O Centro Dragão do Mar de Arte
e Cultura, instituição ligada à Secretaria da Cultura do Estado do Ceará,
gerida pelo Instituto Dragão do Mar, anuncia a curadora e pesquisadora Cecília
Bedê como nova gestora do Museu de Arte Contemporânea. Recentemente fechado
para reforma, o museu passará por reestruturação interna, com previsão de
reabertura ainda neste primeiro semestre.
Nesta terça-feira (3), o
presidente do Instituto Dragão do Mar, Paulo Linhares, e as gestoras do Dragão
Natasha Faria, superintendente, e Nathalia Sobral, gestora administrativa e
financeira, estiveram reunidos com a nova gerente do MAC, para discussão e
alinhamento das diretrizes que nortearão um novo projeto para o equipamento.
“Cecília apresenta um
pensamento muito maduro sobre um novo olhar que precisa ser lançado para o MAC
e a sua formação e sua bagagem profissional nos dão a segurança de que estamos
no rumo certo”, afirma Faria. Cecília Bedê é curadora e pesquisadora em Artes
Visuais, mestre em Comunicação e Semiótica, na linha de pesquisa Processos de
Criação nas mídias, e especialista em Arte, Crítica e Curadoria pela PUC/SP.
Graduada em Artes Visuais pela FGF/CE, tem experiências profissionais nas áreas
da arte-educação, gerenciamento de acervos, produção, curadoria de exposições e
no campo editorial das artes visuais.
Cecília Bedê diz que, apesar
das expectativas que sabe existirem em torno de uma nova gestão, é preciso ter
cautela ao anunciar os próximos passos. “A reforma física é importante, mas
este é, sobretudo, o momento de rever o projeto museológico, analisar o
histórico de atuação, reestruturar o acervo e investir em pesquisa sobre ele,
além de estreitar o diálogo com as classes artísticas e com outras instituições
e consolidar o espaço como lugar de experimentação da produção. Somente
fortalecendo as bases do Museu, poderemos apresentar uma proposta sólida,
alinhada com as políticas culturais do estado e com os anseios dos artistas
cearenses”, afirma. Para Cecília, o MAC sempre teve um papel fundamental na
formação artística local, por isso, ela entende que, para além das exposições,
as ações de formação serão importantes caminhos para mapear a produção
artística do Ceará e as pautas mais urgentes, bem como para promover um espaço
de diálogo entre diferentes gerações e fortalecer a transversalidade entre as
linguagens artísticas.
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