Coberturas – Artes – Lançamentos – Frontstage – Backstage – Tecnologia – Coluna Social – Eventos – Happy Hour – Coquetel – Coffee Break – Palestras – Briefing – Desfiles – Moda – Feiras – Chás – Fotos – Exposições – Assessoria de Imprensa e Comunicação Nacional

sábado, 16 de julho de 2016

Luxo] Pink Elephant de Fortaleza reinaugurada há um mês continua trazendo o melhor da programação nas noites da capital


A franquia nova-iorquina da Pink Elephant, com sede em São Paulo, agora também instalada em Fortaleza (CE) conquista cada vez mais o público cearense. O espaço conta hoje com aparelhos de som de alta tecnologia, painéis de led, camarotes com acessibilidade, espaço de chapelaria e um bar sofisticadíssimo. A área é de aproximadamente 800 metros quadrados, o local tem capacidade para um número em relevante de pessoas, com dois bares, espaço make e sala vip. A programação da nova Pink Elephant tem dj's residentes e shows ao vivo às sextas e sábados.

PINK - A Pink Elephant recebe um público ávido por novas opções no entretenimento de luxo. A rede já esteve aberta em vários lugares do mundo, tais como: Nova York, Southampton, ST. Barths, Park City, Dubai, São Paulo, Porto Alegre. Todas oferecem um serviço impecável, som e iluminação de última geração e os melhores DJs Internacionais. O menu de bebidas e comidas vem bem diversificado, passando pela cerveja, vinhos, champanhe, wiskies, vodkas, chegando a pizza, crepe, fritas, petiscos e big burguer. Com capacidade para 1300 pessoas, o espaço conta com uma decoração característica da casa e com lounges, mezanino e um local de happy hour, para quem, por um momento, quer sair um pouco da badalação. Outro diferencial está na nova tecnologia de iluminação que promete encantar os frequentadores.

SERVIÇO

Pink Elephant Fortaleza
Avenida Antônio Sales, 2760 – Fortaleza / CE
Informações: (85) 3023.6619/ 98197.5191
@pinkelephantfortaleza

Confira agora o registro fotográfico da reinauguração da Pink Elephant de Fortaleza feitas pelo Portal Interative:












































Inscrições] Workshop de fotografia traz possibilidade de fotografar com olhos vendados

Participantes vivenciarão experiência de fotografar com olhos vendados tendo como inspiração o trabalho de Evgen Bavcar, fotógrafo deficiente visual esloveno.

A Escola Pública de Audiovisual (EAV) da Vila das Artes, através do Núcleo de Produção Digital (NPD), contando com o patrocínio da Petrobras está com inscrições abertas para o workshop "DA CÂMERA ESCURA A UMA FOTOGRAFIA CEGA: Uma busca por uma fotografia do sensível, que abraça o real", ministrado por Adriano Morais. A oficina acontece de 27 a 29 de julho, de 14h30 às 17h30, na Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221. Centro).

As inscrições podem ser feitas de 14 a 21/7, por meio do preenchimento de uma ficha de inscrição (Clique aqui). O resultado será divulgado dia 22/7.

Serão ofertadas 20 vagas, direcionadas a estudantes, fotógrafos e/ou interessados em fotografia que tenham noções básicas na área. Pessoas portadoras de deficiência visual também podem se inscrever.

O workshop deseja apresentar aos alunos, uma fotografia voltada para as sensações, afetividades, sentidos e proximidades. Exibindo assim, um novo pensar sobre a imagem fotográfica, desconstruindo esta como resultado apenas da visão, mas palpável, olfativa, auditiva e corporal.

A formação consiste em duas fases, na primeira serão apresentados alguns momentos estéticos e históricos da fotografia, muitos destes movidos pelo desejo do homem em registrar a realidade numa superfície, tendo como eixo norteador a divisão histórica apresentada por Phillipe Dubois que define três momentos distintos: a fotografia como espelho do real, como transformação do real e como traço do real. No segundo momento, o workshop traz uma proposição prática de uma fotografia sensitiva referenciada, principalmente pelas fotografias de Evgen Bavcar, filósofo e fotógrafo deficiente visual esloveno que articula, acredita e produz uma fotografia tátil e sensória. Os participantes, através de uma fotografia cega, ficarão vendados em um lugar aberto, aprendendo sobre as sensações que o espaço propõe, experimentando o uso do ISO, obturador e diafragma por meio das sensações de temperatura e claridade contida nesses locais.

Sobre Adriano Morais
É estudante do curso de Artes Visuais do IFCE, arte-educador e recém-formado na 3° turma do Curso de Realização em Audiovisual da Vila das Artes. Possui experiências na área de cineclube, desenho, pintura, fotografia e audiovisual. Atualmente tem como principal objetivo, pesquisar o estudo da imagem para além da visão, utilizando como metodologia para esta, uma fotografia de outras visualidades e sensações.

Serviço
Workshop DA CÂMERA ESCURA A UMA FOTOGRAFIA CEGA: Uma busca por uma fotografia sensível, que abraça o real
Professor: Adriano Morais
Quando: de 27 a 29/7 de 2016
Horário: das 14h30 às 17h30
Inscrições: 14 a 21/7 de 2016
Ficha de inscrição: Clique aqui
Resultado: 22/7 de 2016
Vagas: 20
Público-alvo: Professores, estudantes, público em geral e pessoas portadoras de deficiência visual
Onde: Vila das Artes (Rua 24 de Maio, 1221. Centro)

Mais informações: 85 3252.1444

Julho] Arraiá da Amizade reúne Waldonys e os Januários

 
Se alguém já está com saudades das festas juninas, não precisa esperar até o ano que vem pra aproveitar os festejos. O Arraiá da Amizade, promovido pela Paróquia de N. Sra. Da Piedade , acontece neste sábado (16), no Naútico Atlético Cearense, a partir das 20h. A festa terá apresentações de Waldonys, a dupla Os Januários e o cantor Carlos Miguel.

O arraiá será a primeira de uma série de ações que visam viabilizar financeiramente o Projeto Dom Bosco. A ideia do projeto é acolher a população em suas maiores e urgentes necessidades, oferecer gratuitamente serviços como atendimento médico-odontológico e psicológico, esportes, artes e oficinas de culinária, corte e costura e outras. Com a verba arrecadada, espera-se construir novos espaços para o atendimento à comunidade em torno da Igreja.

Serviço:
Arraiá da Amizade
Local: Náutico Atlético Cearense (Av. da Abolição, 2727 – Meireles – Fortaleza/ CE)
Data: 16/07
Hora: 20h
Venda de ingressos: Paróquia de N. Sra. Da Piedade (R. Joaquim Torres, 194 - Joaquim Távora)
Preço: Mesa (4 lugares) - R$210,00 (em até 3 parcelas) / Individual: R$25,00



Fortal 2016] Enfeitiçadas apresentam o espaço 'Woman Experience' do Fortal 25 anos


Embaixadoras do Fortal pelo quarto ano consecutivo, Larissa Coelho, Natalia Marques e Marcella Camurça, trio que comanda a plataforma digital especializada em lifestyle feminino Enfeitiçadas, reuniu um time de personalidades para um almoço de apresentação do “Woman Experience”. Em parceria com a InVoga, o espaço vai oferecer serviços de beleza ao público feminino de um dos maiores festivais de música do país, que neste ano completa 25 anos. Na ocasião, as Enfeitiçadas também falaram da importância do “Folião Solidário”, campanha desenvolvida com o  objetivo de arrecadar doações de leite para o Instituto da Primeira Infância (Iprede). Durante o almoço, duas crianças do Iprede também estavam presentes.

Larissa Coelho, Vinícius Machado, Natalia Marques e Marcella Camurça

Fortal 25 anos

O Fortal completa 25 anos com uma edição comemorativa que vai transformar as férias em época para celebrar a música, com principais artistas do cenário nacional. Entre os dias 21 e 24 de julho, Fortaleza será palco dos shows e da estrutura exclusiva que agitam foliões de todo o país há duas décadas e meia. O evento, que é referência no calendário nacional de festas, traz 12 blocos e shows na Arena e nos camarotes, com cerca de 40 atrações que arrastam multidões na Cidade Fortal.
Entre os nomes consagrados na história do Fortal, estão confirmados os astros do axé Bell Marques, Ivete Sangalo, Durval Lélys, Cláudia Leitte e Saulo. O corredor da folia também abre espaço para a energia dos nomes de frente do sertanejo e forró, como Jorge e Mateus, Wesley Safadão, Simone e Simaria e Gabriel Diniz. Os abadás estão à venda para todo o Brasil pelos sites http://www.blueticket.com.br e http://efolia.com.br/ingressos/321/fortal_2016, além das sedes dos blocos em Fortaleza. Informações sobre camarotes corporativos podem ser obtidas a partir do telefone: (85) 3261.4050.

Serviço Fortal 25 anos
Data: 21 a 24 de julho
Local: Cidade Fortal – Fortaleza
Site: http://www.fortal.com.br
Facebook: https://www.facebook.com/fortaloficial
Instagram: https://www.instagram.com/fortaloficial/

Vendas: http://www.blueticket.com.br e  http://efolia.com.br/ingressos/321/forta_2016Informações: (85) 3261.4050

Show] Maiara & Maraisa fazem show pela primeira vez em Fortaleza nesta quarta-feira (20) no La Maison Dunas




Maiara e Maraisa além de irmãs, gêmeas e de aparência bem semelhante, compartilham do mesmo sonho e talento: a música sertaneja.

A dupla Maiara e Maraisa faz seu primeiro show em Fortaleza no próximo dia 20 de julho, quarta-feira. Será a estreia das gêmeas na capital cearense, no conceituado La Maison Dunas, e chegam trazendo seus maiores sucessos.

Músicas como "10%", "Medo Bobo", "Fala a verdade" (part. Jorge e Mateus), "Show completo" e "Se olha no espelho" (part. Cristiano Araújo) estarão presentes do repertório das artistas na noite. Elas que cantam desde os cinco anos de idade, já moraram em várias cidades diferentes para tentar a carreira na música. Além de terem uma carreira promissora, elas são as maiores apostas femininas do sertanejo na atualidade.

