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terça-feira, 14 de abril de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO] Avaliação psicológica na infância: o que os pais e profissionais precisam saber


 
Uma das grandes demandas que surgem para os profissionais de Psicologia é a avaliação psicológica de crianças e adolescentes. Demandas que aparecem tanto dos pais, como escola ou médicos, e diante dessa perspectiva, muitas curiosidades e dúvidas surgem diante da avaliação de um público que é marcado por um aspecto de considerável relevância: o processo de desenvolvimento. Crianças e adolescentes vivenciam aspectos de desenvolvimento bem demarcados e que englobam aspectos físico, psíquico, emocional e social que delimitam essas fases, onde são de difíceis percepção diante de um limiar que diferencie cada criança, sofrendo processos de comparações e influência de informações errôneas.

Assim, os pais e responsáveis passam por muitas dúvidas sobre os processos de avaliação psíquica infantil, bem como uma longa caminhada até chegar ao profissional capacitado para tal processo. Para os profissionais, fica a dúvida no que tange às competências relacionadas ao atendimento desse público tão específico e com tantas peculiaridades. A infância e a adolescência são demarcadas por muitos aspectos do senso comum que devem ser evitadas e isso é algo que deve ser percebido por pais e profissionais.

As crianças possuem sintomas que não conseguem definir e comportamentos de difícil entendimento, mas que trazem sofrimentos significativos que precisam ser ouvidos e validados, diante de uma escuta lúdica e levando em conta os aspectos não-verbais. Comparações são comuns na fase de desenvolvimento infantil, mas é importante frisar que cada criança possui seu tempo de desenvolvimento e os marcadores deste são referência para que a avaliação seja feita de forma mais correta e não tópicos a ser seguidos à risca.

Alguns conhecimentos são importantes, tais como condição peculiar de desenvolvimento, ou seja, o conhecimento dos processos de desenvolvimento, os aspetos escolares, aspectos cognitivos e motores, bem como contextos de neurodesenvolvimento e relacionamentos familiares e emocionais da criança avaliada. São aspectos que facilitarão a muitos profissionais a demarcação do que pode ser considerado normal ou não para a fase que está sendo avaliada.

Aos pais, é importante indicar que procurar profissionais capacitados os ajudará a compreender melhor as possíveis necessidades e aspectos que estão relacionados à fase de desenvolvimento infantil. Aos profissionais, buscar conhecimentos específicos, focar a formação em aspectos infantis, além de técnicas e instrumentais que sejam próprios para esse público são contextos básicos para a sua formação profissional focada.

A avaliação psicológica infanto-juvenil não é algo raro, mas ainda encoberto em muitas dúvidas e incertezas quanto ao processo. Mas a busca de informação no que se refere aos pais e formação qualificada aos profissionais são dados de extrema significância. Procure profissionais qualificados e com experiência na área, dica para os pais que buscam auxílio para seus filhos como para os profissionais que buscam a qualificação especifica.

Profª. Elaine Marinho
Professora do Curso de Psicologia da UniAteneu
Especialista em Avaliação Psicológica, Neuropsicodiagnóstico, Psicologia Infantil e Saúde Mental


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