FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o
ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
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[TEATRO INFANTIL] Espetáculo "Putz, a Menina que Buscava o Sol"
Cia. Prisma de Artes
A partir do texto de Maria Helena
Kühner, autora nascida em Minas Gerais e com uma escrita demarcada pela criação
artística de cunho social e político, a peça traz a história de Putz, uma
menina que resolve buscar o sol, que tem todas as cores, pra não ser da cor que
as pessoas querem que ela seja. A peça reforça essa ideia numa trajetória
lúdica da menina em busca de si mesma e traz nas cores a metáfora das próprias
experiências.
“Putz, a Menina que Buscava o
Sol” estreou em outubro de 2017, compondo a programação do 7º TIC – Festival Internacional
de Teatro Infantil do Ceará. Após sua estreia o espetáculo apresentou-se no
Centro Cultural Banco do Nordeste – CCBNB e no SESC Iracema. O mais novo
espetáculo que integra o repertório da Companhia Prisma de Artes surgiu de uma
parceria com a diretora Herê Aquino, pois era desejo do grupo conhecer um pouco
mais de sua pesquisa sobre o teatro ritualístico que investiga o cruzamento de
linguagens artísticas no teatro visando, sobretudo, o próprio ato teatral e o
encontro/rito entre ator e espectador.
Em busca de dar mais um salto
qualitativo nas montagens realizadas pela Companhia, o gestor e ator do grupo
Raimundo Moreira ressalta: “O convite a Herê surgiu da busca por um
aperfeiçoamento artístico no trabalho do grupo. E foi uma escolha acertada,
pois veio aprimorar nosso trabalho, contribuindo para a criação de um
espetáculo sensível e de qualidade para o público infantil”. Herê Aquino
destaca: “Esse trabalho é mais uma experiência que tive o prazer de realizar em
parceria com a Cia Prisma de Artes. Um grupo residente no Dias Macedo, bairro
da periferia de Fortaleza, onde sabemos ser difícil chegar os incentivos
públicos culturais e que há cerca de 35 anos vem demonstrando, com muita
determinação, a luta pelo teatro de grupo na cidade de Fortaleza”.
Sinopse
Uma trajetória lúdica em busca de
si mesma. Putz é uma menina inquieta, viva e disposta mesmo quando triste. Como
a mãe, o pai, os irmãos querem que ela seja de uma determinada cor, ou de um
determinado jeito, resolve buscar o sol que tem todas as cores, ou todas as
experiências.
Para isso atravessa a terra do
fogo, da água e dos ventos em companhia de amigos que vão contribuindo com essa
trajetória. Brincando vão crescendo, vencendo os medos, enfrentando os desafios
e descobrindo a força de estar junto.
O espetáculo pontua a
trajetória/crescimento de Putz como ritos de passagens que são, simbolicamente,
pontudos por antigas brincadeiras infantis, músicas, coreografias e por
elementos circenses.Um convite para crianças e adultos que acreditam que,
brincando, construímos outras possibilidades de vida.
Ficha Técnica
Direção: Herê Aquino
Texto: Maria Helena Kuhner
Elenco: Célio Silva, Gal
Saldanha, Jocasto Britto, Luisete Carvalho, Marina Brito e Raimundo Moreira.
Produção: Luisla Carvalho e
Brenda Louise
Assistente de produção: Luciano
Chaves
Iluminação: Wallace Rios
Cenografia: Klebson Alberto
Figurino: Lara Leôncio
Fotografia: Lili Rodrigues
Músicas: Criação coletiva
Dias 2, 3, 9, 10, 16, 17, 23, 24
de junho de 2018, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00
(inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.
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[MÚSICA] Frequência Beatles
A tradicional festa Frequência
Beatles reúne, neste ano, as bandas Rubber Soul (cover dos Beatles) e a Caverna
do Rock (cover dos Rolling Stones) para um show em homenagem a esses dois
grandes fenômenos da música mundial.
Dia 2 de junho de 2018, às 20h,
na Praça Verde. Ingressos 1º lote: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).
Ingressos 2º lote: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Classificação etária:
Livre.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [DOMINGO NO CIRCO]
Espetáculo “MÁ GÍ ÁH!, com o
palhaço Bibildo”
Grupo Panelinha de Teatro
A palhaçaria sempre fez parte da
história coletiva e individual de cada membro do Grupo Panelinha de Teatro.
Atualmente, dos seis atores, cinco trabalham com o palhaço e coabitam o
ambiente de criação com diversidade de técnicas e formas. Bibildo, vivenciado
pelo pesquisador Dyego Stefann, é um desses de características bem singulares.
Essa figura surge durante seu percurso de estudo com duas técnicas que formam
fortemente a individualidade estética e técnica do seu palhaço. Quando jovem,
se dedicou a estudar técnicas de mágicas diversas que variam entre o Close Up e
o número de palco e em 2010 iniciou seu percurso com o estudo da Mímica
Clássica (Pantomima) e da Mímica Corporal Dramática. A junção dessas duas
técnicas somadas à sua experiência de rua com o nariz fez nascer, em 2015, o
espetáculo solo: MÁ-GÍ-ÁH! E desde então tem circulado por praças, escolas e
palcos do estado.
Um palhaço, mágico, que sonha em
ser um desses grandes e misteriosos mágicos do mundo. Ele até acredita ser.
Busca encantar a todos com seus números de desaparecimentos, hipnose e
transformações. O público percebe que ele é uma grande farsa. E é com seu jeito
extravagante e engraçado que ele retira não só patos de borracha dos ouvidos
desavisados do público, mas sim grande e fortes gargalhadas.
Concepção cênica
Depois de muito tempo de
experimentações e pesquisas sobre a palhaçaria contemporânea, o Grupo Panelinha
de Teatro lança seu primeiro espetáculo de palhaço. “MÁ GÍ ÁH!, com o palhaço
Bibildo”. Interpretado pelo ator e palhaço Dyego Stefann, o espetáculo traz
para o público uma possibilidade diferente: um palhaço que se acha mágico.
Essa seria a mistura perfeita
para um espetáculo cheio de mistérios, mas com o Bibildo nada é o que parece
ser. Irreverente, atrapalhado e muito gasguito, o palhaço deixa cair o que não
deve e aparecer o que era para estar escondido. Sempre acreditando que tudo o
que faz é de fato sensacional e misterioso. Mágicas nunca antes vistas por
ninguém. Será?!
Dessa forma o grupo decidiu
pesquisar o mundo das mágicas e gagues clássicas da palhaçaria tradicional e
contemporâneas e desenvolver um espetáculo que trouxesse para as pessoas muita
alegria e diversão.
Sinopse
Um dos mágicos mais atrapalhados
da história da magia. Bibildo! Um palhaço que se acha um grande mágico, mas no
fundo é um grande trapalhão. Entre números de desaparecimentos de objetos,
transformações e até hipnotismo, ele vai levando a plateia a grandes gargalhadas
e surpresas.
Sobre o artista e o grupo
Grupo Panelinha de Teatro
O Grupo Panelinha de Teatro
surgiu do encontro entre artistas interessados na pesquisa e no exercício da
encenação e da interpretação. E é, entre pesquisas, vivências e provocações
praticadas pelo grupo, que nascem trabalhos que se focam em criações variadas
que naturalmente se apoiam em formas e linguagens como ferramenta para ampliar
e poetizar os discursos. Isso se dá pela variedade de formações que seus
integrantes possuem, como: teatro, dança, performance, artes visuais e o
palhaço.
Propõe-se que os integrantes
tragam referências pessoais, sejam elas cinematográficas, musicais ou
estéticas, e é com o ferver desses ingredientes que se vai chegando a obras em
forma de peças teatrais, performances, happenings, intervenções e esquetes. O
grupo atualmente é formado por Dyego Stefann, Gil Rodrigues, Guilherme Bruno,
Gutto Moreira, Victor Abreu e Paulo Soares.
Bibildo – Dyego Stefann
Ator, Dançarino, Diretor,
Palhaço, Performer e Pesquisador. Formado em Licenciatura em Teatro no
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) e na 4o
Turma do Curso Técnico em Dança (Porto de Iracema/IACC). Pesquisador/Ator do
Grupo Panelinha de Teatro – com esse grupo dirigiu o esquete “O Tempo de um
Cigarro” que ganhou o Prêmio Especial de Pesquisa (FESFORT 2013) e Especial de
Iluminação (FECTA 2013), com Palíndromo ganhou o Prêmio Melhor Cenário (FECTA
2014) e foi indicado como Melhor Ator (FESFORT 2015), concebeu a performance “O
Nascimento do Homem”, projeto convidado para IV Mostra de Mímica Contemporânea
2013 (SP); Dançarino da Cia DITA.
Dias 3, 10, 17 e 24 de junho de
2018, às 17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
http://panelinhadeteatro.wix.com/panelinhadeteatro
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[TEATRO] Espetáculo “A Casa”
Blitz Intervenções
O espetáculo “A Casa” conta
histórias vividas por uma família ao longo de várias gerações, de forma
envolvente e misteriosa. A casa e almas que nela habitam, presas em penitência,
revivem as agruras acontecidas nos seus interiores: as brigas, as lendas e superstições,
as traições, as mortes. As histórias atiçam o que ali ficou com o passar dos
anos.
Assim como a memória, o
espetáculo não segue uma cronologia previamente estabelecida. O público sorteia
a sequência das cenas como um grande desafio para o elenco. “O objetivo desse
fio narrativo aleatório é maximizar novas percepções a cada apresentação e a
cada causo; explorando as riquezas em descrições e digressões de um romance
recheado de costumes e crendices”, explica o diretor do espetáculo, Jadeilson Feitosa,
também responsável pela adaptação do texto.
A primeira montagem de “A Casa”
estreou em junho de 2006, com grande sucesso e aceitação do público, chegando a
fazer 11 apresentações por semana. Em 2014, o espetáculo ganhou uma nova
montagem com ênfase nas sensações advindas da leitura. “Tantas coincidências
nos moveram a reviver os sentimentos e as sensações desta casa, em uma
releitura do espetáculo; um novo olhar sobre cenário, figurino, trilha sonora e
fisicalidade, frutos de outras vivências profissionais e do tempo, que trouxe
uma maior maturidade cênica aos atores e direção”, ressalta Jadeilson.
O elenco é composto por artistas
da Blitz Intervenções, que assina a produção.
Ficha técnica
Elenco: Fellipe Revuelta,
Jadeilson Feitosa e Raissa Starepravo
Adaptação e Direção: Jadeilson
Feitosa
Assistente de Direção: Walmick
Campos
Iluminação: Fábio Oliveira
Responsável técnica e operação:
Yasmin Élica
Figurinos: Yuri Yamamoto
Execução de Figurinos: Dami Cruz
Cabelo e Maquiagem: Lauro Kalil
Lopes
Arte Gráfica: Heverton Maia
Fotos: Travessa da Imagem
Realização: Blitz Intervenções
Dias 2, 3, 9, 10, 16, 17, 23, 24
e 30 de junho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00
(inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [PROGRAMA TEATRO DA TERÇA]
Espetáculo "Baldio"
Grupo Pavilhão da Magnólia
Num mundo onde as respostas ficam
cada vez mais difíceis, o que nos resta é perguntar... Histórias nossas, de
vidas que se juntaram... Uma agonia de saber sobre aqueles que não foram
mais...
Cinco atores em quadros cênicos
abordando histórias reais/pessoais. Um atravessamento de temas, como a morte, o
estar-no-mundo, a possibilidade do encontro, que se costuram por meio dos
relatos, em uma junção de cena, audiovisual e literatura.
A figura do cão “vira-latas”, em
sua dimensão de abandono, inspirado numa das narrativas do livro “Contos de
Lugares Distantes”, do escritor australiano Shaun Tan, reverbera na criação dos
atores, em memórias que oscilam entre delicadezas e violência. Esse é a imagem
que emoldura os contrastes e oposições de “Baldio”.
O texto foi originado durante o
processo de criação, com assinatura do dramaturgo paraibano Astier Basílio
(prêmio Funarte de dramaturgia 2014). A direção de Héctor Briones se dá em
parceria do Grupo Pavilhão da Magnólia com o LPCA - Laboratório de Poéticas Cênicas
e Audiovisuais do ICA – Instituto de Cultura e Arte da UFC. A direção
audiovisual é assinada por Lenildo Gomes pesquisador em linguagem de cinema,
sociólogo e professor. O espetáculo faz parte das comemorações de 10 anos do
grupo e na culminância das atividades desenvolvidas como grupo residente do
Teatro Universitário, dentro do projeto TU-residência.
Ficha técnica
Direção: Héctor Briones;
Dramaturgia: Astier Basílio; Assistência de Direção e Preparação Corporal:
Edivaldo Batista; Elenco: Denise Costa, Eliel Carvalho, Jota Jr. Santos, Nelson
Albuquerque e Silvianne Lima; Iluminação: Wallace Rios; Trilha Sonora: Ayrton
Pessoa (Bob); Concepção de Cenário: Héctor Briones; Desenho de Cenografia:
Elaine Nascimento; Cenotécnica: Ricardo Barroso; Figurinos: Li Mendes;
Costureiras: Marli Lima e Arli Figueiredo; Direção Audiovisual: Lenildo
Gomes;Apoio Técnico: Alessandra Eugênio e Beethoven Cavalcante; Designer: Carol
Veras; Teaser de divulgação: Diego Souza; Fotos: Paula Yemanjá; Coordenação de
Produção: Nelson Albuquerque; Produção Executiva: Jota Jr. Santos e Silvianne
Lima; Realização: Grupo Pavilhão da Magnólia.
Dia 5 de junho de 2018, às 20h,
no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Classificação etária: 18 anos.
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[PALESTRA] Debate com Ginga
O Debate com Ginga é realizado
uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de
temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira
Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou
relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar
pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber.
“O Debate com Ginga é uma
proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os
capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das
temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do
Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga
tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo
Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto
significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade,
como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural,
científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de
integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo
IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação
científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do
conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à
Universidade, com certificação a todos que dele participarem.
A Capoeira e o Grupo Capoeira
Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é
discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos
tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no
Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e
inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo
o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável
contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada
por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado
em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade
de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e
Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e
resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um
meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos
críticos.
Dia 6 de junho de 2018, às 19h,
no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [ESPETÁCULOS CIRCENSES]
Espetáculo “Entre Vassouradas e
Espanadores”
Mágico Jeffy
“Entre vassouradas e espanadores”
transita entre as linguagens da palhaçaria e da mágica num espetáculo
encantador, livre para todos os públicos. Na narrativa o zelador
“acidentalmente” permite o desenrolar da trama ao bisbilhotar o equipamento do
grande mágico. Uma copeira ranzinza e impaciente surge na tentativa de colocar
tudo de volta em seu devido lugar. Será que esses dois vão conseguir arrumar
tudo a tempo?
O espetáculo é o resultado de um
período intenso de criação, que durou três meses, nesse período diversas
referências serviram de inspiração, em especial destacam-se na palhaçaria
clássica, a excepcional pantomima desenvolvida pelos artistas como Grock
(Suíça) e George Carl (EUA), exímios em criar atmosferas cômicas partindo de
partituras corporais simples. No tocante às partituras corporais, foram também
utilizados conceitos mimos de ponto fixo e supressão de movimento (Jacques
Lecoq), tendo como principais expoentes Marcel Marceau e Charles Chaplin. Ainda
foram utilizadas técnicas circenses como acrobacia e malabarismo. O resultado é
a miscelânea artística capaz de encantar gerações, do mais jovem ao mais velho.
Sinopse
Venham todos, o grande mágico
está na cidade! Mas o que aqui se narra não está na frente do palco, mas sim
nos bastidores. O que acontece quando dois personagens irreverentes se
encontram: de um lado, um enxerido zelador sem muita vontade de limpar e do
outro, uma ranzinza copeira que só quer arrumar tudo antes do mágico chegar!