As irmãs são responsáveis por inúmeros sucessos e ainda autorias e composições que alcançaram grande sucesso, como “Prisão sem grade”, gravada por Jorge & Matheus, “Caso Indefinido”, cantada por Cristiano Araújo, “Cuida bem dela”, sucesso na voz de Henrique & Juliano e “Ser humano ou anjo”, de Matheus & Kauan, entre outras.

O cantor Avine Vinny também se apresenta na noite, trazendo em seu repertório sucessos como "Tô limpando você da minha vida", "Se você quer saber" e "Você aparece", além do cantor Léo Verão,  compositor e multi-instrumentista que ganhou espaço e muitos fãs por todo o pais e trabalhou com vários artistas em estúdio.

A festa tem setor único e a venda de ingressos acontecem nas lojas Blinclass, Ópticas Itamaraty ou pelo site: www.ingressando.com.br.

SERVIÇO:
Data: 20 de julho (quarta-feira)
Local: La Maison Dunas (Av. Engenheiro Luiz Vieira, 555)
Valores: R$ 100 (masculino-meia) e R$ 100 (feminino-meia)
Vendas de ingressos: Blinclass (North Shopping Fortaleza, North Jóquei, Shopping Parangaba, Shopping Iguatemi, Shopping Via Sul, Shopping Benfica e North Maracanaú), Ópticas Itamaraty (North Shopping Fortaleza e Shopping Iguatemi) ou www.ingressando.com.br

Informações:  (85) 9.8773-7330

Show] Ceará Pra Curtir – Festival de música será realizado de 22 a 24 de julho, na Praça Verde do Dragão do Mar

 
Programação gratuita terá shows de Selvagens à Procura de Lei, Beto Barbosa, Orquestra Contemporânea de Olinda, Bloco Luxo da Aldeia, Casa Maré e Cacimba de Aluá

As Férias no Dragão apresentam a primeira edição do Festival Ceará Pra Curtir, de 22 a 24 de julho, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC). Serão três dias intensos de programação musical gratuita com shows de Selvagens à Procura de Lei e Casa Maré, no dia 22; Beto Barbosa e Cacimba de Aluá, no dia 23; e, para encerrar, Orquestra Contemporânea de Olinda e Bloco Luxo da Aldeia, no dia 24. O festival se inicia sempre a partir das 19h e o acesso é sujeito à lotação do espaço.

Realizado pelo Sistema Jangadeiro e Centro Dragão do Mar, o Ceará Pra Curtir traz duas atrações musicais por noite para agitar as férias de cearenses e turistas. “Aproveitamos esse período das férias de julho para oferecer uma programação de curtição, animada, como o próprio nome do festival já entrega. Do rock ao frevo, da lambada ao forró, selecionamos atrações para não deixar ninguém parado”, adianta o diretor de Ação Cultural do Dragão do Mar, João Wilson Damasceno.

Atrações

Na sexta-feira (22), a partir das 19h, duas bandas cearenses abrem o festival, na Praça Verde. A primeira é a Casa Maré cujas canções autorais têm influências diversas, como bossa-nova, samba, frevo, mangue beat, música latina, reggae e ska. Em seguida, sobem ao palco os meninos dos Selvagens à Procura de Lei, com o show do último álbum gravado, o Praieiro. Radicado em São Paulo, o grupo cearense é uma das mais recentes revelações do rock brasileiro e agora segue em turnê pelo País.

No sábado (23), é dia de bailar ao som do forró e da lambada. A Cacimba de Aluá vai fazer o povo todo arrastar as sandálias com um autêntico forró pé-de-serra. Sob a tradição da sanfona, zabumba e do triângulo, vão transformar em festa a poesia do cancioneiro popular. Na sequência, tem show de Beto Barbosa, entoando as lambadas que marcaram as décadas de 1980 e 1990, no Brasil, a exemplo de Preta e Adocica. Com trinta anos de estrada, Beto Barbosa tem 12 milhões de discos vendidos. Recentemente, emplacou mais um sucesso, o forró Acelera, que, junto das famosas lambadas do cantor, também vai compor o repertório do show, em Fortaleza.

Para encerrar a maratona, no domingo (24), o Ceará Pra Curtir vai transformar a Praça Verde num verdadeiro Carnaval. Tradição entre os foliões da cidade, o Bloco Luxo da Aldeia tocará os grandes sucessos carnavalescos da música cearense. No repertório, frevos, sambas, marchinhas e maracatus de compositores como Fausto Nilo, Lauro Maia, Luis Assunção, Ednardo, Paulo Gomes, Marcus Dias, dentre outros, além de composições próprias.

Depois do carnaval do Ceará, é a vez de o carnaval de Pernambuco marcar sua presença forte, neste domingo de festival. A Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO) apresenta o dançante e envolvente disco Bomfim, que traz em si a essência da cidade pernambucana: os moradores, os candomblés e seus afoxés, os cocos de umbigada, do Pneu e da Xambá, das loas de maracatu da Tabajara, todas, figuras fantásticas de um carnaval reconhecido no mundo todo. Os sete músicos pernambucanos, de performance sempre surpreendente no palco, vivem, se alimentam dessa Olinda transbordante de arte e autorreferências, ao mesmo tempo cosmopolita, transitando lado a lado com o que vem de fora. E, prometem, não vão deixar ninguém quieto no salão.

PROGRAMAÇÃO

Dia 22 | Sexta-feira
Casa Maré
Selvagens à Procura de Lei

Dia 23 | Sábado
Cacimba de Aluá
Beto Barbosa

Dia 24 | Domingo
Bloco Luxo da Aldeia
Orquestra Contemporânea de Olinda


SERVIÇO
Festival Ceará Pra Curtir
Quando: de 22 a 24 de julho de 2016
Onde: Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (Rua Dragão do Mar, 81 – Praia de Iracema)
Hora: a partir das 19h

Acesso gratuito. Entrada sujeita à lotação do espaço.

Dragão do Mar] Programação cultural de 18 a 24 julho de 2016


FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR

// Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Multigaleria: terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

// Atenção: às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

Acompanhe nossa programação também pelas redes sociais:
Facebook: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
Instagram: @dragaodomar
Periscope e Twitter: @_dragaodomar



► Temporada de Cinema Cearense

A Temporada de Cinema Cearense entra na terceira exibição nesta segunda-feira (18), às 19h, com o filme MÃE E FILHA, de Petrus Cariry, na Sala 2 do Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco. Acesso é gratuito. Após a exibição do filme, será realizado um bate-papo com o diretor e os apresentadores do programa TVCine Dragão, Pedro Azevedo (curador do Cinema do Dragão-Fundação) e Vanessa Cavalcante (cineasta). Confira a sinopse:

Mãe e Filha
Ficção • HD • 1h20min • CE/Brasil // Direção: Petrus Cariry
Após muitos anos sem se ver, Fátima (Juliana Carvalho) resolve visitar a mãe (Zezita Matos), que vive no interior do sertão nordestino. Junto ela leva seu filho natimorto, em uma tentativa de seguir um ritual fúnebre. Só que sua mãe tem dificuldades em enfrentar o fim das coisas, seja a morte do neto ou o marido que jamais voltou.

Sobre a Temporada de Cinema Cearense

No dia 27 de junho, o Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco e a TVC estrearam a Temporada de Cinema Cearense, com filmes da terrinha exibidos gratuitamente toda segunda-feira na sala de cinema do Dragão do Mar. Após as exibições tem bate-papo gravado com o realizador do filme e os apresentadores do programa TVCine Dragão, Pedro Azevedo (curador do Cinema do Dragão-Fundação) e a cineasta Vanessa Cavalcante. A cada segunda-feira de filme cearense, será gravada uma nova edição do TVCine Dragão, mostrando a diversidade inventiva dos nossos realizadores.

Os filmes serão exibidos sempre a partir da segunda segunda-feira do mês. A primeira fica por conta do Cine Caolho, do Coletivo Alumbramento, que também exibe gratuitamente títulos de realizadores do Ceará, no Cinema do Dragão-Fundação. Para a Temporada de Cinema Cearense, já foram escolhidos os três filmes que iniciam o projeto. A partir da quarta edição, porém, as películas exibidas serão selecionadas por meio de uma CONVOCATÓRIA pública. Confira convocatória no site do Dragão: www.dragaodomar.org.br.

Além do espaço na grade do Cinema do Dragão, os selecionados terão seus filmes exibidos duas vezes na grade de programação da TVC. O objetivo é dar ainda mais visibilidade à produção audiovisual do Ceará. A nova temporada do programa TVCine Dragão estreia em julho na TVC, com transmissão toda quarta-feira, às 22h, e reprise aos sábados.

Dia 18 de julho de 2016, às 19h, na Sala 2 do Cinema do Dragão-Fundação. Gratuito.
  

► Gesto Urbano na Praça
Ações de site-specific e intervenções de arte urbana na Praça Almirante Saldanha, que serão realizadas no mês de julho.

Bordado Urbano, nas grades do Dragão do Mar.
Dias 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9 de julho de 2016, às 16h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.

Esculturas Aéreas, com esculturas nos postes da Praça.
Dias 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19, 20, 21 e 22 de julho de 2016, às 16h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.

WC Ciclo
Dia 17 de julho de 2016, às 16h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.

CarRUAgem – Ateliê Itinerante, com pintura dos bancos da Praça.
Dia 24 de julho, às 16h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuita.


► Teatro da Terça [Temporada de Arte Cearense]
 Espetáculo “Caio & Léo”
Outro Grupo de Teatro

O espetáculo conta com Ari Areia e Tavares Neto no elenco, interpretando um texto de Rafael Martins, sob direção de Yuri Yamamoto. A trama conta como os dois personagens se conhecem por acaso em um fim de tarde, num píer à beira do mar aberto, e sobre como os dois acabam se envolvendo.

Para um deles, no começo, há entraves que impedem um mergulho mais desimpedido... “Até que o vento muda o rumo dessa história”. Léo é fotografo, e Caio é consultor de planejamento. Universos diferentes, com características quase opostas, e permeados por detalhes instigantes que são revelados ao longo da peça e que acabam despertando o interesse e o desejo de um pelo outro.

