"É importante persistir
com a identificação de casos suspeitos, para isolar pacientes doentes e
proteger grupos de risco", recomenda a profissional
Metade do ano de 2020 já se
passou, com a maioria dos dias marcados por isolamento social e combate ao novo
coronavírus. Os números, aos poucos, começam a indicar redução e permitir a
flexibilização do “fique em casa”. No entanto, ainda não é hora de relaxar
totalmente, como alerta a médica infectologista Melissa Medeiros, do Hospital
São Camilo Fortaleza.
“Passamos por um momento muito
difícil, e agora estamos melhorando, diminuindo os casos. Mas é importante que
a gente persista com a identificação dos casos suspeitos, para isolar pacientes
doentes, e proteger principalmente os
grupos de risco, como idosos, e pessoas com comorbidades como diabetes e
hipertensão”, diz a médica.
Medeiros orienta que as
pessoas que tenham sintomas sugestivos de Covid-19 procurem assistência médica,
seja o teste rápido ou até mesmo a sorologia posterior para saber se aconteceu
a infecção ou não. Os primeiros cinco dias, em especial, são muito importantes
para tentar identificar o vírus, porque as chances de transmissão são de até
40%.
“Sob qualquer suspeita, essa
pessoa deve ser afastada do trabalho, do convívio com as pessoas que moram
junto, para reduzir o risco de transmissão. Então, não vamos relaxar nesse
momento, mas sim continuar buscando a testagem e o isolamento”, recomenda.
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