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sábado, 9 de junho de 2018

Jóias] Da realeza ao cotidiano: joias como presentes que se perpetuam em gerações








As joias são tidas como eternas, marcos que costumam ir de geração em geração. Não é raro, portanto, ver peças que seguem em família há décadas. Um dos exemplos mais importantes aconteceu em maio quando o mundo parou para assistir o casamento do príncipe Harry, da família real britânica, e a agora duquesa Meghan Markle, sendo um dos assuntos mais comentados na mídia a tiara utilizada pela noiva.






Meghan entrou na cerimônia, na Capela de São Jorge do Castelo de Windsor, com um adereço elaborado para a rainha Mary no ano de 1932. O diamante central do acessório foi dado à monarca em 1893. A rainha Elizabeth II ganhou a tiara em 1953, presente no seu casamento com o príncipe George.

Brincos, colares e pulseiras são exemplos de joias que costumam ser herdadas, tanto pelo valor agregado e qualidade do material, quanto pela carga emocional.A Aliança de Ouro está há mais de meio século no mercado cearense de ótica, joias e relógios, e, portanto conhece bastante esse segmento. “Quem possui hoje uma joia, possui um peça de valor sentimental e financeiro, que deseja perpetuar, deixando para um ente querido. Na Aliança de Ouro trabalhamos com peças de altíssimo requinte e beleza”, aponta Erivan Ferreira, diretor do Grupo.

Hoje, portanto, muito mais do que representarem composições de looks, as joias são símbolos emocionais e, por isso, são itens bastante comuns nas heranças. “São peças que não costumam ter a composição alterada no decorrer dos anos, por serem elaboradas com materiais nobres e delicados, e estão sempre em alta no mercado”, pontua o empresário.

Nas lojas da Aliança de Ouro, presente nos principais shoppings e corredores econômicos, há uma gama de produtos para quem deseja adquirir uma peça requintada. A procura maior é pelos brincos e anéis, sendo mais comuns as opções de 18 quilates e com pontos de luz . “Perpetuar uma joia de família é uma das mais bonitas formas de expressar amor e respeito aos antepassados. É um investimento que segue a longo prazo, pois as peças são duráveis, precisando apenas de cuidados básicos de limpeza e armazenamento”, conclui Erivan.

ALIANÇA DE OURO

  
Com mais de meio século de história, a Aliança de Ouro, iniciou com os serviços em 1964 na tradicional Rua General Bezerril, no Centro de Fortaleza. Atualmente, como referência de uma das principais óticas e joalherias de Fortaleza, a Aliança de Ouro conta com 11 lojas na Cidade. Com preços acessíveis, competitivos com o mercado europeu e ótimas condições de pagamento, a Aliança de Ouro se tornou referência em moda para os olhos, com ofertas de lançamentos simultâneos aos da Europa, sob criteriosa seleção de modelos, com certificado de autenticidade. O Grupo Aliança de Ouro é ponto de venda oficial de grifes como Cartier, Boucheron, Dior, Gucci, Bvlgari, Montblanc, Tiffany & Co, Fendi, Jimmy Choo, Balenciaga, Prada, Dolce&Gabanna, Persol, Swarovski, Silhouette, Flair, Ray Ban, Anna Hickman entre outras.

Serviços Aliança de Ouro:
Site: http://www.aliancadeouro.com.br/
Facebook: https://www.facebook.com/aliancadeouro
Instagram: https://www.instagram.com/lojasaliancadeouro/


Dragão do Mar] Programação cultural de junho de 2018


FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR
Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.

Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

[TEATRO INFANTIL] Espetáculo "Putz, a Menina que Buscava o Sol"

Cia. Prisma de Artes

A partir do texto de Maria Helena Kühner, autora nascida em Minas Gerais e com uma escrita demarcada pela criação artística de cunho social e político, a peça traz a história de Putz, uma menina que resolve buscar o sol, que tem todas as cores, pra não ser da cor que as pessoas querem que ela seja. A peça reforça essa ideia numa trajetória lúdica da menina em busca de si mesma e traz nas cores a metáfora das próprias experiências.

“Putz, a Menina que Buscava o Sol” estreou em outubro de 2017, compondo a programação do 7º TIC – Festival Internacional de Teatro Infantil do Ceará. Após sua estreia o espetáculo apresentou-se no Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB e no SESC Iracema. O mais novo espetáculo que integra o repertório da Companhia Prisma de Artes surgiu de uma parceria com a diretora Herê Aquino, pois era desejo do grupo conhecer um pouco mais de sua pesquisa sobre o teatro ritualístico que investiga o cruzamento de linguagens artísticas no teatro visando, sobretudo, o próprio ato teatral e o encontro/rito entre ator e espectador.


Em busca de dar mais um salto qualitativo nas montagens realizadas pela Companhia, o gestor e ator do grupo Raimundo Moreira ressalta: “O convite a Herê surgiu da busca por um aperfeiçoamento artístico no trabalho do grupo. E foi uma escolha acertada, pois veio aprimorar nosso trabalho, contribuindo para a criação de um espetáculo sensível e de qualidade para o público infantil”. Herê Aquino destaca: “Esse trabalho é mais uma experiência que tive o prazer de realizar em parceria com a Cia Prisma de Artes. Um grupo residente no Dias Macedo, bairro da periferia de Fortaleza, onde sabemos ser difícil chegar os incentivos públicos culturais e que há cerca de 35 anos vem demonstrando, com muita determinação, a luta pelo teatro de grupo na cidade de Fortaleza”.

Sinopse

Uma trajetória lúdica em busca de si mesma. Putz é uma menina inquieta, viva e disposta mesmo quando triste. Como a mãe, o pai, os irmãos querem que ela seja de uma determinada cor, ou de um determinado jeito, resolve buscar o sol que tem todas as cores, ou todas as experiências.

Para isso atravessa a terra do fogo, da água e dos ventos em companhia de amigos que vão contribuindo com essa trajetória. Brincando vão crescendo, vencendo os medos, enfrentando os desafios e descobrindo a força de estar junto.

O espetáculo pontua a trajetória/crescimento de Putz como ritos de passagens que são, simbolicamente, pontudos por antigas brincadeiras infantis, músicas, coreografias e por elementos circenses.Um convite para crianças e adultos que acreditam que, brincando, construímos outras possibilidades de vida.

Ficha Técnica

Direção: Herê Aquino

Texto: Maria Helena Kuhner

Elenco: Célio Silva, Gal Saldanha, Jocasto Britto, Luisete Carvalho, Marina Brito e Raimundo Moreira.

Produção: Luisla Carvalho e Brenda Louise

Assistente de produção: Luciano Chaves

Iluminação: Wallace Rios

Cenografia: Klebson Alberto

Figurino: Lara Leôncio

Fotografia: Lili Rodrigues

Músicas: Criação coletiva


Dias 2, 3, 9, 10, 16, 17, 23, 24 de junho de 2018, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.


[MÚSICA] Frequência Beatles


A tradicional festa Frequência Beatles reúne, neste ano, as bandas Rubber Soul (cover dos Beatles) e a Caverna do Rock (cover dos Rolling Stones) para um show em homenagem a esses dois grandes fenômenos da música mundial.


Dia 2 de junho de 2018, às 20h, na Praça Verde. Ingressos 1º lote: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Ingressos 2º lote: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Classificação etária: Livre.


[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [DOMINGO NO CIRCO]

Espetáculo “MÁ GÍ ÁH!, com o palhaço Bibildo”

Grupo Panelinha de Teatro

A palhaçaria sempre fez parte da história coletiva e individual de cada membro do Grupo Panelinha de Teatro. Atualmente, dos seis atores, cinco trabalham com o palhaço e coabitam o ambiente de criação com diversidade de técnicas e formas. Bibildo, vivenciado pelo pesquisador Dyego Stefann, é um desses de características bem singulares. Essa figura surge durante seu percurso de estudo com duas técnicas que formam fortemente a individualidade estética e técnica do seu palhaço. Quando jovem, se dedicou a estudar técnicas de mágicas diversas que variam entre o Close Up e o número de palco e em 2010 iniciou seu percurso com o estudo da Mímica Clássica (Pantomima) e da Mímica Corporal Dramática. A junção dessas duas técnicas somadas à sua experiência de rua com o nariz fez nascer, em 2015, o espetáculo solo: MÁ-GÍ-ÁH! E desde então tem circulado por praças, escolas e palcos do estado.

