Programação artística
fomentará a discussão sobre a inclusão de pessoas LGBTQIA+, além de oficina,
bate-papos, palestras e do app de
mapeamento LGBTQIA+ do DF
Com o intuito de integrar
artisticamente as questões da diversidade sexual e de expressão de gênero, o
Festival PLURAL - Música e Diversidade – irá promover nos dias 25 e 26 de
julho, a partir das 16h, um evento online com uma programação que fala da inclusão
de pessoas LGBTQIA+, e contará com atrações musicais, oficina, palestras e os
bate-papos com os temas “A música como Fator de Empoderamento LGBTQIA+” e
“Enfrentamentos da Cultura LGBTQIA+ nas Políticas Atuais”, além do lançamento
do aplicativo com Mapeamento e Guia Cultural LGBTQIA+ do DF.
O Festival contará com a
cantora, atriz e performer Tita Maravilha
como apresentadora, diretamente de Portugal, sua nova residência onde
produz o projeto musical Trypas Coração. Recentemente participou do Red Bull
Presents no Lux Frágil em Lisboa, assinada por Mykki Blanco, que dá
protagonismo à feminilidade em palco.
O projeto valoriza a
democratização e pluralidade cultural na reunião entre diversidade e inovação
ao contemplar grupos e artistas emergentes do Distrito Federal, Anna Moura, Mc
Debrete, Puta Romântica, Pietra Sousa, Rainhas do Babado e Tonhão Nunes e de
outros estados, Azzula, Bia Ferreira, Jup do Bairro e Liniker.
A mostra representa uma
necessidade em manter-se firme na inclusão, democratização, pluralidade e
reflexão acerca da diversidade. Além de ser um difusor cultural das
singularidades de cada artista para o meio cultural do Distrito Federal.
Dentro do festival também
ocorrerá o lançamento do aplicativo com Mapeamento e Guia Cultural LGBTQIA+ do
DF. A iniciativa consiste em uma ação de pesquisa, registro e identificação do
panorama de manifestações artísticas e culturais representativas para a
população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers,
intersex, assexuados, não-binarios, pansexuais e entre outras formas de
identificação de gênero e sexualidade no Distrito Federal. O objetivo é realizar um levantamento aberto
sobre a diversidade de expressões e linguagens artísticas e produtoras de
significados para o segmento cultural LGBTQIA+, para que, desse modo, essas
pessoas possam ser encontradas em um guia cultural se integrando a uma rede
segura e feita para a diversidade e que possa contribuir no fortalecimento de
políticas públicas para a comunidade LGBTQIA+. As áreas de atuação relacionadas
no aplicativo são: Artes Cênicas, Artes Visuais, Comunicação, Cinema,
Fotografia, Dança, Produção, Equipe técnica para projetos culturais, Jogos
Eletrônicos, Apps, Sites, Literatura, Influencers, Youtubers, Moda e Música.
O Lançamento do aplicativo
Plural – Mapeamento LGBTQIA+ do DF está previsto para a segunda quinzena de
julho e poderá ser baixado pelos links: Site: www.festivalplural.com.br |
Instagram: @festival.plural | Facebook: plural.festival | Youtube: festival.plural
“Queremos garantir uma
transmissão de informações com maior qualidade e comprometimento com as causas
sociais podendo, então, elaborar ferramentas capazes de formar e informar a
sociedade brasileira sobre seus direitos humanos. Além disso, reforçar os
papéis assumidos por cada cidadão na construção de uma sociedade mais justa,
humana, solidária e com pleno acesso aos direitos concedidos na Constituição
Brasileira”, diz Yuri Rocha.
