Resultado da união do setor produtivo do
Ceará, a campanha tem o objetivo de incentivar a valorização do produto local
nesse momento de retorno gradativo das atividades
econômicas no Estado.
Depois de cerca de 3 meses com
apenas atividades essenciais em funcionamento no Ceará, é chegada a hora da
retomada gradual da Indústria, dos Serviços e do Comércio. E para fazer a
economia cearense se recuperar, neste momento, é necessário ressaltar a
importância de se valorizar toda a cadeia produtiva do Ceará.
Sabendo disso, FIEC,
FECOMÉRCIO, SEBRAE, FETRANS e FAEC se uniram para lançar a campanha “Compre do
Ceará”. A campanha vai incentivar os consumidores a priorizarem o consumo de
bens e serviços oriundos de nossa terra, para que nossa economia possa ganhar
fôlego extra nessa retomada. A ideia, portanto, é sensibilizar a população
sobre o seu papel na recuperação da economia local, destacando a importância de
se valorizar toda a cadeia produtiva do Estado.
A primeira etapa desta ação
contará com a apresentação de vídeos institucionais, voltados para destacar o
potencial da cadeia produtiva cearense.
Já a segunda fase da Campanha,
objetiva alcançar o cliente final. Etapa destinada a sensibilizar o consumidor
para um entendimento popular das razões que se deve optar por comprar do Ceará.
Com uma linguagem apropriada ao universo do humor cearense, a campanha visa
atrair o consumidor, a partir de hábitos, expressões e comportamentos que fazem
parte da vida das pessoas, como forma de gerar empatia.
De modo geral, o segundo
momento da campanha seguirá na perspectiva de apresentar, incentivar e,
principalmente, valorizar toda a cadeia produtiva do Ceará, já que os setores
da indústria, do agronegócio, do transporte e do comércio estão interligados e
dependem uns dos outros, principalmente no momento da retomada pós-pandemia,
quando o consumo local se torna fundamental, uma vez que isso interfere
diretamente na manutenção dos negócios locais e, consequentemente, dos
empregos. De forma simples e acessível, com um toque também de humor, o
material de divulgação apresentará os benefícios para toda a sociedade de como
a economia gira no Estado, de uma ponta a outra.
No período de pandemia, as
Federações acima citadas permaneceram trabalhando e em constante diálogo com o
Governo para minimizar os impactos nas áreas as quais representam o melhor
servir ao povo cearense.
Confira algumas ações:
SISTEMA FIEC
Presidida por Ricardo
Cavalcante, a FIEC, por meio de suas Casas, SESI, SENAI e IEL, vem atuando em
várias frentes durante a pandemia. Junto a outras Instituições, o Senai Ceará
realiza o conserto de respiradores mecânicos que depois são encaminhados para
hospitais e participa da equipe que realiza testes com o “Elmo”, protótipo de
capacete de respiração assistida, que tem apresentado ótimos resultados. Além
disso, também atua na produção de álcool em gel, protetores faciais e máscaras
e aventais TNT. E desenvolveu, ainda, uma Câmara de Desinfecção, para ajudar no
combate ao novo Coronavírus.
A FIEC, em parceria com o IEL
Ceará e os sindicatos também lançou a campanha Ação Solidária, que arrecadou e
já distribuiu cerca de 25 toneladas de alimentos para instituições de Fortaleza
e do interior.
O Sesi Ceará, com ampla
expertise em saúde do trabalho, está atuando junto às empresas, na
implementação de protocolos que possam garantir o funcionamento da indústria, sem que haja risco para os
colaboradores. Além disso, também
oferece para as empresas o serviço de testagem para trabalhadores e atua na
distribuição de máscaras e na elaboração de cartilhas, além de ter lançado um
e-book gratuito sobre boas práticas para o retorno às atividades pós
distanciamento social. Veja AQUI.
