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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Dragão do Mar] Programação cultural de 19 a 24 de janeiro de 2016

FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR

// Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. // Bilheterias: de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

// Atenção: às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria nem bilheterias.

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► Teatro da Terça [Temporada de Arte Cearense]
BR Trans
Coletivo Artístico As Travestidas – Com Silvero Pereira

BR – TRANS é resultante de um processo de pesquisa cênica desenvolvido através do Edital Interações Estéticas 2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS) e idealizado pelo ator Silvero Pereira (Fortaleza/CE), dentro do COLETIVO ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS (CE), em compartilhamento com outros profissionais das Artes Cênicas do Rio Grande do Sul. Tendo como interesse temático o universo de travestis, transexuais e artistas transformistas, a pesquisa atua na perspectiva do Teatro enquanto instrumento de transformação social e, também, da Arte Transformista enquanto legítima linguagem cênica e manifestação própria da Cultura LGBT.

Criado a partir de fragmentos de vida reais, coletados através de conversas com travestis, transexuais e transformistas da cidade de Porto Alegre, BR – TRANS traz à cena histórias sobre exclusão e violência presentes no cotidiano desta população e vivenciadas de norte a sul deste país. Entretanto, subvertendo estas tristes histórias, a obra vai além ao abordar narrativas de superação e transformação.

O Projeto BR conflui com as questões suscitadas pelo Mapeamento Cultural LGBT, realizado pelo SOMOS (Pontão de Cultura LGBT/MINC), projeto com o objetivo de documentar manifestações artísticas LGBT brasileiras. A pesquisa que trouxe dados importantes sobre este cenário, também revelou a Arte Transformista como sua manifestação mais singular e de maior relevância. Também reafirmou suas raízes no Teatro e revelou uma série de dificuldades marcadas por inúmeras formas de discriminação.

Assim, BR – TRANS reafirma a potência da arte enquanto subversão e transformação ao levar aos palcos a vida de travestis e transexuais, reconfigurando cenas sobre preconceito em histórias de superação.  Sua construção se faz necessária à medida que foca na sensibilização através da arte e no seu reconhecimento enquanto meio de transformação social e de enfrentamento frente a um cenário marcado pelo preconceito e pela discriminação.

Após oito meses de estreia, o espetáculo realizou mais de 40 apresentações, passou por 4 estados (SP, RS, RN e CE), 4 Festivais Nacionais, 2 Seminários Internacionais e, em Março de 2014, integrou a programação do Festival Nacional de Teatro de Curitiba.

Dias 19 e 26 de janeiro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 14 anos.


► Quinta com Dança Experimental [Temporada de Arte Cearense]
Bendito
Grupo Teruá

"Bendito" é um trabalho que retrata um pouco das pesquisas do Grupo Teruá sobre a cultura popular. Nele bois, reisados, cavalo-marinho e outras manifestações são caminho que o corpo percorre para falar sobre a ancestralidade e para festejar a matéria de que somos feitos.

O espetáculo traz um pouco das experiências sensórias e dançantes de Liana Cavalcante e Gleilton Silva, agregando suas experiências diferenciadas ao trabalho, em que a música é também feita ao vivo, através de instrumentos e objetos sonoros. “Bendito” é pra a rua e para o palco. É pros terreiros e para as salas de espetáculo, e deve permitir ao espectador um encontro com suas raízes, ancestralidades e humanidade.

► Quinta com Dança [Temporada de Arte Cearense]
Vagabundos

Uma coleção de histórias transformada numa coleção de gestos misturada com uma lista de músicas composta por um coletivo de bombas exposto numa rua sem começo e sem fim. Uma multidão de amores que vai e volta num espiral, muitos gritos, muitos sustos, muitos saltos, muitos mundos.

Trata-se tão hipoteticamente de cavar um buraco para cair/errar ou construir o 14-bis para alçar voo/desviar. Viver outro tempo dentro desse tempo que nos é oferecido. Refletir a vida, não somente os fatos, refletir a construção, sem esquecimentos.

A proposta de VAGABUNDOS nasce dentro uma disciplina do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade Federal do Ceará em 2013 e ganha vida para além dos muros institucionais, abrindo espaço a atores advindos de outras instâncias e grupos, formando um elenco de 24 pessoas e mais de 24 mil narrações.

Movidos pelos desesperos que nos rondam – os quais insistimos em considerar fracos –, pela juventude que pulsa em nossos sonhos e pela força dos gigantes da mitologia que são os inimigos dos deuses supremos, decidimos ensaiar estas cenas que tecem uma dramaturgia composta pelos elementos de um presente-passado-futuro desinteressados na ordem crescente dos números.