Com a suspensão de eventos
presenciais, os artistas, produtores, técnicos e demais prestadores de serviços
da cadeia produtiva da cultura vivenciam uma situação dramática, com
dificuldades financeiras extremas, pela ausência de trabalho. Também a
população que consome cultura vem buscando formas de entretenimento sem sair de
casa como formas de minimamente confortar a saúde mental e refletir a atenção
sobre temas pertinentes e atuais. Por essa razão, o projeto PLURAL – MÚSICA E
DIVERSIDADE foi remodelado para a versão online. Todos cuidados técnicos serão
garantidos para realizar uma boa transmissão, qualidade e das atividades a
serem desenvolvidas. Assim sendo, o
projeto dará uma contribuição na geração de renda para trabalhadores da
cultura, como também possibilitará a população momentos de lazer e diversão
dentro de casa.
Programação detalhada
Apresentadora: Tita Maravilha
25 de julho de 2020 – sábado
16:00 – Bate Papo: “A música
como ferramenta de empoderamento LGBTQIA+ : experiências e histórias na cena
musical atual”
Mediação: Renato Acha (DF).
Convidades: Azzula (MG), Moara (DF), Lélia Castro (DF), Aisla Amorim (DF) e
Sandro Biondo (DF)
17:30 – Show: Tonhão Nunes
(DF)
18:00 – Palestra: Técnicas e
Cultura Drag – Lorelay Fox (SP)
19:00 – Show: Puta Romântica
(DF)
19:30 – Palestra – “Uma Década
de Mapeamento Nacional LGBTQIA+” - com
Sandro KA (RS)
20:30 – Show: Pietra Sousa
(DF)
21:00 – Show: Jup do Bairro
(SP)
22:00 – Show: Rainhas do
Babado (DF)
22:30 – Show: Liniker
26 de julho de 2020 – domingo
16:00 – Bate Papo –
“Enfrentamentos da cultura LGBTQIA+ nas políticas atuais: relatos e partilhas
sobre os desafios que estamos vivendo e apontamentos do que está por vir”
Mediação: Gabriel Galli - ONG
Somos (RS/DF). Convidados: Kael Studart (DF/SP), Élle de Bernadini (SP), Brunna
Rosa (SP) e Denilson Tourinho (MG).
17:30 – Show: Anna Moura (DF)
18:00 – Oficina de Vogue -
com Kona Zion (DF)
19:00 – Palestra: Cotidiano,
Cuidado de Si e Saúde Mental” - com Sabine Passareli
20:00 – Show: Azzula (MG)
20:30 – Palestra: “Literatura,
Estética e Revolução” – com Kika Sena (AC)
21:30 – Show: Mc Debrete (DF)
22:00 – Show: Bia Ferreira(MG)
Liniker
Liniker é uma das maiores
revelações da música brasileira. Mulher trans, é ainda uma das principais vozes
do movimento. Nascida no interior de São Paulo, estourou na internet com o EP
"Cru", em 2015. Mulher transgênero, sua poesia aborda situações
cotidianas da vida afetiva (flerte, sexo, frustração, atração não
correspondida) e é acolhida com entusiasmo pela juventude que sofre preconceito
contra orientação sexual e identidade de gênero.
Entre 2016 e 2018, o trabalho
ganha visibilidade fora do Brasil. Liniker faz turnês pela Europa, América
Latina, África e Estados Unidos. O público estrangeiro aprecia sua música mesmo
sem compreender as letras em português. A representatividade que sua imagem
comunica, de uma mulher negra trans bem-sucedida, também contribui para o
interesse desse público. Em 2019, lança Goela Abaixo. A primeira faixa,
“Brechoque”, repete o recurso de valorizar a voz da cantora sem acompanhamento
instrumental. O trabalho agrega elementos da música caribenha e africana. Essa
abertura musical se reflete também nos idiomas que ela escolhe para cantar:
Goela Abaixo traz versões em inglês (em “Beau”) e espanhol (“Calmô”). A figura
da mulher negra trans que se afirma como um “corpo político” em diversas
entrevistas assume aspecto mais global e representativo de toda a diáspora
negra.
