Nestes novos tempos em que se
fala bastante sobre inovação, o termo startup é muito utilizado no ambiente de
negócios, principalmente, entre os jovens que buscam alternativas de carreira
ou pretendem empreender com inovação. Antes de abordar o processo de montagem
de uma startup, é importante entender o conceito que está por trás da sua
definição. Há muitos conceitos sobre startups e todos convergem para a fase
inicial de uma empresa. Segundo a Associação Brasileira de Startups, o termo é
utilizado para definir “empresas em fase inicial que desenvolvem produtos ou
serviços inovadores, com potencial de rápido de crescimento”. O investidor anjo
Yuri Gitahy defini startup como sendo um “grupo de pessoas trabalhando com uma
ideia diferente que, aparentemente, poderia fazer dinheiro”.
Desse modo, podemos afirmar
que startup é o termo utilizado para denominar empreendimentos inovadores na
sua fase inicial, até mesmo antes do negócio ser registrado como uma empresa no
CNPJ, pronta para faturamento no mercado. Vale ressaltar que não se denomina de
startup os novos empreendimentos de setores tradicionais da economia, como por
exemplo, um novo supermercado comum a ser montado na cidade. Outra questão que
precisa ser esclarecida diz respeito às áreas de atuação das startups, pois,
muitos pensam que são negócios inovadores ligados à Internet, como aplicativos
e softwares. No entanto, isso não é verdade. As startups podem surgir no
agrobusiness, nos setores de transporte, biotecnologia, segurança, inclusive,
conectados à Internet.
O processo de montagem de uma
startup inicia-se com a ideia, seja para explorar bens ou serviços, desde que
esta ideia incorpore a inovação como diferencial competitivo. Primeiramente, as
pessoas se reúnem em torno da ideia inovadora, avaliam os riscos envolvidos e,
caso acreditem nela, trabalham no seu desenvolvimento até o produto ficar
pronto para ir ao mercado. A etapa de legalização em si é igual a qualquer
outra empresa, precisa seguir os procedimentos pertinentes à área do negócio,
como conseguir registros e alvarás de funcionamento, e os empreendedores devem
fazê-la no momento oportuno, ou seja, quando a empresa precisar do CNPJ para
captar recursos ou para comercializar bens ou serviços com a sociedade.
Durante o desenvolvimento da
ideia, é importante que se faça a validação da ideia para verificar a sua
aceitação perante o público-alvo. Mesmo com um plano de negócio bem
estruturado, ideias inovadoras necessitam de algo mais, precisam ser testadas
para reduzir os riscos inerentes à inovação. Algumas ferramentas para modelagem
de negócios, como o Canvas, auxiliam bastante os empreendedores na validação de
suas ideias e servem de argumento para a captação de recursos com investidores
anjos ou fundos de investimento.
Para finalizar, as pessoas que
decidem montar um negócio inovador, ou seja, uma startup, precisam conhecer as
instituições públicas e privadas de apoio ao desenvolvimento de novas
tecnologias, como: bancos e agências de fomento governamentais, universidades,
incubadoras de empresas, aceleradoras, investidores anjos e outros atores
envolvidos com a inovação, que possam aportar capital semente para viabilizar
financeiramente as suas ideias.
Prof. Paulo Roberto Martins
Grangeiro
Professor do Curso de
Logística da UniAteneu
Mestrando em Propriedade
Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação
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