Um palhaço, mágico, que sonha em ser um desses grandes e misteriosos mágicos do mundo. Ele até acredita ser. Busca encantar a todos com seus números de desaparecimentos, hipnose e transformações. O público percebe que ele é uma grande farsa. E é com seu jeito extravagante e engraçado que ele retira não só patos de borracha dos ouvidos desavisados do público, mas sim grande e fortes gargalhadas.

Concepção cênica
Depois de muito tempo de experimentações e pesquisas sobre a palhaçaria contemporânea, o Grupo Panelinha de Teatro lança seu primeiro espetáculo de palhaço. “MÁ GÍ ÁH!, com o palhaço Bibildo”. Interpretado pelo ator e palhaço Dyego Stefann, o espetáculo traz para o público uma possibilidade diferente: um palhaço que se acha mágico.


Essa seria a mistura perfeita para um espetáculo cheio de mistérios, mas com o Bibildo nada é o que parece ser. Irreverente, atrapalhado e muito gasguito, o palhaço deixa cair o que não deve e aparecer o que era para estar escondido. Sempre acreditando que tudo o que faz é de fato sensacional e misterioso. Mágicas nunca antes vistas por ninguém. Será?!

Dessa forma o grupo decidiu pesquisar o mundo das mágicas e gagues clássicas da palhaçaria tradicional e contemporâneas e desenvolver um espetáculo que trouxesse para as pessoas muita alegria e diversão.

Sinopse
Um dos mágicos mais atrapalhados da história da magia. Bibildo! Um palhaço que se acha um grande mágico, mas no fundo é um grande trapalhão. Entre números de desaparecimentos de objetos, transformações e até hipnotismo, ele vai levando a plateia a grandes gargalhadas e surpresas.

Sobre o artista e o grupo
Grupo Panelinha de Teatro
O Grupo Panelinha de Teatro surgiu do encontro entre artistas interessados na pesquisa e no exercício da encenação e da interpretação. E é, entre pesquisas, vivências e provocações praticadas pelo grupo, que nascem trabalhos que se focam em criações variadas que naturalmente se apoiam em formas e linguagens como ferramenta para ampliar e poetizar os discursos. Isso se dá pela variedade de formações que seus integrantes possuem, como: teatro, dança, performance, artes visuais e o palhaço.
Propõe-se que os integrantes tragam referências pessoais, sejam elas cinematográficas, musicais ou estéticas, e é com o ferver desses ingredientes que se vai chegando a obras em forma de peças teatrais, performances, happenings, intervenções e esquetes. O grupo atualmente é formado por Dyego Stefann, Gil Rodrigues, Guilherme Bruno, Gutto Moreira, Victor Abreu e Paulo Soares.

Bibildo – Dyego Stefann

Ator, Dançarino, Diretor, Palhaço, Performer e Pesquisador. Formado em Licenciatura em Teatro no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e na 4o Turma do Curso Técnico em Dança (Porto de Iracema/IACC). Pesquisador/Ator do Grupo Panelinha de Teatro – com esse grupo dirigiu o esquete “O Tempo de um Cigarro” que ganhou o Prêmio Especial de Pesquisa (FESFORT 2013) e Especial de Iluminação (FECTA 2013), com Palíndromo ganhou o Prêmio Melhor Cenário (FECTA 2014) e foi indicado como Melhor Ator (FESFORT 2015), concebeu a performance “O Nascimento do Homem”, projeto convidado para IV Mostra de Mímica Contemporânea 2013 (SP); Dançarino da Cia DITA.

Dias 3, 10, 17 e 24 de junho de 2018, às 17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
http://panelinhadeteatro.wix.com/panelinhadeteatro

[TEATRO] Espetáculo “A Casa”
Blitz Intervenções
O espetáculo “A Casa” conta histórias vividas por uma família ao longo de várias gerações, de forma envolvente e misteriosa. A casa e almas que nela habitam, presas em penitência, revivem as agruras acontecidas nos seus interiores: as brigas, as lendas e superstições, as traições, as mortes. As histórias atiçam o que ali ficou com o passar dos anos.
Assim como a memória, o espetáculo não segue uma cronologia previamente estabelecida. O público sorteia a sequência das cenas como um grande desafio para o elenco. “O objetivo desse fio narrativo aleatório é maximizar novas percepções a cada apresentação e a cada causo; explorando as riquezas em descrições e digressões de um romance recheado de costumes e crendices”, explica o diretor do espetáculo, Jadeilson Feitosa, também responsável pela adaptação do texto.
A primeira montagem de “A Casa” estreou em junho de 2006, com grande sucesso e aceitação do público, chegando a fazer 11 apresentações por semana. Em 2014, o espetáculo ganhou uma nova montagem com ênfase nas sensações advindas da leitura. “Tantas coincidências nos moveram a reviver os sentimentos e as sensações desta casa, em uma releitura do espetáculo; um novo olhar sobre cenário, figurino, trilha sonora e fisicalidade, frutos de outras vivências profissionais e do tempo, que trouxe uma maior maturidade cênica aos atores e direção”, ressalta Jadeilson.
O elenco é composto por artistas da Blitz Intervenções, que assina a produção.

Ficha técnica
Elenco: Fellipe Revuelta, Jadeilson Feitosa e Raissa Starepravo
Adaptação e Direção: Jadeilson Feitosa
Assistente de Direção: Walmick Campos
Iluminação: Fábio Oliveira
Responsável técnica e operação: Yasmin Élica
Figurinos: Yuri Yamamoto
Execução de Figurinos: Dami Cruz
Cabelo e Maquiagem: Lauro Kalil Lopes
Arte Gráfica: Heverton Maia
Fotos: Travessa da Imagem
Realização: Blitz Intervenções

Dias 2, 3, 9, 10, 16, 17, 23, 24 e 30 de junho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [PROGRAMA TEATRO DA TERÇA]

Espetáculo "Baldio"
Grupo Pavilhão da Magnólia
Num mundo onde as respostas ficam cada vez mais difíceis, o que nos resta é perguntar... Histórias nossas, de vidas que se juntaram... Uma agonia de saber sobre aqueles que não foram mais...
Cinco atores em quadros cênicos abordando histórias reais/pessoais. Um atravessamento de temas, como a morte, o estar-no-mundo, a possibilidade do encontro, que se costuram por meio dos relatos, em uma junção de cena, audiovisual e literatura.
A figura do cão “vira-latas”, em sua dimensão de abandono, inspirado numa das narrativas do livro “Contos de Lugares Distantes”, do escritor australiano Shaun Tan, reverbera na criação dos atores, em memórias que oscilam entre delicadezas e violência. Esse é a imagem que emoldura os contrastes e oposições de “Baldio”.

O texto foi originado durante o processo de criação, com assinatura do dramaturgo paraibano Astier Basílio (prêmio Funarte de dramaturgia 2014). A direção de Héctor Briones se dá em parceria do Grupo Pavilhão da Magnólia com o LPCA - Laboratório de Poéticas Cênicas e Audiovisuais do ICA – Instituto de Cultura e Arte da UFC. A direção audiovisual é assinada por Lenildo Gomes pesquisador em linguagem de cinema, sociólogo e professor. O espetáculo faz parte das comemorações de 10 anos do grupo e na culminância das atividades desenvolvidas como grupo residente do Teatro Universitário, dentro do projeto TU-residência. 

