FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. // Bilheterias:
de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a
sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das
14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria nem bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
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Arte e Cultura
Instagram: @dragaodomar
Periscope e Twitter: @_dragaodomar
► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense] [ÚLTIMA SEMANA]
BR Trans
Coletivo Artístico As Travestidas
– Com Silvero Pereira
BR – TRANS é resultante de um
processo de pesquisa cênica desenvolvido através do Edital Interações Estéticas
2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS) e
idealizado pelo ator Silvero Pereira (Fortaleza/CE), dentro do COLETIVO
ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS (CE), em compartilhamento com outros profissionais das
Artes Cênicas do Rio Grande do Sul. Tendo como interesse temático o universo de
travestis, transexuais e artistas transformistas, a pesquisa atua na
perspectiva do Teatro enquanto instrumento de transformação social e, também,
da Arte Transformista enquanto legítima linguagem cênica e manifestação própria
da Cultura LGBT.
Criado a partir de fragmentos de
vida reais, coletados através de conversas com travestis, transexuais e
transformistas da cidade de Porto Alegre, BR – TRANS traz à cena histórias
sobre exclusão e violência presentes no cotidiano desta população e vivenciadas
de norte a sul deste país. Entretanto, subvertendo estas tristes histórias, a
obra vai além ao abordar narrativas de superação e transformação.
O Projeto BR conflui com as
questões suscitadas pelo Mapeamento Cultural LGBT, realizado pelo SOMOS (Pontão
de Cultura LGBT/MINC), projeto com o objetivo de documentar manifestações
artísticas LGBT brasileiras. A pesquisa que trouxe dados importantes sobre este
cenário, também revelou a Arte Transformista como sua manifestação mais
singular e de maior relevância. Também reafirmou suas raízes no Teatro e
revelou uma série de dificuldades marcadas por inúmeras formas de
discriminação.
Assim, BR – TRANS reafirma a
potência da arte enquanto subversão e transformação ao levar aos palcos a vida
de travestis e transexuais, reconfigurando cenas sobre preconceito em histórias
de superação. Sua construção se faz
necessária à medida que foca na sensibilização através da arte e no seu
reconhecimento enquanto meio de transformação social e de enfrentamento frente
a um cenário marcado pelo preconceito e pela discriminação.
Após oito meses de estreia, o
espetáculo realizou mais de 40 apresentações, passou por 4 estados (SP, RS, RN
e CE), 4 Festivais Nacionais, 2 Seminários Internacionais e, em Março de 2014,
integrou a programação do Festival Nacional de Teatro de Curitiba.
Dia 26 de janeiro de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 14 anos.
► Debate com Ginga
Realização: Grupo Capoeira Brasil
Com o tema "A importância da
hidratação e alimentação para os praticantes de Capoeira, o debate contará com
a presença dos nutricionistas Luciana Radeke e Marcelo Felipe, que
compartilharão suas pesquisas e vivências sobre a temática.
Dia 27 de janeiro de 2016, às
19h, no Auditório. Gratuito.
► Tango na Praça
Venha trocar ideias e dançar
junto de admiradores do tango argentino. O projeto mensal traz a prática do
tango ao alcance de todos.
Dia 27 de janeiro de 2016, das
19h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Espetáculo "De Sucupira à
Asa Branca"
O coletivo realizou uma imersão
no universo cômico a partir da adaptação das peças "O Bem Amado" e
"O Berço do Herói", de Dias Gomes, para chegar à construção do
experimento cênico "De Sucupira à Asa Branca – uma sátira
brasileira". A dramaturgia e direção é de Fernando Lira que contou com uma
equipe de 38 profissionais envolvidos entre elenco, cenografia, figurino,
iluminação e sonoplastia, na orientação de ex-alunos dos
percursos da área de teatro da
escola Porto Iracema das Artes.
Dia 27 de janeiro de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). Livre.