A FIEC também lançou uma
Central Telefônica para tirar dúvidas de
industriais e gestores sobre a retomada gradual das atividades no Ceará. Os
contatos são: (85) 4009-6300 e (85) 99144-0878 (whatsapp).
Por conta das medidas de apoio
ao combate à Covid-19, o Serviço Social da Indústria (SESI) e o Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) ganharam reconhecimento da
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco),
do Centro Interamericano para o Desenvolvimento do Conhecimento na Formação
Profissional da Organização Internacional do Trabalho (OIT/Cinterfor) e da
WorldSkills, organizadora da maior competição de profissões técnicas do mundo.
SISTEMA FECOMÉRCIO
Durante a quarentena decretada
pelo Governo, a Fecomércio-CE investiu em ações voltadas para oferecer serviços
de apoio aos empresários do comércio e serviços fundamentais à população
cearense. Sempre atenta às necessidades que foram surgindo, o Sistema Fecomércio
ofereceu orientações técnicas, estudos econômicos, lives, debates e muitos
outros conteúdos e ações.
“O momento é de operacionalizar
novos projetos e ferramentas que vão dar suporte e consultoria aos empresários
do setor. Entre eles, o Market Place – Tá Fácil Comprar, plataforma digital
criada para facilitar o acesso às compras; o Fecomércio Bank, que vai oferecer
transações numa plataforma financeira, pensado para aumentar volume de negócios
sem onerar clientes; além do projeto Gestão da Retomada, desenvolvido pelo
Senac Ceará, em parceria com a IXL Center, que irá preparar gestores para o
retorno das suas atividades, apoiando as decisões estratégicas”, ressalta o
presidente do Sistema Fecomércio, Maurício Filizola.
Segundo ele, há uma grande
expectativa com a campanha “Compre do Ceará”, tanto pela proposta de
sensibilizar as pessoas a valorizarem o que é nosso, quanto pela enriquecida
parceria entre instituições de tão imponente relevância para o desenvolvimento
do Estado.
A Fecomércio-CE também está
presente no dia a dia das pessoas. Por meio de ações digitais, o Sesc já
retomou as aulas e vem dando continuidade às atividades. Através do
Tudoemcasafecomércio, a instituição vem oferecendo educação, cultura, lazer,
conhecimento e ações para enriquecer o tempo de quem está em casa, valorizando
cada minuto desse tempo em prol do seu crescimento pessoal e profissional. As
lives promovidas pelo Sesc, por exemplo, contaram com a participação de mais de
1.200 artistas, entre músicos, atores, cantores, contadores de histórias,
escritores, dentre outros, que recebem cachê do Sesc e enriquecem a programação
artística local. Somando as 10 primeiras edições, foram realizadas
aproximadamente 390 ações, reunindo mais de 111.000 espectadores.
O Senac, por sua vez,
participa do Tudo em Casa Fecomércio orientando estudantes e empreendedores em
transmissões ao vivo pelo Instagram e Facebook, além de vídeos, com a
participação de especialistas, instrutores e empresários. Já a Fecomércio vem
debatendo, ao vivo, os temas mais relevantes para a continuidade das atividades
produtivas. Abordam, principalmente, os desafios para o comércio local e para a
economia no Estado. O conteúdo, apresentado por especialistas, é divulgado no
perfil da Federação, @fecomerciooficial e dos seus convidados.
Por meio do IPDC, foram realizados
diversos estudos para levantar os principais impactos da pandemia, expectativa
dos empresários e trabalhadores, clima organizacional, percepção dos
consumidores e usuários do Sesc e do Senac. Outra ação foi a produção de
e-books, disponibilizados no site da Federação, com o objetivo de combater os
efeitos da pandemia e da desinformação. O material didático esclarece dúvidas
sobre questões cíveis e empresariais, questões trabalhistas, esclarece sobre a
MP do Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, questões
tributárias, dicas para a sustentabilidade dos negócios, disponibiliza os
decretos estaduais e municipais, o posicionamento dos setores vinculados à
Fecomércio, boas ideias e práticas para a retomada empresarial, além de
divulgar o que a Fecomércio está pleiteando para o setor nesse período e as
respostas do Governo para os pedidos.