O espetáculo se propõe a ir além do mero romance, tocando em questões mais profundas. Na verdade, a obra lança mão do acontecimento amoroso entre os personagens para falar sobre tempo, afetividade e sexo. Esses aspectos vão se desenhando no palco e tomando contornos fortes, pelo tesão, sarcasmo e até agressividade dessas duas figuras masculinas que, em cena, também se mostram sensíveis.

Dias 19 e 26 de julho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação 16 anos.


► Teatro da Terça Especial [Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “Pedro, que Horas São?”
Coletivo Paralelo

O Coletivo Paralelo apresenta “Pedro, que horas são?”, uma releitura caricaturada do indivíduo contemporâneo, pós-moderno, desprovido de si mesmo, entregue ao estereótipo do sucesso. O espetáculo é um grito de socorro por todos aqueles que se afundam diariamente nos grilhões da engessada rotina, que adoecem sem querer na incessante busca pelo primeiro lugar, que, ludibriados pelo princípio da competição predatória, levantam todas as manhãs a fim de conquistar uma vida melhor, mas pagam um preço à altura do próprio esforço: a omissão da liberdade em troca de uma suposta qualidade de vida.

Dias 20 e 27 de julho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação livre.


► Leituras no Dragão [Temporada de Arte Cearense]
Um Lugar Entre o Mar e o Sertão II
Edivaldo Batista, Maria Isabel Viana, Sarah Marques e Sol Moufer
"Em algum lugar entre o mar e o sertão" foi uma ação desenvolvida pelas artistas Maria Isabel Viana e Sol Moufer pelo interior do Ceará, em 2013. Uma iniciativa patrocinada pelo Programa de Cultura do Banco do Nordeste e do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNB-BNDES). 

O projeto percorreu as cidades de Canindé (no assentamento São Paulo) e Icapuí (na comunidade de Retiro Grande), situadas, respectivamente, no sertão e litoral cearense, desenvolvendo vivências e oficinas de criação literária para mulheres acima de 40 anos. As vivências produziram uma coletânea de 12 contos inspirados em memórias locais e reminiscências das participantes. Os contos, todos de autoria das próprias mulheres, foram doados às escolas das respectivas cidades.

Nessa nova etapa, o projeto visa a leitura dramatizada desses contos, no projeto "Leituras no Dragão", como forma de trazer ao público a poesia extraída dessas mulheres-autoras, capaz de sensibilizar e iniciar nossos sentidos em direção a uma mirada íntima, a partir de suas vidas, cotidianos e paisagens emocionais.

FICHA TÉCNICA
Idealização: Maria Isabel Viana e Sol Moufer
Contadores: Edivaldo Batista e Sol Moufer
Vídeo: Maria Isabel Viana e Sarah Marques
Arte e designer: Paloma Fraga
Coordenação de produção: Entranhamentos produções
Produção: CASA GIRA MUNDO
Fotos: Maria Isabel Viana

Dia 21 de julho de 2016, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Classificação Livre. Gratuito.


► Quinta com Dança Experimental [Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “Domina a ti”
Julia Jardim

É uma pesquisa original de dança com malabares que utiliza materiais circenses como extensão do próprio corpo e movimento. A artista propõe a desconstrução da técnica a partir da ressignificação dos objetos trazidos em cena, os quais podem ser associados às emoções humanas que frequentemente nos levam e dominam, mas que, em momentos de vontade e lucidez podem ser dominadas por nós. É interpretado pela artista Julia Jardim, com duração aproximadamente de 10 minutos.


► Quinta com Dança [Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “Felizes Para Sempre”
Clarissa Costa e Jhon Morais

Como nos apresentamos diante da sensação de felicidade eterna ao conhecer o amor de nossas vidas? E como nos mostramos depois que o eterno acaba? Os intérpretes Clarissa Costa e Jhon Morais, movidos por questões relacionadas ao amor, com pitadas de ironia e bom humor, passeiam por entre técnicas de dança de salão, gestos e vocabulários da Língua Brasileira de Sinais em nuances efêmeras e por alguns factíveis modos de se comportar em um relacionamento amoroso. Por uma tentativa de ir do céu ao inferno em uma dança.

Dias 21 e 28 de julho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Livre.


► Abertura da exposição “Faz de Conta Que Morri”
Artista: Ivan Ferraro

A exposição é uma retrospectiva da obra de Ivan Ferraro, com trabalhos produzidos nos anos de 1996 a 2016, entre as cidades de Fortaleza e Berlim, na Alemanha. São 89 peças, entre pinturas, desenhos, colagens, fotogramas e objetos em diversos meios e materiais que subvertem espaço e tempo em verdadeira celebração da vida em soluções imaginárias.
Inspirado em poema de Mário Quintana, o título da exposição nos remete a ver a obra como legado de um famoso desconhecido: o artista. Como leituras de universos distintos e diversos, invocado com o desconhecido, vivenciando materiais e cores como um contendor, o conflito é a constante no artista. O velho, o luxo, o feio, o novo, o lixo, o belo. São muitos fora do retrato, dentro da cidade, com identidade e sem nome.

Abre a mostra uma performance com atores, músicos e objetos re-animados.

Abertura dia 21 de julho, às 20h, na Multigaleria. Em cartaz até dia 21 agosto de 2016. Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Gratuito.


► Festival Ceará Pra Curtir

As Férias no Dragão apresentam a primeira edição do Festival Ceará Pra Curtir, de 22 a 24 de julho, na Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC). Serão três dias intensos de programação musical gratuita com shows de Selvagens à Procura de Lei e Casa Maré, no dia 22; Beto Barbosa e Cacimba de Aluá, no dia 23; e, para encerrar, Orquestra Contemporânea de Olinda e Bloco Luxo da Aldeia, no dia 24. O festival se inicia sempre a partir das 19h e o acesso é sujeito à lotação do espaço.

Realizado pelo Sistema Jangadeiro e Centro Dragão do Mar, o Ceará Pra Curtir traz duas atrações musicais por noite para agitar as férias de cearenses e turistas. “Aproveitamos esse período das férias de julho para oferecer uma programação de curtição, animada, como o próprio nome do festival já entrega. Do rock ao frevo, da lambada ao forró, selecionamos atrações para não deixar ninguém parado”, adianta o diretor de Ação Cultural do Dragão do Mar, João Wilson Damasceno.

Programação

Na sexta-feira (22), a partir das 19h, duas bandas cearenses abrem o festival, na Praça Verde. A primeira é a Casa Maré cujas canções autorais têm influências diversas, como bossa-nova, samba, frevo, mangue beat, música latina, reggae e ska. Em seguida, sobem ao palco os meninos dos Selvagens à Procura de Lei, com o show do último álbum gravado, o Praieiro. Radicado em São Paulo, o grupo cearense é uma das mais recentes revelações do rock brasileiro e agora segue em turnê pelo País.

No sábado (23), é dia de bailar ao som do forró e da lambada. A Cacimba de Aluá vai fazer o povo todo arrastar as sandálias com um autêntico forró pé-de-serra. Sob a tradição da sanfona, zabumba e do triângulo, vão transformar em festa a poesia do cancioneiro popular. Na sequência, tem show de Beto Barbosa, entoando as lambadas que marcaram as décadas de 1980 e 1990, no Brasil, a exemplo de Preta e Adocica. Com trinta anos de estrada, Beto Barbosa tem 12 milhões de discos vendidos. Recentemente, emplacou mais um sucesso, o forró Acelera, que, junto das famosas lambadas do cantor, também vai compor o repertório do show, em Fortaleza.

Para encerrar a maratona, no domingo (24), o Ceará Pra Curtir vai transformar a Praça Verde num verdadeiro Carnaval. Tradição entre os foliões da cidade, o Bloco Luxo da Aldeia tocará os grandes sucessos carnavalescos da música cearense. No repertório, frevos, sambas, marchinhas e maracatus de compositores como Fausto Nilo, Lauro Maia, Luis Assunção, Ednardo, Paulo Gomes, Marcus Dias, dentre outros, além de composições próprias. 
Depois do carnaval do Ceará, é a vez de o carnaval de Pernambuco marcar sua presença forte, neste domingo de festival. A Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO) apresenta o dançante e envolvente disco Bomfim, que traz em si a essência da cidade pernambucana: os moradores, os candomblés e seus afoxés, os cocos de umbigada, do Pneu e da Xambá, das loas de maracatu da Tabajara, todas, figuras fantásticas de um carnaval reconhecido no mundo todo. Os sete músicos pernambucanos, de performance sempre surpreendente no palco, vivem, se alimentam dessa Olinda transbordante de arte e autorreferências, ao mesmo tempo cosmopolita, transitando lado a lado com o que vem de fora. E, prometem, não vão deixar ninguém quieto no salão.


PROGRAMAÇÃO

Dia 22 | Sexta-feira
Casa Maré
Selvagens à Procura de Lei

Dia 23 | Sábado
Cacimba de Aluá
Beto Barbosa

Dia 24 | Domingo
Bloco Luxo da Aldeia
Orquestra Contemporânea de Olinda

De 22 a 24 de julho de 2016, às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito e sujeito à lotação do espaço.


► Quinta com Dança [Temporada de Arte Cearense]
 Espetáculo “Locomoção”

Mostra de trabalhos dos alunos da V turma do Curso Técnico em Dança do Porto Iracema das Artes e convidados, com apresentações curtas de estilos variados: Jazz, Hip Hop, Balé Clássico, Dança de Salão, Danças Populares, Dança/Teatro, Performances e outras possibilidades.

Dias 22 e 29 de julho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos:  R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação Livre.


► Notas – Uma Comédia de Relacionamentos
Com Edmilson Filho – Direção: Halder Gomes

Edmilson Filho está de volta aos palcos. O astro de Cine Holliúdy, depois do sucesso do seu show “Made In Ceara”, volta com a comédia Notas – Uma Comédia de Relacionamentos, baseada na sua série de postagens "Notas Sobre Elas", sucesso nas redes sociais. Em 70 minutos de show, ele vai mostrar a sua visão sobre o universo feminino e particularidades. A abertura fica por conta de comediantes diversos.