Bia Ferreira (MG)
Cantora, compositora,
multi-instrumentista, ativista, Bia Ferreira prefere mesmo se definir como
“artivista”. “Gosto de usar várias ferramentas. Minha pretensão de vida é
conseguir viver, até o fim, de arte, independente de ser cantando, compondo,
produzindo, arranjando ou sendo musicista. Eu quero viver de arte”. Depois de
estourar com Cota não é esmola, canção que a colocou como uma das grandes
revelações da música brasileira e da luta antirracista, Bia Ferreira lançou em
setembro de 2019 seu primeiro álbum, Igreja Lesbiteriana, Um Chamado. São oito
músicas e um poema, formando um conjunto de forte crítica social e alta
qualidade sonora. Com guitarra, baixo e bateria gravadas num único dia, graças
a horas de gravação que o baixista Vinícius Leslo tinha com o estúdio, o álbum
reuniu artistas que se dispuseram a colaborar com a causa expressada nas
canções compostas por Bia Ferreira, entre eles, a parceira Doralyce. “Todas as
pessoas que participaram desse disco, nenhuma delas cobrou financeiramente para
trabalhar nele, mas todas se comprometeram a não se calar diante do sistema
opressor. Construímos coletivamente o disco”, enfatiza a cantora, que no teatro
encarna Elza Soares no musical Elza, substituindo a atriz Larissa Luz nas
apresentações em São Paulo.
Azzula (MG)
Azzula é o heteronômio de Sam
Luca, cantor, compositor e ator mineiro, integrante da banda de Drag Queens
“The Pulso In Chamas” e do “Grupo dos Dez” de teatro.
No show ""Entre o
carnaval e a melancolia de sentir e existir"" Azzula apresenta um
repertório composto por composições próprias e canções conhecidas da MPB, com
temas sobre diversidade, respeito, negritude e pluralidade afetiva. Quando
começou a se apresentar, Sam Luca, 23, encontrava abertas apenas as portas das
boates. Há quatro anos, as casas noturnas eram o único lugar em que encontrava
espaço para fazer shows como a cantora drag Azzula. Hoje, o cenário é um pouco
diferente. Na avaliação de Luca, de dois anos para cá, mesmo que lentamente, a
forma como as drags são vistas tem mudado. “A sociedade tem acolhido o artista
do transformismo e lidado melhor com esse tipo de arte, tirando as drags de
lugares ligados ao sexo e à prostituição. O programa do RuPaul abriu as portas
mundialmente e deu visibilidade para a arte drag”, pontua, também destacando o
sucesso do trabalho de Pabllo Vittar.
Jup do Bairro (SP)
Jup do Bairro é uma lutadora
de artes marginais, como ela mesma diz. Vinda da periferia de São Paulo, a
multi artista autodidata já atuou como educadora, palestrante, stylist, atriz,
performer, produtora e cantora. Nos últimos anos, se firmou como uma das
principais figuras da cena paulistana, sendo uma importante voz pelos direitos
das pessoas trans. Ao lado de Linn da Quebrada, sua parceira de longa data, se
apresentou em cidades como Amsterdam, Lisboa, Copenhague, além do icônico
Berghain, em Berlim, e Unsound Festival, na Krakóvia. O mais recente território
ocupado pela dupla foi a televisão, com o Talk Show TransMissão do Canal
Brasil, por onde passaram convidados como Fernando Haddad, Rincon Sapiência,
Letrux, entre outras. Como se não fosse o bastante, ela ainda compõe a dupla
Bad do Bairro, ao lado da DJ BADSISTA. A
artista paulistana, do Valo Velho, região extrema do Capão Redondo, lançou
recentemente seu primeiro single, “Corpo sem Juízo”, com participações mais do
que especiais – fundamentais! A primeira delas, a premiada escritora Conceição
Evaristo, que abre a faixa lendo um texto de autoria própria. A segunda, Theusa
Passarelli, jovem estudante carioca que se dedicava a problematização de
“corpos estranhos” na sociedade, era também amiga de Jup. Theusa morreu em
2018, vítima de um cruel assassinato na cidade do Rio de Janeiro. Em “Corpo Sem
Juízo” ela vive por meio de um áudio póstumo, enviado à Jup pela irmã de
Theusa, Gabe Passarelli.
