FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a
domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus: terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
// Multigaleria: terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
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Arte e Cultura
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► Temporada de Cinema Cearense
A Temporada de Cinema Cearense
entra na terceira exibição nesta segunda-feira (18), às 19h, com o filme MÃE E
FILHA, de Petrus Cariry, na Sala 2 do Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco.
Acesso é gratuito. Após a exibição do filme, será realizado um bate-papo com o
diretor e os apresentadores do programa TVCine Dragão, Pedro Azevedo (curador
do Cinema do Dragão-Fundação) e Vanessa Cavalcante (cineasta). Confira a
sinopse:
Mãe e Filha
Ficção • HD • 1h20min • CE/Brasil
// Direção: Petrus Cariry
Após muitos anos sem se ver,
Fátima (Juliana Carvalho) resolve visitar a mãe (Zezita Matos), que vive no
interior do sertão nordestino. Junto ela leva seu filho natimorto, em uma
tentativa de seguir um ritual fúnebre. Só que sua mãe tem dificuldades em
enfrentar o fim das coisas, seja a morte do neto ou o marido que jamais voltou.
Sobre a Temporada de Cinema
Cearense
No dia 27 de junho, o Cinema do
Dragão-Fundação Joaquim Nabuco e a TVC estrearam a Temporada de Cinema
Cearense, com filmes da terrinha exibidos gratuitamente toda segunda-feira na
sala de cinema do Dragão do Mar. Após as exibições tem bate-papo gravado com o
realizador do filme e os apresentadores do programa TVCine Dragão, Pedro
Azevedo (curador do Cinema do Dragão-Fundação) e a cineasta Vanessa Cavalcante.
A cada segunda-feira de filme cearense, será gravada uma nova edição do TVCine
Dragão, mostrando a diversidade inventiva dos nossos realizadores.
Os filmes serão exibidos sempre a
partir da segunda segunda-feira do mês. A primeira fica por conta do Cine
Caolho, do Coletivo Alumbramento, que também exibe gratuitamente títulos de
realizadores do Ceará, no Cinema do Dragão-Fundação. Para a Temporada de Cinema
Cearense, já foram escolhidos os três filmes que iniciam o projeto. A partir da
quarta edição, porém, as películas exibidas serão selecionadas por meio de uma
CONVOCATÓRIA pública. Confira convocatória no site do Dragão:
www.dragaodomar.org.br.
Além do espaço na grade do Cinema
do Dragão, os selecionados terão seus filmes exibidos duas vezes na grade de
programação da TVC. O objetivo é dar ainda mais visibilidade à produção
audiovisual do Ceará. A nova temporada do programa TVCine Dragão estreia em
julho na TVC, com transmissão toda quarta-feira, às 22h, e reprise aos sábados.
Dia 18 de julho de 2016, às 19h,
na Sala 2 do Cinema do Dragão-Fundação. Gratuito.
► Gesto Urbano na Praça
Ações de site-specific e
intervenções de arte urbana na Praça Almirante Saldanha, que serão realizadas
no mês de julho.
Bordado Urbano, nas grades do
Dragão do Mar.
Dias 2, 3, 5, 6, 7, 8 e 9 de
julho de 2016, às 16h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.
Esculturas Aéreas, com esculturas
nos postes da Praça.
Dias 12, 13, 14, 15, 16, 17, 19,
20, 21 e 22 de julho de 2016, às 16h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.
WC Ciclo
Dia 17 de julho de 2016, às 16h,
na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.
CarRUAgem – Ateliê Itinerante,
com pintura dos bancos da Praça.
Dia 24 de julho, às 16h, na Praça
Almirante Saldanha. Gratuita.
► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Caio & Léo”
Outro Grupo de Teatro
O espetáculo conta com Ari Areia
e Tavares Neto no elenco, interpretando um texto de Rafael Martins, sob direção
de Yuri Yamamoto. A trama conta como os dois personagens se conhecem por acaso
em um fim de tarde, num píer à beira do mar aberto, e sobre como os dois acabam
se envolvendo.
Para um deles, no começo, há
entraves que impedem um mergulho mais desimpedido... “Até que o vento muda o
rumo dessa história”. Léo é fotografo, e Caio é consultor de planejamento.
Universos diferentes, com características quase opostas, e permeados por
detalhes instigantes que são revelados ao longo da peça e que acabam despertando
o interesse e o desejo de um pelo outro.
O espetáculo se propõe a ir além
do mero romance, tocando em questões mais profundas. Na verdade, a obra lança
mão do acontecimento amoroso entre os personagens para falar sobre tempo,
afetividade e sexo. Esses aspectos vão se desenhando no palco e tomando
contornos fortes, pelo tesão, sarcasmo e até agressividade dessas duas figuras
masculinas que, em cena, também se mostram sensíveis.
Dias 19 e 26 de julho de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação 16
anos.
► Teatro da Terça Especial
[Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “Pedro, que Horas
São?”
Coletivo Paralelo
O Coletivo Paralelo apresenta
“Pedro, que horas são?”, uma releitura caricaturada do indivíduo contemporâneo,
pós-moderno, desprovido de si mesmo, entregue ao estereótipo do sucesso. O
espetáculo é um grito de socorro por todos aqueles que se afundam diariamente
nos grilhões da engessada rotina, que adoecem sem querer na incessante busca
pelo primeiro lugar, que, ludibriados pelo princípio da competição predatória,
levantam todas as manhãs a fim de conquistar uma vida melhor, mas pagam um
preço à altura do próprio esforço: a omissão da liberdade em troca de uma
suposta qualidade de vida.
Dias 20 e 27 de julho de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação
livre.
► Leituras no Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Um Lugar Entre o Mar e o Sertão
II
Edivaldo Batista, Maria Isabel
Viana, Sarah Marques e Sol Moufer
"Em algum lugar entre o mar
e o sertão" foi uma ação desenvolvida pelas artistas Maria Isabel Viana e
Sol Moufer pelo interior do Ceará, em 2013. Uma iniciativa patrocinada pelo
Programa de Cultura do Banco do Nordeste e do Banco Nacional de Desenvolvimento
(BNB-BNDES).
O projeto percorreu as cidades de
Canindé (no assentamento São Paulo) e Icapuí (na comunidade de Retiro Grande),
situadas, respectivamente, no sertão e litoral cearense, desenvolvendo
vivências e oficinas de criação literária para mulheres acima de 40 anos. As
vivências produziram uma coletânea de 12 contos inspirados em memórias locais e
reminiscências das participantes. Os contos, todos de autoria das próprias
mulheres, foram doados às escolas das respectivas cidades.
Nessa nova etapa, o projeto visa
a leitura dramatizada desses contos, no projeto "Leituras no Dragão",
como forma de trazer ao público a poesia extraída dessas mulheres-autoras,
capaz de sensibilizar e iniciar nossos sentidos em direção a uma mirada íntima,
a partir de suas vidas, cotidianos e paisagens emocionais.
FICHA TÉCNICA
Idealização: Maria Isabel Viana e
Sol Moufer
Contadores: Edivaldo Batista e
Sol Moufer
Vídeo: Maria Isabel Viana e Sarah
Marques
Arte e designer: Paloma Fraga
Coordenação de produção:
Entranhamentos produções
Produção: CASA GIRA MUNDO
Fotos: Maria Isabel Viana
Dia 21 de julho de 2016, às 19h,
na Arena Dragão do Mar. Classificação Livre. Gratuito.
► Quinta com Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense]
Espetáculo “Domina a ti”
Julia Jardim
É uma pesquisa original de dança
com malabares que utiliza materiais circenses como extensão do próprio corpo e
movimento. A artista propõe a desconstrução da técnica a partir da
ressignificação dos objetos trazidos em cena, os quais podem ser associados às
emoções humanas que frequentemente nos levam e dominam, mas que, em momentos de
vontade e lucidez podem ser dominadas por nós. É interpretado pela artista
Julia Jardim, com duração aproximadamente de 10 minutos.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Felizes Para Sempre”
Clarissa Costa e Jhon Morais
Como nos apresentamos diante da
sensação de felicidade eterna ao conhecer o amor de nossas vidas? E como nos
mostramos depois que o eterno acaba? Os intérpretes Clarissa Costa e Jhon
Morais, movidos por questões relacionadas ao amor, com pitadas de ironia e bom
humor, passeiam por entre técnicas de dança de salão, gestos e vocabulários da
Língua Brasileira de Sinais em nuances efêmeras e por alguns factíveis modos de
se comportar em um relacionamento amoroso. Por uma tentativa de ir do céu ao
inferno em uma dança.