Dias 22, 23, 29, 30 de julho de 2016, às 22h; e dias 24 e 31 de julho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). 14 anos.


► Fuxico no Dragão
Especialmente nestas férias, o Fuxico no Dragão é realizado também aos sábados, apresentando atrações artísticas e uma feirinha com expositores de produtos criativos em moda, gastronomia e design.

Dia 23 de julho, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Teatro Infantil [Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “As Aventuras de João Sortudo”
Cia Prisma de Artes

Adaptação de um conto popular que se utiliza de uma linguagem repleta de ludicidade, fantasia e musicalidade para contar a história de João Sortudo, um jovem rapaz da mais pura inocência que, após sete anos trabalhando em uma fazenda, é mandado de volta à casa de sua mãe. Durante o caminho, ele passa por diversas situações que lhe trazem bons aprendizados. Um espetáculo leve e capaz de tocar de forma sensível e divertida qualquer público, de qualquer idade.

Dias 23 e 30 de julho de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação Livre.


► Pôr do Som – Música de Câmara no Dragão
Com Trio Cello no Choro

A cada sábado, um grupo destacado da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) apresenta-se no Dragão do Mar. Nesta edição, confira a músico da trio Cello no Choro. Trio instrumental recentemente formado, o Cello no Choro apresenta neste concerto um repertório totalmente voltado à obra de Pixinguinha. O grupo é formado pelo bandolim de Rairton Lima, o violoncelo de Ricardo Monteiro e pelo pandeiro de Luizinho Duarte, um dos grandes nomes da nossa música cearense.

Dia 23 de julho de 2016, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Sandra de Sá e Mona Gadelha [Projeto Duetos]
O Projeto Duetos apresenta mais uma edição de MPB cearense e nacional, no Dragão do Mar. Nesta edição, tem única apresentação da cantora Sandra de Sá, com show de abertura por conta da cearense Mona Gadelha.

Mona Gadelha
Comecei a compor antes de cantar. Eu tinha 7 anos, escrevia as letras num caderno e inventava as melodias. Ouvia muito rádio e tomava conhecimento das letras em revistinhas chamadas “folhetim”, vendidas em bancas. Aos 12 anos, tomei coragem, chamei 2 amigos (Germano e Silvana) e fomos cantar num programa da TV Ceará. Participamos duas vezes e nunca mais vi esses amigos. Aos 14, me inscrevi no I Concerto de Rock do Ceará, promovido por uma rádio, cantando com uma banda formada por músicos que conheci na rádio. E aos 16, eu já fazia parte da “turma do rock” de Fortaleza, com Lúcio Ricardo, Ricardo Rocha, Siegbert Franklin, Mocó, Ronald Carvalho e tantos outros. Participei da banda “Kaleidoscópio”, com músicas minhas e do Siegbert. Montamos o show “Cidade Blue/Rock Fatal” e nos apresentamos em festivais. Misturava influências do tropicalismo, jovem guarda e punk rock. Depois, produzi o show “Do Outro Lado da Cidade” no Teatro da Emcetur, palco onde voltaria para fazer meu show de despedida de Fortaleza, em 1984.

Em 1979, convidada por Ednardo e Augusto Pontes, participei do show e álbum duplo “Massafeira” (lançado pela CBS, em 1980). Eu estudava no Colégio Cearense e interrompi o cursinho para gravar o disco. Valeu a pena. No Rio, convivi diariamente com uma geração de músicos cearenses e grandes cantoras compositores, como o próprio Ednardo, Rodger e os saudosos Stélio Valle, Petrúcio Maia e Augusto Pontes.

De volta a Fortaleza, passei a compor com o pianista Fernando Marques e nos apresentamos em festivais. Incorporava ao rock e blues, outras referências, como MPB, jazz e bossa nova.

Incentivada pelo cartunista e artista plástico Mino, publiquei um livro de contos, “Contagem Depressiva”, todo ilustrado por ele. Para o lançamento, montei um show no Teatro Universitário de Fortaleza, com participação de Rodger e Téti, Jorge Helder, Lúcio Ricardo e vários amigos da cena musical cearense.

Com uma parada de 4 anos para concluir a faculdade de comunicação social, voltei a fazer shows em meados de 84, quando montamos o show “Emoções Perigosas” com a banda de mesmo nome (Ronald na guitarra, Luizinho na bateria, Edmundo Jr. no baixo e Ricardo Bacelar no teclado – Cristiano Pinho também tocou guitarra num festival de rock de Natal). Na época, fizemos o show “Cenas de rock explícito”. Foi inesquecível, numa boate chamada Eclipse, com muita gente, artistas, amigos, loucos de várias gerações da cidade.

Depois de gravar um compacto simples (“Será que o Céu é Azul?/Tédio Ancestral”) em Salvador com a banda cearense, voltei a Fortaleza para arrumar as malas e vir para São Paulo. Era o final de 85. Cena dark em São Paulo. Madame Satã.

Fui trabalhar com jornalismo, enquanto procurava músicos para montar uma nova banda.  Conheci João Augusto e Sérgio Cruz, que se tornaram parceiros em músicas que gravei no primeiro CD solo (“Pobre Rapaz” e “Fugitivo”). Escrevia em editorias de moda, marketing, turismo, negócios e informática.

Depois de passar 4 anos no jornal Meio & Mensagem, onde fui editora assistente, fui trabalhar no selo independente Camerati, de Santo André,onde conheci Alexandre Fontanetti e Vladimir Ganzerla, produtores de meu primeiro CD, que saiu em 1996, pela Movieplay. O disco me deu muitas alegrias. Tocou em algumas rádios no país (as faixas “Cinema Noir”, “Imagine Nós”, “Ingazeiras” e “Cor de Sonho”, esta minha regravação do álbum Massafeira), ganhou um videoclipe dirigido por Fabi Prado e Marcelo “Timtim” Trotta, recebeu elogios da crítica. Rendeu matéria no Video Show, da Globo, especial na MTV. Fiz shows em São Paulo e várias outras cidades para apresentar o repertório, composto basicamente de canções minhas – Rio, Curitiba, Campinas, Santos, Belo Horizonte, Salvador, Recife, João Pessoa e Fortaleza, claro.

Em 1999 veio o segundo disco, “Cenas & Dramas”, produzido por André Magalhães e 3 faixas pelo Alvaro Fernando. Lançado no Teatro Augusta, em São Paulo, incluiu a música “Por Tudo o que for” (Lobão/Bernardo Vilhena), que também tocou em algumas rádios, assim como “Farsantes Amantes” (Marcos Andrada/Wilson Ferreira) e “Mais um Romance” , esta assinada por mim. O rock “Johnny vai pra guerra?” entrou na compilação “Musicas do Caribe y America Latina”, da Fnac espanhola, distribuída somente na Europa. Com a direção musical do próprio André Magalhães, o show “Cenas & Dramas” foi apresentado em Fortaleza na Praça Verde do Dragão do Mar, em
2000, para uma plateia de mais de 3.000 pessoas.

Desse disco, a cantora Eliana Printes gravou “Crepúsculo de uma Deusa”, que ficou entre as 10 mais tocadas no Rio, nesse início de década. Na época, Eliana participou como convidada em temporada de shows no Teatro Crowne Plaza.

O terceiro CD “Tudo se Move” já saiu pelo selo, editora e produtora Brazilbizz, montado em parceria com Maira Sales (VJ Mrs), em 2004. Produzido por Fernando Moura, Alvaro Fernando, Paulo Bira, Alexandre Fontanetti e pelo saudoso DJ Mau Sacht, também teve um remix do produtor italiano Roby Colella. Com influências de música eletrônica, foi o resultado da convivência com outros sons na Europa, depois da apresentação na Alemanha, em Nuremberg (2002), onde me apresentei em praça pública e numa igreja em ruíans, e passagens por feiras internacionais para divulgar trabalhos de artistas da Brazilbizz em Cannes (Midem 2001 e 2002) e em Sevilha, Espanha (Womex, 2003, onde também fui palestrante com o tema “Como a World Music está transformando a vida de jovens em situação de exclusão social no Brasil”).

Em 2004 também lançamos pela Brazilbizz o primeiro e único CD de Mau Sacht (# 1), um talentoso DJ, engenheiro de som e produtor, que se foi prematuramente. Em 2005, numa homenagem ao Mau, montamos um show no Teatro do Sesc Ipiranga, com uma banda (liderada por Alvaro Fernando e André Namur) tocando todas as faixas de seu belo CD.

Foram muitos projetos criados e produzidos pela Brazilbizz (Jazz na Caixa, Parcerias Musicais, Iracema – Do Épico ao Pop, O Dom do Ciúme, Les Enfants Terrible,entre tantos outros, com vários artistas e escritores, como Fernando Chuí, Fabrício Carpinejar, Luiz Ruffato, Gilmar de Carvalho, Lira Neto, Claudio Willer, Floriano Martins e Marcia Tiburi).

Com “Iracema – Do épico ao pop, uma interpretação sonora de Iracema, de José de Alencar”, que estreou no Sesc Vila Mariana, em 2002, me apresentei em vários eventos dedicados à literatura, como  a I Festa do Livro do Ceará e 52ª Feira do Livro de Porto Alegre, em 2006. O show lítero-musical

foi inspirado num perfil biográfico de José de Alencar, que escrevi a convite de Lita Neto, para a coleção Terra Bárbara, da Fundação Demócrito Rocha.

Em 2008 participei da bela homenagem de Alvaro Fernando a Cartola no CD e show  “Cartola para Todos”, cantando “Ciência e Arte” (Cartola/Carlos Cachaça), dirigido por Flávia Moraes e com participação dos Meninos do Morumbi.

No mesmo ano montei o projeto “Movimentos Musicais e Juventude no Brasil –  Jovem Guarda e Tropicália”, que fez o circuito dos CEUs, em São Paulo. Antes estive no Festival de Inverno de Paranapiacaba e Festival das Artes do Sesc no Cariri, neste com o show “

Tudo se Move na Terra em Trânsito”, ao lado de Moisés Santana.