Além disso, outros dois
e-books também foram disponibilizados. Um sobre as fases de retomada da
economia, com a reabertura gradual das atividades econômicas no Estado, e o
outro sobre os protocolos de segurança para o funcionamento dessas atividades,
contendo regras sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s),
saúde dos funcionários, condições sanitárias, dentre outras informações.
A Fecomércio CE protagonizou
diálogo com o governo, integrando o Comitê Estadual de Enfrentamento ao
Coronavírus e o Grupo de Trabalho Estratégico, uma solicitação do setor
produtivo para pensar as medidas para a retomada das atividades econômicas.
Criou, ainda, soluções para que as empresas do comércio estejam em sintonia com
as novas demandas do mercado, como a Fecomércio Bank Tendo como parceiro a BPX,
o banco digital da Federação do Comércio do Ceará vai atender tanto clientes
pessoas físicas quanto empresas, com um mix de produtos e serviços modernos e
de alta complexidade tecnológica. O Fecomércio Bank oferece serviços diversos,
voltados para a diversão da família, compras online e tudo o mais que se possa
imaginar, como recarga de celular, compras de passagens, créditos no Google
Play, Netflix, Sportfy, entre outros produtos e serviços.
Outra iniciativa criada pela
Fecomércio, neste período, foi a ferramenta de Marketing Place. O “Tá fácil
comprar” é uma loja virtual, onde o empresário cadastra e vende seus produtos e
serviços. A ferramenta pode ser acessada via site ou aplicativo. Nela, empresas
de diversos segmentos podem se hospedar, vendendo seus produtos ou serviços,
mostrando diferenciais e fazendo ofertas.
Com um extenso histórico de
trabalho em prol de instituições que atendem a pessoas em situações de
vulnerabilidade, o Mesa Brasil Sesc intensificou suas atividades desde o início
da pandemia. Entre os dias 01 de março e 31 de maio, o programa arrecadou
615.252 kg de alimentos, atendendo a mais de 588 mil pessoas através de 400
instituições em 60 municípios cearenses.
SEBRAE
O Sebrae vem atuando
fortemente para apoiar os pequenos negócios a enfrentar e superar a crise
provocada pelo coronavírus. Logo no início da pandemia, a instituição ampliou a
oferta de produtos e serviços online, como orientações e consultorias, onde um time
de especialistas em áreas como gestão, finanças, marketing, vendas, inovação,
entre outras, está à disposição dos empreendedores para ajudá-los. Também foi
ampliado o atendimento remoto pela Central de Relacionamento (no telefone
0800.570.0800), pelo WhatsApp no número (85) 98139-0634 e pelo canal de
atendimento “Converse online com Sebrae”, disponível no portal do Sebrae/CE, no
endereço eletrônico www.ce.sebrae.com.br.
No site da instituição, podem
ainda ser encontradas diversas opções de cursos online gratuitos para quem quer
abrir uma empresa ou quem já tem o próprio negócio, bem como um conjunto de
informações e conteúdos sobre temas ligados ao empreendedorismo, como
planejamento, finanças, mercado e vendas, marketing digital, inovação e
legislação, por exemplo. Já no canal do Sebrae/CE no Instragram (@sebraece),
vem sendo realizadas lives diárias com especialistas sobre temas de interesse
dos empreendedores.
Além disso, o Sebrae tem
realizado e articulado uma série de ações voltadas para os empreendedores, como
a realização de encontros virtuais de negócios e de crédito, reunindo donos de
pequenos negócios e instituições de crédito, como bancos públicos, empresas
simples de crédito, bancos populares, entre outros. E também tem articulado
junto a instituições bancárias a disponibilização de melhores linhas de crédito
para os pequenos negócios, inclusive ampliando o volume de instituições
parceiras para a operação do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas
(Fampe), que é gerido pelo Sebrae e funciona como um complemento às garantias
requisitadas pelas instituições financeiras.