Entre vassouradas e espanadores, muita mágica acontece nesse lugar.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [CIRCO EXPERIMENTAL]
Espetáculo “Barro Estrela”
Gabriela Jardim
A apresentação acontece na
relação entre o céu e a terra. O que fica entre? O encontro. Barro Estrela
simboliza esse encontro dos opostos. O tecido faz-se ponte que toca esses
extremos. De um lado o chão que ampara, segura, sustenta e congela os pés
descalços, do outro o alto, sedutor, vertiginoso e fadado pelas leis a ser
puxado para baixo.
Mulher de setenta dores, de penas
inteiras, de rastos descalços, com a precisa memória do caminho gelado. Retorna
todo verão cheia de falta sem fatiga. Gira, corre, atravessa o silêncio montada
em um cego cavalo alado.
Sinopse
Mulher de setenta dores, de penas
inteiras, de rastos descalços, com a precisa memória do caminho gelado. Retorna
todo verão cheia de falta sem fatiga. Gira, corre, atravessa o silêncio montada
em um cego cavalo alado.
Link do vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=yohPW0JcWQo&t=
Dias 6, 13, 20 e 27 de junho de
2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia). Classificação etária: Livre.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [QUINTA COM DANÇA]
Espetáculo “Rara”
No Barraco da Constância Tem!
O trabalho Rara surge como o
desenvolvimento de uma pesquisa iniciada em 2013 por Honório Félix e William
Pereira Monte através da peça coreográfica New general catalogue (2013),
realizada junto à disciplina de Metodologia da Pesquisa em Dança no curso superior
de bacharelado em Dança da Universidade Federal do Ceará (UFC), e da instalação
Bubble deep field (2016), realizada junto a uma mostra de instalações para a
programação da Bienal de Internacional de Dança do Ceará – De par em par.
O espetáculo Rara propõe imergir
relações presentes no lugar fronteiriço entre o saber e o não-sabido. Através
das atividades comuns à espécie humana de nomear, identificar, organizar,
categorizar ou listar, o espetáculo busca rearranjar as ordens e os sentidos,
questionando o lugar do conhecimento. Na busca por diminuir as distâncias e
realizar outros agrupamentos, ampliando as possibilidades de diverso e fazendo
surgir outras histórias, nos perguntamos o que o corpo pode dizer de si mesmo e
por si próprio ao se descobrir não-nomeado.
Sinopse
Atlas tropeça e deixa o universo
desabar revelando um vazio-pleno. Esse espaço é um campo de expansão e tudo
vibra nas suas ondulações. Nesta batelada de movimentos ternários, os extremos
se encontram no infinito e recriam o não-conhecido ou o sistema das
semelhanças. Uma bandeira, um livro, um compasso, um ovo, umas frutas, um
cálice, um osso, um cacto, uma caravela, um esquadro, uma poeira e um disco
voador. Agir pela não-ação. Perder o lugar da fronteira. Balbuciar a linguagem.
Descobrir os barulhos cósmicos. Reagrupar uma sinfonia ao ouvido astuto.
Diminuir a distância dos anos-luz.
Dias 7, 14, 21 e 28 de junho de
2018, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia). Classificação etária: 14 anos.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NOVA CENA]
Espetáculo “Orisun”
Coletivo Grupo Orisun
Orisun é um espetáculo cearense
que conta a história da criação do mundo pela Cultura Indígena, baseado em suas
histórias fantásticas e personagens de nossos ancestrais Tupi-Guarani: Guaraci
(O Deus Sol), Jaci (A Deusa Lua), Jurupari (O Deus dos Conflitos) e
Yorixiriamori (O Deus dos Encantos).
Em meio a criação do mundo,
Guaraci entende mal os sentimentos de sua amada, Jaci, e sente-se traído e
desonrado por seu irmão, que toma-lhe a mulher amada, por uma trapaça. Decidido
a punir aqueles que o feriram, lança sob a terra e seus viventes uma maldição
que isola Jaci ao céu, criando uma geração de amaldiçoados.
A Montagem trata de amor e
ambição, trazendo uma crítica à ideia humana de "querer vencer a qualquer
custo". E mostra que independente do problema, o amor e o perdão podem
resolver significativamente, em sua maioria.
Dias 8 e 15 de junho de 2018, às
19h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12 anos.
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[MÚSICA] PÔR DO SOM
Programa semanal do Centro Dragão
do Mar, o Pôr do Som traz grupos de instrumentistas em formações diversas, com
repertório variado. Confira a programação do mês de junho.
Dia 9/06 - Orquestra Popular do
Nordeste - Lançamento do single “Choro do Madeira”
A Orquestra Popular do Nordeste
(OPN) é um grupo formado por duas linguagens da música brasileira. Um quinteto
de cordas, formação tipicamente erudita, contrastando com um grupo de música
popular brasileira: choro, frevo, baião entre outros. Essa formação permite a
experimentação de diversas combinações sonoras aproveitando as características
dos dois universos musicais. Além da formação singular, a OPN tem como meta a
pesquisa e divulgação da cultura nordestina e seus artistas.
Em 2017, a OPN participou do
Laboratório de Música do Porto Iracema das Artes onde iniciou o desenvolvimento
do projeto Tremembé, sob a tutoria do pianista André Mehmari. No mesmo ano, o
projeto lançou um livro de partituras de Tarcísio Sardinha, mestre do choro
cearense, e começou as gravações do disco Tremembé, primeiro álbum da OPN.
Na estreia da temporada 2018 do
Pôr do Som, no dia 9 de junho, a OPN vai lançar uma prévia desse trabalho com o
single “Choro do Madeira”, faixa que conta com a participação do tutor André
Mehmari. A música foi composta para Zé Madeira (pai de Pedro Madeira,
instrumentista, compositor e maestro da OPN), que nasceu no mesmo dia do Jacob
do Bandolim, 14 de fevereiro. Assim, fica também uma lembrança ao centenário do
pai de todos os bandolinistas brasileiros.
Dia 16 - Ancestrália
Dia 23 - Chacomdéga
Chacomdéga é um trio instrumental
natural de Fortaleza, Ceará, Brasil. Iniciada em 2011, a banda já colaborou com
vários artistas, dentre eles Saulo Duarte, Daniel Groove, Soledad, Vitor
Colares. Hoje estão preparando seu primeiro disco. Formação: bateria e efeitos
– Pepeu; baixo e celular – Milton Ferreira; guitarra e casiotone – Bruno
Rafael.
Vídeos:
http://www.youtube.com/watch?v=cisKej1nKls
http://www.youtube.com/watch?v=Qz01AJfQupY
Dia 30 - Fabrício da Rocha - Show
“Euphonia”
Após três anos de criação,
Fabrício da Rocha sobe aos palcos para apresentar “Euphonia”. Em um projeto autoral, o artista mostra ao
público a relação mais intrínseca, virtuosa e intuitiva com a sua arte. Nele,
são apresentadas canções, peças instrumentais de violão e instrumentais com
vocalize, no qual traz à tona a busca pelo seu som mais íntimo, e expressão da
sua alma. Conta com poemas musicados do livro Inventário de Segredos, da
escritora cearense, Socorro Acioli, além de canções que marcaram vários
momentos de sua carreira, como “Teu Olhar”, sua primeira composição, e primeira
parceria com Pedro Fonseca. Explorando de forma harmônica e percussiva, o
violão em suas mãos se torna uma orquestra.
Natural de Fortaleza, Ceará,
floresceu na música de forma totalmente autodidata. No baú das influências,
carrega nomes como Tom Jobim, João Bosco, Villa-Lobos, Debussy e Tchaikovsky.
Em suas composições, bem desenvolvidas e executadas, apresenta um violão limpo,
um dedilhado singular e uma voz afinada que desperta a atenção dos ouvidos
atentos e encanta os mais desavisados.