Ficha técnica
Direção: Héctor Briones; Dramaturgia: Astier Basílio; Assistência de Direção e Preparação Corporal: Edivaldo Batista; Elenco: Denise Costa, Eliel Carvalho, Jota Jr. Santos, Nelson Albuquerque e Silvianne Lima; Iluminação: Wallace Rios; Trilha Sonora: Ayrton Pessoa (Bob); Concepção de Cenário: Héctor Briones; Desenho de Cenografia: Elaine Nascimento; Cenotécnica: Ricardo Barroso; Figurinos: Li Mendes; Costureiras: Marli Lima e Arli Figueiredo; Direção Audiovisual: Lenildo Gomes;Apoio Técnico: Alessandra Eugênio e Beethoven Cavalcante; Designer: Carol Veras; Teaser de divulgação: Diego Souza; Fotos: Paula Yemanjá; Coordenação de Produção: Nelson Albuquerque; Produção Executiva: Jota Jr. Santos e Silvianne Lima; Realização: Grupo Pavilhão da Magnólia.
Dia 5 de junho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.

[PALESTRA] Debate com Ginga
O Debate com Ginga é realizado uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber.
“O Debate com Ginga é uma proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade, como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural, científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à Universidade, com certificação a todos que dele participarem.

A Capoeira e o Grupo Capoeira Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos críticos.
Dia 6 de junho de 2018, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [ESPETÁCULOS CIRCENSES]

Espetáculo “Entre Vassouradas e Espanadores”
Mágico Jeffy
“Entre vassouradas e espanadores” transita entre as linguagens da palhaçaria e da mágica num espetáculo encantador, livre para todos os públicos. Na narrativa o zelador “acidentalmente” permite o desenrolar da trama ao bisbilhotar o equipamento do grande mágico. Uma copeira ranzinza e impaciente surge na tentativa de colocar tudo de volta em seu devido lugar. Será que esses dois vão conseguir arrumar tudo a tempo?
O espetáculo é o resultado de um período intenso de criação, que durou três meses, nesse período diversas referências serviram de inspiração, em especial destacam-se na palhaçaria clássica, a excepcional pantomima desenvolvida pelos artistas como Grock (Suíça) e George Carl (EUA), exímios em criar atmosferas cômicas partindo de partituras corporais simples. No tocante às partituras corporais, foram também utilizados conceitos mimos de ponto fixo e supressão de movimento (Jacques Lecoq), tendo como principais expoentes Marcel Marceau e Charles Chaplin. Ainda foram utilizadas técnicas circenses como acrobacia e malabarismo. O resultado é a miscelânea artística capaz de encantar gerações, do mais jovem ao mais velho.

Sinopse
Venham todos, o grande mágico está na cidade! Mas o que aqui se narra não está na frente do palco, mas sim nos bastidores. O que acontece quando dois personagens irreverentes se encontram: de um lado, um enxerido zelador sem muita vontade de limpar e do outro, uma ranzinza copeira que só quer arrumar tudo antes do mágico chegar! Entre vassouradas e espanadores, muita mágica acontece nesse lugar.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CIRCO EXPERIMENTAL]
Espetáculo “Barro Estrela”
Gabriela Jardim
A apresentação acontece na relação entre o céu e a terra. O que fica entre? O encontro. Barro Estrela simboliza esse encontro dos opostos. O tecido faz-se ponte que toca esses extremos. De um lado o chão que ampara, segura, sustenta e congela os pés descalços, do outro o alto, sedutor, vertiginoso e fadado pelas leis a ser puxado para baixo. 
Mulher de setenta dores, de penas inteiras, de rastos descalços, com a precisa memória do caminho gelado. Retorna todo verão cheia de falta sem fatiga. Gira, corre, atravessa o silêncio montada em um cego cavalo alado.

Sinopse
Mulher de setenta dores, de penas inteiras, de rastos descalços, com a precisa memória do caminho gelado. Retorna todo verão cheia de falta sem fatiga. Gira, corre, atravessa o silêncio montada em um cego cavalo alado.

Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=yohPW0JcWQo&t=
Dias 6, 13, 20 e 27 de junho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [QUINTA COM DANÇA]
Espetáculo “Rara”
No Barraco da Constância Tem!

O trabalho Rara surge como o desenvolvimento de uma pesquisa iniciada em 2013 por Honório Félix e William Pereira Monte através da peça coreográfica New general catalogue (2013), realizada junto à disciplina de Metodologia da Pesquisa em Dança no curso superior de bacharelado em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC), e da instalação Bubble deep field (2016), realizada junto a uma mostra de instalações para a programação da Bienal de Internacional de Dança do Ceará – De par em par.

O espetáculo Rara propõe imergir relações presentes no lugar fronteiriço entre o saber e o não-sabido. Através das atividades comuns à espécie humana de nomear, identificar, organizar, categorizar ou listar, o espetáculo busca rearranjar as ordens e os sentidos, questionando o lugar do conhecimento. Na busca por diminuir as distâncias e realizar outros agrupamentos, ampliando as possibilidades de diverso e fazendo surgir outras histórias, nos perguntamos o que o corpo pode dizer de si mesmo e por si próprio ao se descobrir não-nomeado.

Sinopse
Atlas tropeça e deixa o universo desabar revelando um vazio-pleno. Esse espaço é um campo de expansão e tudo vibra nas suas ondulações. Nesta batelada de movimentos ternários, os extremos se encontram no infinito e recriam o não-conhecido ou o sistema das semelhanças. Uma bandeira, um livro, um compasso, um ovo, umas frutas, um cálice, um osso, um cacto, uma caravela, um esquadro, uma poeira e um disco voador. Agir pela não-ação. Perder o lugar da fronteira. Balbuciar a linguagem. Descobrir os barulhos cósmicos. Reagrupar uma sinfonia ao ouvido astuto. Diminuir a distância dos anos-luz.
Dias 7, 14, 21 e 28 de junho de 2018, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 14 anos.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NOVA CENA]
Espetáculo “Orisun”
Coletivo Grupo Orisun
Orisun é um espetáculo cearense que conta a história da criação do mundo pela Cultura Indígena, baseado em suas histórias fantásticas e personagens de nossos ancestrais Tupi-Guarani: Guaraci (O Deus Sol), Jaci (A Deusa Lua), Jurupari (O Deus dos Conflitos) e Yorixiriamori (O Deus dos Encantos).

Em meio a criação do mundo, Guaraci entende mal os sentimentos de sua amada, Jaci, e sente-se traído e desonrado por seu irmão, que toma-lhe a mulher amada, por uma trapaça. Decidido a punir aqueles que o feriram, lança sob a terra e seus viventes uma maldição que isola Jaci ao céu, criando uma geração de amaldiçoados.
A Montagem trata de amor e ambição, trazendo uma crítica à ideia humana de "querer vencer a qualquer custo". E mostra que independente do problema, o amor e o perdão podem resolver significativamente, em sua maioria.
Dias 8 e 15 de junho de 2018, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12 anos.

[MÚSICA] PÔR DO SOM
Programa semanal do Centro Dragão do Mar, o Pôr do Som traz grupos de instrumentistas em formações diversas, com repertório variado. Confira a programação do mês de junho.
Dia 9/06 - Orquestra Popular do Nordeste - Lançamento do single “Choro do Madeira”
A Orquestra Popular do Nordeste (OPN) é um grupo formado por duas linguagens da música brasileira. Um quinteto de cordas, formação tipicamente erudita, contrastando com um grupo de música popular brasileira: choro, frevo, baião entre outros. Essa formação permite a experimentação de diversas combinações sonoras aproveitando as características dos dois universos musicais. Além da formação singular, a OPN tem como meta a pesquisa e divulgação da cultura nordestina e seus artistas.
Em 2017, a OPN participou do Laboratório de Música do Porto Iracema das Artes onde iniciou o desenvolvimento do projeto Tremembé, sob a tutoria do pianista André Mehmari. No mesmo ano, o projeto lançou um livro de partituras de Tarcísio Sardinha, mestre do choro cearense, e começou as gravações do disco Tremembé, primeiro álbum da OPN.
Na estreia da temporada 2018 do Pôr do Som, no dia 9 de junho, a OPN vai lançar uma prévia desse trabalho com o single “Choro do Madeira”, faixa que conta com a participação do tutor André Mehmari. A música foi composta para Zé Madeira (pai de Pedro Madeira, instrumentista, compositor e maestro da OPN), que nasceu no mesmo dia do Jacob do Bandolim, 14 de fevereiro. Assim, fica também uma lembrança ao centenário do pai de todos os bandolinistas brasileiros.