Nos últimos três anos, além dos projetos de música/literatura e da Brazilbizz, me dediquei ao CD “Praia Lírica – um tributo à canção cearense dos anos 70”, ao lado do pianista Fernando Moura, autor dos arranjos. O disco será lançado com apoio do BNB e do Governo do Ceará.

Participei, com muita honra, das comemorações do aniversário de Fortaleza e dos 30 anos de Massafeira, cantando ao lado de Ednardo e músicos cearenses na Praia de Iracema para mais de 5 mil pessoas. Ainda no Ceará, me apresentei no I Festival do Camarão,em Acaraú

Em 2009 surgiu também a vontade de gravar canções inéditas. Com um quarteto formado por Alexandre Fontanetti (produtor do CD, guitarra e violão), Curumin (bateria), Fernando Nunes (baixo) e Zé Ruivo (teclados), fizemos meu quarto disco, “Salve a Beleza”, lançado em janeiro de 2010.

O primeiro show deste ano foi em 8 de março, nas comemorações do Dia da Mulher, na Praça do Ferreira, em Fortaleza, com um repertório diferente, que incluía canções dos 4 discos e verdadeiros hinos femininos, como “Tigreza” (Caetano Veloso).

A música é o que me move. Por ela, todas as dificuldades são superadas e, no palco, só a luz me guia. Agradeço a todos que acompanham meu trabalho em toda essa trajetória.

Mona Gadelha lançou 5 CDs solos, 4 singles e participou de diversas coletâneas nacionais e internacionais.

James Dean inspira nova canção da cantora Mona Gadelha.

Parceria com o compositor cearense Ricardo Augusto, é o primeiro single do CD “Cidade Blues Rock nas Ruas”, lançamento em 2013.

Rodado em Paranapiacaba, a ex-vila inglesa que pertence ao município de Santo André, SP, o videoclipe da balada “James Dean” foi produzido pela TV Cronópios, um dos mais prestigiados portais de literatura, agora investindo também em música, e dirigido pelo fundador do site, Pipol, com roteiro assinado por ele e pela cantora. O vídeo vem encantando, além dos fãs do cultuado ator americano, também os apaixonados pelo “steampunk” e pelos road movies.

O novo single de Mona Gadelha já está disponível para download grátis em sites como I-Tunes e Sound Cloud. A canção faz parte do seu sexto álbum, “Cidade Blues Rock das Ruas”, produzido por Alexandre Fontanetti. A faixa “James Dean” contou com a participação de Regis Damasceno (baixista, conterrâneo da cantora), Richard Ribeiro (bateria), Adriano Guineberg (teclados e Hammond), Bruno Fiacadori (programação e participação no videoclipe como o ícone James Dean), além do próprio Alexandre Fontanetti nas guitarras e violões.

Depois de navegar pela poesia da geração Pessoal do Ceará, com seu belo disco “Praia Lírica, um tributo à canção cearense dos anos 70”, Mona Gadelha volta-se para o rock e o blues, estilos nos quais foi pioneira em Fortaleza, inaugurando a cena pop na cidade nos anos 70/80.

Conhecida como a musa da chamada “turma do rock”, Mona ultrapassou barreiras de gênero, conquistou admiradores na cidade e depois que se mudou para São Paulo, se firmou na cena independente brasileira com cinco discos lançados, todos pautados pela ousadia, letras irônicas e pungentes, sempre acompanhada de grandes músicos.

O próximo single do CD, que será disponibilizado também para download gratuito na primeira quinzena de dezembro, é o rock “Balada de Jack”, composição da própria cantora, gravada pela mesma banda. Nesta, Mona mostra sua aguçada veia de songwriter cosmopolita, numa busca em várias cidades do mundo.


Sandra de Sá
27/08/1955
Nasceu Sandra Cristina Frederico de Sá em Pilares, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro.

ANOS 70
1976    Entrou para a faculdade de Psicologia.
1977    Conhece grupo de cantores, compositores: Joanna, Solange Boeke, Sarah Benchimol e Fafy Siqueira que passa a inscreve-la em vários festivais pelo Rio de Janeiro.
1978    Sua canção “Morenando” foi gravada por Leci Brandão, o que catapultou seu sucesso.

ANOS 80
1980    Como resultado da amizade com João e Lucinha Araújo, pais de Cazuza, foi inscrita no Festival MPB, da Rede Globo, onde classificou a música: "Demônio Colorido", entre as dez finalistas.
Foi contratada pela gravadora RGE, onde Cazuza trabalhava como divulgador.
Gravou o LP Demônio Colorido, pela RGE.
Trancou a matricula no 9º período da faculdade de psicologia.

1982    Lançou o LP "Sandra Sá", onde gravou, pela primeira vez “Olhos Coloridos”, canção do compositor Macau.

1983    Lançou o LP "Vale Tudo" que teve a participação especial de Tim Maia.
1984    Nasce Luiz Jorge Frederico de Sá, seu único filho. Cazuza foi escolhido como padrinho.
Obteve sucesso ainda maior com "Enredo do Meu samba", de D. Ivone Lara e Jorge Aragão, música de abertura da novela “Partido Alto”.
Lançou o álbum Sandra Sá.
Tornou-se uma das maiores cantoras de trilha e aberturas de novela, como "Enredo do Meu Samba", "Picadinho de Macho" entre outras.

1985    Lançou o álbum Sandra de Sá.
1986    Lançou o álbum Sandra Sá.
Surgem os maiores "hits" de sua carreira, as músicas "Retratos e Canções", "Joga Fora", "Bye Bye Tristeza", "Solidão" e "Não Vá".
1987    Troféu Imprensa: Melhor Música: Solidão.
1988    Prêmio Sharp: Melhor Cantora.
Prêmio Sharp: Melhor Disco.

ANOS 90
Gravou com Djavan, Marina Lima, Carlinhos Brown, Titãs, coral Gospel Monte Mariah (USA), Herbert Viana, entre outros.
Gravou os sucessos "Vamos viver", "Soul de Verão", etc.
Gravou um CD em homenagem ao "Tim Maia", sucesso de crítica.
Criou a expressão "Música Preta Brasileira", brincando com a sigla MPB - Música Popular Brasileira.
1990    Troféu Imprensa: Melhor Cantora.
Lançou o LP Sandra!
1991    Lançou o álbum "Lucky!".
1993    Prêmio Sharp: Melhor Cantora.
Lançou o LP D'Sá.
1994    Lançou o LP "Olhos Coloridos", onde fez uma releitura de seus grandes “hits” como: “Bye, Bye Tristeza”, “Joga Fora”, “Vale Tudo” e “Olhos Coloridos”.
1996    No CD "A Lua Sabe Quem Eu Sou", lançou o “hit” "Sozinha" do compositor Peninha. Soul de Verão, versão de Nelson Motta.
Prêmio Sharp: Melhor Música: Sozinha.
1998    Lançou o CD "Eu Sempre Fui Sincero, Você Sabe Muito Bem", onde canta canções de Tim Maia como “Sossego”, “Eu Amo Você" e outras.

ANOS 2000
2000    Gravou o CD "Momentos que Marcam Demais" com participações especiais de Falcão (O Rappa), o rapper Gabriel O Pensador e Cássia Eller.
O show “Momentos que Marcam Demais” foi escolhido para a festa "Brasil 500 anos" em Miami/USA.
2001    Dentre os shows de sua turnê, fez um dos espetáculos mais comentados do festival Rock in Rio pela sua memorável participação na Tenda Brasil.
Participou do evento "Independence Day" em NY/USA.
O termo “Música Preta Brasileira” deu nome para o projeto musical alternativo que Sandra desenvolveu de 2001 a 2005 ao lado de Toni Garrido e Zé Ricardo, cantando músicas de Tim Maia, da fase Racional, e de Jorge Benjor, do disco "Tábua de Esmeralda".
2002    Participou dos CDs " Os Melhores do Ano III" e “Um Barzinho e Um Violão".
Gravou o CD "Pare, Olhe, Escute" em homenagem à Motown, com uma seleção de grandes sucessos, todos versionados em português, com participações de Djavan, Smokey Robinson e do rapper Rappin Hood.
2003    Desenvolveu, com a atriz Danielle Suzuki, a ação social "Natal + Colorido", onde arrecadavam brinquedos e livros para distribuição às comunidades carentes, feita por Sadra ao vivo.
2004    Lança o CD "Música Preta Brasileira".
Comemorou 25 anos de carreira com seu primeiro CD ao vivo, com participações de Alcione, Toni Garrido, Luciana Mello e Gabriel O Pensador.
Saiu em turnê pelo Brasil e países como Portugal, África (Cabo Verde) e EUA.
Participou do Vivo Open Air, em Rio, São Paulo.
Foi homenageada por moradores, sendo votada por unanimidade, num pleito feito pela Secretaria Municipal do Rio de Janeiro para dar nome à maior Lona Cultural da cidade, espaço para entretenimento e educação em Santa Cruz, na zona oeste.
2005    Estreiou no teatro com a peça "No Pé da Árvore de Natal" ao lado de Miguel Falabella e Stela Miranda.

Participou do seriado "Sob Nova Direção", com as atrizes Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé.

Lançou seu primeiro DVD, que fora gravado em 2003.

Em Portugal, cantou em dueto no show do artista Pedro Abrunhosa o sucesso "Eu não sei quem te perdeu". Também participou do evento "Optimus Open Air", que reúne cinema e música. O Rapper Cabo-verdiano AC participou do seu show.

Foi à França para shows no evento "Ano do Brasil na França".

16º Prêmio da Música Brasileira: Melhor Cantora de Pop/Rock.

2006    Atuou no filme "Antônia", da diretora Tata Amaral que mostrou histórias da vida de cantoras de rap da periferia de São Paulo. Que virou seriado, produção independente do cineasta Fernando Meirelles, na Rede Globo.

Participou do “Rock in Rio Lisboa”.

Durante a Copa do Mundo, em Berlim, deu canja com Ivete Sangalo e fez show no "Projeto Copa da Cultura" ao lado de Gilberto Gil, Expresso 2222, carnaval da Bahia, do qual participa há mais de dez anos.