Firmou-se no cenário autoral
cearense com o grupo Breculê, onde se destacou como compositor e violonista. O
projeto foi criado em 2007 e com um duo de violões, baixo e trio percussivo
desenvolveu-se um trabalho dedicado à música brasileira. Em 2013, criou, em
parceria com o flautista pernambucano, Junior Crato, o espetáculo instrumental
“Selestrial", que apresenta ao público a genialidade de Hermeto Pascoal,
com releituras ousadas de suas composições mais expressivas. Em 2015 estreia no
Teatro com o espetáculo La Cantante ¿Por qué no?, em parceria com o ator
Rodrigo Rocha.
Dias 9, 16, 23 e 30 de junho de
2018, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
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[MÚSICA] Pra Ver a Banda
Criado em 1996, o programa
configura-se como uma das principais ações para a articulação da Rede de Bandas
do Ceará. De 1996 a 2014, com cerca de vinte apresentações anuais, no Espaço
Rogaciano Leite Filho, o Pra Ver a Banda oportunizou às Bandas de Música de
todas as regiões do Ceará um espaço para apresentação. O programa se propõe
como espaço de difusão e fruição da música instrumental e tem como objetivo
apoiar, promover e fortalecer a Rede Estadual de Bandas de Música do Ceará.
Programação
10/06 – Banda de Música de
Eusébio
24/06 – Orquestra de Sopros
Maestro J. Ratinho (Canindé)
Dias 10 e 24 de junho de 2018, às
18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [TEATRO DA TERÇA]
Espetáculo “Trans-Ohno”
Coletivo Artístico As Travestidas
Trans-Ohno consiste em uma
pesquisa continuada sobre o Universo Trans que o Coletivo As Travestidas, vem
realizando, pelo Brasil, desde sua formação em 2002. O espetáculo tem como base
corporal e dramatúrgica a dança-teatro Butoh, compreendendo-a como uma manifestação
artística que dança o devir humano, logo uma metamorfose revolucionária a
partir do corpo minoritário, neste caso, o corpo no Universo Trans, comumente
associado à marginalidade, à prostituição e a um corpo grotesco que não se
define homem ou mulher, portanto, anômalo.
O espetáculo teve seu início
dentro do Laboratório de Pesquisa Teatral, do Porto Iracema das Artes, em
Fortaleza, e contou com a tutoria da atriz e professora Dra. Ana Cristina Colla
(Lume Teatro/ UNICAMP) e do diretor e professor Me. Tomaz de Aquino (Teatro
MiMO).
O leitmotiv para essa experiência
cênica partiu da poesia e da força do dançarino Kazuo Ohno que possui um grande
traço da travestilidade em suas composições cênicas, devido a influência de
duas mulheres que marcaram a sua vida pessoal e artística: sua mãe e a
bailarina argentina Antonia Mercé.
O processo investigativo se deu a
partir dos registros de performances e notas de aulas do mestre japonês,
identificando as fronteiras entre a obra de Ohno e a metodologia praticada pelo
Coletivo As Travestidas acerca da travestilidade na cena, chegando-se a imagem
poética e metafórica de uma flor, elemento muito utilizado por Kazuo Ohno em
suas obras e aulas.
Os caminhos percorridos para a
construção do espetáculo englobam procedimentos técnicos para o ator na
construção da travestilidade como performatividade, como composição estética e
como dramaturgia. O Teatro Documental é um ponto de partida para a criação
artística e o questionamento social através da arte, revelando o relato ora
pessoal, ora ficcional de travestis, transexuais e artistas do coletivo,
preservando e socializando experiências pessoais e a memória da comunidade
LGBT.
Sinopse
Trans-Ohno é o desabrochar de uma
flor que, em sua poesia, questiona a vida e a morte, o amor e o ódio, o
respeito e a violência à diversidade sexual. O espetáculo transita entre
arquétipos masculinos e femininos, abordando a travestilidade no teatro e na
dança em confluência com referências filosóficas do Butoh, sobretudo, na sensibilidade
e poesia de Kazuo Ohno, que possui um grande traço de travestilidade em suas
obras. O espetáculo percorre trajetórias pessoais de (trans)formação,
(re)descoberta e (des)construção dos performers, levantando questões sobre o
universo trans e a violência/marginalização da temática em questão.
Dias 12, 19 e 26 de junho e 3 de
julho de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e
R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.
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[FOTOGRAFIA] GOLPE DE VISTA
Ciclo mensal de conversas sobre
fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras. A
ação consolida, há 2 anos, uma série de encontros mensais em que convidados e
público trocam experiências sobre imagens. O Golpe de Vista é um programa
vinculado à Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal do Ceará.
Dia 13 de junho de 2018, às 19h,
no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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[ARTES VISUAIS] Abertura da exposição XIMENES 50 anos: uma estética cearense
A exposição “XIMENES 50 anos: uma
estética cearense” reúne vinte xilogravuras percorrendo uma trajetória
cinquentenária de um artista que revela em suas incisões e impressões o povo e
a cultura cearense. Possibilita resgatar, homenagear e reapresentar uma
estética cearense. Suas obras retratam a particularidade desse povo. Em sua
maioria, elas foram gravadas em um momento político em que os brasileiros
sofriam repressões violentas.
O artista inicia sua trajetória
representando prédios que configuram uma relação de poder e resistência. Vem se
destacando no cenário local e nacional desde a década de 1960. Sua habilidade
em trabalhar com escultura, pintura, couro, talha e principalmente em
xilogravura lhe renderam prêmios e participações no Salão de Abril, Bienal de
São Paulo e foi apontado pelo crítico de arte Roberto Pontual como um dos
maiores gravadores do Brasil. Na mesma época em que o Brasil, em especial, o
estado do Ceará viveu a ditadura militar, o artista grava o trabalho intitulado
Forte Nossa Senhora da Assunção.
Com isso, tenta alertar que o
poder está em uma instituição militar, forte, protegida por armas, detentora
das leis. Em contraposição ao poder, o trabalho intitulado Casa de Raimundo
Cela é um espaço de arte. Nela, aprendizes e professores tentavam construir uma
nova forma de expressão por meio do domínio da técnica. Sendo assim, um centro
de resistência ao poder instituído. O
artista, em todo o seu percurso, abordou temas que nos levam a refletir sobre
as relações de poder e expostos em salões nacionais e internacionais. Agora, os
cearenses terão a oportunidade de ver essas obras no Museu da Cultura Cearense
do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura no período de 14 de junho a 29 de
julho de 2018.
Dia 14 de junho de 2018, às 20h,
no Museu da Cultura Cearense. Visitação de 15 de junho a 29 de julho de 2018,
de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30), e aos sábados, domingos
e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito e livre.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [LANÇAMENTO DE DISCO]
Bárbara Xavier – "Pra se
dançar ciranda"
A partir de poesias e canções, o
álbum “Pra se dançar ciranda” reúne composições da cearense Bárbara Xavier,
relacionadas com justiça social, expressão da cultura regional, igualdade de
gênero, reverência à natureza, esperança e amor, numa apresentação poética que
sintetiza esses diversos aspectos. Um côco com pé-de-serra, com pandeiro e
violão, brincando de rap e embolada ilustram alguns dos aspectos que dialogam e
compõem o imaginário da compositora, que acredita que mulher cearense tem voz e
poder para contestar a partir da força e do amor.
Portanto, a partir de um processo
de construção pessoal, em que o orgulho da nossa cultura e do povo é algo
latente, a apresentação convida a exposições de pensamentos poéticos e
musicalizados, que versam sobre um estilo de viver centrado na Vida, a partir
da suavidade, da brincadeira e do questionamento. Deseja-se, assim, utilizar-se
do existir musical como ferramenta de alegria e concórdia entre as pessoas em
seus mais diferentes modos de existir: ricos, pobres, de centros ou interiores:
brancos, brancas, negros, negras, índios e índias, todos nós, numa bonita
ciranda, horizontal e igualitária, que deseja conexão, integração e troca.
Dia 17 de junho de 2018, às 20h,
no Anfiteatro. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação
etária: Livre.