Tonhão Nunes
https://www.youtube.com/user/antoonionunes14
Cantora, compositora,
performer, artista educadora, artista de rua e gestora pública. Nascida e
criada em Valparaíso de Goiás, pesquisa a voz desde 2010. É “Cantora /
Performer” também no Bloco do Amor, um coletivo carnavalesco e plural em todas
as formas, agregando artistas de diversas linguagens e identidades que
anualmente desfilam seus carnavais na Via s2 . Integra a Banda Cantigas
Boleráveis, uma banda-performativa-latino-americana-Greco-goiana juntamente com apresentações na UnB, Funarte,
Museu Nacional, Sesc's, Câmara Legislativa, Teatro Perdiz, Victória Haus,
Complexo Cultural Samambaia, entre outros. Tonhão também já fez abertura do
Show de Karol Conka e se manifesta do jeito que pode e sente com muito carinho,
em grupo ou solo. Recentemente, lançou o vídeo clipe da música autoral
“Antiguidade Atual” nas plataformas digitais, através de uma rede de apoio
independente. Em breve lançará novos trabalhos musicais em formato de EP "Íntimo",
abrindo portais para um futuro Álbum. Trabalha o afeto com reciprocidade e
bastante respeito, inspirada por manas e monas que compartilham a vida com
Tonhão e também lutam por essa "grande diversidade", construindo
uma cultura não violenta a corpos não hegemônicos.
Puta Romântica
É o projeto solo da cantriz
compositora e produtora Paraguasileira: Maria Victória Carballar.
Formada em Artes Cênicas pela
UnB, encontrou na música performativa o seu lugar na arte e no mundo. Suas
composições carregam em suas letras e arranjos o delírio sul americano. A
delícia e o desejo da re significação dos signos sagrados, o deleite profano do
corpo e a grandeza da voz clamada.
Conhecida na cena Brasiliense
por integrar a banda performativa @cantigasboleraveis, o seu novo projeto
"Puta Romântica" vai a fundo na canção autobiográfica. Com letras
cruéis e sensíveis, Maria Victória Carballar, encara Puta Romântica como um
pseudônimo escancarado.
Com previsão de lançamento de
EP no segundo semestre, a artista apresenta na versão online do Festival Plural
o show "Canções para transar com quem você nem gosta tanto".
Pietra Sousa
Ceilandense, cria de terreiro
e de ruas. A cantora Pietra Sousa leva sua voz às circunferências
mundanas/humanas, utilizando seu próprio corpo território para desorganizar e
subverter regras, pessoas e espaços opressores. Em seu trabalho artístico e de
manifesto, evidencia lutas e lutos da mulher negra, travestilizada, soro
positiva e favelada, cuja marginalidade transpõe-se revolucionando sobre as
notas cantadas e vividas.
Cantora, compositora,
instrumentista e intérprete. Moradora do Sol Nascente, Pietra coloca na música
e na voz trajetórias, sentimentos e caminhos de quem vive as delícias e mazelas
de ser dissidente e insistente. De voz melancólica e potente, fala sobre as
vivências e possibilidades de ser negra e travesti vivendo nas periferias do
Brasil retratando diversos temas dentro da afetividade, violência, sonhos e
cura.
Rainhas do Babado
Partindo do anarcofunk, de
suas vozes saem ritmos de resistência que cantam música de protesto
principalmente sobre suas vivências, frustrações e sonhos enquanto artistas
sobreviventes aos golpes diários. Nascidas e mal criadas nas profundezas da
boemia de Brasília, As Rainhas do babado conta com as personas Iris Marwell,
Brunetty BG e DJ Conceitinho, não são apenas uma banda ou um grupo ou um
projeto, são performers de mãos cheias e bolsos vazios, mulheres machucadas
pelo sistema mas convictas que a vingança é um prato que se come frio. Cada vez
mais em evidência, são artistas que aprenderam a caminhar em meio ao carnaval
de Brasília, cantando para mais de 25 mil pessoas em seus primeiros shows de
vida assim como também já fizeram show para pouquíssimas pessoas e a emoção
passada é a mesma. Terror nenhum para elas pouca gente na plateia. O que
importa é passar a mensagem e fazer com que todes se divirtam muito em meio a
letras fortes mas muito dançantes.