Esteve em alguns países como Portugal, Cabo Verde e Estados Unidos, além da África, promovendo o seu CD e DVD "Ao vivo".

2007    Fez shows pelo Brasil.

Iniciou o projeto de pesquisa "Batucofonia", com o qual fez uma temporada de shows pelo Rio.

Promoveu pelo Brasil o filme "Antônia", fonte do seriado lançado no ano anterior pela TV Globo.

Fez shows com Monobloco, Toni Garrido, Simoninha, Carlinhos Brown, Alcione, Frejat, Margareth Menezes, MV Bill, Serjão Loroza, Dora Vergueiro, Sampa Crew entre muitos outros.

Participou do DVD dos Meninos do Morumbi e Sampa Crew, ambos em SP.
Fez o show de encerramento dos Jogos Parapan-Americanos no RJ.

Trabalhou no projeto "Quilombola", visitando quilombos pelo Brasil e participando das ações da Fundação Palmares e do Seppir.

Foi convidada para representar a classe artística na PEC de Música, em Brasília.
Continuou o processo de pesquisa e composições para o seu novo CD e entrou em estúdio.

2008    Participou, em Salvador, do Expresso 2222, com Toni Garrido e do Bloco Skol, com Adelmo Casé.

Foi convidada pelo presidente da FIOCRUZ e Ministro da Saúde, para fazer parte da CNDSS - Comissão Nacional de Determinantes Sociais da Saúde.

Fundou, com um grupo de artistas, intelectuais e formadores de opinião, a AABRARTE, Academia Afro-brasileira de Arte.

Recebeu o prêmio da Afrobrás.

Foi escolhida, ao lado de Margareth Menezes, representante da Festa da Consciência Negra, promovida pela Prefeitura de Palmares, com apoio do Governo de Alagoas.
Participou da Exposição "Mulheres", interpretando Chiquinha Gonzaga.

Como diretora musical, produziu e desenvolveu o show do compositor e parceiro Macau, que resultou em um show no "Festlip-Festival Internacional da Lingua Portuguesa", com artistas da música africana, no Circo Voador.

Cantou com Arlindo Cruz na Fundição Progresso.

Participou do show de gravação do DVD "Cazuza 50 anos" na Praia de Copacabana.
Teve seu show escolhido para a inauguração da Casa de Arte de Quissamã e para o aniversário da Cidade de Petropólis.

Participou do show promovido pela rede Globo, "Natal Sem Fome dos Sonhos" - parte do movimento Ação & Cidadania.

Fez o show "Natal Alles Blau Blu", reunindo artistas amigos em Blumenau em homenagem à população carente atingida pelas chuvas.

2009    Se dedicou à produção e direção musical do CD “Macau, Do Jeito que Sua Alma Entende”, primeiro disco do compositor de “Olhos Coloridos (Sarará Crioulo)”, hit lançado por Sandra em 1982.

2010    Lançou seu novo CD AfricaNatividade - Cheiro de Brasil (pela Universal Music, em parceria com a Nega Produções).

Foi uma das homenageadas da Mangueira sob o enredo "MANGUEIRA É MÚSICA DO BRASIL", na ala "TROPICÁLIA" que representou os Festivais de Música e a Tropicália e se apresentou ao lado de Milton Nascimento no Carro Alegórico.

Estreou como intérprete oficial da Leandro de Itaquera, ao lado de Betto Muniz, em São Paulo.

Fez shows no Camarote do Bar Brahma, em São Paulo e no Terreirão do Samba, no Rio de Janeiro.

Participou do Verão do Morro da Urca, no show do Baile do Simonal ao lado dos irmãos Max de Castro e Simoninha, e Moinho da Bahia.

Partiu em turnê com seu último álbum.

Comemorou 30 anos de carreira.

Foi convidada pelo Ministro da Saúde, para fazer parte da CNDSS – Comissão Nacional de Determinantes Sociais da Saúde. Fundou, com um grupo de artistas, intelectuais e formadores de opinião a AABRARTE: Academia Afro-brasileira de Arte.
Recebeu um prêmio da Afrobrás e foi escolhida, ao lado de Margareth Menezes, como representante da Festa da Consciência Negra, promovida pela Prefeitura de Palmares, com apoio Governo de Alagoas.

Criou com Daniele Suzuki a “CJP-Conexão Japa Preta”, com reuniões e encontros entre compositores e artistas de todas as artes e gerações, nacionais e internacionais.

2011    Lançou “Africanatividade, 30 anos, ao vivo”, CD e DVD, gravado na Quinta da Boa Vista, que teve participações especiais de Elba Ramalho, Alcione, Maria Gadú, Caetano Veloso e João Donato.

Participou do projeto "Playing For Change" que reúne músicos de todas as partes do mundo para cantar pela Paz.

Lançou “O Baculeju da DeSá”, projeto que reúne em palcos de várias cidades do país, importantes artistas de todas as gerações, consagrado na Fundição Progresso com a presença de artistas como Serjão Loroza, Seu Jorge e Buchecha.

Participação no álbum "Tudo é Festa", MC Marcinho.

Participação no álbum "Do jeito que sua alma entende", Macau.

2012    Edições do projeto “O Baculeju da DeSá” no Morro da Urca, com a presença de Toni Garrido, do Grupo Melanina Carioca, Macau e Bruno Silva e no Vidigal, com a participação de Macau, Thiago Thomé e do Grupo Melanina Carioca.

Participou do álbum "Música para Churrasco, ao vivo, vol I", Seu Jorge.

2013    Criação e gravação de seu EP, “Lado B”, com importantes canções “lado B” de seus mais de 15 LPs e Cds de carreira. Nos últimos anos, tem apoiado o projeto de música com crianças e adolescentes do CCC (Centro Cultural Cartola), a montagem da turma de flautas e ações da "CUFA" como o lançamento "Falcão - Mulheres do tráfico".

Dia 23 de julho de 2016, às 21h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia).


► I Festival das Culturas da Unilab (Itinerante)
Realização: Unilab

Idealizado como um espaço de integração para a arte e o universo de expressões culturais que envolvem os sete países de língua portuguesa da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), o Festival das Culturas articula música, poesia, artes cênicas, fotografia, literatura e as inúmeras expressões da imagem para trabalhar a pluralidade como tema. O evento é itinerante e passará em Fortaleza, no dia 24 de julho de 2016, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

Sua marca é a conexão entre o regional e o internacional e as várias formas de diálogo e inspiração nascidas nesse contato. Pensando a riqueza e a diversidade de expressões da África e do Timor-Leste em seu enlace com as regiões do Maciço de Baturité, no Ceará, e o Recôncavo Baiano, na Bahia, o Festival busca apresentar a UNILAB como um eixo integrador de experiências artísticas.

Durante quatro dias, as cidades de Redenção, Acarape e São Francisco do Conde vão experimentar, com vivacidade, os conteúdos culturais de cinco países africanos e um país asiático em suas trocas com o Brasil e o Nordeste. A singularidade deste evento no cenário nacional e no mundo da Cooperação Sul-Sul é o maior elemento incentivador para sua criação e apresentação. O Festival das Culturas é fruto de uma intensa e proveitosa convivência entre diferentes realidades sociais abrigadas na UNILAB. Contar essa história é dividir com essas cidades e estados o prazer e a alegria de reunir sete mundos de culturas em uma única festa.

Tema

Em sua primeira edição, o Festival das Culturas traz o tema “Vozes de África, vozes do Brasil”. Sob a luz da pluralidade dos cinco países africanos presentes na UNILAB, intencionamos difundir a arte e a reflexão sobre a criação artística produzidas nos cenários dos mesmos e sua troca com a realidade brasileira. Para tanto, será dada ênfase ao debate e a discussão sobre a experiência do artista africano, assim como às conexões da arte produzida no Brasil a partir dos territórios e símbolos do outro lado do Atlântico.

O Nordeste, captado como lugar de multiplicidades étnicas e culturais, ganhará também espaço como lugar de encontros, onde as culturas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Moçambique são ressignificadas e transformadas. A arte e a cultura afro-brasileiras ganham, assim, centralidade dentro dos objetivos do Festival, ampliadas como linguagens da integração, da resistência cultural e da costura de novas identidades, vozes e forças.

Por fim, o tema inspira-se na forte unidade entre a UNILAB e os estudos africanos; entre seus objetivos institucionais e a valorização intermitente das ligações África-Brasil que a cultura fortalece e renova.

O Festival das Culturas da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB) tem como objetivo geral promover mesas-redondas, rodas de conversa e debates em conjunto com apresentações musicais, oficinas, amostras de danças, de teatro e saraus, com artistas brasileiros, africanos e timorenses que narrem suas experiências e percepções da integração cultural entre as ex-colônias de Portugal na África e Ásia. Objetiva também oferecer a construção de ambientes de interpretação que favoreçam o entendimento dos significados contidos nas manifestações artísticas e culturais das comunidades de estudantes da UNILAB e dos grupos culturais nas cidades-sede da universidade.

Dessa forma, o Festival tem como objetivo maior reforçar as rotas de expressão e criação de cunho popular existentes no Maciço de Baturité e no Recôncavo Baiano e ampliar suas relações com os demais cenários culturais ligados ao projeto da UNILAB, enfatizando, nesta primeira edição, as relações entre Brasil e África.

Justificativa

Em tempos de reflexão sobre nosso lugar no cenário mundial, a arte aparece como força dinamizadora do pensamento. Os países que compõem o projeto da UNILAB têm em comum um passado de colonização portuguesa e de inúmeras resistências construídas para dar luz à liberdade de seus povos.

O colonialismo apropriou-se não apenas de corpos, mas das expressões culturais das comunidades subjugadas pelas potências ocidentais. Em um mundo em rápido processo de modernização tecnológica e financeira, ainda conduzido por uma globalização excludente, os espaços de divulgação e produção culturais podem contribuir com a reflexão acerca dos destinos de grupos humanos que sofreram um brutal processo de colonização. Desse modo, o I Festival das Culturas da UNILAB tem em espírito a promoção das culturas como formas de retomada dos destinos individuais e coletivos dentro da história pós-colonial. A realização e difusão de atividades artístico-culturais favorecerão o entendimento das questões das sociedades contemporâneas neste contexto, ajudando a pensar o Brasil e os demais países aqui abordados como parte de uma história maior de superações e resistências.

