Com a pandemia do novo
Coronavírus em curso acelerado, a cultura de doação se fortalece no Brasil. A
solidariedade, de norte a sul do país, tem se multiplicado por meio de ações e
doações extremamente relevantes. Não faltam exemplos, do pequeno ao grande
empresário, das Ongs, e de cada cidadão que tem se comprometido até
individualmente nessa rede de proteção contra a pandemia.
O Movimento Bem Maior tem como
objetivo fomentar o investimento social privado, visando desenvolver e
fortalecer o terceiro setor e a cultura de Colaboração no país. Além disso, conecta causas, empresas e
pessoas unindo os propósitos. Atentos às emergências do momento, ainda assim
não se pode deixar de lado princípios de compliance e gestão.
Juntos, os fundadores e o
Movimento Bem Maior, anteciparam investimentos de projetos futuros para atuar
nas demandas emergenciais em prol do combate ao coronavírus, em duas frentes:
saúde e alimentação.
Em parceria com IDIS e BSocial
criou o Fundo Emergencial para Saúde – Coronavírus Brasil, para prover insumos
e equipamentos para Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Hospital Santa Marcelina,
Hospital São Paulo, Santa Casa de Misericórdia SP e Comunitas. Em um mês, o
fundo arrecadou R$ 6,6 milhões, e estamos finalizando a adesão de mais R$ 5
milhões. Alcançamos mais de 5 mil doadores, estimulando e fomentando a
democratização da filantropia.
Na frente de saúde em Minas
Gerais, o Movimento Bem Maior está fazendo a governança da campanha Dias
Melhores, projeto de empresárias de Minas Gerais que visa arrecadar fundos que
serão destinados para a compra de EPIs para a rede pública de saúde do estado.
Na outra frente está o projeto
Ação da Cidadania e nessa parceria já foram arrecadadas 2,2 mil toneladas de
alimentos, destinados a 782 mil pessoas, distribuídas em 21 estados que
equivalem a 6,8 milhões de pratos de comida. Arrecadou R$ 8,8 milhões e
aguardando o repasse de outras parcerias no valor de R$ 3 milhões.
Além disso a instituição
direciona olhar cuidadoso aos 50 projetos de impacto local, em diversos eixos
temáticos, que estão sob sua governança, e que atualmente também recebem
recursos para darem continuidade às suas ações e auxiliar a sua comunidade em
torno para os cuidados da pandemia.
“Quanto mais doamos, mais nos aproximamos do
nosso propósito e mais fortes nos tornamos. Acreditamos nas pessoas, no
engajamento e na força que ações estruturadas têm para transformar o mundo”,
diz Elie Horn, empresário e proprietário da incorporadora Cyrela e um dos
fundadores do Bem Maior.
Outro fundador do Movimento
Bem Maior, Rubens Menin, afirma que atuar em rede é o caminho. “É a partir
dessa pro-atividade que conseguiremos fortalecer a sociedade civil, criando uma
agenda comum e inclusiva, além de articular estratégias para o desenvolvimento
social do país.”
Na visão de Eugênio Mattar,
também fundador do Movimento Bem Maior e CEO da Localiza, “a redução da
desigualdade é condição para uma sociedade melhor e passa por criar igualdade
de oportunidades. Diante disso, o Movimento Bem Maior investe em ações e
projetos estratégicos, dialogando com a esfera pública, com o intuito de
escalar expressivos projetos-piloto numa escala nacional.”
Em tempos de pandemia do
coronavírus, a solidariedade e a união tornam-se ainda mais evidentes. Na
perspectiva do igualmente fundador João Araújo, "é fundamental informar,
responder as demandas urgentes e proporcionar soluções nos diversos cenários.”
Campanhas e Ações com a
parceria do Movimento Bem Maior
Várias empresas e entidades
estão fazendo ações como matchfunding com seus colaboradores (Sulamérica, Banco
ABC Brasil e Pátria Investimentos), campanhas com colaboradores (Machado Meyer
Advogados, Softtek), entidades setoriais (ABRAINC, AFEAL, IBRADIM), mobilizando
seus associados, lojas destinando percentuais de suas vendas (Uol/PagSeguro,
Carla Amorim, Mixed, Privalia, Fogo de Chão, Schlammek Kosmetik), artistas,
cantores e modelos realizando lives, leilões, jogadores de futebol, via CBF, em
prol da captação.
Gerando Falcões - organização
social que atua nas favelas e periferias de São Paulo, distribuindo voucher de
alimentação, que equivale a uma cesta básica.
União SP - Apoio a organização que capta recursos
privados, comprar e distribui produtos, de acordo com a demanda do momento da
pandemia direcionado para o Estado de São Paulo.
Ao Vivo pela Vida, é um
festival online que arrecadará doações para o Fundo Emergencial para a Saúde e
Ação Cidadania (cestas e material de higiene), em parceria com a Dadivar e
Suba.
Showlivre, uma live musical
para arrecadação de doações para o Fundo Emergencial para a Saúde.
Seleção Solidária, parceria
CBF, CUFA e Transforma Brasil arrecadação para Ação Cidadania
Universitários contra o
Corona, articulação dos estudantes das universidades brasileiras para
arrecadação para o Fundo Emergencial para a saúde.
Ligando as Pontas, ação direta
de conectar Families Office, Empresários, Empresas, pessoas físicas e
filantropos as demandas recebidas.
Filantropia no centro do
debate
O desafio de enfrentar uma
pandemia mundial fez o cenário nacional da filantropia emergir com uma
velocidade sequer imaginada. Essa onda de solidariedade trouxe,
definitivamente, o fortalecimento da cultura de colaboração no país.
É neste momento que o
Movimento Bem Maior reforça que sua trajetória de filantropia é o caminho para o
fortalecimento de uma sociedade mais igualitária e sustentável para além da
pandemia do coronavírus.
“Vivemos em um tempo que
trabalhar em rede, ter um olhar mais coletivo e dar as mãos para as pessoas com
quem compartilhamos a cidade é uma realidade. A filantropia é uma decisão
fundamental para a transformação do mundo e do Brasil, resignificando a
definição de colaboração e união, e estimulando uma cultura de empatia e
doação. O investimento social privado é estratégico e complementar a políticas públicas
e corporativas. Juntos poderemos fazer a diferença em um mundo tão desigual.”
Afirma Carola Matarazzo.
São inúmeros exemplos que
mostram a intenção de liderar com empatia, colaboração e respeito, onde, como
sociedade, nos unimos de forma organizada, em rede, em benefício do coletivo,
para enfrentar o problema que está a nossa frente. O Brasil tem a chance de
mudar a posição que ocupa no Índice de Solidariedade (122ª), reconstruindo o tecido social brasileiro. E
colocar a filantropia no centro do debate.
O momento inspira reflexão de
nosso papel como indivíduos e sociedade e quais são nossas prioridades e
escolhas. Elas afetaram não só a vida, mas a sociedade que estamos inseridos.
Para seguir em frente, após algo tão intenso, acreditamos que o centro da discussão
deverá ser a desigualdade estruturante e o abismo social em que o país
vive.
Afinal, a consciência
enraizada das demandas devem ser o mote para elevar a solidariedade e a
filantropia como uma nova ordem mundial.
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