Aqui, certamente não seremos nós dois, mas só um mesmo, não daremos conta de ser o discurso do mundo, nem mesmo a exibição violenta dos seus gestos. Pode ser que nessa busca de manifestação política, artística e viril, encontremos gritos de um incêndio que não estará satisfeito em queimar registros de nascimento, apagar nossos nomes. Talvez, se nos for dada a sorte do bom discurso, consigamos, depois de tudo, dizer para um o homem que ELE NUNCA conseguirá amar se não existir outro homem.  

Hoje, enlouquecidos com um amontoado de coisas, fedidos como viajantes pobres, desejamos uma pausa para encher o pulmão de ar, ou uma observação com o pensamento, ou um ir embora rapidamente.

Direção: Andréia Pires
Elenco: Amanda Freires, Bruna Pessoa, Clara Monteiro, Débora Ingrid, Gabriela Santos, Gabriella Ribeiro, Gabriela Jardim, Geane Albuquerque, Georgia Dielle, Gil Rodriguês, Iago Domingos, Israel Diogo, Karen Cristini, Karla Fonseca, Leonardo William, Leuise Furtado, Löe, Lucas Duarte, Lucas Galvino, Luiz Otávio, Marcos Paulo, Michell Barros, Nataly Barbosa, Pedro Matheus, Rodrigo Ferrera, Sérgio Cavalcanti. | Textos: Grupo | Orientação de figurinos: Rodrigo Ferrera | Trilha: Andréia Pires | Iluminação: Andréia Pires | Registro audiovisual e Técnica: Lucas Girino | Produção de cena: Eli Sousa | Produção executiva: Michell Barros

Dias 21 e 28 de janeiro de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.


► Bloco Chão da Praça 2016
Com DJ Alan Morais, Os Transacionais e os convidados Verónica Valenttino e Daniel Peixoto

A terceira noite do Bloco Chão da Praça terá o fervor do Carnaval com um pé no rock’n’roll. É que, no dia 21 de janeiro, o DJ Alan Morais e Os Transacionais terão como convidados especiais os cantores Verónica Valenttino e Daniel Peixoto. Realizado toda quinta-feira deste mês, o Bloco Chão da Praça 2016 já reuniu mais de 15 mil pessoas só nas duas primeiras noites de Pré-Carnaval, na Praça Verde.

A festa, que tem acesso gratuito, inicia sempre a partir das 19h, com os vinis carnavalescos do DJ Alan Morais, seguindo o baile com Os Transacionais. Assim como em 2015, participações especiais a cada quinta-feira esquentam ainda mais as apresentações. Neste ano, já passaram pelo bloco Saulo Duarte, Soledad, Daniel Groove, Mel Mattos e Clayton Barros (ex-Cordel do Fogo Encantado).

Desde 2013, quando estreou no Dragão do Mar, o Bloco Chão da Praça tem conquistado cada vez mais o público de Fortaleza e turistas. As três primeiras quintas-feiras do ano passado, por exemplo, tiveram média de três mil pessoas por noite, fazendo a festa. Na última quinta-feira da edição 2015, quando foi realizado o especial Baile à Fantasia, foram mais de 6,5 mil foliões balançando o chão da praça. Neste ano, vamos repetir o tema no último dia, 28 de janeiro.

O repertório que cativa a multidão une o Brasil das décadas passadas através do frevo, galopes, afoxés, marchinhas e cirandas. Será uma verdadeira peregrinação carnavalesca que vai de Olinda a Salvador, passando pelos bailes cariocas e pelas praias do Ceará. Confira a programação:

Dia 28/01 – Especial Baile à Fantasia: DJ Alan Morais e Os Transacionais + Nayra Costa, Artur Menezes, Daniel Groove e Verónica Valenttino

Sobre os Transacionais

Surgem com a proposta de resgatar o melhor da música brasileira produzida nas décadas de 1960 e 1970, indo do iê-iê-iê ao rock psicodélico, passeando pelo samba-rock e carimbó, unindo a peculiaridade do brega à descontração da guitarrada. Os Transacionais têm, em seu currículo, apresentações em vários bares, casas noturnas de Fortaleza e festivais, como: "Abertura do Carnaval 2013", "Mostra SESC Cariri de Culturas", "Festival Internacional de Biografias", "Cine Ceará", "Curta Canoa", "Oktober Fest Guaramiranga", "Abertura das Férias", "Festival Nordestino de Teatro – Guaramiranga", "FUI 2009 – Ibiapaba", "BNB Rock Cordel", Carnaval de Fortaleza (2010/2011/2012)", "Festival das Juventudes" (Fortaleza e Quixadá), entre outros, além de fazer a abertura de shows de artistas de renome nacional como Alceu Valença, Crioulo, Guilherme Arantes, Sidney Magal e etc. Recentemente, diversas são as temáticas dos espetáculos musicais dos Transacionais, realizando shows em homenagem ao Rei Roberto Carlos, Arraiá Transacional e Carnaval Transacional.