O Sebrae também lançou
nacionalmente o movimento Compre do Pequeno para estimular a população a
priorizar à micro e pequenas empresas em suas compras, como forma de garantir a
sobrevivência dos pequenos negócios, contribuir para a manutenção dos empregos
e fortalecimento da economia local. Também com mesmo intuito, o Sebrae/CE, em
parceria com a Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece), lançou o
e-book Ações Municipais de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, que é um guia
para ajudar os gestores municipais na adoção de medidas emergenciais de apoio
aos pequenos negócios em seus municípios.
Neste momento de retomada das
atividades econômicas, o Sebrae está disponibilizando em seu site um conjunto
de protocolos, para orientar os empreendedores sobre como atuar diante da
crise, tanto na condução das empresas, quanto na relação com funcionários,
fornecedores e clientes. O objetivo é assegurar que a reabertura das atividades
econômicas aconteça de forma mais segura, evitando a propagação da pandemia. A
iniciativa abrange 47 segmentos, entre os mais atingidos pela crise.
A instituição também está
elaborando um grande programa para ajudar os empreendedores e empresários cearenses
na revitalização dos seus empreendimentos, desde a concepção de novos negócios
até a reestruturação das empresas existentes.
O Programa, que recebeu o nome de Revita, irá contar com um conjunto de
soluções articuladas e integradas voltadas ao apoio, orientação, capacitação,
planejamento e desenvolvimento dos pequenos negócios.
SISTEMA FETRANS
O Sistema Fetrans, por meio do
Sest Senat, promoveu uma série de ações de combate ao novo coronavírus, de
conscientização dos profissionais do setor do transporte para questões de
higiene e limpeza, de capacitação e educação online e de atendimentos de saúde
nas unidades operacionais do Conselho Regional Nordeste I do Sest Senat.
Entre as ações de destaque
está a distribuição de produtos de higiene, álcool em gel e alimentos aos
motoristas em rodovias, além de orientações de saúde sobre a Covid-19. Através
das Unidades Regionais do Sest Senat, foi realizada uma ação nacional de testes
para Covid-19 em profissionais do transporte. Somente no Estado estão sendo
testados mais de 1.000 motoristas profissionais e cobradores, com agendamento.
O Sistema Fetrans também levou
às empresas e aos profissionais do transporte a van de prevenção do Sest Senat
com uma série de ações de saúde, de higiene e de combate ao coronavírus, além
de medição de temperatura dos profissionais. Realizou ainda vacinação de H1N1
para profissionais motoristas e capacitação profissional por meio de cursos
digitais e webaulas ao vivo, com a presença virtual do instrutor, esclarecendo
dúvidas dos alunos por meio de canais de chat e fórum.
O Sest Senat disponibilizou
também serviços online de Nutrição, Psicologia e Fisioterapia e atendimentos
presenciais para profissionais do transporte nas unidades, seguindo todos os
protocolos de segurança sanitária.
SISTEMA FAEC
Para que a produção não
parasse o Sistema FAEC/ SENAR continuou a oferecer assistência técnica e
gerencial aos produtores rurais, incluindo orientações sobre como se proteger
da Covid-19, distribuição de kits com máscara, álcool gel e garrafa para água.
A FAEC também atuou em prol da extensão do benefício emergencial do governo aos
trabalhadores rurais que trabalham em regime de economia familiar.
Por meio do programa Agrinho –
uma ação educativa e de responsabilidade social
do SENAR em mais de 2 mil escolas
da zona rural do Ceará – foram desenvolvidas várias ações de orientação sobre o
coronavírus. Os alunos e professores gravaram vídeos, realizaram contação de
histórias, fizeram programa de rádio e se engajaram em campanhas de doação e
distribuição de alimentos, máscaras e sabão nas comunidades rurais.
