O uso de ferramentas
tecnológicas para auxiliar na rotina do cuidado assistencial e embasar a tomada
de decisão parece algo ainda distante, mas já está prestes a se tornar
realidade no Hospital Unimed, com previsão de início de operação ainda em 2020.
O projeto Monitoramento
Assistencial e Fluxo do Paciente do Hospital Unimed, foi uma iniciativa da
Diretoria de Recursos Próprios (DRP) inspirada em experiências de sucesso de
renomadas instituições. Atualmente, é gerenciado pelo Escritório de Projetos em
parceria com as áreas de Engenharia Clínica, Tecnologia da Informação e
Escritório de Processos e Qualidade da Unimed Fortaleza, na busca por implantar
estratégias para agilizar o atendimento do paciente, proporcionando uma
assistência mais segura e eficiente.
Além disso, o projeto prevê
ainda a implantação de um sistema integrado para a facilitação da comunicação e
interação entre as unidades de cuidado ao paciente. Inicialmente, o foco do
projeto será analisar e propor melhorias aos seguintes fluxos de processos:
cirúrgico eletivo, cirúrgico de emergência e clínicos.
Para a superintendente da DRP,
Dra. Célia Alcântara, o maior motivador para a criação do projeto foi a
necessidade de cuidar cada vez melhor das pessoas, ofertando atendimento seguro
e de qualidade com o uso racional dos recursos. “Buscar novas opções e investir
em um projeto que envolve, não apenas a melhoria dos fluxos, mas também novas
tecnologias nos ajudará a cuidar das pessoas como queremos”, declarou Dra.
Célia.
De acordo com a gerente da
área de Monitoramento Assistencial e Fluxo do Paciente, Dra. Daniela Chiesa,
será possível disponibilizar uma visão geral do gerenciamento de leitos de
forma rápida e intuitiva. “O projeto vai agregar valor para os clientes e
Cooperados da Unimed Fortaleza, trazendo mais segurança e agilidade ao processo
assistencial. Seja monitorando os fatores e gerenciando os riscos que impactam
na assistência, ou fazendo previsões das condições que podem influenciar no
fluxo do paciente. Poderemos ampliar a rotatividade de leitos e maximizar a
experiência do paciente no Hospital Unimed, reforçando, com cortesia e
respeito, o cuidar com excelência das pessoas”, acrescenta.
Como funciona na prática
A primeira entrega do projeto
acontece em julho deste ano onde já será possível realizar o monitoramento dos
sinais vitais do paciente de forma automatizada, diretamente dos monitores
multiparamétricos utilizados nas UTIs com os parâmetros do protocolo de sepse
implementados nessa fase. A ideia é que todos os leitos regulares de UTI do
hospital recebam este sistema até o fim de 2020.
Tendo como base os
atendimentos em UTI realizados em 2019 no Hospital Unimed, a estimativa é que
mais de 1500 pacientes sejam impactados por esta tecnologia.
Inteligência artificial
No segundo semestre de 2020,
será realizada a implementação de Inteligência Artificial. A partir da
disponibilização desta tecnologia será possível prever rapidamente sinais de
complicações do paciente, como a identificação precoce da sepse, por exemplo, e
a implementação de terapias precoces.
“Baseadas nessas evidências, poderemos atuar na melhoria dos resultados
e na diminuição da mortalidade. A redução do tempo de diagnóstico é considerada
um componente fundamental na redução da mortalidade decorrente da disfunção
múltipla de órgãos”, explica Dra. Daniela.
De acordo com a líder do
projeto, Liliana Rodrigues, é possível a evolução deste sistema para versões
mais robustas. “Novos equipamentos como, ventiladores mecânicos e bombas de
infusão, também poderão ter seus dados coletados automaticamente e escritos
diretamente no prontuário eletrônico do paciente, assim como será possível
parametrizar outros protocolos assistenciais, de acordo com a necessidade
assistencial”, explica.
Conheça os benefícios
Em relação às melhorias
propostas ao fluxo do paciente (processos)
· Redução do tempo de espera por leitos
de internação;
· Rastreabilidade de desempenho das
áreas envolvidas na jornada do paciente:
· Visão global (utilizando mapeamento de
processos e automação);
· Implantação de indicadores para medir
a performance de cada área.
· Gerenciamento da disponibilização de
leitos;
· Redução de desperdícios;
· Aumento da satisfação do cliente.
Em relação ao monitoramento assistencial
· Automação de coleta de dados do
paciente;
· Utilização da inteligência artificial
(para o diagnóstico precoce de complicações do paciente);
· Ferramenta para auxiliar na
previsibilidade no tempo de permanência hospitalar.
Iniciativas como essa são
exemplos práticos de segurança e agilidade, valores da Unimed Fortaleza e que
fazem parte do jeito de cuidar da cooperativa.
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