O Dia Nacional da Imunização é
comemorado neste 9 de junho. A data marca a importância da vacinação, que ao
longo dos séculos se mostrou uma das principais estratégias para combater
doenças contagiosas, que ameaçam a saúde da população em todas as idades.
Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil possui o maior programa público de
imunização do mundo. Por ano, são mais de 300 milhões de doses de vacinas
aplicadas na população.
O surgimento da primeira
vacina foi no século XVIII para combater a varíola. No Brasil ela chegou em
1804, quando a doença já havia feito milhares de vítimas, inclusive um grande
número de indígenas. Outras vacinas como a da poliomielite e em seguida a Pólio
oral, criada por Albert Sabin para combater a paralisia infantil, também foram
marcos na história.
Epidemias como varíola,
tuberculose, febre amarela, dengue, meningite, sarampo e tantas outras, foram
controladas pela vacinação e medidas sanitárias. De acordo com a pediatra e
diretora de clínica de vacinação Vanuza Chagas, a imunização vai muito além da
prevenção individual. Ao se vacinar, o indivíduo ajuda toda a comunidade a
diminuir os casos de determinada doença.
A médica chama a atenção para
o atual momento que o mundo vem passando e alerta para a pandemia da Covid 19,
em que se percebe a necessidade urgente da vacina, como única forma de se
acabar com a pandemia. “Isso só mostra, como elas são o maior impacto na saúde
da população, salvando milhões de vidas, e tornando o mundo mais seguro”,
afirma.
A Organização Mundial de Saúde
(OMS) incluiu o movimento antivacinação na lista dos dez maiores riscos à saúde
global. De acordo com a OMS, os movimentos antivacina são tão perigosos quanto
os vírus e ameaçam reverter, inclusive, o fato de doenças terem sido
erradicadas. A Organização estima que, anualmente, três milhões de mortes
deixam de acontecer devido à vacinação.
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