Dia 16 - Ancestrália

Dia 23 - Chacomdéga
Chacomdéga é um trio instrumental natural de Fortaleza, Ceará, Brasil. Iniciada em 2011, a banda já colaborou com vários artistas, dentre eles Saulo Duarte, Daniel Groove, Soledad, Vitor Colares. Hoje estão preparando seu primeiro disco. Formação: bateria e efeitos – Pepeu; baixo e celular – Milton Ferreira; guitarra e casiotone – Bruno Rafael.
Vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=cisKej1nKls
http://www.youtube.com/watch?v=Qz01AJfQupY

Dia 30 - Fabrício da Rocha - Show “Euphonia”
Após três anos de criação, Fabrício da Rocha sobe aos palcos para apresentar “Euphonia”.  Em um projeto autoral, o artista mostra ao público a relação mais intrínseca, virtuosa e intuitiva com a sua arte. Nele, são apresentadas canções, peças instrumentais de violão e instrumentais com vocalize, no qual traz à tona a busca pelo seu som mais íntimo, e expressão da sua alma. Conta com poemas musicados do livro Inventário de Segredos, da escritora cearense, Socorro Acioli, além de canções que marcaram vários momentos de sua carreira, como “Teu Olhar”, sua primeira composição, e primeira parceria com Pedro Fonseca. Explorando de forma harmônica e percussiva, o violão em suas mãos se torna uma orquestra.

Natural de Fortaleza, Ceará, floresceu na música de forma totalmente autodidata. No baú das influências, carrega nomes como Tom Jobim, João Bosco, Villa-Lobos, Debussy e Tchaikovsky. Em suas composições, bem desenvolvidas e executadas, apresenta um violão limpo, um dedilhado singular e uma voz afinada que desperta a atenção dos ouvidos atentos e encanta os mais desavisados.

Firmou-se no cenário autoral cearense com o grupo Breculê, onde se destacou como compositor e violonista. O projeto foi criado em 2007 e com um duo de violões, baixo e trio percussivo desenvolveu-se um trabalho dedicado à música brasileira. Em 2013, criou, em parceria com o flautista pernambucano, Junior Crato, o espetáculo instrumental “Selestrial", que apresenta ao público a genialidade de Hermeto Pascoal, com releituras ousadas de suas composições mais expressivas. Em 2015 estreia no Teatro com o espetáculo La Cantante ¿Por qué no?, em parceria com o ator Rodrigo Rocha.

Dias 9, 16, 23 e 30 de junho de 2018, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[MÚSICA] Pra Ver a Banda


Criado em 1996, o programa configura-se como uma das principais ações para a articulação da Rede de Bandas do Ceará. De 1996 a 2014, com cerca de vinte apresentações anuais, no Espaço Rogaciano Leite Filho, o Pra Ver a Banda oportunizou às Bandas de Música de todas as regiões do Ceará um espaço para apresentação. O programa se propõe como espaço de difusão e fruição da música instrumental e tem como objetivo apoiar, promover e fortalecer a Rede Estadual de Bandas de Música do Ceará.

Programação

10/06 – Banda de Música de Eusébio

24/06 – Orquestra de Sopros Maestro J. Ratinho (Canindé)


Dias 10 e 24 de junho de 2018, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO DA TERÇA]

Espetáculo “Trans-Ohno”
Coletivo Artístico As Travestidas
Trans-Ohno consiste em uma pesquisa continuada sobre o Universo Trans que o Coletivo As Travestidas, vem realizando, pelo Brasil, desde sua formação em 2002. O espetáculo tem como base corporal e dramatúrgica a dança-teatro Butoh, compreendendo-a como uma manifestação artística que dança o devir humano, logo uma metamorfose revolucionária a partir do corpo minoritário, neste caso, o corpo no Universo Trans, comumente associado à marginalidade, à prostituição e a um corpo grotesco que não se define homem ou mulher, portanto, anômalo.
O espetáculo teve seu início dentro do Laboratório de Pesquisa Teatral, do Porto Iracema das Artes, em Fortaleza, e contou com a tutoria da atriz e professora Dra. Ana Cristina Colla (Lume Teatro/ UNICAMP) e do diretor e professor Me. Tomaz de Aquino (Teatro MiMO).
O leitmotiv para essa experiência cênica partiu da poesia e da força do dançarino Kazuo Ohno que possui um grande traço da travestilidade em suas composições cênicas, devido a influência de duas mulheres que marcaram a sua vida pessoal e artística: sua mãe e a bailarina argentina Antonia Mercé.

O processo investigativo se deu a partir dos registros de performances e notas de aulas do mestre japonês, identificando as fronteiras entre a obra de Ohno e a metodologia praticada pelo Coletivo As Travestidas acerca da travestilidade na cena, chegando-se a imagem poética e metafórica de uma flor, elemento muito utilizado por Kazuo Ohno em suas obras e aulas.

Os caminhos percorridos para a construção do espetáculo englobam procedimentos técnicos para o ator na construção da travestilidade como performatividade, como composição estética e como dramaturgia. O Teatro Documental é um ponto de partida para a criação artística e o questionamento social através da arte, revelando o relato ora pessoal, ora ficcional de travestis, transexuais e artistas do coletivo, preservando e socializando experiências pessoais e a memória da comunidade LGBT.

Sinopse
Trans-Ohno é o desabrochar de uma flor que, em sua poesia, questiona a vida e a morte, o amor e o ódio, o respeito e a violência à diversidade sexual. O espetáculo transita entre arquétipos masculinos e femininos, abordando a travestilidade no teatro e na dança em confluência com referências filosóficas do Butoh, sobretudo, na sensibilidade e poesia de Kazuo Ohno, que possui um grande traço de travestilidade em suas obras. O espetáculo percorre trajetórias pessoais de (trans)formação, (re)descoberta e (des)construção dos performers, levantando questões sobre o universo trans e a violência/marginalização da temática em questão.
Dias 12, 19 e 26 de junho e 3 de julho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.

[FOTOGRAFIA] GOLPE DE VISTA
Ciclo mensal de conversas sobre fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras. A ação consolida, há 2 anos, uma série de encontros mensais em que convidados e público trocam experiências sobre imagens. O Golpe de Vista é um programa vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará.
Dia 13 de junho de 2018, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[ARTES VISUAIS] Abertura da exposição XIMENES 50 anos: uma estética cearense

A exposição “XIMENES 50 anos: uma estética cearense” reúne vinte xilogravuras percorrendo uma trajetória cinquentenária de um artista que revela em suas incisões e impressões o povo e a cultura cearense. Possibilita resgatar, homenagear e reapresentar uma estética cearense. Suas obras retratam a particularidade desse povo. Em sua maioria, elas foram gravadas em um momento político em que os brasileiros sofriam repressões violentas.

O artista inicia sua trajetória representando prédios que configuram uma relação de poder e resistência. Vem se destacando no cenário local e nacional desde a década de 1960. Sua habilidade em trabalhar com escultura, pintura, couro, talha e principalmente em xilogravura lhe renderam prêmios e participações no Salão de Abril, Bienal de São Paulo e foi apontado pelo crítico de arte Roberto Pontual como um dos maiores gravadores do Brasil. Na mesma época em que o Brasil, em especial, o estado do Ceará viveu a ditadura militar, o artista grava o trabalho intitulado Forte Nossa Senhora da Assunção.