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[ARTES VISUAIS] Abertura da exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”
Na rota de circulação de
importantes exposições de artes visuais, o Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura abrirá, no dia 20 de junho, a partir das 18h, no Museu da Cultura
Cearense, a exposição “Mandela: de Prisioneiro a Presidente”. Com acesso
gratuito, a mostra ainda inédita no Brasil reúne fotos e vídeos que contam a
trajetória do líder sul-africano, em celebração ao seu centenário, em julho.
Concebida pelo Museu do Apartheid de Joanesburgo, África do Sul, a exposição
chega a Fortaleza por intermédio de parceria entre o Instituto Dragão do Mar e
o Instituto Brasil África (IBRAF), detentor dos direitos da mostra para o
Brasil.
Fortaleza será a primeira cidade
brasileira a receber a mostra que, numa temporada de cinco meses, também
passará por Brasília e Salvador. Já passou por França, Suécia, Estados
Unidos, Equador, Argentina, Peru e Luxemburgo e foi vista por mais de um milhão
e 100 mil pessoas.
“Mandela: de Prisioneiro a Presidente” traça o
percurso da vida de Mandela desde o início do ativismo contra Apartheid, regime
racista do governo sul-africano que negava à população negra direitos civis,
sociais e econômicos. Dividida em seis temas, “A pessoa”, “O camarada”, “O
líder”, “O prisioneiro”, “O negociador” e “O homem de estado”, a mostra traz detalhes
sobre a vida pessoal e a luta política de Mandela, abordando seus 28 anos de
prisão, a vitória no Prêmio Nobel da Paz, até a eleição como primeiro
presidente negro da África do Sul, em 1994. Entre os destaques da exposição,
está uma réplica da cela da Ilha de Robben, cubículo com apenas 5m², onde o
líder sul-africano ficou 18 anos preso.
Abertura no dia 20 de junho de
2018, às 18h, no Museu da Cultura Cearense. Visitação até 30 de julho, de terça
a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e
feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
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[ASTRONOMIA] NOITE DAS ESTRELAS
Todos os meses, sempre nas noites
de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em
geral para observação astronômica de crateras da lua, planetas, nebulosas etc.
Em caso de céu nublado, a sessão poderá ser interrompida ou cancelada.
Dias 20 e 21 de junho de 2018, às
19h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NOVA CENA]
Espetáculo “Além Aquém Daqui”
Coletivo Grão
Além Aquém Daqui a partir de três
dispositivos criativos: “Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu
não deixe de caminhar” (Eduardo Galeano); “Uma vida precisa de utopia e amor
como de água e pão, sexo e trabalho?” (Ângela Linhares); “Não há nada como o
sonho para criar o futuro. Utopia hoje, carne e osso amanhã” (Victor Hugo). O
espetáculo Além Aquém Daqui foi desenvolvido a partir dessas três provocações.
Os quatro quadros, criados em processo colaborativo, buscaram ainda inspirações
em obras de Fiodor Dostoiévski, Fernando Arrabal e Erasmo de Rotterdam para
indagar sobre a utopia no Brasil dos dias atuais.
Os papéis femininos são a grande
força do espetáculo. Involuntariamente, coube às mulheres dar o tom da peça.
Seja para abordar a injustiça, questionar o que é a loucura ou denotar a força
presente no ser mulher, são essas personagens que passam na frente e dizem para
onde vamos caminhar com Além Aquém Daqui.
São sete jovens atores, dois
figurinistas, dois cenógrafos, uma diretora e o desejo muito claro de dizer que
a utopia é essencial para que não tenhamos uma existência apática diante da
nossa vida e diante dos nossos sonhos.
Ficha Técnica
Direção: Maria Vitória
Orientação Dramatúrgica: Maria
Vitória
Dramaturgia: Ícaro Eloi
Elenco: Anderson Marques, Ícaro
Eloi, Juliana Maria, Lucas Limeira,
Luiza Nobel, Yasmim Ferrer e Ygor Sylva
Figurino: Helder de Pádua e
Renato Ferreira do Nascimento
Cenografia: Rodrigo Frota, Maria
Vitória, Edite Sousa e Diego Brito
Iluminação: Fábio Oliveira
Coordenação Cursos Básicos em
Artes Cênicas: Ângela Soares e Iolanda Lene
Ilustrações: Hélder de Pádua
Dias 22 e 29 de junho de 2018, às
19h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [NOVO SOM]
Shows das bandas Ouse e Vacilant
Ouse
É uma banda de rock de
Fortaleza/CE formada em 2016 pelos veteranos do cenário independente da capital
do sol. A banda já passou por vários palcos da cena rock, participando de
festivais como Garage Sounds, Feira da Música, Curto Circuito, Festival Rock
Vive, Girls to the Front e Fortaleza Cidade Marginal.
As músicas possuem
características fortes, com timbres instigantes e texturas envolventes,
mesclando entre a agressividade crua e a harmonia profunda. As letras abordam
subtemas atemporais que perturbam a sociedade e que desnorteiam a mente jovem e
confusa do ser humano em relação à busca incessante pelo autoconhecimento e o
entendimento das relações interpessoais.
Vacilant
A Vacilant emerge, em 2017,
idealizado pelo músico Yuri Costa. Vacilant surge para dar-se de encontro com
outras pessoas as sensações vincadas nas músicas e de dividir o som em uma cena
emergente em Fortaleza. É eletrônico. É máquina e humano, ao mesmo tempo. É
sobre sentir-se deslocado no mundo e encontrar-se no trânsito de dentro e de
fora. Há, desde a origem do que chamamos de mundo, a tentativa do homem de não
se fazer esquecer, o medo inerente do desaparecimento. A memória como refúgio,
o desejo de fazer, de perpetuar as sensações, o sentido, a procura do que
escapa. “Só me faça esquecer das coisas”, segundo álbum da Vacilant, se
encontra no entre a tentativa de permanência através da memória e da pulsação
de esquecer. Para a apresentação ao vivo, os músicos Yuri Costa, Felipe Couto,
Clau Aniz e Tuan Fernandes desconstroem as composições dos álbuns a fim de
proporcionar uma experiência diferente da gravada.
Dia 22 de junho de 2018, às 20h,
no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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[MÚSICA] Praça do Rock, com as bandas In No Sense, Encéfalo e Glauco King e
banda
Realizado mensalmente desde 2015
pelo Centro Dragão do Mar em parceria com a Associação Cultural Cearense do
Rock (ACR), o programa Praça do Rock tem o objetivo de fortalecer a difusão do
trabalho autoral de artistas e grupos musicais cearenses de várias matizes do
rock. Com demanda crescente, a curadoria da Praça do Rock optou por realizar
inscrições e uma seleção para a programação deste ano, que terá agora três
bandas a cada edição, em apresentações que ocorrerão de junho a dezembro deste
ano. Confira as bandas da apresentação deste mês.
In No Sense
A In No Sense é uma banda que
surgiu em 2010, tendo proposta de tocar metal misturando suas mais diversas
vertentes e estilos, com som mais próximo do Metalcore. Em 2016, lançou seu
primeiro disco intitulado "Despertar", de forma independente, com
produção e gravação feita pelos membros da banda e mixagem/masterização por
conta de Adair Daufembach (Tony MacAlpine, Project46, Hangar, Aquiles Priester,
JohnWayne, Ponto Nulo no Céu). Fruto de amadurecimento, a banda alcançou outros
ares com a novo álbum, tocando dentro e fora do estado com participação em
vários festivais importantes.
A composição do álbum se iniciou
a partir do lançamento do Resistência (EP), aos poucos enquanto o EP circulava
pelo estado. Depois de alguns meses de circulação, o Edital da Juventude
contemplou a banda para um lançamento de disco, dispondo assim de um leque de
opções para produzir o primeiro álbum, que viria pela frente.
Com a pré-produção já feita,
deu-se início às gravações do "Despertar", com a produção dos membros
Lucas Arruda e Vicente Ferreira.
Youtube: https://goo.gl/qBM42P
Spotify: https://goo.gl/4568zl
Deezer: http://goo.gl/bpRjfb
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Instagram: https://goo.gl/8W760e
Glauco King e banda
Glauco King é um cantor
explosivo, que conquistou espaço na difícil cena musical cearense como
vocalista da Bonecas da Barra, banda glam que integrou por oito anos.