Dias 21 e 28 de julho de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Livre.
► Abertura da exposição “Faz de
Conta Que Morri”
Artista: Ivan Ferraro
A exposição é uma retrospectiva
da obra de Ivan Ferraro, com trabalhos produzidos nos anos de 1996 a 2016, entre as
cidades de Fortaleza e Berlim, na Alemanha. São 89 peças, entre pinturas,
desenhos, colagens, fotogramas e objetos em diversos meios e materiais que
subvertem espaço e tempo em verdadeira celebração da vida em soluções
imaginárias.
Inspirado em poema de Mário
Quintana, o título da exposição nos remete a ver a obra como legado de um
famoso desconhecido: o artista. Como leituras de universos distintos e
diversos, invocado com o desconhecido, vivenciando materiais e cores como um
contendor, o conflito é a constante no artista. O velho, o luxo, o feio, o
novo, o lixo, o belo. São muitos fora do retrato, dentro da cidade, com
identidade e sem nome.
Abre a mostra uma performance com
atores, músicos e objetos re-animados.
Abertura dia 21 de julho, às 20h,
na Multigaleria. Em cartaz até dia 21 agosto de 2016. Visitação de terça a
domingo, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Gratuito.
► Festival Ceará Pra Curtir
As Férias no Dragão apresentam a
primeira edição do Festival Ceará Pra Curtir, de 22 a 24 de julho, na Praça
Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC). Serão três dias
intensos de programação musical gratuita com shows de Selvagens à Procura de
Lei e Casa Maré, no dia 22; Beto Barbosa e Cacimba de Aluá, no dia 23; e, para
encerrar, Orquestra Contemporânea de Olinda e Bloco Luxo da Aldeia, no dia 24.
O festival se inicia sempre a partir das 19h e o acesso é sujeito à lotação do
espaço.
Realizado pelo Sistema Jangadeiro
e Centro Dragão do Mar, o Ceará Pra Curtir traz duas atrações musicais por
noite para agitar as férias de cearenses e turistas. “Aproveitamos esse período
das férias de julho para oferecer uma programação de curtição, animada, como o
próprio nome do festival já entrega. Do rock ao frevo, da lambada ao forró,
selecionamos atrações para não deixar ninguém parado”, adianta o diretor de
Ação Cultural do Dragão do Mar, João Wilson Damasceno.
Programação
Na sexta-feira (22), a partir das
19h, duas bandas cearenses abrem o festival, na Praça Verde. A primeira é a
Casa Maré cujas canções autorais têm influências diversas, como bossa-nova,
samba, frevo, mangue beat, música latina, reggae e ska. Em seguida, sobem ao
palco os meninos dos Selvagens à Procura de Lei, com o show do último álbum
gravado, o Praieiro. Radicado em
São Paulo , o grupo cearense é uma das mais recentes
revelações do rock brasileiro e agora segue em turnê pelo País.
No sábado (23), é dia de bailar
ao som do forró e da lambada. A Cacimba de Aluá vai fazer o povo todo arrastar
as sandálias com um autêntico forró pé-de-serra. Sob a tradição da sanfona,
zabumba e do triângulo, vão transformar em festa a poesia do cancioneiro
popular. Na sequência, tem show de Beto Barbosa, entoando as lambadas que
marcaram as décadas de 1980 e 1990, no Brasil, a exemplo de Preta e Adocica.
Com trinta anos de estrada, Beto Barbosa tem 12 milhões de discos vendidos.
Recentemente, emplacou mais um sucesso, o forró Acelera, que, junto das famosas
lambadas do cantor, também vai compor o repertório do show, em Fortaleza.
Para encerrar a maratona, no
domingo (24), o Ceará Pra Curtir vai transformar a Praça Verde num verdadeiro
Carnaval. Tradição entre os foliões da cidade, o Bloco Luxo da Aldeia tocará os
grandes sucessos carnavalescos da música cearense. No repertório, frevos,
sambas, marchinhas e maracatus de compositores como Fausto Nilo, Lauro Maia,
Luis Assunção, Ednardo, Paulo Gomes, Marcus Dias, dentre outros, além de
composições próprias.
Depois do carnaval do Ceará, é a
vez de o carnaval de Pernambuco marcar sua presença forte, neste domingo de
festival. A Orquestra Contemporânea de Olinda (OCO) apresenta o dançante e
envolvente disco Bomfim, que traz em si a essência da cidade pernambucana: os
moradores, os candomblés e seus afoxés, os cocos de umbigada, do Pneu e da
Xambá, das loas de maracatu da Tabajara, todas, figuras fantásticas de um
carnaval reconhecido no mundo todo. Os sete músicos pernambucanos, de
performance sempre surpreendente no palco, vivem, se alimentam dessa Olinda
transbordante de arte e autorreferências, ao mesmo tempo cosmopolita,
transitando lado a lado com o que vem de fora. E, prometem, não vão deixar
ninguém quieto no salão.
PROGRAMAÇÃO
Dia 22 | Sexta-feira
Casa Maré
Selvagens à Procura de Lei
Dia 23 | Sábado
Cacimba de Aluá
Beto Barbosa
Dia 24 | Domingo
Bloco Luxo da Aldeia
Orquestra Contemporânea de Olinda
De 22 a 24 de julho de 2016, às
19h, na Praça Verde. Acesso gratuito e sujeito à lotação do espaço.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Locomoção”
Mostra de trabalhos dos alunos da
V turma do Curso Técnico em Dança do Porto Iracema das Artes e convidados, com
apresentações curtas de estilos variados: Jazz, Hip Hop, Balé Clássico, Dança
de Salão, Danças Populares, Dança/Teatro, Performances e outras possibilidades.
Dias 22 e 29 de julho de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos:
R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação Livre.
► Notas – Uma Comédia de
Relacionamentos
Com Edmilson Filho – Direção:
Halder Gomes
Edmilson Filho está de volta aos
palcos. O astro de Cine Holliúdy, depois do sucesso do seu show “Made In
Ceara”, volta com a comédia Notas – Uma Comédia de Relacionamentos, baseada na
sua série de postagens "Notas Sobre Elas", sucesso nas redes sociais.
Em 70 minutos de show, ele vai mostrar a sua visão sobre o universo feminino e
particularidades. A abertura fica por conta de comediantes diversos.
Dias 22, 23, 29, 30 de julho de
2016, às 22h; e dias 24 e 31 de julho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar.
Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia). 14 anos.
► Fuxico no Dragão
Especialmente nestas férias, o
Fuxico no Dragão é realizado também aos sábados, apresentando atrações
artísticas e uma feirinha com expositores de produtos criativos em moda,
gastronomia e design.
Dia 23 de julho, das 16h às 20h,
na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “As Aventuras de João
Sortudo”
Cia Prisma de Artes
Adaptação de um conto popular que
se utiliza de uma linguagem repleta de ludicidade, fantasia e musicalidade para
contar a história de João Sortudo, um jovem rapaz da mais pura inocência que,
após sete anos trabalhando em uma fazenda, é mandado de volta à casa de sua
mãe. Durante o caminho, ele passa por diversas situações que lhe trazem bons
aprendizados. Um espetáculo leve e capaz de tocar de forma sensível e divertida
qualquer público, de qualquer idade.
Dias 23 e 30 de julho de 2016, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Classificação
Livre.
► Pôr do Som – Música de Câmara
no Dragão
Com Trio Cello no Choro
A cada sábado, um grupo destacado
da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) apresenta-se
no Dragão do Mar. Nesta edição, confira a músico da trio Cello no Choro. Trio
instrumental recentemente formado, o Cello no Choro apresenta neste concerto um
repertório totalmente voltado à obra de Pixinguinha. O grupo é formado pelo
bandolim de Rairton Lima, o violoncelo de Ricardo Monteiro e pelo pandeiro de
Luizinho Duarte, um dos grandes nomes da nossa música cearense.
Dia 23 de julho de 2016, às 17h,
na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Sandra de Sá e Mona Gadelha
[Projeto Duetos]
O Projeto Duetos apresenta mais
uma edição de MPB cearense e nacional, no Dragão do Mar. Nesta edição, tem
única apresentação da cantora Sandra de Sá, com show de abertura por conta da
cearense Mona Gadelha.
Mona Gadelha
Comecei a compor antes de cantar.