Com isso, tenta alertar que o poder está em uma instituição militar, forte, protegida por armas, detentora das leis. Em contraposição ao poder, o trabalho intitulado Casa de Raimundo Cela é um espaço de arte. Nela, aprendizes e professores tentavam construir uma nova forma de expressão por meio do domínio da técnica. Sendo assim, um centro de resistência ao poder instituído.  O artista, em todo o seu percurso, abordou temas que nos levam a refletir sobre as relações de poder e expostos em salões nacionais e internacionais. Agora, os cearenses terão a oportunidade de ver essas obras no Museu da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura no período de 14 de junho a 29 de julho de 2018.

Dia 14 de junho de 2018, às 20h, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de 15 de junho a 29 de julho de 2018, de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito e livre.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [LANÇAMENTO DE DISCO]

Bárbara Xavier – "Pra se dançar ciranda"

A partir de poesias e canções, o álbum “Pra se dançar ciranda” reúne composições da cearense Bárbara Xavier, relacionadas com justiça social, expressão da cultura regional, igualdade de gênero, reverência à natureza, esperança e amor, numa apresentação poética que sintetiza esses diversos aspectos. Um côco com pé-de-serra, com pandeiro e violão, brincando de rap e embolada ilustram alguns dos aspectos que dialogam e compõem o imaginário da compositora, que acredita que mulher cearense tem voz e poder para contestar a partir da força e do amor.

Portanto, a partir de um processo de construção pessoal, em que o orgulho da nossa cultura e do povo é algo latente, a apresentação convida a exposições de pensamentos poéticos e musicalizados, que versam sobre um estilo de viver centrado na Vida, a partir da suavidade, da brincadeira e do questionamento. Deseja-se, assim, utilizar-se do existir musical como ferramenta de alegria e concórdia entre as pessoas em seus mais diferentes modos de existir: ricos, pobres, de centros ou interiores: brancos, brancas, negros, negras, índios e índias, todos nós, numa bonita ciranda, horizontal e igualitária, que deseja conexão, integração e troca.
Dia 17 de junho de 2018, às 20h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

[ARTES VISUAIS] Abertura da exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”

Na rota de circulação de importantes exposições de artes visuais, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura abrirá, no dia 20 de junho, a partir das 18h, no Museu da Cultura Cearense, a exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”. Com acesso gratuito, a mostra ainda inédita no Brasil reúne fotos e vídeos que contam a trajetória do líder sul-africano, em celebração ao seu centenário, em julho. Concebida pelo Museu do Apartheid de Joanesburgo, África do Sul, a exposição chega a Fortaleza por intermédio de parceria entre o Instituto Dragão do Mar e o Instituto Brasil África (IBRAF), detentor dos direitos da mostra para o Brasil.

Fortaleza será a primeira cidade brasileira a receber a mostra que, numa temporada de cinco meses, também passará por Brasília e Salvador. ​ Já passou por França, Suécia, Estados Unidos, Equador, Argentina, Peru e Luxemburgo e foi vista por mais de um milhão e 100 mil pessoas.

 “Mandela: de Prisioneiro a Presidente” traça o percurso da vida de Mandela desde o início do ativismo contra Apartheid, regime racista do governo sul-africano que negava à população negra direitos civis, sociais e econômicos. Dividida em seis temas, “A pessoa”, “O camarada”, “O líder”, “O prisioneiro”, “O negociador” e “O homem de estado”, a mostra traz detalhes sobre a vida pessoal e a luta política de Mandela, abordando seus 28 anos de prisão, a vitória no Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como primeiro presidente negro da África do Sul, em 1994. Entre os destaques da exposição, está uma réplica da cela da Ilha de Robben, cubículo com apenas 5m², onde o líder sul-africano ficou 18 anos preso.
Abertura no dia 20 de junho de 2018, às 18h, no Museu da Cultura Cearense. Visitação até 30 de julho, de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

[ASTRONOMIA] NOITE DAS ESTRELAS
Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de crateras da lua, planetas, nebulosas etc. Em caso de céu nublado, a sessão poderá ser interrompida ou cancelada.

Dias 20 e 21 de junho de 2018, às 19h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NOVA CENA]

Espetáculo “Além Aquém Daqui”

Coletivo Grão

Além Aquém Daqui a partir de três dispositivos criativos: “Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar” (Eduardo Galeano); “Uma vida precisa de utopia e amor como de água e pão, sexo e trabalho?” (Ângela Linhares); “Não há nada como o sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã” (Victor Hugo). O espetáculo Além Aquém Daqui foi desenvolvido a partir dessas três provocações. Os quatro quadros, criados em processo colaborativo, buscaram ainda inspirações em obras de Fiodor Dostoiévski, Fernando Arrabal e Erasmo de Rotterdam para indagar sobre a utopia no Brasil dos dias atuais.

Os papéis femininos são a grande força do espetáculo. Involuntariamente, coube às mulheres dar o tom da peça. Seja para abordar a injustiça, questionar o que é a loucura ou denotar a força presente no ser mulher, são essas personagens que passam na frente e dizem para onde vamos caminhar com Além Aquém Daqui.

São sete jovens atores, dois figurinistas, dois cenógrafos, uma diretora e o desejo muito claro de dizer que a utopia é essencial para que não tenhamos uma existência apática diante da nossa vida e diante dos nossos sonhos.

Ficha Técnica

Direção: Maria Vitória

Orientação Dramatúrgica: Maria Vitória

Dramaturgia: Ícaro Eloi

Elenco: Anderson Marques, Ícaro Eloi, Juliana Maria, Lucas Limeira,  Luiza Nobel, Yasmim Ferrer e Ygor Sylva

Figurino: Helder de Pádua e Renato Ferreira do Nascimento

Cenografia: Rodrigo Frota, Maria Vitória, Edite Sousa e Diego Brito

Iluminação: Fábio Oliveira

Coordenação Cursos Básicos em Artes Cênicas: Ângela Soares e Iolanda Lene

Ilustrações: Hélder de Pádua

Dias 22 e 29 de junho de 2018, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NOVO SOM]

Shows das bandas Ouse e Vacilant

Ouse

É uma banda de rock de Fortaleza/CE formada em 2016 pelos veteranos do cenário independente da capital do sol. A banda já passou por vários palcos da cena rock, participando de festivais como Garage Sounds, Feira da Música, Curto Circuito, Festival Rock Vive, Girls to the Front e Fortaleza Cidade Marginal.
As músicas possuem características fortes, com timbres instigantes e texturas envolventes, mesclando entre a agressividade crua e a harmonia profunda. As letras abordam subtemas atemporais que perturbam a sociedade e que desnorteiam a mente jovem e confusa do ser humano em relação à busca incessante pelo autoconhecimento e o entendimento das relações interpessoais.

Vacilant

A Vacilant emerge, em 2017, idealizado pelo músico Yuri Costa. Vacilant surge para dar-se de encontro com outras pessoas as sensações vincadas nas músicas e de dividir o som em uma cena emergente em Fortaleza. É eletrônico. É máquina e humano, ao mesmo tempo. É sobre sentir-se deslocado no mundo e encontrar-se no trânsito de dentro e de fora. Há, desde a origem do que chamamos de mundo, a tentativa do homem de não se fazer esquecer, o medo inerente do desaparecimento. A memória como refúgio, o desejo de fazer, de perpetuar as sensações, o sentido, a procura do que escapa. “Só me faça esquecer das coisas”, segundo álbum da Vacilant, se encontra no entre a tentativa de permanência através da memória e da pulsação de esquecer. Para a apresentação ao vivo, os músicos Yuri Costa, Felipe Couto, Clau Aniz e Tuan Fernandes desconstroem as composições dos álbuns a fim de proporcionar uma experiência diferente da gravada.

Dia 22 de junho de 2018, às 20h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[MÚSICA] Praça do Rock, com as bandas In No Sense, Encéfalo e Glauco King e banda
Realizado mensalmente desde 2015 pelo Centro Dragão do Mar em parceria com a Associação Cultural Cearense do Rock (ACR), o programa Praça do Rock tem o objetivo de fortalecer a difusão do trabalho autoral de artistas e grupos musicais cearenses de várias matizes do rock. Com demanda crescente, a curadoria da Praça do Rock optou por realizar inscrições e uma seleção para a programação deste ano, que terá agora três bandas a cada edição, em apresentações que ocorrerão de junho a dezembro deste ano. Confira as bandas da apresentação deste mês.