Posteriormente, montou o West Wolves, onde esteve por três anos e lançou um
disco, "Sexy Offender", saindo do grupo em 2016. Grotesco, cativante,
marginal, provocador, são muitos os adjetivos desse frontman, que segue
dividindo opiniões e avançando, inevitável, sempre, como ele mesmo canta em sua
música.
Vindo de uma garagem empoeirada
da Barra do Ceará, de onde surgem suas canções de punk rock, ele atualmente faz
shows de divulgação de "Freakstar", seu EP de estreia como cantor
solo. Sua banda de apoio, apropriadamente chamada Freakgang, conta com Rafael
Sobral (bateria), Jack Jr (guitarra) e Jonas D'Lima (baixo).
Discografia
Com Bonecas da Barra: Batom
Navalha (EP, 2008) e Esqueça a Anvisa; Aqui Estão os Bonecas da Barra (EP,
2011) | Com The West Wolves: Sexy Offender (2014) | Solo: Freakstar (EP, 2018)
Participações em festivais
Maloca Dragão, Forcaos, Garage
Sounds, ManiFesta, Rock Cordel, Feira da Música, Sobral Ecoa Rock, Grito Rock,
Mostra Petrúcio Maia, Rock Até Os Ossos, Cuca Independente, Festival de Rock,
Reggae e Blues da Ibiapaba, Fortaleza Cidade Marginal, Rock Day Eusébio.
Link de músicas autorais:
https://glaucoking.bandcamp.com/
Link de vídeo:
https://www.youtube.com/glaucoking
Encéfalo
A banda Encéfalo foi formada em
2002, com ideias e influência ThrashDeath Metal. Em 2008, conseguiu gravar sua
1ª demo, Destruction. Em 2012, foi lançado o primeiro álbum, Slave Of Pain.
No mesmo ano, a banda realizou a
primeira tour pelo Brasil - Slave of Pain Tour, com sete shows em quatro
estados no sul do Brasil. Em 2014, fez a primeira Tour pela Europa - Die To
Kill European Tour, com 22 shows em oito países.
Em 2015, a banda lançou o segundo
álbum, Die To Kill, com bastante influência de Death Metal. Atualmente, a
Encéfalo está em lançamento do terceiro álbum, DeaThrone. Composta pelos
integrantes: Lailton Souza - Lead Guitar, Rodrigo Falconieri - Drums, Henrique
Monteiro - Bass and Vocals.
Links para músicas da banda
https://open.spotify.com/album/0lpDFIjv2TctlrL10Z69z4
https://soundcloud.com/encefalo
Videos
https://www.youtube.com/watch?v=vUiUtZMRuXk
https://www.youtube.com/watch?v=OL_oI06XxAQ
https://www.youtube.com/watch?v=R65sZHp8d50
https://www.youtube.com/watch?v=FFa7AW9KPlw
Dia 23 de junho de 2018, às 18h,
no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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[TEMPORADA DE ARTE CEARENSE] [POLIFONIAS]
Shows de Camila Marieta e David
Ávila
Programa da Temporada de Arte
Cearense, o Polifonias apresenta dois shows a cada noite. Nesta edição, confira
apresentações de Camila Marieta e David Ávila.
Camila Marieta
A cantora e compositora Camila
Marieta é uma das mais novas descobertas da cena contemporânea musical
cearense. Com apenas 19 anos, a artista já possui dois EPs lançados. O mais
recente trabalho, "Tropeço no Meio Fio", produzido sob a direção e
produção musical do multi-instrumentista Claudio Mendes, foi lançado em
dezembro de 2017. Juntamente do EP, a cantora lançou, em um evento intimista na
Casa de Sal, o clipe de “Cambaleada”, primeiro da carreira.
Unindo um jeito peculiar de
compor e cantar a uma presença de palco envolvente, Camila esbanja talento e
desenvoltura nas apresentações ao vivo e nas gravações. As referências sonoras
da jovem passam por vários estilos como o neo soul, o reggae, a surf music, o
pop e o hip hop. Ela catalisa tudo e desenvolve o próprio som.
Recentemente, apresentou-se em
shows coletivos ao lado de grandes nomes da nova música cearense, como Lorena
Nunes, Nayra Costa, Felipe Cazaux e Di Ferreira; participou de programas de TV
ligados à Rede Globo; lançou material online, como áudios e vídeos da
apresentação no Festival Ponto.Ce, no qual fez a abertura do show de Tulipa
Ruiz.
Em 2017, passou a integrar
projetos musicais cujo objetivo é enaltecer a música autoral cearense, como o
Garagem Hey Joe, espaço lançado pelo Hey Joe Food n’ Bar, e a #QuartaAutoral,
promovida pelo Café Couture.
No mesmo ano, foi uma das atrações da programação da Maloca
Dragão; apresentou show autoral em Sobral pelo Festival Ponto.CE; foi convidada
a integrar o projeto História das Canções, no qual interpretou músicas do
cantor e compositor Fagner; conquistou o terceiro lugar no II Festival de
Música da Juventude e o primeiro lugar no I Festival de Canto Estudantil;
realizou a abertura da festa de lançamento da novela "Deus Salve o
Rei", da Rede Globo
Em 2016, lançou o web clipe da
música “Sono”; foi uma das atrações do Festival Maloca Dragão; abriu show de
Castello Branco; participou de importantes festivais, como o Festival Volume
(Órbita Bar) e o Conecta Festival Artes Sem Fronteiras; foi contemplada pelo
edital Temporada de Arte Cearense, sendo convidada a apresentar shows no Centro
Cultural Dragão do Mar e no Centro Cultural Bom Jardim; apresentou-se no Teatro
Carlos Câmara com o espetáculo “Tropeço No Meio Fio”; foi convidada pela Solar
Basquete Cearense, juntamente com Claudio Mendes, para compor e gravar música
tema do time.
Em 2015, lançou seu primeiro EP,
“Imaginada”, com 4 músicas autorais, gravado e produzido por Gil Germano no
Gambiarra Home Studio. Foi uma das 36 bandas selecionadas pela VII Mostra de
Música Petrúcio Maia. A partir da participação no projeto TAKE#TWO, lançou um
material on-line contendo releituras acústicas de algumas canções do primeiro
EP.
Foi destaque no blog CULTURA BRS,
para o qual cedeu significativa entrevista. Participou do projeto “Só Autoral”
do Floresta Bar e do projeto “Rasteirinha” do Berlinda Club, no qual
apresentou, junto com a banda, um repertório misto de autorais e releituras de
influências. Atuou como vocalista
da Stand Up; emprestou seu talento vocal para gravações e parcerias com os
rappers Diego da Sul e Côro MC.
David Ávila
Nascido e criado em Fortaleza,
David Ávila é profissional da música desde 2003 sempre atuando em diferentes
projetos ligados à música brasileira e jamaicana. Projetos que transitaram em
festivais locais e nacionais, abertura de shows para artistas da cena reggae
internacional e de destaque nacional.
Como compositor, lança seus
trabalhos de forma independente, possuindo dois DVDS gravados ao vivo,
Guerreiros e Poetas (2013) e Varanda Mundo (2015), lançando neste último a
música "Águas de Mãe Oxum", que foi veiculada na abertura dos jogos
olímpicos sediados no Brasil em 2016.
Sua música traz a melodia praiana
sob o balanço do reggae, do soul e de ritmos brasileiros, com letras que
enfatizam uma maneira simples e positiva de cantar a cultura e os costumes de
sua terra. “Aye ti Ina”, da língua ancestral iorubá, significa terra da luz e é
título desse show que celebra em suas canções as belezas do Ceará e de seu
povo.
Dias 23 e 30 de junho de 2018, às
20h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Classificação etária: Livre.
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[LITERATURA] Lançamento do romance "Dora sem véu", de Ronaldo Correia
de Brito
Programação
Abertura: Coral do ICA - Espetáculo “Fé”.