Anna Moura
https://www.youtube.com/channel/UCpwUsMgjNK_ZCgTXEvVyJeA?view_as=subscriber
Cantora, compositora,
instrumentista, atriz e poeta. Há 10 anos, constrói sua carreira de forma
independente e autoral, suas criações percorrem vagões, teatros, ônibus, bares,
festivais e praças públicas do Distrito Federal, numa simbiose corajosa entre
ofício e paixão. Seu repertório propõe ao público suas ideias de resistência e
revolução. Sua ancestralidade afroindígena e sua vivência enquanto mulher,
lésbica, artista de rua e arte-educadora são reconhecidas e pautadas em suas
obras que, na música, revelam influências da MPB, do Rap, do Rock, do Samba e
do Reggae. Paralela a sua carreira solo, Anna Moura integra A Banda Delas, que
lançou em 2019, o primeiro álbum da banda, Dois Acordes, com 6 de suas
composições. No mesmo ano, a artista se lançou em sua primeira turnê nacional
independente, visitando 6 cidades. Para 2020, prepara dois singles autorais,
compostos e produzidos durante a turnê, serão disponibilizados como convite ao
mundo a compreender a arte como tecnologia de resistência e revolução.
Mc Debrete
A artista nasceu em Ceilândia
DF. Iniciou sua carreira em 2015, participou de algumas batalhas de rap, se
envolveu principalmente na Batalha das Gurias. Começou a compor letras e
poemas, e participou ativamente de saraus de poesias e atividades culturais diversas,
como a Mostra Palavra Preta do Festival Latinidades e Hip-Hop contra a fome em
2017.
A MC é vocalista do grupo
África Tática. Em 2018 lançou o livro de poesias Cartas para NegraLua, com
produção artesanal que faz parte da cole-sã escrevivências da
Padê Editorial, em 2019
participou do projeto Poesia Nas Quebradas, atuando como arte-educadora em onze
escolas de Planaltina e na Unidade de Internação da cidade.
Oficina de Vogue
Vogue é um estilo de dança
surgido nos anos 60, quando as comunidades negras, gays e transgênera de Nova
Iorque (EUA) começaram a tomar conta dos salões no bairro e organizar
competições de dança. O nome "voguing" realmente foi inspirado
revista de moda Vogue, já que os dançarinos brincavam de imitar as poses das modelos
das revistas e faziam movimentos corporais marcados por linhas e poses, como em
uma sessão de fotos. O movimento, que desde o início surgiu como um ato de
empoderamento de minorias, se tornou uma revolução. As houses de vogue são
grupos que funcionam como famílias. Cada uma tem hierarquias com pai, mãe e
algumas tem até avôs e avós, que cuidam dos filhos, ensinam sobre a importância
de ser uma comunidade e controlam o grupo. A oficina decide então chamar casas
de vogue do DF para as oficinas e batalha de vogue. Os objetivos principais da
oficina são o de ensinar técnicas básicas do ballroom para iniciar sua dança
pessoal do Vogue. Além de trazer a consciência das principais categorias e as
suas formas de execução. E intende de que os participantes possam fazer trocas
mútuas de seus conhecimentos e de suas danças.
Bate-papo “A música como
ferramenta de empoderamento LGBTQIA+ : experiências e histórias na cena musical
atual”
Com mediação de Renato Acha,
será uma conversa sobre o universo da música e as ferramentas de poder que ela
pode oferecer a pessoas LGBTQIA+. O intuito é também apontar os desafios e
problemáticas no mercado musical e de eventos culturais.