A FAEC sugeriu e encabeçou um
movimento juntamente com as demais federações do Nordeste, enviado à
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), propondo o
encaminhamento de uma nova Resolução no sentido de renegociar as dívidas rurais
e a abertura de novos empréstimos para os produtores rurais do Nordeste. Também
realizou lives e bate-papos virtuais com os produtores, discutindo as melhores
alternativas para a agropecuária. Divulgou ainda as plataformas sociais criadas
pela CNA, inclusive um whatsapp especial, para solicitar apoio na
comercialização dos produtos e tratar outras dificuldades.
Cenário atual da economia
cearense
A crise do novo coronavírus
tem impactado toda a cadeia produtiva do Ceará, daí a importância de, aos
poucos, nossa economia local voltar a girar com mais força. Só no último mês de
abril, nossa produção industrial recuou 33,9% na comparação com março, de
acordo com dados divulgados no dia 09/06, pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE).
Foi a maior queda da série
histórica do indicador, iniciada há 18 anos. Entre os 15 estados brasileiros
pesquisados pelo IBGE, o Ceará apresentou a segunda maior retração na atividade
industrial de abril, ficando atrás apenas do Amazonas, que registrou queda de
46,5% no setor. Quando comparado a abril de 2019, o recuo da indústria cearense
foi ainda mais preocupante, já que despencou 53% na comparação com o mesmo mês
do ano passado.
A maior queda foi registrada
na fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-99%), na
preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e
calçados (-98,5%) e na confecção de artigos do vestuário e acessórios (-96,8%).
No comércio varejista, segundo
pesquisa atualizada pelo IBGE, neste mês de junho, as vendas caíram 16,8% em
abril, na comparação com o mês anterior, o que reflete os efeitos do isolamento
social em virtude da pandemia pelo Coronavírus. Resultado considerado o pior da
série histórica, iniciada em janeiro de 2000, e a segunda queda consecutiva,
acumulando uma perda de 18,6% no período.
O recuo foi de 37,2% no volume
de vendas no mês em comparação a igual período do ano passado. Somente janeiro
apresentou crescimento nas vendas no comércio varejista ampliado, de 2,7%. Nos
meses seguintes, foram quedas de 2% em fevereiro e 11,7% em março. O resultado
de abril pode ser explicado por ser o primeiro mês completo de isolamento
social. O Ceará ainda apresenta a quarta maior retração do País no resultado
acumulado das vendas, em 2020, de 11,8%.
Dentre os destaques negativos
estão: tecidos, vestuário e calçados (-87,9%). Os únicos resultados positivos
foram em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo
(2%). No varejo ampliado, as atividades de veículos, motos, partes e peças e
material de construção caíram 42,4% e 48,2%, respectivamente.
No quadro nacional, a situação
também é preocupante. De acordo com levantamento da Confederação Nacional do
Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o varejo deverá ter 10,1% de
retração neste ano.
Segundo a CNC, os comerciantes
brasileiros já podem afirmar que perderam um mês inteiro de vendas com o novo
Coronavírus. Em 12 semanas de pandemia (de 15/3 a 6/6), os prejuízos do setor
com a crise alcançaram impressionantes R$ 200,71 bilhões. O valor é equivalente
à média mensal de faturamento do varejo antes do surto de Covid-19.
Com o Dia dos Namorados, por
exemplo, considerada a sétima data comemorativa mais importante, a CNC estima
perdas, em números absolutos, de mais de R$ 700,00 milhões, representando uma
retração de 43,10% nas vendas do varejo com a data, celebrada no dia 12 de
junho último. Se confirmada a previsão, o faturamento do comércio com o Dia dos
Namorados, em 2020, será o menor dos últimos 11 anos.
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