O Ministério da Saúde e a
Organização Mundial de Saúde (OMS) definiram o dia 26 de junho como o Dia
Nacional do Diabetes. A data serve como um alerta de combate e controle da
doença. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Diabetes, mais de 12 milhões
de brasileiros sofrem de diabetes. A estimativa é que em 2040, 642 milhões de
pessoas ao redor do planeta estejam com a doença.
Neste período de pandemia
devido à Covid-19, ser diabético faz com que o paciente integre grupo de risco
e tenha mais chances de complicações caso diagnostique positivo para o novo
coronavírus. De acordo com a endocrinologista Ana Flávia Torquato, a incidência
de diabetes vem crescendo no Brasil, principalmente por conta do envelhecimento
da população e dos maus hábitos como alimentação de má qualidade e
sedentarismo.
Pessoas com diabetes podem
desenvolver quadros mais graves da Covid-19. Outros doenças infecciosas também
podem se apresentar de maneira mais severa, pois o diabetes altera o sistema
imunológico. Ana Flávia afirma que este risco é proporcional ao controle
glicêmico, ou seja, quem está com a glicemia mais alta tem maior risco de
complicações. Mais um motivo para que as pessoas busquem o controle glicêmico.
Conforme dados da OMS,
diabetes também é uma das principais causas de amputações no País. De todas as
amputações que acontecem no Brasil, 70% são em decorrência desta doença. Os
números no restante do mundo também são alarmantes: a cada um minuto três
pessoas ao redor do mundo são amputadas por causa de complicações do diabetes.
As pesquisas mostram ainda, que o número de pessoas diagnosticadas é maior em
faixas etárias mais altas.
“Tanto o diabetes tipo 1 como
2 trazem risco de complicações crônicas como perda visual, neuropatia e risco
de amputações, insuficiência renal, e doença cardiovascular. O controle da
doença é fundamental para evitar as complicações”, destacou a especialista.
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