Bate-papo “Enfrentamentos da
cultura LGBTQIA+ nas políticas atuais: relatos e partilhas sobre os desafios que
estamos vivendo e apontamentos do que está por vir”
Com mediação de Gabriel Galli,
a conversa pretende trazer as mais novas conquistas e os regressos das
políticas LGBTQIA+ atualmente. A conversa traz diversos convidados das artes
cênicas, artes visuais, comunicação e performance no intuito de criar possíveis
perspectivas para a resistência da nossa cultura.
Palestra: “Vlog Drag” - com
Lorelay Fox
https://www.youtube.com/channel/UC-NW3bCGpuJm6fz-9DyXMjg
Lorelay Fox é um fenômeno. A
drag queen seguida por mais de 500 mil pessoas no canal ‘Para Tudo’, do
YouTube, mobiliza multidões com suas dicas de maquiagem, se destaca como
referência comportamental, rompendo barreiras e até fazendo participações
na TV como jurada no programa
‘Superbonita’, do GNT. Lorelay nasceu em
Sorocaba, no interior de São Paulo. Hoje com 31 anos, Danilo Dabague que
começou a se montar há mais de 13, se transformou em referência para pessoas
que tiveram sua liberdade cerceada pela homofobia que ainda paira na sociedade
brasileira.
Palestra: “Uma Década do Mapeamento Nacional LGBTQIA+”
Sob o comando de Sandro Ka,
artista visual e pesquisador, o projeto Mapeamento Cultural LGBT, realizado
pela ONG SOMOS - Comunicação, Saúde e Sexualidade, contemplou a visita à
dezessete capitais brasileiras, tendo como objetivo documentar manifestações
artísticas e culturais representativas para a população LGBTI+, buscando dar
visibilidade a seus processos criativos e a seus aspectos de circulação e
divulgação. Foram documentadas manifestações e obras de diversas linguagens
artísticas através de registro audiovisual e entrevistas, para posterior
análise de dados.
Palestra “Cotidiano, Cuidado
de Si e Saúde Mental”
Ministrada por Sabine
Passareli, não binária, 25 anos, de Rio Bonito, Rio de Janeiro, Brasil.
Graduada como Terapeuta Ocupacional na Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Desenvolve abordagens em Saúde Mental através de processos de performance e
arte educação. A partir de métodos interdisciplinares da Terapia Ocupacional,
tem a presença como sua principal ferramenta, para pensar e desenvolver
autonomia e liberdade. Colaborou no último ano com Despina, Chime for Change,
The FruitMarket Gallery e University of the Underground.
Palestra “Literatura, Estética
e Revolução“
Ministrada por Kika Sena,
alagoana enraizada no Distrito Federal, Kika Sena é arte-educadora, atriz,
escritora, poeta, performer e pesquisadora da voz e da palavra em performance.
É ex-aluna do Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade de
Brasília. Lançou em 2017 o livro "Periférica", pela Padê Editorial,
antecedido por Marítima, 2016, publicação independente. Sua publicação mais
recente, também de forma independente, é a zine “Subterrânea”, de 2019. Também
em 2019 dirigiu o Espetáculo Transmitologia (DF). Atualmente integra a Coletiva
Teatral Es Tetetas, com sede localizada em Rio Branco, no Acre.
O Festival PLURAL – MÚSICA E
DIVERSIDADE foi idealizado por Yuri Rocha e Claudinei Pirelli e tem a produção
da Bloco B Produções e do Instituto Transforma e o apoio do FAC - Fundo de
Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal.
Serviço:
PLURAL – Música e Diversidade.
Dias 25 e 26 de julho, a partir das 16 h. Online e gratuito nas plataformas:
Site: www.festivalplural.com.br | Instagram: @festival.plural | Facebook:
plural.festival | Youtube: festival.plural
Nenhum comentário:
Postar um comentário