► Quinta com Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense] [ÚLTIMA SEMANA]
Bendito
Grupo Teruá
"Bendito" é um trabalho
que retrata um pouco das pesquisas do Grupo Teruá sobre a cultura popular. Nele
bois, reisados, cavalo-marinho e outras manifestações são caminho que o corpo
percorre para falar sobre a ancestralidade e para festejar a matéria de que
somos feitos.
O espetáculo traz um pouco das
experiências sensórias e dançantes de Liana Cavalcante e Gleilton Silva,
agregando suas experiências diferenciadas ao trabalho, em que a música é também
feita ao vivo, através de instrumentos e objetos sonoros. “Bendito” é pra a rua
e para o palco. É pros terreiros e para as salas de espetáculo, e deve permitir
ao espectador um encontro com suas raízes, ancestralidades e humanidade.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense] [ÚLTIMA SEMANA]
Vagabundos
Uma coleção de histórias
transformada numa coleção de gestos misturada com uma lista de músicas composta
por um coletivo de bombas exposto numa rua sem começo e sem fim. Uma multidão
de amores que vai e volta num espiral, muitos gritos, muitos sustos, muitos
saltos, muitos mundos.
Trata-se tão hipoteticamente de
cavar um buraco para cair/errar ou construir o 14-bis para alçar voo/desviar.
Viver outro tempo dentro desse tempo que nos é oferecido. Refletir a vida, não
somente os fatos, refletir a construção, sem esquecimentos.
A proposta de VAGABUNDOS nasce
dentro uma disciplina do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade
Federal do Ceará em 2013 e ganha vida para além dos muros institucionais,
abrindo espaço a atores advindos de outras instâncias e grupos, formando um
elenco de 24 pessoas e mais de 24 mil narrações.
Movidos pelos desesperos que nos
rondam – os quais insistimos em considerar fracos –, pela juventude que pulsa
em nossos sonhos e pela força dos gigantes da mitologia que são os inimigos dos
deuses supremos, decidimos ensaiar estas cenas que tecem uma dramaturgia
composta pelos elementos de um presente-passado-futuro desinteressados na ordem
crescente dos números.
Aqui, certamente não seremos nós
dois, mas só um mesmo, não daremos conta de ser o discurso do mundo, nem mesmo
a exibição violenta dos seus gestos. Pode ser que nessa busca de manifestação
política, artística e viril, encontremos gritos de um incêndio que não estará
satisfeito em queimar registros de nascimento, apagar nossos nomes. Talvez, se
nos for dada a sorte do bom discurso, consigamos, depois de tudo, dizer para um
o homem que ELE NUNCA conseguirá amar se não existir outro homem.
Hoje, enlouquecidos com um
amontoado de coisas, fedidos como viajantes pobres, desejamos uma pausa para
encher o pulmão de ar, ou uma observação com o pensamento, ou um ir embora
rapidamente.
Direção: Andréia Pires
Elenco: Amanda Freires, Bruna
Pessoa, Clara Monteiro, Débora Ingrid, Gabriela Santos, Gabriella Ribeiro,
Gabriela Jardim, Geane Albuquerque, Georgia Dielle, Gil Rodriguês, Iago
Domingos, Israel Diogo, Karen Cristini, Karla Fonseca, Leonardo William, Leuise
Furtado, Löe, Lucas Duarte, Lucas Galvino, Luiz Otávio, Marcos Paulo, Michell
Barros, Nataly Barbosa, Pedro Matheus, Rodrigo Ferrera, Sérgio Cavalcanti. |
Textos: Grupo | Orientação de figurinos: Rodrigo Ferrera | Trilha: Andréia
Pires | Iluminação: Andréia Pires | Registro audiovisual e Técnica: Lucas
Girino | Produção de cena: Eli Sousa | Produção executiva: Michell Barros
Dia 28 de janeiro de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Bloco Chão da Praça 2016 –
Especial Baile à Fantasia
Com DJ Alan Morais, Os
Transacionais e os convidados Nayra Costa, Artur Menezes, Daniel Groove e
Verónica Valenttino
Foram três noites tomadas por
Carnaval. Sucesso de público, mais de 20 mil foliões já passaram pela Praça
Verde durante as apresentações do Bloco Chão da Praça, neste ano. Para encerrar o Pré-Carnaval do Dragão com
vibrações ainda mais carnavalescas, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
realiza o especial Baile à Fantasia na próxima quinta-feira (28), última noite
desta edição do Bloco Chão da Praça.
