Coberturas – Artes – Lançamentos – Frontstage – Backstage – Tecnologia – Coluna Social – Eventos – Happy Hour – Coquetel – Coffee Break – Palestras – Briefing – Desfiles – Moda – Feiras – Chás – Fotos – Exposições – Assessoria de Imprensa e Comunicação Nacional

segunda-feira, 8 de junho de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO] A importância dos juros nos mercados de consumo, financeiro e de capitais


 
A disciplina de Matemática Comercial e Financeira traz em seu bojo o tratamento de algumas variáveis que influenciam as pessoas, sejam físicas ou jurídicas, nas suas inúmeras relações entre si no dia a dia das mais diversas relações, tanto comerciais, quando se trata da compra de bens de consumo e serviços; e financeiras, quando se trata de empréstimos e/ou aplicações.

Para qualquer pessoa que se envolva em alguma dessas operações, saber o que são juros, por exemplo, é uma obrigação. Neste sentido, o objetivo desse artigo é justamente auxiliar aos que ainda não conhecem essa definição, de modo que a maioria das dúvidas que dizem respeito sobre o que são juros sejam sanadas o quanto antes. Então, o que são juros? Essa é uma pergunta a respeito de uma variável financeira na Economia que tem enorme relevância. Os juros são uma espécie de cobrança pelo ato de se pedir uma quantia emprestada e tradicionalmente é representado através de uma taxa de porcentagem anual.

Vale ressaltar que existem, basicamente, dois principais tipos de juros que podem ser aplicados aos empréstimos: os juros simples (de comportamento linear) e os juros compostos (de comportamento exponencial). Os juros simples são uma taxa fixa estabelecida originalmente no ato do empréstimo feito ao tomador do crédito, e que o mesmo deve pagar pelo direito de usar o referenciado capital. Já os juros compostos são juros sobre o capital inicial tomado no ato do empréstimo, acrescido dos juros pagos sobre esse montante acumulado.

É importante destacar que o último dos dois tipos de juros é o mais comum utilizado no mercado. Neste sentido, algumas das considerações que se aplicam ao cálculo do tipo de juros e ao montante (valor futuro) que um credor irá cobrar ao tomador incluem, podemos considerar, dentre outros fatores os seguintes: Primeiramente, o custo de oportunidade que seria o custo da incapacidade do credor para usar o dinheiro que ele está emprestando. Em segundo lugar, o montante da inflação esperada no referenciado período de tempo. Outro fator seria o risco de o tomador não poder pagar o empréstimo combinado.

O tempo que o dinheiro está sendo emprestado também é outro fator a ser considerado. Ainda há a possibilidade de intervenção do governo sobre as taxas de juros correntes e, por fim, a liquidez do empréstimo que está sendo acordado entre as partes. Outras considerações importantes é que este tipo de custo do empréstimo de dinheiro é considerado comum nos dias de hoje. No entanto, a ampla normalidade a respeito do conceito dos juros tornou-se uma prática aceitável apenas durante a época do Renascimento.

Dessa maneira, pode-se perceber que os juros são uma prática antiga. Entretanto, nos tempos antigos as normas sociais das antigas civilizações do Oriente Médio até os tempos medievais consideravam a cobrança de juros sobre os empréstimos como uma espécie de pecado. Hoje em dia, esse pecado está mais do que aceito e praticado pelas normas mercadológicas, sejam nas compras a prazo que fazemos, sejam nos empréstimos que solicitamos.


Prof. Charlles Franklin Duarte
Professor do Curso de Logística da UniAteneu
Especialista em Administração Financeira


Conheça o Curso de Logística da UniAteneu. Acesse: http://uniateneu.edu.br/

Nenhum comentário: