Neuropsicóloga explica
distúrbios que podem interferir na qualidade do sono e como recuperá-lo
De acordo com a Associação
Brasileira do Sono, de cada três brasileiros, pelo menos um tem insônia. Esse
distúrbio consiste na incapacidade de iniciar ou manter o sono regular, e pode
ocorrer em diferentes graus, e por diversas causas.
Alguns dos principais fatores
que estão ligados à insônia são: estresse, ansiedade, depressão, distúrbios de
humor, hábitos inadequados, má alimentação, preocupações, entre outros. Quanto
a gravidade, considera-se crônico quando os sintomas aparecem por três vezes na
semana por mais de três meses.
A neuropsicóloga Liane Bastos
ressalta que a insônia recorrente pode agravar ou ocasionar alguns problemas de
saúde, por isso, é importante ficar atento a qualidade do sono. “Qualquer
pessoa pode apresentar quadro de insônia. Se houver muita pressão externa,
profissional, pessoal e social, como o atual quadro de isolamento social que
estamos vivendo, é possível que o sono se desregule”, explica.
A profissional aponta alguns
hábitos que podem ser adotados para ajudar no reequilíbrio do corpo e da mente
a fim de minimizar os sintomas da insônia. “Investir na alimentação correta,
praticar atividade física, meditar, procurar realizar atividades relaxantes,
como tomar banho, escutar música e evitar o uso de aparelhos eletrônicos 2
horas antes do horário de dormir, são apenas alguns dos hábitos que ajudam a
regular o sono.”
Liane destaca também que a
insônia tem tratamento e que a abordagem psicossocial e a psicoterapia são as
medidas mais eficazes com base em vários estudos científicos: “Adquirindo novos
hábitos e procurando ajuda profissional, é possível controlar todos os sintomas
e voltar a ter um sono reparador, algo tão essencial para a saúde.”
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