A dinâmica da independência cultural passa pelo reconhecimento dos modos de ser e fazer dos grupos sociais historicamente violentados. Trilhando este caminho, podemos observar a relevância do simbólico, da imagem, do saber manual e da imaginação na criação de novos projetos de vida e comunidade. Inclusive como parte do processo de reconhecimento de outros aspectos destes mesmos grupos – indo para além de sua leitura como povos colonizados ou pós-coloniais a fim de observar toda a força criativa e criadora que permaneceu viva em suas histórias.

Enfatizando, dessa forma, a exposição das culturas do Sul Global, o I Festival das Culturas da UNILAB assume o desafio de trazer para o Brasil um debate de muitas frentes e cores, brindando a interculturalidade e a cooperação como as grandes narrativas de nosso tempo.

Programação

>> PAPO DAS CULTURAS – Debate com professores da Unilab e Universidade Politécnica de Moçambique
Local: Auditório do Dragão do Mar // Horário: 15h // Gratuito

Profa. Doutora Irene Mendes
Directora da Escola Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias ESGCT e Professora Universitária. Irene Mendes é Doutorada em Linguística, na especialidade de Lexicologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Universidade Nova de Lisboa com o tema de tese: Da Neologia ao Dicionário ao Dicionário. O caso do Português de Moçambique. Tem colaborado em várias áreas e na Universidade Politécnica, ocupou vários cargos de Direção.

Mestre Aurélio Ginja
Chefe de Gabinete do Atendimento ao Estudante na Escola Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias– ESGCT e Professor Universitário. Aurélio Ginja é Mestre em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais – Belo Horizonte – Brasil. Intervém diretamente em projetos sociais a nível da Universidade. Ocupou vários cargos de direção.

Lica. Beatriz Langa
Presidente da Comissão Instaladora da Unidade da Politécnica na cidade de Nacala – Nampula. Beatriz Langa é Licenciada em Planificação Administração e Gestão da Educação pela Universidade Pedagógica de Maputo.



>> BRINCANDO E PINTANDO NO DRAGÃO COM TIMOR LESTE
Local: Praça Verde // Horário: das 16h às 19h // Gratuito


>> SHOW ARTÍSTICO CULTURAL – Conexões Brasil/ África/ Timor
Local: Espaço Rogaciano Leite Filho // Horário: das 18h30 às 21h // Gratuito

Apresentações artísticas e culturas danças e músicas dos estudantes de Timor da Unilab

Timor-Leste, oficialmente chamado de República Democrática de Timor-Leste, é um dos países mais jovens do mundo e ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático. Conhecido no passado como Timor Português, foi uma colônia portuguesa até 28 de novembro de 1975. As línguas oficiais são tétum e português, enquanto o indonésio e a língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de Timor-Leste. Devido à recente ocupação indonésia, a maioria da população compreende a língua indonésia e apenas uma minoria o português.

> A Tuna Académica foi a primeira actividade a entrar em funcionamento. A Tuna Académica constituiu-se, rapidamente, num grupo de referência junto da sociedade moçambicana e impulsionou o surgimento de grupos corais das outras Instituições de Ensino Superior (IES). Composição da Tuna Académica: 1. Geraldo Manuel Muiambo - Tenor 2. Délcio Mazuze - Baixo, Bateria, Precursão e Timbila 3. Dálio Paulo José Chichava - Baixo 4. Mendes Alexandre Ubisse - Tenor e Guitarra 5. Gedeão Alexandre Jossias - Mestre (Toca e canta) Actividades a desenvolver: Canto e Dança tradicional, Marrabenta - Stewart Sukuma com o tema Caranguejo, Xigubo: Va navhela, Tufo: Ali Faqui com o tema Ki na Xicuro, Macuaela: África – Moçambique. 4.

> O grupo de Teatro Whaluty é um colectivo de cinco atores, estudantes da Universidade Politécnica. O grupo se apresenta para a comunidade académica e leva aos palcos vários assuntos sociais. Composição do grupo: Alberto Cristóvão Manave, Gerquina Arlete Segredo e Agy Ussene Agy.

> A BANDA CV é um grupo musical que foi fundado no ano de 2009 por Félix Namagôa (guitarrista e compositor) e por Merali Sidi (baixista e compositor) na Universidade Politécnica em Maputo. A nível da Universidade Politécnica a Banda CV tem participado em numerosos eventos tais como: graduações, palestras, jantares. Porque a Banda CV ganhou bastante solidez participou, em 2013 e em 2014, no Festival Tropical Zouk, o maior festival de Moçambique, tendo oportunidade de partilhar o palco com grandes nomes da música internacional como a Banda Kassav, Tanya St Val, Bonga. Em 2014 a Banda CV venceu o concurso musical Elite Voice, que é um concurso para grupos emergentes. Participar neste concurso foi uma escola para a Banda CV, pois foi uma oportunidade ímpar para agregar valor à produção do grupo. Neste momento a Banda CV está a trabalhar na mobilização de recursos financeiros para a gravação do seu primeiro disco de originais. Esta é uma das formas que a Banda CV tem para partilhar a sua música não só com os moçambicanos, que são o público natural, mas com o mundo. A linha musical da Banda CV combina os ritmos nacionais como a marrabenta e o pandza com os ritmos antilhanos, nomeadamente o Zouk. Estes rítmos têm muitos elementos em comum, desde a guitarra à percursão. Razão pela qual o grupo decidiu unir o útil ao agradável para trazer alegria ao povo moçambicano e ao Mundo. Composição da Banda CV: Félix João Namagôa, Merali Sulemane Sidi, Faruck Ekson José Mandlaze, Carmaly Sulemane Sidi, Manuel Jorge e Inildo José Custodio. Actividades a desenvolver: Apresentação de temas próprios e populares (Elisa, Mahengane-António Marcus, Nós somos cantores-Mussa Rodrigues e Felismina-Stewart).

Dia 24 de julho de 2016, a partir das 16h, no Auditório, Anfiteatro e Praça Verde. Gratuito.


► Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores e ainda mais dois espetáculos para a criançada. Confira:


► Espetáculo "Miralu e a Luneta Encantada"
Grupo Bandeira das Artes
Miralu era uma menina parecida com qualquer menina que existe por aí. Igualzinha, mas DIFERENTE. Ela tinha um amigo muito querido e uma família aparentemente legal. Um primo que era metido a Super-Herói, uma tia que fazia tudo pra ela e um tio que trabalhava muito para que todos na família tivessem uma vida boa. Miralu bem que tentava ajudar todos eles, mas eles não deixavam porque ela era DIFERENTE. Até que um dia Miralu desejou não ser mais DIFERENTE.

O espetáculo aborda a deficiência visual em uma encantadora história de superação e descoberta de novas possibilidades. Num passe de mágica, a nossa protagonista segue em busca de realizar o seu maior desejo. O que ela não sabia era que nem tudo é o que parece, mas que tudo pode estar ao alcance do coração. A montagem propõe uma viagem emocionante pelo campo fértil da imaginação das crianças, resgatando um mundo de singelas brincadeiras e de interação e socialização entre todas elas sem qualquer distinção.

► I Festival das Culturas da Unilab (Itinerante)
O festival apresenta brincadeiras típicas das crianças de Guiné Bissau e Timor Leste.

Dia 24 de julho de 2016, das 16h às 20h, na Praça Verde. Gratuito.
  
► Teatro Infantil Especial [Temporada de Arte Cearense] última apresentação!
Espetáculo “Veredas”
Grupo Palavras e Passos
O espetáculo traz os caminhos do sertão por onde passa o povo nordestino. Gente que carrega sina de luta, força e alegrias, para onde a vida os leva, pelas tortuosas e secas veredas do sertão.

Dia 24 de junho de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.


► Fuxico no Dragão + Feira Cordel com a Corda Toda

Atrações artística e uma feirinha com expositores de produtos criativos agitam as tardes de domingo no Dragão do Mar. Nesta edição, o Fuxico une-se à Feira Cordel com a Corda Toda, trazendo recitais e feirinha com clássicos e novos escritores da literatura de cordel.

Dia 24 de julho de 2016, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
  

► Quarteto Cearense [Circuito de Música Erudita]

O Quarteto é um dos grupos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do barroco ao contemporâneo.

Dia 24 de julho de 2016, às 18h, no Auditório. Gratuito.


// TODA SEMANA NO DRAGÃO

► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
  

// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

Planetário Rubens de Azevedo é um espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter transdisciplinar em Astronomia.

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).

Especialmente nas férias de julho, sessões às quintas e sextas-feiras, aos sábados e domingos:

O ABC do Sistema Solar, sempre às 18h
Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol.

Nos Limites do Oceano Cósmico, às 19h
"Nos Limites do Oceano Cósmico" é uma sessão surpreendente, além de rica em animações com imagens digitais projetadas em toda a cúpula do planetário. A sessão faz uma alusão às perigosas viagens marítimas de antigamente, onde velejar até a "borda do mundo" era algo temido e perigoso. Mas os corajosos Colombo e Magalhães fizeram a tal viagem e descobriram que a Terra é redonda. A apresentação leva o visitante a uma viagem no tempo e espaço até os limites do Universo, descobrindo sua estrutura e também a nossa própria gênese. É uma fascinante viagem através de impressionantes efeitos especiais em animações de imagens digitais.


//// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ


//MULTIGALERIA


► Abertura da exposição “Faz de Conta Que Morri”
Artista: Ivan Ferraro

A exposição é uma retrospectiva da obra de Ivan Ferraro, com trabalhos produzidos nos anos de 1996 a 2016, entre as cidades de Fortaleza e Berlim, na Alemanha. São 89 peças, entre pinturas, desenhos, colagens, fotogramas e objetos em diversos meios e materiais que subvertem espaço e tempo em verdadeira celebração da vida em soluções imaginárias.
Inspirado em poema de Mário Quintana, o título da exposição nos remete a ver a obra como legado de um famoso desconhecido: o artista. Como leituras de universos distintos e diversos, invocado com o desconhecido, vivenciando materiais e cores como um contendor, o conflito é a constante no artista. O velho, o luxo, o feio, o novo, o lixo, o belo. São muitos fora do retrato, dentro da cidade, com identidade e sem nome.