Eu tinha 7 anos, escrevia as letras num caderno e inventava as melodias. Ouvia
muito rádio e tomava conhecimento das letras em revistinhas chamadas
“folhetim”, vendidas em
bancas. Aos 12 anos, tomei coragem, chamei 2 amigos (Germano
e Silvana) e fomos cantar num programa da TV Ceará. Participamos duas vezes e
nunca mais vi esses amigos. Aos 14, me inscrevi no I Concerto de Rock do Ceará,
promovido por uma rádio, cantando com uma banda formada por músicos que conheci
na rádio. E aos 16, eu já fazia parte da “turma do rock” de Fortaleza, com
Lúcio Ricardo, Ricardo Rocha, Siegbert Franklin, Mocó, Ronald Carvalho e tantos
outros. Participei da banda “Kaleidoscópio”, com músicas minhas e do Siegbert.
Montamos o show “Cidade Blue/Rock Fatal” e nos apresentamos em festivais. Misturava
influências do tropicalismo, jovem guarda e punk rock. Depois, produzi o show
“Do Outro Lado da Cidade” no Teatro da Emcetur, palco onde voltaria para fazer
meu show de despedida de Fortaleza, em 1984.
Em 1979, convidada por Ednardo e
Augusto Pontes, participei do show e álbum duplo “Massafeira” (lançado pela
CBS, em 1980). Eu estudava no Colégio Cearense e interrompi o cursinho para
gravar o disco. Valeu a pena. No Rio, convivi diariamente com uma geração de
músicos cearenses e grandes cantoras compositores, como o próprio Ednardo,
Rodger e os saudosos Stélio Valle, Petrúcio Maia e Augusto Pontes.
De volta a Fortaleza, passei a
compor com o pianista Fernando Marques e nos apresentamos em festivais. Incorporava
ao rock e blues, outras referências, como MPB, jazz e bossa nova.
Incentivada pelo cartunista e
artista plástico Mino, publiquei um livro de contos, “Contagem Depressiva”,
todo ilustrado por ele. Para o lançamento, montei um show no Teatro
Universitário de Fortaleza, com participação de Rodger e Téti, Jorge Helder,
Lúcio Ricardo e vários amigos da cena musical cearense.
Com uma parada de 4 anos para
concluir a faculdade de comunicação social, voltei a fazer shows em meados de
84, quando montamos o show “Emoções Perigosas” com a banda de mesmo nome
(Ronald na guitarra, Luizinho na bateria, Edmundo Jr. no baixo e Ricardo
Bacelar no teclado – Cristiano Pinho também tocou guitarra num festival de rock
de Natal). Na época, fizemos o show “Cenas de rock explícito”. Foi
inesquecível, numa boate chamada Eclipse, com muita gente, artistas, amigos,
loucos de várias gerações da cidade.
Depois de gravar um compacto
simples (“Será que o Céu é Azul?/Tédio Ancestral”) em Salvador com a banda
cearense, voltei a Fortaleza para arrumar as malas e vir para São Paulo. Era o
final de 85. Cena dark em
São Paulo. Madame Satã.
Fui trabalhar com jornalismo,
enquanto procurava músicos para montar uma nova banda. Conheci João Augusto e Sérgio Cruz, que se
tornaram parceiros em músicas que gravei no primeiro CD solo (“Pobre Rapaz” e
“Fugitivo”). Escrevia em editorias de moda, marketing, turismo, negócios e
informática.
Depois de passar 4 anos no jornal
Meio & Mensagem, onde fui editora assistente, fui trabalhar no selo
independente Camerati, de Santo André,onde conheci Alexandre Fontanetti e
Vladimir Ganzerla, produtores de meu primeiro CD, que saiu em 1996, pela Movieplay.
O disco me deu muitas alegrias. Tocou em algumas rádios no país (as faixas
“Cinema Noir”, “Imagine Nós”, “Ingazeiras” e “Cor de Sonho”, esta minha
regravação do álbum Massafeira), ganhou um videoclipe dirigido por Fabi Prado e
Marcelo “Timtim” Trotta, recebeu elogios da crítica. Rendeu matéria no Video
Show, da Globo, especial na MTV. Fiz shows em São Paulo e várias
outras cidades para apresentar o repertório, composto basicamente de canções
minhas – Rio, Curitiba, Campinas, Santos, Belo Horizonte, Salvador, Recife,
João Pessoa e Fortaleza, claro.
Em 1999 veio o segundo disco,
“Cenas & Dramas”, produzido por André Magalhães e 3 faixas pelo Alvaro
Fernando. Lançado no Teatro Augusta, em São Paulo , incluiu a música “Por Tudo o que for”
(Lobão/Bernardo Vilhena), que também tocou em algumas rádios, assim como
“Farsantes Amantes” (Marcos Andrada/Wilson Ferreira) e “Mais um Romance” , esta
assinada por mim. O rock “Johnny vai pra guerra?” entrou na compilação “Musicas
do Caribe y America Latina”, da Fnac espanhola, distribuída somente na Europa.
Com a direção musical do próprio André Magalhães, o show “Cenas & Dramas”
foi apresentado em Fortaleza na Praça Verde do Dragão do Mar, em
2000, para uma plateia de mais de
3.000 pessoas.
Desse disco, a cantora Eliana
Printes gravou “Crepúsculo de uma Deusa”, que ficou entre as 10 mais tocadas no
Rio, nesse início de década. Na época, Eliana participou como convidada em
temporada de shows no Teatro Crowne Plaza.
O terceiro CD “Tudo se Move” já
saiu pelo selo, editora e produtora Brazilbizz, montado em parceria com Maira
Sales (VJ Mrs), em 2004. Produzido por Fernando Moura, Alvaro Fernando, Paulo
Bira, Alexandre Fontanetti e pelo saudoso DJ Mau Sacht, também teve um remix do
produtor italiano Roby Colella. Com influências de música eletrônica, foi o
resultado da convivência com outros sons na Europa, depois da apresentação na
Alemanha, em Nuremberg (2002), onde me apresentei em praça pública e numa
igreja em ruíans, e passagens por feiras internacionais para divulgar trabalhos
de artistas da Brazilbizz em Cannes (Midem 2001 e 2002) e em Sevilha, Espanha
(Womex, 2003, onde também fui palestrante com o tema “Como a World Music está
transformando a vida de jovens em situação de exclusão social no Brasil”).
Em 2004 também lançamos pela
Brazilbizz o primeiro e único CD de Mau Sacht (# 1), um talentoso DJ,
engenheiro de som e produtor, que se foi prematuramente. Em 2005, numa
homenagem ao Mau, montamos um show no Teatro do Sesc Ipiranga, com uma banda
(liderada por Alvaro Fernando e André Namur) tocando todas as faixas de seu
belo CD.
Foram muitos projetos criados e
produzidos pela Brazilbizz (Jazz na Caixa, Parcerias Musicais, Iracema – Do
Épico ao Pop, O Dom do Ciúme, Les Enfants Terrible,entre tantos outros, com
vários artistas e escritores, como Fernando Chuí, Fabrício Carpinejar, Luiz
Ruffato, Gilmar de Carvalho, Lira Neto, Claudio Willer, Floriano Martins e
Marcia Tiburi).
Com “Iracema – Do épico ao pop,
uma interpretação sonora de Iracema, de José de Alencar”, que estreou no Sesc
Vila Mariana, em 2002, me apresentei em vários eventos dedicados à literatura,
como a I Festa do Livro do Ceará e 52ª
Feira do Livro de Porto Alegre, em 2006. O show lítero-musical
foi inspirado num perfil
biográfico de José de Alencar, que escrevi a convite de Lita Neto, para a coleção
Terra Bárbara, da Fundação Demócrito Rocha.
Em 2008 participei da bela
homenagem de Alvaro Fernando a Cartola no CD e show “Cartola para Todos”, cantando “Ciência e
Arte” (Cartola/Carlos Cachaça), dirigido por Flávia Moraes e com participação
dos Meninos do Morumbi.
No mesmo ano montei o projeto
“Movimentos Musicais e Juventude no Brasil –
Jovem Guarda e Tropicália”, que fez o circuito dos CEUs, em São Paulo. Antes
estive no Festival de Inverno de Paranapiacaba e Festival das Artes do Sesc no
Cariri, neste com o show “
Tudo se Move na Terra em
Trânsito”, ao lado de Moisés Santana.
Nos últimos três anos, além dos
projetos de música/literatura e da Brazilbizz, me dediquei ao CD “Praia Lírica
– um tributo à canção cearense dos anos 70” , ao lado do pianista Fernando Moura, autor
dos arranjos. O disco será lançado com apoio do BNB e do Governo do Ceará.
