A globalização tem provocado
mudanças significativas no mundo corporativo, criando oportunidades, promovendo
inovações tecnológicas, facilitando abertura de novos mercados, criando uma
nova maneira de relacionamentos entre países e os blocos econômicos, exigindo
constante busca de produtividade nas organizações e fazendo com que as
organizações busquem melhorias constantes na forma de fazer e gerir seus
negócios.
No entanto, essa mesma
globalização econômica, social e cultural tem também uma forte tendência de
produzir ameaças, não somente para o mundo corporativo, mas para toda a
sociedade. A sociedade mundial está experimentando uma das maiores crises
sanitária dos últimos anos. Sem dúvida, as relações sociais, culturais e
econômicas não serão as mesmas após esta pandemia. As organizações corporativas
terão um grande desafio pós-pandemia. Deverão utilizar todos os métodos e
ferramentas tecnológicas disponíveis e terão que formular de forma bastante
coerente as suas novas estratégias.
A Gestão Estratégica tem por
finalidade assegurar o crescimento, a continuidade e a sustentabilidade da
instituição, por meio da contínua adequação de sua estratégia, de suas
capacidades e competências, possibilitando enfrentar e antecipar-se às mudanças
observadas ou previsíveis no seu ambiente externo, construindo um alinhamento
permanente com este meio e o considerando dinâmico, em constante mutação.
Neste cenário de crise
sanitária, a Gestão Estratégica tem um papel fundamental na sobrevivência das
organizações, exigindo dos executivos de nível estratégico tomadas de decisões
coerentes com a nova realidade, pois serão cruciais para a continuidade ou não
dos negócios das empresas.
No cenário atual, é imperativo
que os altos executivos em suas tomadas de decisões adotem a estratégia
empresarial de estabilidade, pois essa estratégia visa a manutenção do tamanho
da empresa, evitando novos investimentos, garantindo a permanência de seus
colaboradores, de seus talentos e preparando-se dessa forma para aproveitar as
novas oportunidades que surgirão após essa terrível crise, deixando para optar
por uma estratégia de redução – turnaround mais adiante se for necessário.
Outra atribuição dos
executivos é a formulação de possíveis cenários pós-pandemia, primeiro em uma
visão mais otimista, com a recuperação da economia global e das empresas em um
médio período de tempo, acreditando no surgimento de novas oportunidades,
geralmente, causadas por uma grande mortalidade de empresas no momento de
crise, provocando assim a criação ou aumento de sua participação no mercado.
Outro aspecto fundamental para um cenário positivo é o incremento de recursos
financeiros públicos na economia, principalmente, nos países desenvolvidos.
O segundo cenário seria mais
pessimista, com a recuperação da economia mundial ocorrendo a longo prazo,
dificuldade de linha de crédito para as empresas, baixo poder aquisitivo das
famílias entre outros. Qualquer que seja o cenário pós-crise, as empresas terão
de se preparar para enfrentá-lo com pró-atividade.
A história é testemunha que
após grandes desafios ou ameaças que a sociedade mundial já experimentou, é
real o surgimento de novas oportunidades em todas as áreas, principalmente,
para os que na crise tiveram a capacidade de superá-las com competência,
resignação e espirito empreendedor.
Prof. Dr. Ernesto Cezar Xerez
de Castro Filho
Professor do Curso de
Processos Gerenciais da UniAteneu
Doutor em Ciência da Educação
Especialista
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Um comentário:
Parabéns!O artigo é relevante e muito apropriado para esse momento tão crucial.
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