In No Sense

A In No Sense é uma banda que surgiu em 2010, tendo proposta de tocar metal misturando suas mais diversas vertentes e estilos, com som mais próximo do Metalcore. Em 2016, lançou seu primeiro disco intitulado "Despertar", de forma independente, com produção e gravação feita pelos membros da banda e mixagem/masterização por conta de Adair Daufembach (Tony MacAlpine, Project46, Hangar, Aquiles Priester, JohnWayne, Ponto Nulo no Céu). Fruto de amadurecimento, a banda alcançou outros ares com a novo álbum, tocando dentro e fora do estado com participação em vários festivais importantes.

A composição do álbum se iniciou a partir do lançamento do Resistência (EP), aos poucos enquanto o EP circulava pelo estado. Depois de alguns meses de circulação, o Edital da Juventude contemplou a banda para um lançamento de disco, dispondo assim de um leque de opções para produzir o primeiro álbum, que viria pela frente.
Com a pré-produção já feita, deu-se início às gravações do "Despertar", com a produção dos membros Lucas Arruda e Vicente Ferreira.
Youtube: https://goo.gl/qBM42P

Spotify: https://goo.gl/4568zl

Deezer: http://goo.gl/bpRjfb

Facebook:  https://goo.gl/pQp814

Instagram: https://goo.gl/8W760e


Glauco King e banda

Glauco King é um cantor explosivo, que conquistou espaço na difícil cena musical cearense como vocalista da Bonecas da Barra, banda glam que integrou por oito anos. Posteriormente, montou o West Wolves, onde esteve por três anos e lançou um disco, "Sexy Offender", saindo do grupo em 2016. Grotesco, cativante, marginal, provocador, são muitos os adjetivos desse frontman, que segue dividindo opiniões e avançando, inevitável, sempre, como ele mesmo canta em sua música.

Vindo de uma garagem empoeirada da Barra do Ceará, de onde surgem suas canções de punk rock, ele atualmente faz shows de divulgação de "Freakstar", seu EP de estreia como cantor solo. Sua banda de apoio, apropriadamente chamada Freakgang, conta com Rafael Sobral (bateria), Jack Jr (guitarra) e Jonas D'Lima (baixo).

Discografia
Com Bonecas da Barra: Batom Navalha (EP, 2008) e Esqueça a Anvisa; Aqui Estão os Bonecas da Barra (EP, 2011) | Com The West Wolves: Sexy Offender (2014) | Solo: Freakstar (EP, 2018)
Participações em festivais
Maloca Dragão, Forcaos, Garage Sounds, ManiFesta, Rock Cordel, Feira da Música, Sobral Ecoa Rock, Grito Rock, Mostra Petrúcio Maia, Rock Até Os Ossos, Cuca Independente, Festival de Rock, Reggae e Blues da Ibiapaba, Fortaleza Cidade Marginal, Rock Day Eusébio.

Link de músicas autorais:

https://glaucoking.bandcamp.com/


Link de vídeo:

https://www.youtube.com/glaucoking

Encéfalo

A banda Encéfalo foi formada em 2002, com ideias e influência ThrashDeath Metal. Em 2008, conseguiu gravar sua 1ª demo, Destruction. Em 2012, foi lançado o primeiro álbum, Slave Of Pain.

No mesmo ano, a banda realizou a primeira tour pelo Brasil - Slave of Pain Tour, com sete shows em quatro estados no sul do Brasil. Em 2014, fez a primeira Tour pela Europa - Die To Kill European Tour, com 22 shows em oito países.

Em 2015, a banda lançou o segundo álbum, Die To Kill, com bastante influência de Death Metal. Atualmente, a Encéfalo está em lançamento do terceiro álbum, DeaThrone. Composta pelos integrantes: Lailton Souza - Lead Guitar, Rodrigo Falconieri - Drums, Henrique Monteiro - Bass and Vocals.

Links para músicas da banda

https://open.spotify.com/album/0lpDFIjv2TctlrL10Z69z4

https://soundcloud.com/encefalo


Videos

https://www.youtube.com/watch?v=vUiUtZMRuXk

https://www.youtube.com/watch?v=OL_oI06XxAQ

https://www.youtube.com/watch?v=R65sZHp8d50

https://www.youtube.com/watch?v=FFa7AW9KPlw

Dia 23 de junho de 2018, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [POLIFONIAS]

Shows de Camila Marieta e David Ávila
Programa da Temporada de Arte Cearense, o Polifonias apresenta dois shows a cada noite. Nesta edição, confira apresentações de Camila Marieta e David Ávila.

Camila Marieta

A cantora e compositora Camila Marieta é uma das mais novas descobertas da cena contemporânea musical cearense. Com apenas 19 anos, a artista já possui dois EPs lançados. O mais recente trabalho, "Tropeço no Meio Fio", produzido sob a direção e produção musical do multi-instrumentista Claudio Mendes, foi lançado em dezembro de 2017. Juntamente do EP, a cantora lançou, em um evento intimista na Casa de Sal, o clipe de “Cambaleada”, primeiro da carreira.

Unindo um jeito peculiar de compor e cantar a uma presença de palco envolvente, Camila esbanja talento e desenvoltura nas apresentações ao vivo e nas gravações. As referências sonoras da jovem passam por vários estilos como o neo soul, o reggae, a surf music, o pop e o hip hop. Ela catalisa tudo e desenvolve o próprio som.

Recentemente, apresentou-se em shows coletivos ao lado de grandes nomes da nova música cearense, como Lorena Nunes, Nayra Costa, Felipe Cazaux e Di Ferreira; participou de programas de TV ligados à Rede Globo; lançou material online, como áudios e vídeos da apresentação no Festival Ponto.Ce, no qual fez a abertura do show de Tulipa Ruiz.

Em 2017, passou a integrar projetos musicais cujo objetivo é enaltecer a música autoral cearense, como o Garagem Hey Joe, espaço lançado pelo Hey Joe Food n’ Bar, e a #QuartaAutoral, promovida pelo Café Couture.

No mesmo ano,  foi uma das atrações da programação da Maloca Dragão; apresentou show autoral em Sobral pelo Festival Ponto.CE; foi convidada a integrar o projeto História das Canções, no qual interpretou músicas do cantor e compositor Fagner; conquistou o terceiro lugar no II Festival de Música da Juventude e o primeiro lugar no I Festival de Canto Estudantil; realizou a abertura da festa de lançamento da novela "Deus Salve o Rei", da Rede Globo

Em 2016, lançou o web clipe da música “Sono”; foi uma das atrações do Festival Maloca Dragão; abriu show de Castello Branco; participou de importantes festivais, como o Festival Volume (Órbita Bar) e o Conecta Festival Artes Sem Fronteiras; foi contemplada pelo edital Temporada de Arte Cearense, sendo convidada a apresentar shows no Centro Cultural Dragão do Mar e no Centro Cultural Bom Jardim; apresentou-se no Teatro Carlos Câmara com o espetáculo “Tropeço No Meio Fio”; foi convidada pela Solar Basquete Cearense, juntamente com Claudio Mendes, para compor e gravar música tema do time.

Em 2015, lançou seu primeiro EP, “Imaginada”, com 4 músicas autorais, gravado e produzido por Gil Germano no Gambiarra Home Studio. Foi uma das 36 bandas selecionadas pela VII Mostra de Música Petrúcio Maia. A partir da participação no projeto TAKE#TWO, lançou um material on-line contendo releituras acústicas de algumas canções do primeiro EP.

Foi destaque no blog CULTURA BRS, para o qual cedeu significativa entrevista. Participou do projeto “Só Autoral” do Floresta Bar e do projeto “Rasteirinha” do Berlinda Club, no qual apresentou, junto com a banda, um repertório misto de autorais e releituras de influências.        Atuou como vocalista da Stand Up; emprestou seu talento vocal para gravações e parcerias com os rappers Diego da Sul e Côro MC.