Participei, com muita honra, das
comemorações do aniversário de Fortaleza e dos 30 anos de Massafeira, cantando
ao lado de Ednardo e músicos cearenses na Praia de Iracema para mais de 5 mil
pessoas. Ainda no Ceará, me apresentei no I Festival do Camarão,em Acaraú
Em 2009 surgiu também a vontade
de gravar canções inéditas. Com um quarteto formado por Alexandre Fontanetti
(produtor do CD, guitarra e violão), Curumin (bateria), Fernando Nunes (baixo)
e Zé Ruivo (teclados), fizemos meu quarto disco, “Salve a Beleza”, lançado em
janeiro de 2010.
O primeiro show deste ano foi em
8 de março, nas comemorações do Dia da Mulher, na Praça do Ferreira, em Fortaleza,
com um repertório diferente, que incluía canções dos 4 discos e verdadeiros
hinos femininos, como “Tigreza” (Caetano Veloso).
A música é o que me move. Por
ela, todas as dificuldades são superadas e, no palco, só a luz me guia.
Agradeço a todos que acompanham meu trabalho em toda essa trajetória.
Mona Gadelha lançou 5 CDs solos,
4 singles e participou de diversas coletâneas nacionais e internacionais.
James Dean inspira nova canção da
cantora Mona Gadelha.
Parceria com o compositor
cearense Ricardo Augusto, é o primeiro single do CD “Cidade Blues Rock nas
Ruas”, lançamento em 2013.
Rodado em Paranapiacaba, a
ex-vila inglesa que pertence ao município de Santo André, SP, o videoclipe da
balada “James Dean” foi produzido pela TV Cronópios, um dos mais prestigiados
portais de literatura, agora investindo também em música, e dirigido pelo
fundador do site, Pipol, com roteiro assinado por ele e pela cantora. O vídeo
vem encantando, além dos fãs do cultuado ator americano, também os apaixonados
pelo “steampunk” e pelos road movies.
O novo single de Mona Gadelha já
está disponível para download grátis em sites como I-Tunes e Sound Cloud. A
canção faz parte do seu sexto álbum, “Cidade Blues Rock das Ruas”, produzido
por Alexandre Fontanetti. A faixa “James Dean” contou com a participação de
Regis Damasceno (baixista, conterrâneo da cantora), Richard Ribeiro (bateria),
Adriano Guineberg (teclados e Hammond), Bruno Fiacadori (programação e
participação no videoclipe como o ícone James Dean), além do próprio Alexandre
Fontanetti nas guitarras e violões.
Depois de navegar pela poesia da
geração Pessoal do Ceará, com seu belo disco “Praia Lírica, um tributo à canção
cearense dos anos 70” ,
Mona Gadelha volta-se para o rock e o blues, estilos nos quais foi pioneira em
Fortaleza, inaugurando a cena pop na cidade nos anos 70/80.
Conhecida como a musa da chamada
“turma do rock”, Mona ultrapassou barreiras de gênero, conquistou admiradores
na cidade e depois que se mudou para São Paulo, se firmou na cena independente
brasileira com cinco discos lançados, todos pautados pela ousadia, letras
irônicas e pungentes, sempre acompanhada de grandes músicos.
O próximo single do CD, que será
disponibilizado também para download gratuito na primeira quinzena de dezembro,
é o rock “Balada de Jack”, composição da própria cantora, gravada pela mesma
banda. Nesta, Mona mostra sua aguçada veia de songwriter cosmopolita, numa
busca em várias cidades do mundo.
Sandra de Sá
27/08/1955
Nasceu Sandra Cristina Frederico
de Sá em Pilares, subúrbio da cidade do Rio de Janeiro.
ANOS 70
1976 Entrou para a faculdade de Psicologia.
1977 Conhece grupo de cantores, compositores:
Joanna, Solange Boeke, Sarah Benchimol e Fafy Siqueira que passa a inscreve-la
em vários festivais pelo Rio de Janeiro.
1978 Sua canção “Morenando” foi gravada por Leci
Brandão, o que catapultou seu sucesso.
ANOS 80
1980 Como resultado da amizade com João e
Lucinha Araújo, pais de Cazuza, foi inscrita no Festival MPB, da Rede Globo,
onde classificou a música: "Demônio Colorido", entre as dez
finalistas.
Foi contratada pela gravadora
RGE, onde Cazuza trabalhava como divulgador.
Gravou o LP Demônio Colorido,
pela RGE.
Trancou a matricula no 9º período
da faculdade de psicologia.
1982 Lançou o LP "Sandra Sá", onde
gravou, pela primeira vez “Olhos Coloridos”, canção do compositor Macau.
1983 Lançou o LP "Vale Tudo" que teve
a participação especial de Tim Maia.
1984 Nasce Luiz Jorge Frederico de Sá, seu único
filho. Cazuza foi escolhido como padrinho.
Obteve sucesso ainda maior com
"Enredo do Meu samba", de D. Ivone Lara e Jorge Aragão, música de
abertura da novela “Partido Alto”.
Lançou o álbum Sandra Sá.
Tornou-se uma das maiores
cantoras de trilha e aberturas de novela, como "Enredo do Meu Samba",
"Picadinho de Macho" entre outras.
1985 Lançou o álbum Sandra de Sá.
1986 Lançou o álbum Sandra Sá.
Surgem os maiores
"hits" de sua carreira, as músicas "Retratos e Canções",
"Joga Fora", "Bye Bye Tristeza", "Solidão" e
"Não Vá".
1987 Troféu Imprensa: Melhor Música: Solidão.
1988 Prêmio Sharp: Melhor Cantora.
Prêmio Sharp: Melhor Disco.
ANOS 90
Gravou com Djavan, Marina Lima,
Carlinhos Brown, Titãs, coral Gospel Monte Mariah (USA), Herbert Viana, entre
outros.
Gravou os sucessos "Vamos
viver", "Soul de Verão", etc.
Gravou um CD em homenagem ao
"Tim Maia", sucesso de crítica.
Criou a expressão "Música
Preta Brasileira", brincando com a sigla MPB - Música Popular Brasileira.
1990 Troféu Imprensa: Melhor Cantora.
Lançou o LP Sandra!
1991 Lançou o álbum "Lucky!".
1993 Prêmio Sharp: Melhor Cantora.
Lançou o LP D'Sá.
1994 Lançou o LP "Olhos Coloridos",
onde fez uma releitura de seus grandes “hits” como: “Bye, Bye Tristeza”, “Joga
Fora”, “Vale Tudo” e “Olhos Coloridos”.
1996 No CD "A Lua Sabe Quem Eu Sou",
lançou o “hit” "Sozinha" do compositor Peninha. Soul de Verão, versão
de Nelson Motta.
Prêmio Sharp: Melhor Música:
Sozinha.
1998 Lançou o CD "Eu Sempre Fui Sincero,
Você Sabe Muito Bem", onde canta canções de Tim Maia como “Sossego”, “Eu
Amo Você" e outras.
ANOS 2000
2000 Gravou o CD "Momentos que Marcam
Demais" com participações especiais de Falcão (O Rappa), o rapper Gabriel
O Pensador e Cássia Eller.
O show “Momentos que Marcam
Demais” foi escolhido para a festa "Brasil 500 anos" em Miami/USA.
2001 Dentre os shows de sua turnê, fez um dos
espetáculos mais comentados do festival Rock in Rio pela sua memorável
participação na Tenda Brasil.
Participou do evento
"Independence Day" em NY/USA.
O termo “Música Preta Brasileira”
deu nome para o projeto musical alternativo que Sandra desenvolveu de 2001 a 2005 ao lado de Toni
Garrido e Zé Ricardo, cantando músicas de Tim Maia, da fase Racional, e de
Jorge Benjor, do disco "Tábua de Esmeralda".
2002 Participou dos CDs " Os Melhores do
Ano III" e “Um Barzinho e Um Violão".
Gravou o CD "Pare, Olhe,
Escute" em homenagem à Motown, com uma seleção de grandes sucessos, todos
versionados em português, com participações de Djavan, Smokey Robinson e do
rapper Rappin Hood.
2003 Desenvolveu, com a atriz Danielle Suzuki, a
ação social "Natal + Colorido", onde arrecadavam brinquedos e livros
para distribuição às comunidades carentes, feita por Sadra ao vivo.
2004 Lança o CD "Música Preta
Brasileira".
Comemorou 25 anos de carreira com
seu primeiro CD ao vivo, com participações de Alcione, Toni Garrido, Luciana
Mello e Gabriel O Pensador.