A exemplo do ano passado, quando
reuniu 6,5 mil pessoas, o Baile à Fantasia convida os foliões a usarem a
criatividade para levar à festa seus mais divertidos personagens. A noite
começa às 19h, na Praça Verde, com o DJ Alan Morais, combinando os vinis de
Carnaval para aquecer quem for chegando. Depois, tem Os Transacionais com
participações que prometem fechar em grande estilo a temporada: Nayra Costa,
Artur Menezes, Daniel Groove e Verónica Valenttino.
A quarta edição consecutiva do
Bloco Chão da Praça realiza um verdadeiro Carnaval todas as quintas-feiras de
janeiro. Esta é a primeira vez que o bloco sai do Espaço Rogaciano Leite Filho
para pousar definitivamente na Praça Verde. Mudança necessária devido à
presença crescente do número de pessoas.
Seguindo a ideia de sucesso de 2015, a festa traz, a cada quinta, convidados
para esquentar ainda mais o Pré-Carnaval do Dragão. Neste ano, já passaram pelo
Chão da Praça Saulo Duarte, Soledad, Daniel Groove, Mel Mattos, Clayton Barros
(ex-Cordel do Fogo Encantado), Daniel Peixoto, Verónica Valenttino e Bloco Luxo
da Aldeia.
O repertório que cativa a
multidão une o Brasil das décadas passadas através do frevo, galopes, afoxés,
marchinhas e cirandas. Será uma verdadeira peregrinação carnavalesca que vai de
Olinda a Salvador, passando pelos bailes cariocas e pelas praias do Ceará.
Sobre os Transacionais
Surgem com a proposta de resgatar
o melhor da música brasileira produzida nas décadas de 1960 e 1970, indo do
iê-iê-iê ao rock psicodélico, passeando pelo samba-rock e carimbó, unindo a
peculiaridade do brega à descontração da guitarrada. Os Transacionais têm, em
seu currículo, apresentações em vários bares, casas noturnas de Fortaleza e
festivais, como: "Abertura do Carnaval 2013", "Mostra SESC Cariri
de Culturas", "Festival Internacional de Biografias", "Cine
Ceará", "Curta Canoa", "Oktober Fest Guaramiranga",
"Abertura das Férias", "Festival Nordestino de Teatro –
Guaramiranga", "FUI 2009 – Ibiapaba", "BNB Rock
Cordel", Carnaval de Fortaleza (2010/2011/2012)", "Festival das
Juventudes" (Fortaleza e Quixadá), entre outros, além de fazer a abertura
de shows de artistas de renome nacional como Alceu Valença, Crioulo, Guilherme
Arantes, Sidney Magal e etc. Recentemente, diversas são as temáticas dos
espetáculos musicais dos Transacionais, realizando shows em homenagem ao Rei
Roberto Carlos, Arraiá Transacional e Carnaval Transacional.
SERVIÇO
Bloco Chão da Praça – Baile à
Fantasia
Com DJ Alan Morais e Os
Transacionais + Nayra Costa, Artur Menezes, Daniel Groove e Verónica Valenttino
Quando: dia 28 de janeiro de 2016
(quinta-feira)
Hora: das 19h às 22h30
Onde: Praça Verde
Acesso gratuito
► Mostra Cinema em Transe
De 21 a 27 de janeiro, o Cinema
do Dragão do Mar - Fundação Joaquim Nabuco recebe a Mostra Cinema em Transe,
composta por 11 filmes que figuram entre as melhores estreias de todo o mundo
em 2014 e 2015 e inéditos no circuito fortalezense. A programação é totalmente
gratuita e se trata de uma oportunidade única para conferir grandes produções
que não chegaram à cidade, em uma homenagem ao que melhor representa o cinema
contemporâneo. A mostra faz parte da Temporada de Arte Cearense, fruto dos
Editais Culturais 2015/2016 do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com
realização da Praia a Noite.
Para a mostra, foram selecionados
títulos que representam um salto na linguagem audiovisual. “Todos os anos muito
filmes excelentes não chegam aqui, filmes que não sabemos que existem ou que
não temos a oportunidade de ver. São pequenas obras de arte que mostram o
cinema mais lúcido, arriscado, poético e artístico que está sendo realizado
hoje em dia”, aponta o curador da mostra, Pablo Arellano.
O objetivo da programação não é
apenas trazer onze filmes exitosos escolhidos aleatoriamente. Na seleção, há
uma tentativa de alcançar um equilíbrio entre trabalhos de grandes cineastas e
obras de realizadores principiantes. O cineasta cearense Samuel Brasileiro
também assina a curadoria e comenta: “A mostra possui a ideia de movimentar o
espaço exibidor dando acesso a trabalhos pouco vistos pelo público local. Os
filmes são muito diferentes entre si, mas todos possuem apostas na
experimentação da linguagem cinematográfica. Vários deles ganharam prêmios em
importantes festivais. Infelizmente, eles acabam ficando restritos a um
circuito de Festivais, que Fortaleza não é contemplada. A mostra tem a vontade
de dar acesso a esses filmes, afinal muitos são obras contempladas em listas de
melhores do ano”.
Entre as obras, filmes de
diretores consagrados, que triunfaram em grandes festivais, como "Um pombo
posou num galho refletindo sobre a existência", de Roy Andersson, ganhador
do Festival de Veneza de 2014. O único longa-metragem brasileiro s ser exibido
é “Mate Me Por Favor”, de Anita Rocha, recém estreado no Festival de Veneza e
ganhador do prêmio de melhor direção no Festival do Rio de Janeiro.
Em quatro dos sete dias de
programação, o público poderá ainda participar de debates ao fim das projeções,
moderados por cineastas, professores e artistas – um convite a mais à reflexão
e à troca de opiniões.
Programação (retirada de
ingressos 1h antes da sessão)
Quinta, 19h
- Cidade Nova, de Diego Hoefel
(Brasil, 2015) - 14 min - 12 anos
- O Homem que virou Armário, de
Marcelo Ikeda (Brasil, 2015) - 14 min - Livre
- Mate-me por favor, de Anita
Rocha (Brasil/Argentina, 2015) - 100 min - 14 anos
- Debate
Sexta, 19h
- O Incompleto (The Incomplete),
de Jan Soldat (Alemanha, 2013) - 48 min - 18 anos
- Leviatã (Leviathan), de Lucien
Castaing-Taylor e Véréna Paravel (EUA/Reino Unido/França, 2012) - 87 min - 10
anos
- Debate
Sábado, 18h20
- O Pequeno Quinquin (P´tit
Quinquin), de Bruno Dumont (França, 2014) - 200 min - 14 anos
Domingo, 19h
- Nova Dubai (Brasil, 2014) - 56
min - 18 anos
- Filme para Poeta Cego (Film for
Blind Poet), de Gustavo Vinagre (Brasil, 2012) - 26 min - 18 anos
- Debate
Segunda, 19h
- Ao Vento, de Yuri Yamamoto
(Brasil) - 9 min
- O Presidente (The President),
de Mohsen Makhmalbaf (Alemanha/França/Geórgia/Reino Unido, 2014) - 105 min - 14
anos
- Debate
Terça, 19h
- É Difícil ser um Deus (Hard to
be a God), de Aleksei German (Rússia, 2013) - 210 min - 16 anos
Quarta, 19h
- Um pombo pousou num galho
refletindo sobre a existência (A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on
Existence), de Roy Andersson (Suécia/Alemanha/Noruega/França, 2014) - 101 min -
16 anos
► Espetáculo Palíndromo [ÚLTIMA
SEMANA]
Grupo Panelinha de Teatro
O grupo cearense Panelinha de
Teatro apresenta nos dias 22, 23, 29 e 30 de janeiro, a temporada do espetáculo
Palíndromo, criado a partir de uma miscelânea de referências audiovisuais e
literárias, como a dramaturgia de Caio Fernando Abreu, com o conto ‘O Ovo
Apunhalado’ e dramaturgias criadas pelo grupo a partir de depoimentos e
exercícios, os curtas ‘Palíndromo’ do diretor brasileiro Philippe Barcinski e
‘Terminus’ do diretor canadense Trevos Cawood. A atração ocupa o Teatro Dragão
do Mar situado à Rua Dragão do Mar, 81, na Praia de Iracema, sempre às 20 horas.