Regência: Gabriel Cintra / Coordenação: Prof. Gerardo Junior
Apresentação do autor:
Vice-Reitor da UFC Prof. Custódio Almeida
Apresentação da obra: Profa.
Tércia Montenegro (UFC)
Fala do autor: Ronaldo Correia de
Brito
Mediação: Prof. Cavalcante Júnior
(UFC)
Sessão de autógrafos
Sobre a obra
Autor de Galileia, vencedor do
Prêmio São Paulo de Literatura, Ronaldo Correia de Brito cria uma narrativa
emocionante e multifacetada, de traços dostoievskianos, sobre o amor e a culpa.
Francisca é uma mulher de meia-idade, casada e sem filhos, que decide se
aventurar numa romaria a Juazeiro em busca de Dora, a avó que nunca conheceu —
e que nem sabe se está viva. Leva consigo Afonso, o marido com um passado
obscuro que tenta renegar. Na caçamba de um caminhão, enfrentam o calor e a
sede. Na cidade dos romeiros, a violência e a impunidade. Nesta viagem
reveladora, ambos irão enfrentar o amor, as suspeitas e a morte. Dora sem véu é
um livro múltiplo e marcante, genial, de um dos autores mais importantes da
literatura brasileira contemporânea.
Sobre o autor
Ronaldo Correia de Brito nasceu
no Ceará, em 1951. É médico formado pela Universidade Federal de Pernambuco.
Foi escritor residente da Universidade da Califórnia em 2007. É autor dos
livros de contos Faca e Livro dos homens, Retratos imorais e O amor das
sombras.
Realização
Instituto de Cultura e Arte (ICA)
/ Universidade Federal do Ceará (UFC)
Apoio
Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura
Dia 26 de junho de 2018, às 19h,
no Auditório e Espaço Mix. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
►
[DANÇA] TANGO NA PRAÇA
Venha trocar ideias e dançar
junto de admiradores do tango argentino. O projeto mensal traz a prática do
tango ao alcance de todos.
Dia 27 de junho de 2018, às 19h,
na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
De sexta-feira a domingo, das 17h
às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Feira da AARTE
Feira de artesanato realizado
pela Associação dos Artesãos e Empreendedores do Ceará.
De quinta-feira a sábado, das 17h
às 21h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Crews de breaking e outras danças
do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Sob a orientação de monitores,
uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas
às crianças.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Acesso gratuito.
Fuxico no Dragão
Feirinha dominical com
expositores de produtos criativos em moda, design e gastronomia.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
/// OFICINAS MAC
O Museu de Arte Contemporânea do
Ceará oferta oficinas ao público em geral, a partir das mostras em cartaz no
museu.
Corpo em cor
Mediação: Cecília Mesquita e
Nayana Castro
Daniel Lannes passeia com suas
pinturas a óleo por meio de tecidos de linho e lonas. A oficina tem como
proposta trazer essas pinturas para a tridimensionalidade, dialogando, assim,
com uma de suas obras, a Arara 3D. Trazendo esses tecidos para a tridimensionalidade
e também para o movimento, por meio da criação de vestimentas coloridas que
convidam os participantes a entrarem em contato de corpo inteiro com
experiência artística.
Dia 2 de junho de 2018, às 16h,
no MAC-CE. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15 minutos antes).
Público: Livre.
Eu-surdo, você-ouvinte?
Mediação: Vinícius Scheffer
A oficina conversa com os
trabalhos do artista Jaime Lauriano, propondo refletir sobre as vivências e
cultura de um povo surdo que permeia nossa cultura ouvintista, pensando sobre
as questões de identidade, etnia, língua e escrita da cultura surda. A partir
desses questionamentos, iremos realizar algumas intervenções com fotos, em
LIBRAS, de sinais que representam a luta, o desenvolvimento e a história da
cultura no Brasil.
Dia 3 de junho de 2018, às 16h,
no MAC-CE.Público: Livre. Acessível para surdos. Inscrições: 15 vagas por ordem
de chegada (15 minutos antes).
Gesto geométrico
Mediação: Amanda Oliveira
Dialogando com o gesto geométrico
do artista Sérvulo Esmeraldo a oficina brinca com o desenho e suas percepções
entre o real e o ilusório. Convidando os participantes a construírem estruturas
geométricas com canudos e
experimentá-las através da luz e do movimento, criando e encontrando
juntos projeções poéticas no espaço.
Dia 9 de junho de 2018, às 16h,
no MAC-CE. Público: Livre. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15
minutos antes).
Construção de memórias
Mediação: Sheryda Lopes
Os artistas Rochelle Costi e
Pedro Motta, realizaram obras com intervenção sobre fotografias e que remetem a
memória. Inspirado nessas poéticas, os participantes farão
retratos/autorretratos. As fotografias receberão intervenções com os materiais
disponibilizados, incluindo a colagem de objetos pessoais, previamente trazidos
pelos participantes para a oficina.
Dia 10 de junho de 2018, às 16h,
no MAC-CE. Público: Livre. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15
minutos antes).
Bebê Dadá
Mediação: Cris Soares,
coordenadora da Ação Educativa do MAC-CE
O projeto Bebê Dadá promove a
interação de bebês e seus cuidadores com o universo da arte através de
estímulos multissensoriais.
Dia 16 de junho de 2018, às 16h,
no MAC-CE. Público: bebês de 0 a 24 meses e seus cuidadores. Inscrições: 15
vagas pelo email: educativomacce@gmail.com
Imaginário Lúdico
Mediação: Rayssa Pessôa e Nayana
Castro
A oficina propõe uma experiência
com a materialidade do mundo, transformando em brinquedos e ressignificando
materiais que muitas vezes parecem sem utilidade, resgatando a possibilidade da
criação, ampliando o imaginário infantil com o contato sensorial de texturas,
cores e formas. Dialogando com a obra ‘negócio à parte’ da artista Rochelle
Costi que traz uma reflexão do cotidiano.
Dia 17 de junho de 2018, às 16h,
no MAC-CE. Público: Infantil. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15
minutos antes)
Fortaleza invertida
Mediação: Chico Cavalcante e
Amanda Oliveira
De modo analógico, Jaime Lauriano
destaca em seus mapas evidências de um passado colonial brasileiro de
exploração e violência, ao mesmo tempo em que redesenha a história de um modo
que não nos resta dúvida: precisamos conhecer a nossa verdadeira história.
Na oficina, realizaremos um
processo colaborativo de produção cartográfica de um mapa Fortaleza. Tendo como
base um mapa da cidade invertido, posicionando as periferias da cidade na
porção superior do mapa, faremos em conjunto intervenções demarcando pontos
elementares para da cidade, bem como zonas de afetividades, de perigo, de
confrontos e de desigualdades e, também processos de exclusão e dominação. Na
produção do mapa é imprescindível a soma de repertórios e formas de se
relacionar com a cidade de cada participante.
Dia 23 de junho de 2018, às 16h,
no MAC-CE. Público: Livre. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15
minutos antes).
Quem é o artista?
Mediação: Jorge Silvestre e
Rachel Bittencourt
Através do uso de colagem, a
oficina se propõe a discutir questões de autoria na obra de arte contemporânea,
explorar os processos curatoriais e criativos que envolvem a escolha artística
e que como um todo permeiam questões de arte e indústria.
Dia 24 de junho de 2018, às 16h,
no MAC-CE. Público: Livre. Inscrições: 15 vagas por ordem de chegada (15
minutos antes)
[CINE DEBATE ARTE E INDÚSTRIA]
“Mil Trutas, Mil Tretas”
Mediação: Jorge Silvestre e Jorge
Sarde
O Cine Debate propõe uma
discussão acerca da história do povo negro e suas manifestações artísticas que
resistiram durante o período de modernização e industrialização que buscava o
eliminar através de um processo de higienização social baseada em teorias
racistas importadas da Europa.
