Tema será debatido no 7º e 8º
Ciclos de Trabalho para a Implantação da Lei Aldir Blanc no Ceará. Serão R$71
milhões destinados ao Estado e R$67 milhões para execução dos municípios
cearenses.
Uma série de reuniões on-line
estão sendo realizadas pela Secretaria da Cultura do Ceará (Secult), desde o
dia 16 de junho. São Ciclos de Trabalho para implantação da Lei Aldir Blanc têm
como objetivo manter a chama acesa da mobilização social do campo artístico e
cultural cearense e fortalecer os ambientes de participação e construção
social, também na formulação das ações e na execução da Lei Aldir Blanc no
Ceará.
O 7º Ciclo ocorrerá nesta
quinta-feira (25/6), das 9h30 às 12h, sendo voltado para os Conselhos Estadual
de Política Cultura (CEPC) e Conselho Estadual de Patrimônio Cultural (COEPA).
A atividade contará com a com a apresentação da Lei realizada pelo secretário
da Cultura do Ceará Fabiano Piúba, e secretária Executiva Luísa Cela, com
mediação da Coordenadora de Artes e Cidadania da Secult Valéria Cordeiro.
Contará também com o convidado Alexandre Santini, gestor cultural, dramaturgo,
escritor, e diretor do Teatro Popular Oscar Niemeyer (Niterói). Para
participar, os interessados devem fazer suas inscrições pelo link a seguir:
https://forms.gle/j16TnYtvWbxoGADY6.
O Ciclo de Trabalho será
finalizado nesta sexta-feira, 26/6, e contará com a participação da Relatora do
Projeto de Lei Deputada Federal Jandira Feghali (PC do B), da Autora do PL a
Deputada Federal Benedita da Silva (PT), e do também Deputado Federal José
Guimarães (PT) que realizou grande esforço na autoria do PL 1089, apensados ao
PL 1075 - Lei Emergencial da Cultura Aldir Blanc. Também participam o gestor
cultural Alexandre Santini; a assessora da Deputada Benedita da Silva, Chris
Ramires; o gestor do Pontão de Cultura de Campinas (SP), Marcelo das Histórias;
e o produtor cultural Xaui Peixoto.
Os ciclos são instâncias de
diálogo e de escuta com vistas ao desenvolvimento do Plano de Implementação e
Gestão da Lei Aldir Blanc de Emergência da Cultura no Ceará de maneira
integrada entre o Estado, municípios e sociedade civil. Em debate e a partir de
proposições da sociedade civil, a Secult disponibilizou um e-mail para
atendimento a dúvidas sobre a Lei Aldir Blanc:
contato.leialdirblanc.secultce@gmail.com.
Fruto de uma forte mobilização
social do campo artístico e cultural brasileiro, a Lei Aldir Blanc de
Emergência cultural, aprovada no Senado na semana passada, é resultado de uma
construção coletiva, utilizando-se de web-conferências nacionais e estaduais
como plataformas políticas na formulação, articulação, tramitação e aprovação
da Lei pelo Congresso Nacional. A Expectativa de sanção presidencial, ainda
nesta semana, é positiva, considerando exatamente esse processo de mobilização
e de adesão da sociedade.
Diante deste contexto, as
secretarias estaduais e municipais de cultura estão planejando as etapas para
regulamentação e de implementação da Lei Aldir Blanc pelos entes da federação,
pois caberá aos estados e municípios executar os recursos previstos na ordem de
R$ 3,0 bilhões, sendo 50% para os estados e 50% para os municípios, de acordo com
critérios do FPE, FPM e proporcionalidade populacional.
O Setor cultural cearense deve
receber R$138 milhões com a aprovação da Lei Aldir Blanc, sendo R$71 milhões
destinados ao Estado e R$67 milhões para execução dos municípios. Conforme o
secretário Fabiano Piúba, “estamos em estado de Conferência Nacional da
Cultura. Um estado de espírito, político e de ânima em torno da Lei Aldir
Blanc, não só como uma lei emergencial, mas que pode ser estratégica para as
políticas culturais no Brasil. O objetivo dos ciclos da Secult é manter essa
chama acesa e fortalecer os ambientes de participação e construção social
também na formulação das ações e na execução da Lei Aldir Blanc no Ceará”.
A Secult compreende sua
implementação como um instrumento de fortalecimento do Sistema Nacional de
Cultura e, por conseguinte, dos sistemas estaduais e municipais de cultura.
Nesses termos, a participação e controle social serão vitais no pensamento,
acompanhamento, fiscalização e nos resultados da aplicação dos recursos estabelecidos.
Sendo assim, o Conselho Estadual de Política Cultural (CEPC), os conselhos
municipais de cultura, os fóruns de linguagens e de segmentos culturais deverão
ser instâncias permanentemente ativas em todo esse processo.
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