Saiu em turnê pelo Brasil e
países como Portugal, África (Cabo Verde) e EUA.
Participou do Vivo Open Air, em
Rio, São Paulo.
Foi homenageada por moradores,
sendo votada por unanimidade, num pleito feito pela Secretaria Municipal do Rio
de Janeiro para dar nome à maior Lona Cultural da cidade, espaço para
entretenimento e educação em
Santa Cruz , na zona oeste.
2005 Estreiou no teatro com a peça "No Pé
da Árvore de Natal" ao lado de Miguel Falabella e Stela Miranda.
Participou do seriado "Sob
Nova Direção", com as atrizes Ingrid Guimarães e Heloísa Perissé.
Lançou seu primeiro DVD, que fora
gravado em 2003.
Em Portugal, cantou em dueto no
show do artista Pedro Abrunhosa o sucesso "Eu não sei quem te
perdeu". Também participou do evento "Optimus Open Air", que
reúne cinema e música. O Rapper Cabo-verdiano AC participou do seu show.
Foi à França para shows no evento
"Ano do Brasil na França".
16º Prêmio da Música Brasileira:
Melhor Cantora de Pop/Rock.
2006 Atuou no filme "Antônia", da
diretora Tata Amaral que mostrou histórias da vida de cantoras de rap da
periferia de São Paulo. Que virou seriado, produção independente do cineasta
Fernando Meirelles, na Rede Globo.
Participou do “Rock in Rio Lisboa”.
Durante a Copa do Mundo, em
Berlim, deu canja com Ivete Sangalo e fez show no "Projeto Copa da
Cultura" ao lado de Gilberto Gil, Expresso 2222, carnaval da Bahia, do
qual participa há mais de dez anos.
Esteve em alguns países como
Portugal, Cabo Verde e Estados Unidos, além da África, promovendo o seu CD e
DVD "Ao vivo".
2007 Fez shows pelo Brasil.
Iniciou o projeto de pesquisa
"Batucofonia", com o qual fez uma temporada de shows pelo Rio.
Promoveu pelo Brasil o filme
"Antônia", fonte do seriado lançado no ano anterior pela TV Globo.
Fez shows com Monobloco, Toni
Garrido, Simoninha, Carlinhos Brown, Alcione, Frejat, Margareth Menezes, MV
Bill, Serjão Loroza, Dora Vergueiro, Sampa Crew entre muitos outros.
Participou do DVD dos Meninos do
Morumbi e Sampa Crew, ambos em SP.
Fez o show de encerramento dos
Jogos Parapan-Americanos no RJ.
Trabalhou no projeto
"Quilombola", visitando quilombos pelo Brasil e participando das
ações da Fundação Palmares e do Seppir.
Foi convidada para representar a
classe artística na PEC de Música, em Brasília.
Continuou o processo de pesquisa
e composições para o seu novo CD e entrou em estúdio.
2008 Participou, em Salvador, do Expresso 2222,
com Toni Garrido e do Bloco Skol, com Adelmo Casé.
Foi convidada pelo presidente da
FIOCRUZ e Ministro da Saúde, para fazer parte da CNDSS - Comissão Nacional de
Determinantes Sociais da Saúde.
Fundou, com um grupo de artistas,
intelectuais e formadores de opinião, a AABRARTE, Academia Afro-brasileira de
Arte.
Recebeu o prêmio da Afrobrás.
Foi escolhida, ao lado de
Margareth Menezes, representante da Festa da Consciência Negra, promovida pela
Prefeitura de Palmares, com apoio do Governo de Alagoas.
Participou da Exposição
"Mulheres", interpretando Chiquinha Gonzaga.
Como diretora musical, produziu e
desenvolveu o show do compositor e parceiro Macau, que resultou em um show no
"Festlip-Festival Internacional da Lingua Portuguesa", com artistas
da música africana, no Circo Voador.
Cantou com Arlindo Cruz na
Fundição Progresso.
Participou do show de gravação do
DVD "Cazuza 50 anos" na Praia de Copacabana.
Teve seu show escolhido para a
inauguração da Casa de Arte de Quissamã e para o aniversário da Cidade de
Petropólis.
Participou do show promovido pela
rede Globo, "Natal Sem Fome dos Sonhos" - parte do movimento Ação
& Cidadania.
Fez o show "Natal Alles Blau
Blu", reunindo artistas amigos em Blumenau em homenagem à população
carente atingida pelas chuvas.
2009 Se dedicou à produção e direção musical do
CD “Macau, Do Jeito que Sua Alma Entende”, primeiro disco do compositor de
“Olhos Coloridos (Sarará Crioulo)”, hit lançado por Sandra em 1982.
2010 Lançou seu novo CD AfricaNatividade -
Cheiro de Brasil (pela Universal Music, em parceria com a Nega Produções).
Foi uma das homenageadas da
Mangueira sob o enredo "MANGUEIRA É MÚSICA DO BRASIL", na ala
"TROPICÁLIA" que representou os Festivais de Música e a Tropicália e
se apresentou ao lado de Milton Nascimento no Carro Alegórico.
Estreou como intérprete oficial
da Leandro de Itaquera, ao lado de Betto Muniz, em São Paulo.
Fez shows no Camarote do Bar
Brahma, em São Paulo
e no Terreirão do Samba, no Rio de Janeiro.
Participou do Verão do Morro da
Urca, no show do Baile do Simonal ao lado dos irmãos Max de Castro e Simoninha,
e Moinho da Bahia.
Partiu em turnê com seu último
álbum.
Comemorou 30 anos de carreira.
Foi convidada pelo Ministro da
Saúde, para fazer parte da CNDSS – Comissão Nacional de Determinantes Sociais
da Saúde. Fundou, com um grupo de artistas, intelectuais e formadores de
opinião a AABRARTE: Academia Afro-brasileira de Arte.
Recebeu um prêmio da Afrobrás e
foi escolhida, ao lado de Margareth Menezes, como representante da Festa da
Consciência Negra, promovida pela Prefeitura de Palmares, com apoio Governo de
Alagoas.
Criou com Daniele Suzuki a
“CJP-Conexão Japa Preta”, com reuniões e encontros entre compositores e
artistas de todas as artes e gerações, nacionais e internacionais.
2011 Lançou “Africanatividade, 30 anos, ao
vivo”, CD e DVD, gravado na Quinta da Boa Vista, que teve participações
especiais de Elba Ramalho, Alcione, Maria Gadú, Caetano Veloso e João Donato.
Participou do projeto
"Playing For Change" que reúne músicos de todas as partes do mundo
para cantar pela Paz.
Lançou “O Baculeju da DeSá”,
projeto que reúne em palcos de várias cidades do país, importantes artistas de
todas as gerações, consagrado na Fundição Progresso com a presença de artistas
como Serjão Loroza, Seu Jorge e Buchecha.
Participação no álbum "Tudo
é Festa", MC Marcinho.
Participação no álbum "Do
jeito que sua alma entende", Macau.
2012 Edições do projeto “O Baculeju da DeSá” no
Morro da Urca, com a presença de Toni Garrido, do Grupo Melanina Carioca, Macau
e Bruno Silva e no Vidigal, com a participação de Macau, Thiago Thomé e do
Grupo Melanina Carioca.
Participou do álbum "Música
para Churrasco, ao vivo, vol I", Seu Jorge.
2013 Criação e gravação de seu EP, “Lado B”, com
importantes canções “lado B” de seus mais de 15 LPs e Cds de carreira. Nos
últimos anos, tem apoiado o projeto de música com crianças e adolescentes do
CCC (Centro Cultural Cartola), a montagem da turma de flautas e ações da
"CUFA" como o lançamento "Falcão - Mulheres do tráfico".
Dia 23 de julho de 2016, às 21h,
no Anfiteatro. Ingressos: R$ 60 e R$ 30 (meia).
► I Festival das Culturas da
Unilab (Itinerante)
Realização: Unilab
Idealizado como um espaço de
integração para a arte e o universo de expressões culturais que envolvem os
sete países de língua portuguesa da Universidade da Integração Internacional da
Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB), o Festival das Culturas articula música,
poesia, artes cênicas, fotografia, literatura e as inúmeras expressões da
imagem para trabalhar a pluralidade como tema. O evento é itinerante e passará
em Fortaleza, no dia 24 de julho de 2016, no Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura.
Sua marca é a conexão entre o
regional e o internacional e as várias formas de diálogo e inspiração nascidas
nesse contato. Pensando a riqueza e a diversidade de expressões da África e do
Timor-Leste em seu enlace com as regiões do Maciço de Baturité, no Ceará, e o
Recôncavo Baiano, na Bahia, o Festival busca apresentar a UNILAB como um eixo
integrador de experiências artísticas.
Durante quatro dias, as cidades
de Redenção, Acarape e São Francisco do Conde vão experimentar, com vivacidade,
os conteúdos culturais de cinco países africanos e um país asiático em suas
trocas com o Brasil e o Nordeste. A singularidade deste evento no cenário
nacional e no mundo da Cooperação Sul-Sul é o maior elemento incentivador para
sua criação e apresentação. O Festival das Culturas é fruto de uma intensa e
proveitosa convivência entre diferentes realidades sociais abrigadas na UNILAB.
Contar essa história é dividir com essas cidades e estados o prazer e a alegria
de reunir sete mundos de culturas em uma única festa.
Tema
Em sua primeira edição, o
Festival das Culturas traz o tema “Vozes de África, vozes do Brasil”. Sob a luz
da pluralidade dos cinco países africanos presentes na UNILAB, intencionamos
difundir a arte e a reflexão sobre a criação artística produzidas nos cenários
dos mesmos e sua troca com a realidade brasileira. Para tanto, será dada ênfase
ao debate e a discussão sobre a experiência do artista africano, assim como às
conexões da arte produzida no Brasil a partir dos territórios e símbolos do
outro lado do Atlântico.
O Nordeste, captado como lugar de
multiplicidades étnicas e culturais, ganhará também espaço como lugar de
encontros, onde as culturas de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e
Príncipe e Moçambique são ressignificadas e transformadas. A arte e a cultura
afro-brasileiras ganham, assim, centralidade dentro dos objetivos do Festival,
ampliadas como linguagens da integração, da resistência cultural e da costura
de novas identidades, vozes e forças.
Por fim, o tema inspira-se na
forte unidade entre a UNILAB e os estudos africanos; entre seus objetivos
institucionais e a valorização intermitente das ligações África-Brasil que a
cultura fortalece e renova.
O Festival das Culturas da
Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB)
tem como objetivo geral promover mesas-redondas, rodas de conversa e debates em
conjunto com apresentações musicais, oficinas, amostras de danças, de teatro e
saraus, com artistas brasileiros, africanos e timorenses que narrem suas
experiências e percepções da integração cultural entre as ex-colônias de
Portugal na África e Ásia. Objetiva também oferecer a construção de ambientes
de interpretação que favoreçam o entendimento dos significados contidos nas
manifestações artísticas e culturais das comunidades de estudantes da UNILAB e
dos grupos culturais nas cidades-sede da universidade.
Dessa forma, o Festival tem como
objetivo maior reforçar as rotas de expressão e criação de cunho popular
existentes no Maciço de Baturité e no Recôncavo Baiano e ampliar suas relações
com os demais cenários culturais ligados ao projeto da UNILAB, enfatizando,
nesta primeira edição, as relações entre Brasil e África.
Justificativa
Em tempos de reflexão sobre nosso
lugar no cenário mundial, a arte aparece como força dinamizadora do pensamento.
Os países que compõem o projeto da UNILAB têm em comum um passado de
colonização portuguesa e de inúmeras resistências construídas para dar luz à
liberdade de seus povos.
O colonialismo apropriou-se não
apenas de corpos, mas das expressões culturais das comunidades subjugadas pelas
potências ocidentais. Em um mundo em rápido processo de modernização
tecnológica e financeira, ainda conduzido por uma globalização excludente, os
espaços de divulgação e produção culturais podem contribuir com a reflexão
acerca dos destinos de grupos humanos que sofreram um brutal processo de
colonização. Desse modo, o I Festival das Culturas da UNILAB tem em espírito a
promoção das culturas como formas de retomada dos destinos individuais e
coletivos dentro da história pós-colonial. A realização e difusão de atividades
artístico-culturais favorecerão o entendimento das questões das sociedades
contemporâneas neste contexto, ajudando a pensar o Brasil e os demais países
aqui abordados como parte de uma história maior de superações e resistências.
A dinâmica da independência
cultural passa pelo reconhecimento dos modos de ser e fazer dos grupos sociais
historicamente violentados. Trilhando este caminho, podemos observar a
relevância do simbólico, da imagem, do saber manual e da imaginação na criação
de novos projetos de vida e comunidade. Inclusive como parte do processo de
reconhecimento de outros aspectos destes mesmos grupos – indo para além de sua
leitura como povos colonizados ou pós-coloniais a fim de observar toda a força
criativa e criadora que permaneceu viva em suas histórias.
Enfatizando, dessa forma, a
exposição das culturas do Sul Global, o I Festival das Culturas da UNILAB
assume o desafio de trazer para o Brasil um debate de muitas frentes e cores,
brindando a interculturalidade e a cooperação como as grandes narrativas de
nosso tempo.
Programação
>> PAPO DAS CULTURAS –
Debate com professores da Unilab e Universidade Politécnica de Moçambique
Local: Auditório do Dragão do Mar
// Horário: 15h // Gratuito
Profa. Doutora Irene Mendes
Directora da Escola Superior de
Gestão, Ciências e Tecnologias ESGCT e Professora Universitária. Irene Mendes é
Doutorada em Linguística, na especialidade de Lexicologia pela Faculdade de
Ciências Sociais e Humanas da Universidade da Universidade Nova de Lisboa com o
tema de tese: Da Neologia ao Dicionário ao Dicionário. O caso do Português de
Moçambique. Tem colaborado em várias áreas e na Universidade Politécnica,
ocupou vários cargos de Direção.
Mestre Aurélio Ginja
Chefe de Gabinete do Atendimento
ao Estudante na Escola Superior de Gestão, Ciências e Tecnologias– ESGCT e
Professor Universitário. Aurélio Ginja é Mestre em Educação pela Pontifícia
Universidade Católica de Minas Gerais – Belo Horizonte – Brasil. Intervém
diretamente em projetos sociais a nível da Universidade. Ocupou vários cargos
de direção.
Lica. Beatriz Langa
Presidente da Comissão
Instaladora da Unidade da Politécnica na cidade de Nacala – Nampula. Beatriz
Langa é Licenciada em Planificação Administração e Gestão da Educação
pela Universidade Pedagógica de Maputo.
>> BRINCANDO E PINTANDO NO
DRAGÃO COM TIMOR LESTE
Local: Praça Verde // Horário: das
16h às 19h // Gratuito
>> SHOW ARTÍSTICO CULTURAL
– Conexões Brasil/ África/ Timor
Local: Espaço Rogaciano Leite
Filho // Horário: das 18h30 às 21h // Gratuito
Apresentações artísticas e
culturas danças e músicas dos estudantes de Timor da Unilab
Timor-Leste, oficialmente chamado
de República Democrática de Timor-Leste, é um dos países mais jovens do mundo e
ocupa a parte oriental da ilha de Timor, no Sudeste Asiático. Conhecido no
passado como Timor Português, foi uma colônia portuguesa até 28 de novembro de
1975. As línguas oficiais são tétum e português, enquanto o indonésio e a
língua inglesa são consideradas línguas de trabalho pela atual constituição de
Timor-Leste. Devido à recente ocupação indonésia, a maioria da população
compreende a língua indonésia e apenas uma minoria o português.
> A Tuna Académica foi a
primeira actividade a entrar em funcionamento. A Tuna
Académica constituiu-se, rapidamente, num grupo de referência junto da
sociedade moçambicana e impulsionou o surgimento de grupos corais das outras
Instituições de Ensino Superior (IES). Composição da Tuna Académica: 1. Geraldo
Manuel Muiambo - Tenor 2. Délcio Mazuze - Baixo, Bateria, Precursão e Timbila
3. Dálio Paulo José Chichava - Baixo 4. Mendes Alexandre Ubisse - Tenor e Guitarra
5. Gedeão Alexandre Jossias - Mestre (Toca e canta) Actividades a desenvolver:
Canto e Dança tradicional, Marrabenta - Stewart Sukuma com o tema Caranguejo,
Xigubo: Va navhela, Tufo: Ali Faqui com o tema Ki na Xicuro, Macuaela: África –
Moçambique. 4.
> O grupo de Teatro Whaluty é
um colectivo de cinco atores, estudantes da Universidade Politécnica. O grupo
se apresenta para a comunidade académica e leva aos palcos vários assuntos
sociais. Composição do grupo: Alberto Cristóvão Manave, Gerquina Arlete Segredo
e Agy Ussene Agy.