Abre a mostra uma performance com atores, músicos e objetos re-animados.

Abertura dia 21 de julho, às 20h, na Multigaleria. Em cartaz até dia 21 agosto de 2016. Visitação de terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Gratuito.


// MUSEU DA CULTURA CEARENSE

► Exposição O Sertão Alegre de Babinski: Figuração e Oralidade no Ceará

Maciej Antani Babinski (Varsóvia, 1931) é uma lenda viva da arte brasileira. Viva o Ceará que o acolheu e agora desfruta da boa arte produzida por este pintor, gravador e aquarelista que se agiganta ao falar do périplo que percorreu até chegar a Várzea Alegre, onde além de uma família sertaneja ele encontrou o imaginário que o fez pintor.

Com curadoria de Dodora Guimarães, a exposição “O Sertão Alegre de Babinski: Figuração e Oralidade no Ceará” celebra a vida e a arte deste artista que, aos 85 anos, se reinventa a cada novo dia.

O artista que conviveu com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel Valença Lins, nos primeiros anos vividos no Brasil, no Rio, e anos mais tarde em São Paulo, com Wesley Duke Lee e Evandro Carlos Jardim, dentre outros expoentes da história da arte brasileira, há 25 anos deixou-se encantar por Lidia, e com ela fincou âncora no Sítio Exu, a poucos quilômetros do centro de Várzea Alegre.

Babinski abriu o seu ateliê para a nova paisagem e a nova figuração do entorno. A este sinal verde, uma corrente migratória humana adentrou, se fazendo presente, impondo-lhe cores novas e ardentes, e exigindo-lhe espaços em crescente expansão. O grafista cedeu ao canto da sereia sertaneja. As dezenove pinturas que deságuam na nova exposição foram todas produzidas após as suas últimas exposições em Fortaleza, no Sobrado Dr. José Lourenço, e em São Paulo, no Museu AfroBrasil, em 2012.  Marcadamente cearenses, são também as 31 gravuras realizadas na técnica da água forte, no seu belo e exemplar ateliê instalado no Sítio Exu.

Para Babinski, “essa exposição é um agradecimento ao ‘novo de sempre’ que encontrou na natureza e no povo do sertão cearense, que fez seu trabalho se desenvolver gradualmente através de um sentido mais humano. É de certa forma o meu agradecimento ao Ceará e ao Brasil, que me tornaram talvez um pouco mais uno e claro”.

O artista, gentilmente, ainda agradece à equipe que viabilizou a mostra: “Também devo agradecer o apoio integral das pessoas que trabalharam para botá-la na parede. Obrigado”, diz.

Em cartaz até o dia 31 de julho, no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
  

► Vaqueiros [Exposição de Longa Duração]

Em exibição no Museu da Cultura Cearense desde 1998, a Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo sertanejo.

Na exposição, você conhecerá o vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.

No Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito. Livre.


// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ

Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural

De 23 de junho a 7 de agosto,  o Itaú Cultural e o Museu de Arte Contemporânea do Ceará – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura exibem a exposição itinerante Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural, com 18 obras nacionais representativas de videoarte que perpassam os últimos 40 anos do gênero no Brasil. Com curadoria de Roberto Moreira S. Cruz, os trabalhos compõem um recorte deste acervo do instituto e trazem a Fortaleza cinco obras recém adquiridas: a video-performance inédita Ordinário, realizado em 2013, por Berna Reale, mais dois trabalhos de Paulo Bruscky, um de Paulo França e mais um de Letícia Parente.

Esta obra de Berna representa um marco em sua carreira, pois foi uma das que apresentou na 56ª Bienal de Veneza, cuja participação a projetou como uma das maiores artistas do Brasil na atualidade. Além de Ordinário, o Centro Dragão do Mar recebe com exclusividade nesta itinerância, outras quatro aquisições recentes do Itaú Cultural: Registros (Meu Cérebro Desenha Assim) de 1979 e Xeroperformance (xerofilme), de 1980 realizadas por Paulo Bruscky; After a deep sleep (Getting Out), de 1985, com autoria de Rafael França e Marca Registrada, de 1975, assinada por Letícia Ramos.

Antes de Fortaleza, Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural passou por Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Belém (PA), Recife (PE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e no próprio instituto em São Paulo. Para cada uma destas cidades, o curador Roberto Cruz preparou um recorte diferente e o Ceará é a primeira itinerância fora de São Paulo a receber as novas obras da coleção.

A exposição

Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural ocupa os dois principais salões do o Museu de Arte Contemporânea do Ceará – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, os pisos superior e inferior. No primeiro, há produções que resgatam a importância da produção pioneira de audiovisual, trazendo à tona a força inventiva de filmes e vídeos históricos do acervo. Neste espaço estão trabalhos das décadas de 1970 e 1980, em VHS, Super 8, 16 mm e portapack, recuperados e remasterizados, de Nelson Leirner, Letícia Parente, Regina Silveira, Rubens Gerchman e Anna Bella Geiger. “Os próprios autores haviam esquecido de grande parte desse material, como Homenagem a Steinberg – Variações sobre um tema de Steinberg: As Máscaras Nº 1, de Leirner, que estava perdida em sua casa, e fizemos o restauro e a remasterizacão”, conta Roberto Cruz.

Conforme explica o curador, essa foi uma fase difícil para os artistas por não existir um mercado que pudesse dar visibilidade a este tipo de produção, em primeiro lugar. Também porque o cenário cultural brasileiro estava fortemente submetido à censura imposta pelo regime militar. “Os filmes e vídeos mais originais e inventivos, realizados neste contexto, permaneceram durante muito tempo desconhecidos do público e praticamente abandonados nas gavetas dos estúdios e ateliês dos próprios artistas.” A década de 1970 foi determinante para a produção audiovisual no Brasil e no mundo. Foi a partir deste período que, pela primeira vez, a arte contemporânea se aproximou do campo do cinema e do vídeo e assim, artistas visuais passaram a transitar por estas áreas com obras experimentais.

Ainda no piso superior, a exposição segue com obras mais atuais, como Planeta Fóssil, que é uma projeção de 2009, de Thiago Rocha Pitta, além das duas obras recém-adquiridas para a coleção de autoria de Paulo Bruscky, Registros (Meu Cérebro Desenha Assim) e Xeroperformance (Xerofilme).

A segunda parte da mostra, instalada em todo o piso inferior joga o foco em obras contemporâneas realizadas a partir de 1990 até os dias atuais por uma nova geração de artistas. Esses trabalham com o audiovisual, têm inserção no mercado e o usam como suporte para criar sons, imagens e linguagens muito particulares.

“Nesse caso, selecionamos os trabalhos com base na sua representação antológica e na forte questão mercadológica que representam atualmente”, conta o curador. Nesta categoria e por apresentarem modos originais de trabalhar a imagem em movimento, destacam-se criações de Eder Santos, Cao Guimarães, Brígida Baltar, Thiago Rocha Pitta, Rivane Neuenschwander, Gisela Motta e Leandro Lima, Sara Ramo, Luiz Roque, além dos trabalhos novos de Berna Reale e de Rafael França.

Roberto Cruz é consultor da Coleção de Filmes e Vídeos do Itaú Cultural e assinou a curadoria de Cinema Sim: narrativas e projeções (Itaú Cultural, 2008); Fluxus 2011 (Oi Futuro - BH); Fluxus Black and White (Oi Futuro - BH, 2012) Coleção Itaú Cultural de Filmes e Vídeos (em São Paulo e itinerâncias).

Coleção
A Coleção Itaú Cultural de Filmes e Vídeos de Artistas começou a ser formada em maio de 2011, com o seminário Filme, Vídeos e Arte: Compartilhando Experiências. O encontro aconteceu no Itaú Cultural e representantes de centros culturais e galerias, colecionadores e especialistas debateram sobre melhores práticas voltadas para constituição de acervos e das metodologias de conservação e difusão de obras de arte audiovisuais. A partir disto, o instituto passou a organizar o acervo consciente da importância dessa produção pioneira no país, e, fundamentalmente, de sua conservação, valorização, preservação e difusão. A iniciativa é inédita no Brasil onde não se tem notícia de outras instituições culturais que possuam esse tipo de coleção, que traz ao observador a força inventiva destas imagens.  Atualmente,  o acervo de videoarte do instituto possui 20 obras:

1.         Partida (2005), de Alberto Bittar
2.         Passagens #I, (1974), de Anna Bella Geiger
3.         Ordinário (2013), de Berna Reale
4.         Coletas, (1998 /2005), de Brígida Baltar
5.         El Pintor Tira el Cine a la Basura (2008), de Cao Guimarães
6.         Memória – Cristaleira (2001), de Eder Santos
7.         Cinema (2009), de Eder Santos         
8.         Amoahiki – Árvores do Canto Xamânico (2010), de Gisela Motta e Leandro Lima
9.         Marca Registrada (1975), de Letícia Parente
10.       Mar (2008), de Letícia Ramos         
11.       Projeção 0 e 1 (2012), de Luiz Roque
12.       Homenagem a Steinberg – Variações Sobre um Tema de Steinberg: As Máscaras Nº 1 (1975), de Nelson Leirner
13.       Registros (Meu Cérebro Desenha Assim) (1979), de Paulo Bruscky
14.       Xeroperformance (xerofilme), (1980), de Paulo Bruscky
15.       After a deep sleep (getting out), (1985), de Rafael França
16.       A arte de Desenhar (1980), de Regina Silveira
17.       Sunday (2010), de Rivane Neuenschwander e Sergio Neuenschwander
18.       Triunfo Hermético (1972), de Rubens Gerchman
19.       Translado (2008), de Sara Ramo
20.       Planeta Fóssil (2009), de Thiago Rocha Pitta



Em cartaz até dia 7 de agosto, no MAC-CE. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito. Livre.