Os ingressos custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Com direção e atuação do ator
Dyego Stefann, o monólogo Palíndromo retrata a história de um ser envolto com
profundos questionamentos acerca da existência física, cognitiva e temporal. Um
texto que revela provocações sobre o medo, a frustração, a falsa ideia de
esperança ou felicidade, o desejo por algo, mas tudo inalcançável.
Com classificação indicativa de
12 anos, o espetáculo faz uma abordagem irreverente e contextualiza o enredo
dentro da realidade local e propõe um diálogo sobre as possibilidades que a
cidade de Fortaleza oferece aos seus cidadãos.
Para elaborar o conceito cênico
da peça, o grupo levantou questões como: O que Fortaleza tem para nós? O que
nos esconde? O que podemos dar a ela? Existem vilões? O que tem para comer? O
que tem para comer de vida? O que move o ovo que move o corpo que é um ovo que
chama de novo? Pa-drão, padrões! Patrões!
A obra foi projetada com cenas
que acontecem num corredor livre que divide a plateia em duas partes. O
personagem central transita neste espaço numa interação sutil com o público
que, indiretamente, torna-se elemento para construções cênicas. Ao fundo uma
projeção com vídeo-instalação do pesquisador e bailarino Felipe Damasceno
também dialoga com as sequências cênicas de Palíndromo.
Idealização do espetáculo
A partir dessas e de outras
questões o Grupo Panelinha de Teatro começou suas investigações. Entre
referências e o cotidiano essas questões começaram a ganhar forma. O texto O
Ovo Apunhalado de Caio Fernando Abre surtiu um pontapé inicial para a
construção de alguns alicerces possíveis para dialogar com essas questões. Um
texto desbravador e potencializado por imagens que chega a gerar dor, risos,
amores, medo.
Outra referência fundamental foi
o curta de Philippe Barcinski (Palíndromo) que aborda a loucura, a sutileza e a
agressividade da vida. “É um roteiro que nos fez lembrar o texto do Caio. O
filme chegou como um presente ao processo. Indagamos a solidão, os nossos
medos. Questionamos o reality show da vida real. É uma obra que discorre também
sobre aspectos da Esquizofrenia. Medo do que nessa selva de pedras? Dessa
forma, como metodologia de trabalho, o grupo se propõe a liquidificar essas
referências”, explica o ator Dyego Stefann.
Palíndromo
Um palíndromo é uma palavra,
frase ou qualquer outra sequência de unidades (como uma cadeia de ADN; Enzima
de restrição) que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a
esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são
desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim
como os espaços entre palavras. A palavra "palíndromo" vem das
palavras gregas palin ("para trás") e dromos ("corrida,
pista") - que corre em sentido inverso.
GRUPO PANELINHA DE TEATRO
O Grupo Panelinha de Teatro
surgiu do encontro entre artistas interessados na pesquisa e no exercício da
encenação e da interpretação. O que se pratica dentro da panelinha toma como
base a (des)teatralização e a (des)construção dos conceitos padronizados do
fazer teatral. Propõe-se que a essa panelinha os integrantes tragam referências
pessoais, sejam elas cinematográficas, musicais ou estéticas e é com o ferver
desses ingredientes que se vai chegando às obras em forma de peças teatrais,
performances, happenings, intervenções e esquetes. O grupo atualmente é formado
por Dyego Stefann, Guilherme Bruno, Gutto Moreira, Paulo Soares e Wládia Torres
e tem como convidados os atores e pesquisadores Gil Rodrigues e Victor Abreu.
O ATOR
Ator, Dançarino, Diretor,
Palhaço, Performer e Pesquisador. Formado na 4º Turma do Curso Técnico em Dança
(Porto de Iracema/IACC) e formado no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará (IFCE) no curso de Licenciatura em Teatro. Pesquisador
do Grupo Panelinha de Teatro – com esse grupo dirigiu o esquete “O Tempo de um
Cigarro” que ganhou o Prêmio Especial de Pesquisa (FESFORT 2013) e Especial de
Iluminação (FECTA 2013) e concebeu a performance “O Nascimento do Homem”,
projeto convidado para IV Mostrar de Mímica Contemporânea 2013 (SP).
Dias 29 e 30 de janeiro de 2016,
às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). 12 anos.
► Polifonias [Temporada de Arte
Cearense]
Com DanChá e Daniel Medina
DanChá //
A banda DanChá, encontro de
Danilo Guilherme com o trio Chacomdéga, nasce em 2012 com o intuito de produzir
arranjos contemporâneos das mais recentes canções do compositor. Um encontro
potente entre duas gerações da música cearense que apresentam juntos um
repertório pop psicodélico, combinando harmonias sofisticadas, timbres
espaciais e ritmos dançantes.
Daniel Medina – com o show Medina
//
"Apesar dos perigos / Nós
estamos vivos / Nós ao vivo"
Como lançamento de seu single de
estreia intitulado "Nós Ao Vivo", o compositor e ator Daniel Medina
apresenta o show homônimo "Medina".
Com direção musical do
guitarrista Bruno Rafael e arranjos coletivos, a banda é composta ainda por
Milton Ferreira no baixo, Igor Ribeiro na bateria e Rodrigo Colares nos
teclados e sintetizadores. No repertório, canções inventivas de Medina ganham
vida através de timbres elétricos e acústico somados a uma interpretação
singular do próprio autor.
Dia 29 de janeiro de 2016, às
20h, no Anfiteatro. Gratuito.
► Artur Menezes e André de Sousa
[shows]
Às 20h, André de Sousa //
Guitarrista, compositor,
arranjador e professor de música de Teresina, Piauí, André de Sousa dedica-se
profissionalmente a seu belo ofício desde 1996. Considerado o maior expoente da
guitarra blues do Piauí e um dos maiores do Nordeste, André de Sousa atuou como
sideman de incontáveis artistas e bandas, subiu no palco ao lado de músicos do
mundo inteiro nas mais diversas ocasiões, em shows e festivais, sobretudo no
Nordeste brasileiro. O popular Andrezinho é artista plural, virtuose, sensível
e extremamente produtivo e, por causa desta vasta produção, é que se torna
difícil citar seu currículo em poucas palavras. Foi músico de confiança do
grande pianista brasileiro Luizão Paiva, com quem iniciou os estudos de jazz e
a música brasileira e lhe deu a chance de se apresentar ao lado de craques como
Pascoal Meireles, Ney Conceição e Nélio Costa.
Só que o blues sempre foi o
grande pride and joy do artista, o que o levou a tocar com grandes músicos de
cunho nacional e internacional, como Kenny Brown (EUA), Jefferson Gonçalves,
Fernando Noronha, Andreas Kisser, Vasco Fae, Donny Nichilo (EUA), Celso Blues
Boy, André Matos, Atiba Taylor (EUA), Greg Wilson (Blues Etílicos), Danny
Vincent, só pra citar alguns. Participou juntamente com os grandes guitarristas
Artur Menezes (CE), Fernando Noronha (RS) e Fred Sun Walk (SP) do Guitar Night,
dentro da programação do OI Blues by Night, no Órbita Bar, em Fortaleza (CE).
Já participou de importantes
festivais no Piauí e Ceará, entre eles o “Teresina é Pop”, “Teresina Rock”,
“Rock Cordel Teresina”, “Rock Cordel Ceará”, realizado em Fortaleza no
Anfiteatro do Centro Dragão do Mar, em janeiro de 2012; “Barra Jazz & Blues
Festival” e o “Festival da Música Instrumental de Fortaleza” no CCBNB; foi
headline da edição 2014 do “Festival de Inverno de Pedro II”, realizado na
cidade de Pedro II, Piauí. Participou também da edição de agosto de 2014 do
“Casa do Blues”, no Estoril e do “Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga” de
2015, na famosa serra no Ceará; e do “Fest Bossa & Jazz”, em agosto de
2015, no Rio Grande do Norte. Preocupado em assumir o sotaque local no blues,
lançou em agosto de 2012 o seu primeiro CD gravado ao vivo no Palácio da
Música, em
Teresina-PI. O
repertório do CD é formado de composições de própria autoria, além de
releituras inusitadas como “Respeita Januário”, do mestre do baião Luiz
Gonzaga. O segundo CD – e primeiro de estúdio – chamado “Mojo Blues e Patuá”
está em fase de finalização e será lançado em janeiro de 2016.
Às 21h15, Artur Menezes //
DRIVE ME é o terceiro álbum de
Artur Menezes. Após o sucesso de “#2” – seu disco anterior, que foi
pré-selecionado ao Prêmio da Música Brasileira de 2013 na categoria de “Melhor
Disco em Língua
Estrangeira ” – Artur continua no caminho de mesclar suas
influências com o blues, definindo um estilo mais moderno e verdadeiro.
Com “Drive Me”, Artur Menezes
deixa claro que não é mais um “guitarrista que canta”, mas sim um guitarrista,
cantor e compositor. O disco mostra também uma evolução na técnica e nos arranjos.
As músicas são muito bem construídas e criativas. As letras estão cada vez mais
maduras, mas sem perder o caráter sexy, romântico, irônico e brincalhão que
sempre são presentes em seus discos. Na última faixa, temos uma surpresa: Artur
Menezes canta em
português. Versão acústica de "Cartão Postal",
música de Rita Lee e Paulo Coelho.
Em 2015, dentre outros festivais
e shows, destaca-se o lançamento do disco em Fortaleza (sua terra natal) no
Anfiteatro do Dragão do Mar; participou do Rio das Ostras Jazz & Blues
Festival (considerado o maior festival do gênero na América Latina) onde faz
dois shows: um fechando a noite de sexta-feira no palco principal (Costa Azul)
e no dia seguinte em Iriry, reunindo em ambos, milhares de pessoas.
Em 2016, continua com a turnê de
Drive Me, com sua carreira internacional e seu projeto de música instrumental.
Aos 30 anos de idade e treze de carreira, Artur Menezes não só toca guitarra,
mas compõe e interpreta de uma forma tão peculiar que impressiona até os
grandes mestres.
Dia 30 de janeiro de 2016, às
20h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).
► Espetáculo Malasombro [ÚLTIMA
SEMANA]
Cia Cearense de Molecagem –
Direção: Carri Costa
Anoitece na mansão dos Vampetas.
A penumbra vem acompanhada de um toró sem proporções. Tábata e Cunha,
funcionários da obscura casa, se desdobram em satisfazer às necessidades
malucas de seu morador ilustre. Em meio a falcatruas e revelações, todos vão convivendo
da pior forma possivel, até que, em meio a uma manifestação da elite do bairro,
um casal de "black blocs", Waldisney e Britiney, invadem o velho
casarão. A esculhambação come de esmola. Em meio ao clima de sustos e
malassombros, os jovens se entregam às delícias obscuras do terror, sem saber
que rumam para um fatídico destino nos dentes do coxinha Vampeta.
