A Odontologia é atuante em
ambientes hospitalares a algum tempo. Porém, ultimamente, viu-se a necessidade
de atuação não apenas em centro cirúrgico através de pacientes vítimas de
trauma ou outras urgências e emergências. Pacientes em unidade de terapia intensiva
(UTI) também precisam desse serviço.
A Odontologia hospitalar é uma
área de atuação do cirurgião dentista generalista ou especialista em ambiente
hospitalar, que executa procedimentos de baixa, média ou alta complexidade em
pacientes internados ou não, visando participar do processo terapêutico de cura
ou de melhora de qualidade de vida, independentemente do tipo de doença que
acomete o paciente.
A Odontologia hospitalar,
apesar de não estar listada como especialidade do Conselho Federal de Odontologia
(CFO), apenas como habilitação durante muito tempo, nos parece ser a melhor
maneira de nomear este amplo fascinante campo da Odontologia. A atuação dos
cirurgiões dentistas, neste universo muitas vezes desconhecido, se mostra de
extrema importância, uma vez que o conceito de profissionais da área da saúde,
como promotores da saúde na sua forma mais ampla, se encaixa perfeitamente
neste perfil.
O exercício da Odontologia em
âmbito hospitalar recebe a denominação ampla de Odontologia Hospitalar, que é na
verdade Odontologia geral ou especializada realizada dentro de um hospital,
mais especificamente e atuante em unidade de terapia intensiva.
Existe uma tendência inicial
de relacionar os cirurgiões dentistas, que atuam na Odontologia Hospitalar já
existente e consagrada, em especial os especialistas em cirurgia e
traumatologia bucomaxilofacial e os especialistas em Odontologia para pacientes
especiais. Porém, isso tende a mudar. Outra tendência comumente relacionada à
Odontologia Hospitalar é a priorização na realização de procedimentos em centro
cirúrgico, o que muitas vezes é desnecessário, pois tratamentos paliativos e
condutas terapêuticas diversas podem ser aplicadas com boa resolubilidade,
melhorando o prognóstico do paciente internado.
Atualmente a odontologia se
torna indispensável em um hospital generalista, além de já ser útil em um
hospital de especialidades nas mais diversas situações, quer para o diagnóstico
de doenças quer para terapias complementares e adjuvantes.
Profª. Ma. Raquel Bastos
Vasconcelos
Professora do Curso de
Odontologia da UniAteneu
Mestre em Ciências
Odontológica
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