> A BANDA CV é um grupo
musical que foi fundado no ano de 2009 por Félix Namagôa (guitarrista e
compositor) e por Merali Sidi (baixista e compositor) na Universidade
Politécnica em Maputo. A
nível da Universidade Politécnica a Banda CV tem participado em numerosos
eventos tais como: graduações, palestras, jantares. Porque a Banda CV ganhou
bastante solidez participou, em 2013 e em 2014, no Festival Tropical Zouk, o
maior festival de Moçambique, tendo oportunidade de partilhar o palco com
grandes nomes da música internacional como a Banda Kassav, Tanya St Val, Bonga.
Em 2014 a
Banda CV venceu o concurso musical Elite Voice, que é um concurso para grupos
emergentes. Participar neste concurso foi uma escola para a Banda CV, pois foi
uma oportunidade ímpar para agregar valor à produção do grupo. Neste momento a
Banda CV está a trabalhar na mobilização de recursos financeiros para a
gravação do seu primeiro disco de originais. Esta é uma das formas que a Banda
CV tem para partilhar a sua música não só com os moçambicanos, que são o
público natural, mas com o mundo. A linha musical da Banda CV combina os ritmos
nacionais como a marrabenta e o pandza com os ritmos antilhanos, nomeadamente o
Zouk. Estes rítmos têm muitos elementos em comum, desde a guitarra à percursão.
Razão pela qual o grupo decidiu unir o útil ao agradável para trazer alegria ao
povo moçambicano e ao Mundo. Composição da Banda CV: Félix João Namagôa, Merali
Sulemane Sidi, Faruck Ekson José Mandlaze, Carmaly Sulemane Sidi, Manuel Jorge
e Inildo José Custodio. Actividades a desenvolver: Apresentação de temas
próprios e populares (Elisa, Mahengane-António Marcus, Nós somos cantores-Mussa
Rodrigues e Felismina-Stewart).
Dia 24 de julho de 2016, a partir das 16h, no
Auditório, Anfiteatro e Praça Verde. Gratuito.
► Brincando e Pintando no Dragão
do Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores e ainda mais dois espetáculos para a
criançada. Confira:
► Espetáculo "Miralu e a
Luneta Encantada"
Grupo Bandeira das Artes
Miralu era uma menina parecida
com qualquer menina que existe por aí. Igualzinha, mas DIFERENTE. Ela tinha um
amigo muito querido e uma família aparentemente legal. Um primo que era metido
a Super-Herói, uma tia que fazia tudo pra ela e um tio que trabalhava muito
para que todos na família tivessem uma vida boa. Miralu bem que tentava ajudar
todos eles, mas eles não deixavam porque ela era DIFERENTE. Até que um dia
Miralu desejou não ser mais DIFERENTE.
O espetáculo aborda a deficiência
visual em uma encantadora história de superação e descoberta de novas
possibilidades. Num passe de mágica, a nossa protagonista segue em busca de
realizar o seu maior desejo. O que ela não sabia era que nem tudo é o que parece,
mas que tudo pode estar ao alcance do coração. A montagem propõe uma viagem
emocionante pelo campo fértil da imaginação das crianças, resgatando um mundo
de singelas brincadeiras e de interação e socialização entre todas elas sem
qualquer distinção.
► I Festival das Culturas da
Unilab (Itinerante)
O festival apresenta brincadeiras
típicas das crianças de Guiné Bissau e Timor Leste.
Dia 24 de julho de 2016, das 16h
às 20h, na Praça Verde. Gratuito.
► Teatro Infantil Especial
[Temporada de Arte Cearense] última apresentação!
Espetáculo “Veredas”
Grupo Palavras e Passos
O espetáculo traz os caminhos do
sertão por onde passa o povo nordestino. Gente que carrega sina de luta, força
e alegrias, para onde a vida os leva, pelas tortuosas e secas veredas do
sertão.
Dia 24 de junho de 2016, às 17h,
no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Fuxico no Dragão + Feira Cordel
com a Corda Toda
Atrações artística e uma feirinha
com expositores de produtos criativos agitam as tardes de domingo no Dragão do
Mar. Nesta edição, o Fuxico une-se à Feira Cordel com a Corda Toda, trazendo
recitais e feirinha com clássicos e novos escritores da literatura de cordel.
Dia 24 de julho de 2016, das 16h
às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Quarteto Cearense [Circuito de
Música Erudita]
O Quarteto é um dos grupos da
Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do
barroco ao contemporâneo.
Dia 24 de julho de 2016, às 18h,
no Auditório. Gratuito.
// TODA SEMANA NO DRAGÃO
► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
Planetário Rubens de Azevedo é um
espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter
transdisciplinar em Astronomia.
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Especialmente nas férias de
julho, sessões às quintas e sextas-feiras, aos sábados e domingos:
O ABC do Sistema Solar, sempre às
18h
Três crianças estão observando as
estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz
um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são
teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após
superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando
os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também
Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa
aproximação do Sol.
Nos Limites do Oceano Cósmico, às
19h
"Nos Limites do Oceano
Cósmico" é uma sessão surpreendente, além de rica em animações com imagens
digitais projetadas em toda a cúpula do planetário. A sessão faz uma alusão às
perigosas viagens marítimas de antigamente, onde velejar até a "borda do
mundo" era algo temido e perigoso. Mas os corajosos Colombo e Magalhães
fizeram a tal viagem e descobriram que a Terra é redonda. A apresentação leva o
visitante a uma viagem no tempo e espaço até os limites do Universo,
descobrindo sua estrutura e também a nossa própria gênese. É uma fascinante
viagem através de impressionantes efeitos especiais em animações de imagens
digitais.
//// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
//MULTIGALERIA
► Abertura da exposição “Faz de
Conta Que Morri”
Artista: Ivan Ferraro
A exposição é uma retrospectiva
da obra de Ivan Ferraro, com trabalhos produzidos nos anos de 1996 a 2016, entre as
cidades de Fortaleza e Berlim, na Alemanha. São 89 peças, entre pinturas,
desenhos, colagens, fotogramas e objetos em diversos meios e materiais que
subvertem espaço e tempo em verdadeira celebração da vida em soluções
imaginárias.
Inspirado em poema de Mário
Quintana, o título da exposição nos remete a ver a obra como legado de um
famoso desconhecido: o artista. Como leituras de universos distintos e
diversos, invocado com o desconhecido, vivenciando materiais e cores como um
contendor, o conflito é a constante no artista. O velho, o luxo, o feio, o
novo, o lixo, o belo. São muitos fora do retrato, dentro da cidade, com
identidade e sem nome.
Abre a mostra uma performance com
atores, músicos e objetos re-animados.
Abertura dia 21 de julho, às 20h,
na Multigaleria. Em cartaz até dia 21 agosto de 2016. Visitação de terça a
domingo, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Gratuito.
// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
► Exposição O Sertão Alegre de
Babinski: Figuração e Oralidade no Ceará
Maciej Antani Babinski (Varsóvia,
1931) é uma lenda viva da arte brasileira. Viva o Ceará que o acolheu e agora
desfruta da boa arte produzida por este pintor, gravador e aquarelista que se
agiganta ao falar do périplo que percorreu até chegar a Várzea Alegre, onde
além de uma família sertaneja ele encontrou o imaginário que o fez pintor.
Com curadoria de Dodora
Guimarães, a exposição “O Sertão Alegre de Babinski: Figuração e Oralidade no
Ceará” celebra a vida e a arte deste artista que, aos 85 anos, se reinventa a
cada novo dia.
O artista que conviveu com
Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel Valença Lins, nos primeiros anos
vividos no Brasil, no Rio, e anos mais tarde em São Paulo , com Wesley
Duke Lee e Evandro Carlos Jardim, dentre outros expoentes da história da arte
brasileira, há 25 anos deixou-se encantar por Lidia, e com ela fincou âncora no
Sítio Exu, a poucos quilômetros do centro de Várzea Alegre.
Babinski abriu o seu ateliê para
a nova paisagem e a nova figuração do entorno. A este sinal verde, uma corrente
migratória humana adentrou, se fazendo presente, impondo-lhe cores novas e
ardentes, e exigindo-lhe espaços em crescente expansão. O grafista cedeu ao
canto da sereia sertaneja. As dezenove pinturas que deságuam na nova exposição
foram todas produzidas após as suas últimas exposições em Fortaleza, no Sobrado
Dr. José Lourenço, e em São
Paulo , no Museu AfroBrasil, em 2012. Marcadamente cearenses, são também as 31
gravuras realizadas na técnica da água forte, no seu belo e exemplar ateliê
instalado no Sítio Exu.