Dia 30 de janeiro de 2016, às
22h30; e dia 31, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 40 e R$ 20
(meia). 16 anos.
► Bailinho de Carnaval
Com Circo Alegria, Baile da
Zefinha e Pintando no Dragão
A criançada também tem direito à
festa à fantasia no Dragão do Mar. O tradicional Bailinho Infantil do Dragão
será realizado no dia 31 de janeiro, na Praça Verde, com muito confete,
serpentina, brincadeiras e um repertório animado de canções infantis de Carnaval.
Quem fará a festa é o Grupo Garajal, com o espetáculo Circo Alegria, e a banda
Dona Zefinha, com o Baile da Zefinha. Gratuita, a programação começa às 16h,
com atividades de pintura do Pintando no Dragão.
Depois, às 16h30, o Grupo Garajal
faz um verdadeiro circo com malabares, pernas de pau, pirofagia, acrobacia e a
palhaçaria popular, proporcionando ao público o resgate e a magia do picadeiro.
Revelam-se grandes surpresas e uma verdadeira brincadeira de trapaças e
confusões entre os palhaços, relembrando as tradicionais companhias de circo.
Em seguida, no Baile da Zefinha,
com o grupo Dona Zefinha, diversão é palavra de ordem. O repertório é composto
por marchinhas e músicas infantis. Uma festa para foliões de todas as idades
que brincam ao som de frevo, samba, maracatu, carimbó e versões de clássicos
para a criançada.
Dia 31 de janeiro de 2016, das
16h às 20h, na Praça Verde. Gratuito.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense] [ÚLTIMA SEMANA]
O Pequeno Ogum
Edivaldo Batista
O ator, diretor e pesquisador
Edivaldo Batista e a cantora Juliana Roza compõem o elenco do espetáculo para
crianças “O Pequeno Ogum”. O espetáculo estreou em 2014, a partir da pesquisa
do ator Edivaldo Batista, com base nas matrizes mitológicas dos oriás, da nação
keto. A pesquisa tem como ponto de interesse a ideia de ancestralidade contida
na estrutura narrativa das divindades africanas, aqui conhecidas como orixás.
O trabalho tem como alicerce a
figura do guerreiro/herói em três movimentos: partida, conquista e regresso,
utilizando-se de uma dramaturgia própria, construída a partir das lendas do
orixá ogum, retiradas do livro “Mitologia dos Orixás”, de Reginaldo Prand. Tem
como concepção cênica figuras do reisado do interior do Ceará: o guerreiro
brincante, a burrinha, a figura da velha. A encenação é acompanhada por musica
ao vivo, executada pela cantora Juliana Roza.
Ficha técnica
Atuação, encenação, direção:
Edivaldo batista
Musica: composição e execução:
Juliana Roza
Adereços e figurino: Reisado
Nossa Senhora da Saúde
Iluminação: concepção e operação:
Wallece Rios
Produção: Edivaldo Batista
Dia 31 de janeiro de 2016, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► CantArte
O projeto mensal tem o objetivo
de oferecer música de vários estilos diferentes e aproximar a população da arte
de cantar. As apresentações serão sempre gratuitas e acontecerão nas
dependências do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Os artistas serão os
alunos profissionais e amadores da Escola de Canto Maninha Motta, criando-se
uma oportunidade para novos talentos cearenses. A estreia do CantArte foi no
dia 19 de dezembro. O projeto apresenta,
nesta edição, obras de Mozart, Rendel, Puccini, Vivaldi, Gound, Bizet etc.
O CanArte faz interseção também
com o Projeto Vivência, ao levar ao palco as crianças atendidas pelo programa
social. O projeto solidário acolhe crianças de 4 a 12 anos do bairro Vicente
Pinzon, oferecendo orientação gratuita na Escola de Canto Maninha Motta, uma
vez por semana. Desde a sua criação, em 2014, o projeto já atendeu cerca de 500
crianças carentes.
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