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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Atração] Teatro Carlos Câmara recebe a programação do Programa “Hip Hop Gera” nesta sexta feira, 15/12

 
O programa “Hip Hop Gera” terá atividades durantes as sextas-feiras com formação e difusão englobando todas as linguagens que o movimento dialoga

A Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Secult) e o projeto “É o Gera” convidam para a programação do HIP HOP GERA no Teatro Carlos Câmara: as sextas-feiras serão dedicadas à formação em hip hop (Hip Hop Lab) em todas as linguagens que o compõem, como rap, saraus de poesia, batalhas de MCs, de b-boys e b-girls, de graffiti e beatmakers, encerrando com uma celebração que contemplará pelo menos uma das linguagens trabalhadas na formação (Hip Hop Gera). Na programação proposta para esta sexta feira, 15/12, Cláudio Prado fará uma roda de conversa com membros dos coletivos participantes do “É o Gera” sobre atitude periférica com seus Delírios Utópicos. Em seguida, haverá um papo aberto sobre “Mulheres e o Movimento Hip Hop”, seguido por pockets show de Sarah Soul, Carolina Rebouças, Raciocínio Lógico e performance de Maria Jú, além de microfones abertos para poesias. O projeto, com duração de 7 meses,  surgiu a partir do diálogo entre profissionais que atuam na cena cultural de Fortaleza e os coletivos Servilost (Serviluz), Coletivo Natora (Carlito Pamplona/Pirambu), Raízes da Periferia (Oitão Preto) e Ocupa Cajueiro (comunidade do Dendê, Edson Queiroz), com o intuito de ocupar os espaços da cidade com a voz e a cara da juventude, gerando a formação, a difusão e o intercâmbio de novos protagonistas das artes na cidade. Toda a programação é gratuita.

Claudio Prado é um visionário e abre a programação, às 16h20 com um papo aberto com nossos coletivos sobre periferia de atitude. Nos anos 70 já compunha a comissão de frente da contracultura, produzindo shows de novidades que se revelariam grandes nomes da música brasileira, como Novos Baianos e Mutantes. Em Londres, para onde foi no fim da década de 60 para estudar sociologia, semeou amizade com o então exilado Gilberto Gil para, décadas depois, ser convidado pelo então ministro da Cultura para aconselhar sobre a aplicação da tecnologia digital nas manifestações culturais do país.

O universo dominado por temas e pela presença masculina no cenário mundial do hip hop está mudando conforme as mulheres seguem se empoderando em todas as áreas.  É para debater o tema “Mulheres e o Movimento Hip Hop” que a rapper Carolina Rebouças mediará uma roda de conversa com, Laelba Batista ( Mestranda em Educação Brasileira da UFC), as MC’s Gabriela Savir e Sarah Soul e as Bgirl Maria Jú e Vanessa Aguiar, mulheres que atuam na cena hip hop cearense, fazendo com que seus shows sejam uma porta de entrada para o público feminino no rap, sem preconceitos nem fronteiras .

Seguimos a programação com um Pocket Show de Sarah Soul que faz parte da Convicção Ancestral desde 2016, constrói o Hip Hop Militante Nós Por Nós na zona sul da cidade de Fortaleza, acredita que a música e a cultura são o escape para o extermínio declarado a periferia. É cosplayer desde 2015, também grava covers e joga na rede os áudios, escreve contos e poesias, e está na luta pelo espaço artístico na quebrada pelas mulheres, especialmente no hip hop. Em seguida teremos uma performance com Maria Jú dançarina de danças urbanas e  contemporânea com vertentes fortes no Hip Hop dance. Atualmente uma das diretoras e coreografas do grupo de danças urbanas D´A SUL, e contribuindo para a representatividade feminina e negra nas danças urbanas

Para fechar a noite, teremos o microfone livre para poesias, pocket show com Carolina Rebouças que está na produção do EP MULTICULTURAL que têm influências regionais, da black music e ressalta a pluralidade da nossa música brasileira e ainda teremos o show de Raciocínio Cotidiano, o grupo tem  influências musicais variadas e o segmento Gangsta como maior inspirador de suas letras rimadas, e, também passeiam por vários estilos dentro da cultura Rap.

 O que vem por aí

Para além das apresentações, outras formas de ocupação contribuirão para o desenvolvimento das atividades, tais como feiras que impulsionam a economia criativa e o empreendedorismo, bem como debates, rodas de conversas e outros tipos de formações nas áreas técnicas de som, luz e produção, voltados para a profissionalização dos agentes integrantes de coletivos da periferia, qualificando os trabalhos que já são realizados.

Serviço

HIP HOP GERA
Local: Teatro Carlos Câmara - Rua Senador Pompeu 454 - Centro
Horário: 16h
Dia: Sexta feira, 15/12/2017
Entrada Gratuita

PROGRAMAÇÃO:

16h20 Papo Aberto “Cláudio Prado: Delírios Utópicos com a Periferia”

17h10 Papo-Aberto “As Mulheres e o Movimento Hip-Hop”

Convidadas:

Laelba Batista- Mestranda e pesquisadora

Gabriela Savir-Mc

Maria Jú- Bgirl

Sarah Soul- Mc

Vanessa Aguiar-Bgirl

Mediadora: Carolina Rebouças


Intervenções Artisticas com:

Pocket Show com Sarah Soul

Performance com Maria Jú


19h Microfone Livre para poesias.

19h30 Pocket Show com Carolina Rebouças


20h Show Raciocínio Cotidiano

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