David Ávila

Nascido e criado em Fortaleza, David Ávila é profissional da música desde 2003 sempre atuando em diferentes projetos ligados à música brasileira e jamaicana. Projetos que transitaram em festivais locais e nacionais, abertura de shows para artistas da cena reggae internacional e de destaque nacional.


Como compositor, lança seus trabalhos de forma independente, possuindo dois DVDS gravados ao vivo, Guerreiros e Poetas (2013) e Varanda Mundo (2015), lançando neste último a música "Águas de Mãe Oxum", que foi veiculada na abertura dos jogos olímpicos sediados no Brasil em 2016.

Sua música traz a melodia praiana sob o balanço do reggae, do soul e de ritmos brasileiros, com letras que enfatizam uma maneira simples e positiva de cantar a cultura e os costumes de sua terra. “Aye ti Ina”, da língua ancestral iorubá, significa terra da luz e é título desse show que celebra em suas canções as belezas do Ceará e de seu povo.

Dias 23 e 30 de junho de 2018, às 20h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.

[LITERATURA] Lançamento do romance "Dora sem véu", de Ronaldo Correia de Brito

Programação
 Abertura: Coral do ICA - Espetáculo “Fé”. Regência: Gabriel Cintra / Coordenação: Prof. Gerardo Junior

Apresentação do autor: Vice-Reitor da UFC Prof. Custódio Almeida

Apresentação da obra: Profa. Tércia Montenegro (UFC)

Fala do autor: Ronaldo Correia de Brito

Mediação: Prof. Cavalcante Júnior (UFC)

Sessão de autógrafos


Sobre a obra

Autor de Galileia, vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, Ronaldo Correia de Brito cria uma narrativa emocionante e multifacetada, de traços dostoievskianos, sobre o amor e a culpa. Francisca é uma mulher de meia-idade, casada e sem filhos, que decide se aventurar numa romaria a Juazeiro em busca de Dora, a avó que nunca conheceu — e que nem sabe se está viva. Leva consigo Afonso, o marido com um passado obscuro que tenta renegar. Na caçamba de um caminhão, enfrentam o calor e a sede. Na cidade dos romeiros, a violência e a impunidade. Nesta viagem reveladora, ambos irão enfrentar o amor, as suspeitas e a morte. Dora sem véu é um livro múltiplo e marcante, genial, de um dos autores mais importantes da literatura brasileira contemporânea.

Sobre o autor

Ronaldo Correia de Brito nasceu no Ceará, em 1951. É médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco. Foi escritor residente da Universidade da Califórnia em 2007. É autor dos livros de contos Faca e Livro dos homens, Retratos imorais e O amor das sombras.

Realização
Instituto de Cultura e Arte (ICA) / Universidade Federal do Ceará (UFC)

Apoio
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

Dia 26 de junho de 2018, às 19h, no Auditório e Espaço Mix. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

[DANÇA] TANGO NA PRAÇA

Venha trocar ideias e dançar junto de admiradores do tango argentino. O projeto mensal traz a prática do tango ao alcance de todos.

Dia 27 de junho de 2018, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
De sexta-feira a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.


Feira da AARTE
Feira de artesanato realizado pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.

De quinta-feira a sábado, das 17h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.


Planeta Hip Hop
Crews de breaking e outras danças do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.


Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito.


Fuxico no Dragão

Feirinha dominical com expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia.

Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

/// OFICINAS MAC

O Museu de Arte Contemporânea do Ceará oferta oficinas ao público em geral, a partir das mostras em cartaz no museu.

Corpo em cor

Mediação: Cecília Mesquita e Nayana Castro

Daniel Lannes passeia com suas pinturas a óleo por meio de tecidos de linho e lonas. A oficina tem como proposta trazer essas pinturas para a tridimensionalidade, dialogando, assim, com uma de suas obras, a Arara 3D. Trazendo esses tecidos para a tridimensionalidade e também para o movimento, por meio da criação de vestimentas coloridas que convidam os participantes a entrarem em contato de corpo inteiro com experiência artística.

Dia 2 de junho de 2018, às 16h, no MAC-CE. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes). Público: Livre.

Eu-surdo, você-ouvinte?
Mediação: Vinícius Scheffer

A oficina conversa com os trabalhos do artista Jaime Lauriano, propondo refletir sobre as vivências e cultura de um povo surdo que permeia nossa cultura ouvintista, pensando sobre as questões de identidade, etnia, língua e escrita da cultura surda. A partir desses questionamentos, iremos realizar algumas intervenções com fotos, em LIBRAS, de sinais que representam a luta, o desenvolvimento e a história da cultura no Brasil.
Dia 3 de junho de 2018, às 16h, no MAC-CE.Público: Livre. Acessível para surdos. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes).

Gesto geométrico
Mediação: Amanda Oliveira
Dialogando com o gesto geométrico do artista Sérvulo Esmeraldo a oficina brinca com o desenho e suas percepções entre o real e o ilusório. Convidando os participantes a construírem estruturas geométricas com canudos e  experimentá-las através da luz e do movimento, criando e encontrando juntos projeções poéticas no espaço.
Dia 9 de junho de 2018, às 16h, no MAC-CE. Público: Livre. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes).

Construção de memórias
Mediação: Sheryda Lopes
Os artistas Rochelle Costi e Pedro Motta, realizaram obras com intervenção sobre fotografias e que remetem a memória. Inspirado nessas poéticas, os participantes farão retratos/autorretratos. As fotografias receberão intervenções com os materiais disponibilizados, incluindo a colagem de objetos pessoais, previamente trazidos pelos participantes para a oficina.

Dia 10 de junho de 2018, às 16h, no MAC-CE. Público: Livre. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes).

Bebê Dadá
Mediação: Cris Soares, coordenadora da Ação Educativa do MAC-CE
O projeto Bebê Dadá promove a interação de bebês e seus cuidadores com o universo da arte através de estímulos multissensoriais.

Dia 16 de junho de 2018, às 16h, no MAC-CE. Público: bebês de 0 a 24 meses e seus cuidadores. Inscrições: 15 vagas pelo email: educativomacce@gmail.com


Imaginário Lúdico

Mediação: Rayssa Pessôa e Nayana Castro

A oficina propõe uma experiência com a materialidade do mundo, transformando em brinquedos e ressignificando materiais que muitas vezes parecem sem utilidade, resgatando a possibilidade da criação, ampliando o imaginário infantil com o contato sensorial de texturas, cores e formas. Dialogando com a obra ‘negócio à parte’ da artista Rochelle Costi que traz uma reflexão do cotidiano.

Dia 17 de junho de 2018, às 16h, no MAC-CE. Público: Infantil. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes)

Fortaleza invertida

Mediação: Chico Cavalcante e Amanda Oliveira

De modo analógico, Jaime Lauriano destaca em seus mapas evidências de um passado colonial brasileiro de exploração e violência, ao mesmo tempo em que redesenha a história de um modo que não nos resta dúvida: precisamos conhecer a nossa verdadeira história.

Na oficina, realizaremos um processo colaborativo de produção cartográfica de um mapa Fortaleza. Tendo como base um mapa da cidade invertido, posicionando as periferias da cidade na porção superior do mapa, faremos em conjunto intervenções demarcando pontos elementares para da cidade, bem como zonas de afetividades, de perigo, de confrontos e de desigualdades e, também processos de exclusão e dominação. Na produção do mapa é imprescindível a soma de repertórios e formas de se relacionar com a cidade de cada participante.

Dia 23 de junho de 2018, às 16h, no MAC-CE. Público: Livre. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes).


Quem é o artista?

Mediação: Jorge Silvestre e Rachel Bittencourt

Através do uso de colagem, a oficina se propõe a discutir questões de autoria na obra de arte contemporânea, explorar os processos curatoriais e criativos que envolvem a escolha artística e que como um todo permeiam questões de arte e indústria.