Filme: Documentário Extra do DVD
“Mil Trutas, Mil Tretas” Produzido por Mano Brown
Duração: 70 minutos
Direção geral: Mano Brown, Ice
Blue, Roberto T. Oliveira
Produção: Sindicato Paralelo
Filme
Dia 30 de junho de 2018, às 16h,
no Miniauditório do Museu da Cultura Cearense. Público: 15 anos. Inscrições: 30
vagas por ordem de chegada (15 minutos antes).
/// EXPOSIÇÕES
►
Mostras da 6ª Edição Prêmio CNI SESI SENAI Marcantonio Vilaça para as Artes
Plásticas – Itinerância Fortaleza
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura recebe três exposições da 6ª edição do Prêmio CNI SESI SENAI
Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas. O conjunto das mostras ocupará todo
o Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE). Uma delas é composta pelos
trabalhos dos cinco artistas vencedores da sexta edição do Prêmio: Daniel
Lannes (RJ), Fernando Lindote (SC), Jaime Lauriano (SP), Pedro Motta (MG) e
Rochelle Costi (SP).
Em outro espaço, a exposição
Verzuimd Braziel – Brasil Desamparado, de Josué Mattos, curador premiado desta
edição, apresenta trabalhos dos artistas André Parente, Anna Bella Geiger,
Carla Zaccagnini, Cildo Meireles, Clara Ianni, Dalton Paula, Daniel Jablonski e
Camila Goulart, Daniel Santiago, Ivan Grilo, Lourival Cuquinha, Regina Parra,
Regina Silveira, Santarosa Barreto, Thiago Honório, Thiago Martins de Melo e
Vitor Cesar.
O MAC - CE recebe ainda parte da
exposição A Intenção e o Gesto, que este ano conta com curadoria de Marcus
Lontra e traz uma homenagem a Sérvulo Esmeraldo, considerado um dos pioneiros
da arte cinética no Brasil, expondo 40 obras do artista cearense. A seleção
integra a 3ª edição do projeto Arte e Indústria, iniciativa que homenageia
artistas com processos de criação relacionados à produção industrial, realizado
paralelamente ao Prêmio.
Paulo Linhares, presidente do
Instituto Dragão do Mar, afirma que “é uma satisfação receber o Prêmio,
considerado a mais importante iniciativa do gênero no Brasil, o que mostra que
Fortaleza está, definitivamente, na rota de grandes exposições”. Fortaleza será a única cidade do Nordeste a
receber a sexta edição do Prêmio, com circulação iniciada no ano passado, em
São Paulo, seguida por Brasília e Goiânia. Após a capital alencarina, a tríade
de mostras segue para as cidades Rio de Janeiro (julho a setembro) e
Florianópolis (outubro a fevereiro de 2019).
O Prêmio é uma iniciativa da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), do Serviço Social da Indústria
(SESI), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI). Em Fortaleza, a
exposição tem o apoio da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) e
do Instituto Dragão do Mar.
Em cartaz até 1º de julho de
2018, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Visitação: de terça a
sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e
feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
► Mostra Território Afetivo, da artista Silânia
Cavalcante
Em TERRITÓRIO AFETIVO, é possível
observar dedicada produção que data dez anos de experiências e vivências artísticas
de Silânia Cavalcante. As obras retratam os experimentos que, em discurso e
proposta, de fato representam as raízes sertanejas da artista, enquanto
expressão de identidade com especial atenção à simbologia e iconografia do seu
meio, este compreendido essencialmente pela humanidade, humildade, força e
resistência.
Biografia
Natural de Mombaça (CE). Graduada
em Artes Visuais pela Faculdade Integrada da Grande Fortaleza. Formada em
Desenho e Pintura pelo Núcleo de Pós-Graduação e Educação Continuada da
Universidade de Fortaleza (UNIFOR), orientada pelo professor Edu Oliveira.
Pesquisadora em artes e materiais do Museu da Imagem e do Som do Ceará (MIS).
Membro fundadora da Academia Cearense de Artes, ocupando a cadeira de número
30. Participou de várias exposições, com premiação no Brasil e exterior. Cursou
Gravura em Metal com o prof. Eduardo Eloy, 2004; Xilogravura com a prof(a).
Maria Bonomi, 2004; Gravura em metal com os profs. Evandro Jardim e Ana
Letycia, 2002.
Texto da curadoria
Por Ignês M. Fiuza
Esta exposição da artista Silânia
Cavalcante tem como fio condutor elementos resgatados da memória de sua terra
natal Mombaça (Ce), impregnados de significados expressos com criatividade e
qualidade técnica em suas obras.
Território Afetivo é a volta ao
locus, de ela onde sai e não se prende, pois suas raízes estão plantadas nas
recordações dos lugares, pessoas e experiências , revisitados nessa viagem de
volta às origens com reverência e emoção.
Para a produção das obras
selecionadas para esta mostra, Silânia Cavalcante não buscou um retorno
intencional ao passado porém ele se manifestou de forma tão contundente nos
elementos de sua construção que fortaleceu a coerência do processo criativo
dando consistência e grande significado ao resultado.
Silânia Cavalcante encontra
inspiração nos vínculos emocionais que mantém com Mombaça , impregnados de
cores e odores , se apropriando de formas e imagens para expressar com força e
sensibilidade seu talento artístico. Através da inquietação própria de quem é
artista, podemos antever essa mostra como a gênese de um percurso por vários
territórios onde Silânia Cavalcante será visitante curiosa ou espectadora
astuta para extrair riquezas, capturar elementos, coletar signos , ampliando
seu olhar e enriquecendo sua bagagem artística.
Vislumbramos um caminho virtuoso
na trajetória artística de Silânia Cavalcante por sua sede em aprender, de
experimentar novas técnicas , de buscar conhecimento e empreender intensa
pesquisa no campo das artes plásticas. Mergulhem na emoção desse Território
Afetivo que Silânia Cavalcante nos presenteia.
Em cartaz até dia 10 de junho de
2018, na Multigaleria. Visitação: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Acesso gratuito. Livre.
►
Exposição XIMENES 50 anos: uma estética cearense
A exposição “XIMENES 50 anos: uma
estética cearense” reúne vinte xilogravuras percorrendo uma trajetória
cinquentenária de um artista que revela em suas incisões e impressões o povo e
a cultura cearense. Possibilita resgatar, homenagear e reapresentar uma estética
cearense. Suas obras retratam a particularidade desse povo. Em sua maioria,
elas foram gravadas em um momento político em que os brasileiros sofriam
repressões violentas.
O artista inicia sua trajetória
representando prédios que configuram uma relação de poder e resistência. Vem se
destacando no cenário local e nacional desde a década de 1960. Sua habilidade
em trabalhar com escultura, pintura, couro, talha e principalmente em
xilogravura lhe renderam prêmios e participações no Salão de Abril, Bienal de
São Paulo e foi apontado pelo crítico de arte Roberto Pontual como um dos
maiores gravadores do Brasil. Na mesma época em que o Brasil, em especial, o
estado do Ceará viveu a ditadura militar, o artista grava o trabalho intitulado
Forte Nossa Senhora da Assunção.
Com isso, tenta alertar que o
poder está em uma instituição militar, forte, protegida por armas, detentora
das leis. Em contraposição ao poder, o trabalho intitulado Casa de Raimundo
Cela é um espaço de arte. Nela, aprendizes e professores tentavam construir uma
nova forma de expressão por meio do domínio da técnica. Sendo assim, um centro
de resistência ao poder instituído. O
artista, em todo o seu percurso, abordou temas que nos levam a refletir sobre
as relações de poder e expostos em salões nacionais e internacionais. Agora, os
cearenses terão a oportunidade de ver essas obras no Museu da Cultura Cearense
do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura no período de 14 de junho a 29 de
julho de 2018.
Abertura no dia 14 de junho de
2018, às 20h, no Museu da Cultura Cearense. Visitação de 15 de junho a 29 de
julho de 2018, de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30), e aos
sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso
gratuito e livre.
►
Exposição "Vaqueiros"
Exposição lúdica, de caráter
didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território
cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos
ligados ao cotidiano do vaqueiro.
// Exposição de longa duração, no
piso inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das
9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às
21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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