Para Babinski, “essa exposição é
um agradecimento ao ‘novo de sempre’ que encontrou na natureza e no povo do
sertão cearense, que fez seu trabalho se desenvolver gradualmente através de um
sentido mais humano. É de certa forma o meu agradecimento ao Ceará e ao Brasil,
que me tornaram talvez um pouco mais uno e claro”.
O artista, gentilmente, ainda
agradece à equipe que viabilizou a mostra: “Também devo agradecer o apoio
integral das pessoas que trabalharam para botá-la na parede. Obrigado”, diz.
Em cartaz até o dia 31 de julho,
no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das
9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às
21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
► Vaqueiros [Exposição de Longa
Duração]
Em exibição no Museu da Cultura
Cearense desde 1998, a
Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua
cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga
reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que
possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo
sertanejo.
Na exposição, você conhecerá o
vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras funções
e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas humildes
manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e testemunhará
particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da
derrubada e da cria do gado, dentre outras.
No Piso Inferior do Museu da
Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito. Livre.
// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO
CEARÁ
Filmes e Vídeos de Artistas na
Coleção Itaú Cultural
De 23 de junho a 7 de
agosto, o Itaú Cultural e o Museu de
Arte Contemporânea do Ceará – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura exibem a
exposição itinerante Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural, com
18 obras nacionais representativas de videoarte que perpassam os últimos 40
anos do gênero no Brasil. Com curadoria de Roberto Moreira S. Cruz, os
trabalhos compõem um recorte deste acervo do instituto e trazem a Fortaleza
cinco obras recém adquiridas: a video-performance inédita Ordinário, realizado
em 2013, por Berna Reale, mais dois trabalhos de Paulo Bruscky, um de Paulo
França e mais um de Letícia Parente.
Esta obra de Berna representa um
marco em sua carreira, pois foi uma das que apresentou na 56ª Bienal de Veneza,
cuja participação a projetou como uma das maiores artistas do Brasil na
atualidade. Além de Ordinário, o Centro Dragão do Mar recebe com exclusividade
nesta itinerância, outras quatro aquisições recentes do Itaú Cultural:
Registros (Meu Cérebro Desenha Assim) de 1979 e Xeroperformance (xerofilme), de
1980 realizadas por Paulo Bruscky; After a deep sleep (Getting Out), de 1985,
com autoria de Rafael França e Marca Registrada, de 1975, assinada por Letícia
Ramos.
Antes de Fortaleza, Filmes e
Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural passou por Belo Horizonte (MG),
Brasília (DF), Belém (PA), Recife (PE), Curitiba (PR), Porto Alegre (RS) e no
próprio instituto em
São Paulo. Para cada uma destas cidades, o curador Roberto
Cruz preparou um recorte diferente e o Ceará é a primeira itinerância fora de
São Paulo a receber as novas obras da coleção.
A exposição
Filmes e Vídeos de Artistas na
Coleção Itaú Cultural ocupa os dois principais salões do o Museu de Arte
Contemporânea do Ceará – Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, os pisos
superior e inferior. No primeiro, há produções que resgatam a importância da
produção pioneira de audiovisual, trazendo à tona a força inventiva de filmes e
vídeos históricos do acervo. Neste espaço estão trabalhos das décadas de 1970 e
1980, em VHS, Super 8, 16 mm
e portapack, recuperados e remasterizados, de Nelson Leirner, Letícia Parente,
Regina Silveira, Rubens Gerchman e Anna Bella Geiger. “Os próprios autores
haviam esquecido de grande parte desse material, como Homenagem a Steinberg –
Variações sobre um tema de Steinberg: As Máscaras Nº 1, de Leirner, que estava
perdida em sua casa, e fizemos o restauro e a remasterizacão”, conta Roberto
Cruz.
Conforme explica o curador, essa
foi uma fase difícil para os artistas por não existir um mercado que pudesse
dar visibilidade a este tipo de produção, em primeiro lugar. Também porque o
cenário cultural brasileiro estava fortemente submetido à censura imposta pelo
regime militar. “Os filmes e vídeos mais originais e inventivos, realizados
neste contexto, permaneceram durante muito tempo desconhecidos do público e
praticamente abandonados nas gavetas dos estúdios e ateliês dos próprios
artistas.” A década de 1970 foi determinante para a produção audiovisual no
Brasil e no mundo. Foi a partir deste período que, pela primeira vez, a arte
contemporânea se aproximou do campo do cinema e do vídeo e assim, artistas
visuais passaram a transitar por estas áreas com obras experimentais.
Ainda no piso superior, a
exposição segue com obras mais atuais, como Planeta Fóssil, que é uma projeção
de 2009, de Thiago Rocha Pitta, além das duas obras recém-adquiridas para a
coleção de autoria de Paulo Bruscky, Registros (Meu Cérebro Desenha Assim) e
Xeroperformance (Xerofilme).
A segunda parte da mostra,
instalada em todo o piso inferior joga o foco em obras contemporâneas
realizadas a partir de 1990 até os dias atuais por uma nova geração de
artistas. Esses trabalham com o audiovisual, têm inserção no mercado e o usam
como suporte para criar sons, imagens e linguagens muito particulares.
“Nesse caso, selecionamos os
trabalhos com base na sua representação antológica e na forte questão
mercadológica que representam atualmente”, conta o curador. Nesta categoria e
por apresentarem modos originais de trabalhar a imagem em movimento,
destacam-se criações de Eder Santos, Cao Guimarães , Brígida Baltar, Thiago Rocha Pitta,
Rivane Neuenschwander, Gisela Motta e Leandro Lima, Sara Ramo, Luiz Roque, além
dos trabalhos novos de Berna Reale e de Rafael França.
Roberto Cruz é consultor da
Coleção de Filmes e Vídeos do Itaú Cultural e assinou a curadoria de Cinema
Sim: narrativas e projeções (Itaú Cultural, 2008); Fluxus 2011 (Oi Futuro - BH);
Fluxus Black and White (Oi Futuro - BH, 2012) Coleção Itaú Cultural de Filmes e
Vídeos (em São Paulo
e itinerâncias).
Coleção
A Coleção Itaú Cultural de Filmes
e Vídeos de Artistas começou a ser formada em maio de 2011, com o seminário
Filme, Vídeos e Arte: Compartilhando Experiências. O encontro aconteceu no Itaú
Cultural e representantes de centros culturais e galerias, colecionadores e
especialistas debateram sobre melhores práticas voltadas para constituição de
acervos e das metodologias de conservação e difusão de obras de arte
audiovisuais. A partir disto, o instituto passou a organizar o acervo
consciente da importância dessa produção pioneira no país, e, fundamentalmente,
de sua conservação, valorização, preservação e difusão. A iniciativa é inédita
no Brasil onde não se tem notícia de outras instituições culturais que possuam
esse tipo de coleção, que traz ao observador a força inventiva destas
imagens. Atualmente, o acervo de videoarte do instituto possui 20
obras:
1. Partida (2005), de Alberto Bittar
2. Passagens #I, (1974), de
Anna Bella Geiger
3. Ordinário (2013), de Berna Reale
4. Coletas, (1998 /2005), de Brígida
Baltar
5. El Pintor Tira el Cine a la Basura (2008), de Cao Guimarães
6. Memória – Cristaleira (2001), de Eder
Santos
7. Cinema (2009), de Eder Santos
8. Amoahiki – Árvores do Canto Xamânico
(2010), de Gisela Motta e Leandro Lima
9. Marca Registrada (1975), de Letícia
Parente
10. Mar (2008), de Letícia Ramos
11. Projeção 0 e 1 (2012), de Luiz Roque
12. Homenagem a Steinberg – Variações Sobre
um Tema de Steinberg: As Máscaras Nº 1 (1975), de Nelson Leirner
13. Registros (Meu Cérebro Desenha Assim)
(1979), de Paulo Bruscky
14. Xeroperformance (xerofilme), (1980), de
Paulo Bruscky
15. After a deep sleep (getting out), (1985), de Rafael França
16. A arte de Desenhar (1980), de Regina
Silveira
17. Sunday (2010), de Rivane Neuenschwander
e Sergio Neuenschwander
18. Triunfo Hermético (1972), de Rubens
Gerchman
19. Translado (2008), de Sara Ramo
20. Planeta Fóssil (2009), de Thiago Rocha
Pitta
Em cartaz até dia 7 de agosto, no
MAC-CE. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e
aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).
Gratuito. Livre.
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