Após o show de lançamento do
single “Deus e o Zômi”, realizado em janeiro deste ano, no Dragão do Mar, a
banda cearense Casa de Velho se prepara para participar do Festival Psicodália,
que acontece de 09 a
14 de fevereiro, em pleno período de Carnaval, na cidade de Rio Negrinho, Santa
Catarina. Em mais de 10 anos, o evento já recebeu nomes consagrados da música
brasileira, como Moraes Moreira, Alceu Valença, Arnaldo Batista, Os Mutantes,
Elza Soares, Tom Zé, Paulinho Boca, Naná Vasconcelos e Nação Zumbi, entre
outros.
O Psicodália é um festival
independente que abre espaço para diversos cenários artísticos e culturais. Na
música, por exemplo, encontra-se presentes o rock’n’roll e suas vertentes, como
e o rock progressivo e o psicodélico, o rock rural, e também estilos como o
jazz, blues, mpb, soul, reggae e músicas regionais. Outra característica
marcante do festival é o apoio à diversidade, o respeito à natureza e à
conscientização ecológica, a partir de um programa de gerenciamento de
resíduos, em que todo o lixo gerado no festival é destinado, além de incentivo
ao uso de copos reutilizáveis.
Para a Casa de Velho, estar
presente em um festival como o Psicodália é uma forma de levar a música
cearense para um público ainda maior. “Essa é uma oportunidade muito bacana de
apresentar o nosso trabalho em um dos principais festivais de música
independente do Brasil, que vai contar nessa edição com artistas de peso, como
Zé Ramalho, Jorge Bem Jor, Franciso El Hombre, Pedra Branca, Tulipa Ruiz, entre
outros”, explica. No Psicodália, o grupo se apresenta no Palco dos Guerreiros,
dia 14 de janeiro.
Deus e os Zômi
Essa não é a primeira vez que a
Casa de Velho se apresenta fora do Estado. O grupo já fez uma série de shows em
São Paulo, passando ainda pela Argentina, onde teve a chance de trocar ideias e
experiências com artistas locais. Além das músicas do primeiro EP, lançado em
2015, o quarteto vai mostrar o mais recente single. “Deus e o Zômi” contou com
a produção de Yuri Kalil, que já trabalhou com nomes como Lorena Nunes, Jonnata
Doll e os Garotos Solventes e Cidadão Instigado.
“Deus e os Zômi” destrincha a imagem
de figuras que representam a opressão. A música, que não obedece,
propositalmente, um discurso lúdico ou coerente, não deixa de ser uma forma de
reforçar a importância de se lutar pelo que acredita, de não se calar diante de
tudo aquilo que acontece ao nosso redor. Para a Casa de Velho, a arte, mais do
que nunca, tem o papel de denunciar e de apontar caminhos para um mundo
melhor.
Essa música é apenas a primeira
etapa do projeto traçado para a Casa de Velho em 2018. A ideia é que, ao
longo deste ano, o grupo lance ainda mais 3 singles, que estão em processo de
produção e gravação.
Sobre a banda
A Casa de Velho foi criada em
2015, inicialmente, em formato duo, com Mateus Mesmo (Voz) e Plínio Câmara
(Guitarra). Após a entrada de Rami Freitas (Bateria) e Marcus Au Coelho (Baixo)
ao projeto, surge uma musicalidade híbrida entre a música popular brasileira e
o rock ‘n’ roll. O quarteto também explora o diálogo entre música e artes
cênicas, traço marcante durante as apresentações do grupo durante esses quase
três anos de formação.
A banda já participou do VIII
Festival de Artes Cênicas, do ManiFesta!Festival das Artes e do CONECTA –
Festival Artes Sem Fronteiras, Maloca Dragão, entre outros. A Casa de Velho
também ficou em 2° lugar no Festival Curto Circuito e um dos finalistas da VIII
Mostra de Música Petrúcio Maia. Em 2017, seguiram em turnê em São Paulo e
também pela Argentina, além de ter divido o palco com o pernambucano Otto, no
evento de encerramento da Feira da Música, que aconteceu no dia 04 de novembro,
na Praça Verde do Dragão do Mar.
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