Dia 24 de junho de 2018, às 16h, no MAC-CE. Público: Livre. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes)

[CINE DEBATE ARTE E INDÚSTRIA] “Mil Trutas, Mil Tretas”

Mediação: Jorge Silvestre e Jorge Sarde

O Cine Debate propõe uma discussão acerca da história do povo negro e suas manifestações artísticas que resistiram durante o período de modernização e industrialização que buscava o eliminar através de um processo de higienização social baseada em teorias racistas importadas da Europa.

Filme: Documentário Extra do DVD “Mil Trutas, Mil Tretas” Produzido por Mano Brown

Duração: 70 minutos

Direção geral: Mano Brown, Ice Blue, Roberto T. Oliveira

Produção: Sindicato Paralelo Filme

Dia 30 de junho de 2018, às 16h, no Miniauditório do Museu da Cultura Cearense. Público: 15 anos. Inscrições: 30 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes).

/// EXPOSIÇÕES

Mostras da 6ª Edição Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas – Itinerância Fortaleza


O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura recebe três exposições da 6ª edição do Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas. O conjunto das mostras ocupará todo o Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Uma delas é composta pelos trabalhos dos cinco artistas vencedores da sexta edição do Prêmio: Daniel Lannes (RJ), Fernando Lindote (SC), Jaime Lauriano (SP), Pedro Motta (MG) e Rochelle Costi (SP).

Em outro espaço, a exposição Verzuimd Braziel – Brasil Desamparado, de Josué Mattos, curador premiado desta edição, apresenta trabalhos dos artistas André Parente, Anna Bella Geiger, Carla Zaccagnini, Cildo Meireles, Clara Ianni, Dalton Paula, Daniel Jablonski e Camila Goulart, Daniel Santiago, Ivan Grilo, Lourival Cuquinha, Regina Parra, Regina Silveira, Santarosa Barreto, Thiago Honório, Thiago Martins de Melo e Vitor Cesar.

O MAC - CE recebe ainda parte da exposição A Intenção e o Gesto, que este ano conta com curadoria de Marcus Lontra e traz uma homenagem a Sérvulo Esmeraldo, considerado um dos pioneiros da arte cinética no Brasil, expondo 40 obras do artista cearense. A seleção integra a 3ª edição do projeto Arte e Indústria, iniciativa que homenageia artistas com processos de criação relacionados à produção industrial, realizado paralelamente ao Prêmio.

Paulo Linhares, presidente do Instituto Dragão do Mar, afirma que “é uma satisfação receber o Prêmio, considerado a mais importante iniciativa do gênero no Brasil, o que mostra que Fortaleza está, definitivamente, na rota de grandes exposições”.    Fortaleza será a única cidade do Nordeste a receber a sexta edição do Prêmio, com circulação iniciada no ano passado, em São Paulo, seguida por Brasília e Goiânia. Após a capital alencarina, a tríade de mostras segue para as cidades Rio de Janeiro (julho a setembro) e Florianópolis (outubro a fevereiro de 2019).

O Prêmio é uma iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria (SESI), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Em Fortaleza, a exposição tem o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e do Instituto Dragão do Mar.

Em cartaz até 1º de julho de 2018, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Visitação: de terça a sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito.


  Mostra Território Afetivo, da artista Silânia Cavalcante

Em TERRITÓRIO AFETIVO, é possível observar dedicada produção que data dez anos de experiências e vivências artísticas de Silânia Cavalcante. As obras retratam os experimentos que, em discurso e proposta, de fato representam as raízes sertanejas da artista, enquanto expressão de identidade com especial atenção à simbologia e iconografia do seu meio, este compreendido essencialmente pela humanidade, humildade, força e resistência.

Biografia

Natural de Mombaça (CE). Graduada em Artes Visuais pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Formada em Desenho e Pintura pelo Núcleo de Pós-Graduação e Educação Continuada da Universidade de Fortaleza (UNIFOR), orientada pelo professor Edu Oliveira. Pesquisadora em artes e materiais do Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS). Membro fundadora da Academia Cearense de Artes, ocupando a cadeira de número 30. Participou de várias exposições, com premiação no Brasil e exterior. Cursou Gravura em Metal com o prof. Eduardo Eloy, 2004; Xilogravura com a prof(a). Maria Bonomi, 2004; Gravura em metal com os profs. Evandro Jardim e Ana Letycia, 2002.

Texto da curadoria
Por Ignês M. Fiuza

Esta exposição da artista Silânia Cavalcante tem como fio condutor elementos resgatados da memória de sua terra natal Mombaça (Ce), impregnados de significados expressos com criatividade e qualidade técnica em suas obras.

Território Afetivo é a volta ao locus, de ela onde sai e não se prende, pois suas raízes estão plantadas nas recordações dos lugares, pessoas e experiências , revisitados nessa viagem de volta às origens com reverência e emoção.

Para a produção das obras selecionadas para esta mostra, Silânia Cavalcante não buscou um retorno intencional ao passado porém ele se manifestou de forma tão contundente nos elementos de sua construção que fortaleceu a coerência do processo criativo dando consistência e grande significado ao resultado.


Silânia Cavalcante encontra inspiração nos vínculos emocionais que mantém com Mombaça , impregnados de cores e odores , se apropriando de formas e imagens para expressar com força e sensibilidade seu talento artístico. Através da inquietação própria de quem é artista, podemos antever essa mostra como a gênese de um percurso por vários territórios onde Silânia Cavalcante será visitante curiosa ou espectadora astuta para extrair riquezas, capturar elementos, coletar signos , ampliando seu olhar e enriquecendo sua bagagem artística.

Vislumbramos um caminho virtuoso na trajetória artística de Silânia Cavalcante por sua sede em aprender, de experimentar novas técnicas , de buscar conhecimento e empreender intensa pesquisa no campo das artes plásticas. Mergulhem na emoção desse Território Afetivo que Silânia Cavalcante nos presenteia.

Em cartaz até dia 10 de junho de 2018, na Multigaleria. Visitação: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Livre.

Exposição XIMENES 50 anos: uma estética cearense

A exposição “XIMENES 50 anos: uma estética cearense” reúne vinte xilogravuras percorrendo uma trajetória cinquentenária de um artista que revela em suas incisões e impressões o povo e a cultura cearense. Possibilita resgatar, homenagear e reapresentar uma estética cearense. Suas obras retratam a particularidade desse povo. Em sua maioria, elas foram gravadas em um momento político em que os brasileiros sofriam repressões violentas.

O artista inicia sua trajetória representando prédios que configuram uma relação de poder e resistência. Vem se destacando no cenário local e nacional desde a década de 1960. Sua habilidade em trabalhar com escultura, pintura, couro, talha e principalmente em xilogravura lhe renderam prêmios e participações no Salão de Abril, Bienal de São Paulo e foi apontado pelo crítico de arte Roberto Pontual como um dos maiores gravadores do Brasil. Na mesma época em que o Brasil, em especial, o estado do Ceará viveu a ditadura militar, o artista grava o trabalho intitulado Forte Nossa Senhora da Assunção.

Com isso, tenta alertar que o poder está em uma instituição militar, forte, protegida por armas, detentora das leis. Em contraposição ao poder, o trabalho intitulado Casa de Raimundo Cela é um espaço de arte. Nela, aprendizes e professores tentavam construir uma nova forma de expressão por meio do domínio da técnica. Sendo assim, um centro de resistência ao poder instituído.  O artista, em todo o seu percurso, abordou temas que nos levam a refletir sobre as relações de poder e expostos em salões nacionais e internacionais. Agora, os cearenses terão a oportunidade de ver essas obras no Museu da Cultura Cearense do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura no período de 14 de junho a 29 de julho de 2018.

Abertura no dia 14 de junho de 2018, às 20h, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de 15 de junho a 29 de julho de 2018, de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30), e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito e livre.

Exposição "Vaqueiros"

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

// Exposição de longa duração, no piso inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.