Refletir sobre as associações
que interligam o ser humano e suas perspectivas enquanto indivíduo, nação,
política e economia; e a busca por uma visão de mundo, tendo a nossa realidade
a segunda década do século XXI, configura-se como o quadro frontal para muitos.
Não obstante, o mundo como era concebido e o vivenciado nas décadas finais do
século XIX guarda diferenças implicando em uma nova perspectiva de limites e
fronteiras, uma perspectiva global, impulsionado por novas tecnologias que
podem ensejar na desconfiguração do mapa das relações entre os povos e
indivíduos, antes estabelecido.
Enfim, a posteridade daqueles
acontecimentos trouxe as novas engrenagens que movem as relações inseridas em
tecnologias de comunicação, troca de informações em tempo real, o surgimento
das redes sociais e os novos mecanismos de puder e formação da opinião pública,
que trouxeram para a realidade mundial perspectivas nunca antes imaginadas.
A força das redes sociais
implicou e impacta nas atitudes e posicionamentos de governantes, inclusive,
nos indivíduos com repercussões em todos os recantos do planeta. As
ocorrências, quaisquer que sejam as áreas, oportunizam iniciativas globais,
regionais e locais. Presenciamos o nascimento de uma visão crítica de questões
ligadas ao bem-estar de todas e todos no mundo inteiro.
Uma breve parada e façamos um
pensamento objetivo e dedutivo: o que o futuro nos reserva? Não nos
distraiamos. A busca pela hegemonia e a dominação permanece viva, mais
sofisticada, mais atuante do que nunca. Inserida nas atitudes dos mandatários,
revigora-se a busca pelo poder, a liderança de uma por outra nação, de
indivíduos sobre indivíduos por meio de novas tecnologias; pesquisas avançadas
de produtos de alto valor agregado; e o prenúncio da hegemonia da inteligência
artificial etc.
Podemos afirmar que, em termos
de intensões e interesses, não há nada de novo. Entretanto, as novas
perspectivas tecnológicas e o consumo dos estoques dos recursos naturais nos
levam ao imaginário das preocupações, considerando que os estágios dos avanços
científicos em cada nação são diversamente desiguais. Assim sendo, mais e mais,
aproximam-se os malefícios das desocupações humanas. Teremos: “não há vagas” em
vez de “temos vagas”. Estaremos vaticinados a este futuro?
Prof. Dr. Roberto
José Almeida de Pontes
Professor do Curso
de Administração da UniAteneu
Doutor em
Desenvolvimento e Meio Ambiente e mestre em Controladoria
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Administração da UniAteneu. Acesse: http://uniateneu.edu.br/
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