SERVIÇO
Bloco Chão da Praça com Os Transacionais e DJ Alan Morais
Quando: dias 21 e 28 de janeiro de 2016 (às quintas-feiras)
Hora: das 19h às 22h30
Onde: Praça Verde
Acesso gratuito


► Mostra Cinema em Transe

De 21 a 27 de janeiro, o Cinema do Dragão do Mar - Fundação Joaquim Nabuco recebe a Mostra Cinema em Transe, composta por 11 filmes que figuram entre as melhores estreias de todo o mundo em 2014 e 2015 e inéditos no circuito fortalezense. A programação é totalmente gratuita e se trata de uma oportunidade única para conferir grandes produções que não chegaram à cidade, em uma homenagem ao que melhor representa o cinema contemporâneo. A mostra faz parte da Temporada de Arte Cearense, fruto dos Editais Culturais 2015/2016 do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com realização da Praia a Noite.

Para a mostra, foram selecionados títulos que representam um salto na linguagem audiovisual. “Todos os anos muito filmes excelentes não chegam aqui, filmes que não sabemos que existem ou que não temos a oportunidade de ver. São pequenas obras de arte que mostram o cinema mais lúcido, arriscado, poético e artístico que está sendo realizado hoje em dia”, aponta o curador da mostra, Pablo Arellano.

O objetivo da programação não é apenas trazer onze filmes exitosos escolhidos aleatoriamente. Na seleção, há uma tentativa de alcançar um equilíbrio entre trabalhos de grandes cineastas e obras de realizadores principiantes. O cineasta cearense Samuel Brasileiro também assina a curadoria e comenta: “A mostra possui a ideia de movimentar o espaço exibidor dando acesso a trabalhos pouco vistos pelo público local. Os filmes são muito diferentes entre si, mas todos possuem apostas na experimentação da linguagem cinematográfica. Vários deles ganharam prêmios em importantes festivais. Infelizmente, eles acabam ficando restritos a um circuito de Festivais, que Fortaleza não é contemplada. A mostra tem a vontade de dar acesso a esses filmes, afinal muitos são obras contempladas em listas de melhores do ano”.

Entre as obras, filmes de diretores consagrados, que triunfaram em grandes festivais, como "From What is Before", de Lav Diaz, ganhador do Leopardo de Ouro no Festival de Locarno 2014; e "Um pombo posou num galho refletindo sobre a existência", de Roy Andersson, ganhador do Festival de Veneza de 2014. O único longa-metragem brasileiro s ser exibido é “Mate Me Por Favor”, de Anita Rocha, recém estreado no Festival de Veneza e ganhador do prêmio de melhor direção no Festival do Rio de Janeiro.

Em quatro dos sete dias de programação, o público poderá ainda participar de debates ao fim das projeções, moderados por cineastas, professores e artistas – um convite a mais à reflexão e à troca de opiniões.

Programação

Quinta, 19h

- Cidade Nova, de Diego Hoefel (Brasil, 2015) - 14 min - 12 anos

- O Homem que virou Armário, de Marcelo Ikeda (Brasil, 2015) - 14 min - Livre

- Mate-me por favor, de Anita Rocha (Brasil/Argentina, 2015) - 100 min - 14 anos

- Debate


Sexta, 19h

- O Incompleto (The Incomplete), de Jan Soldat (Alemanha, 2013) - 48 min - 18 anos

- Leviatã (Leviathan), de Lucien Castaing-Taylor e Véréna Paravel (EUA/Reino Unido/França, 2012) - 87 min - 10 anos

- Debate



Sábado, 18h20

- O Pequeno Quinquin (P´tit Quinquin), de Bruno Dumont (França, 2014) - 200 min - 14 anos



Domingo, 16h

Do que vem antes (From What is Before), de Lav Diaz (Filipinas, 2014) - 338 min - 18 anos



 Segunda, 19h

- Ao Vento, de Yuri Yamamoto (Brasil) - 9 min 

- O Presidente (The President), de Mohsen Makhmalbaf (Alemanha/França/Geórgia/Reino Unido, 2014) - 105 min - 14 anos

- Debate



Terça, 19h

- É Difícil ser um Deus (Hard to be a God), de Aleksei German (Rússia, 2013) - 210 min - 16 anos



Quarta, 19h

- Um pombo pousou num galho refletindo sobre a existência (A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on Existence), de Roy Andersson (Suécia/Alemanha/Noruega/França, 2014) - 101 min - 16 anos


► Espetáculo Palíndromo
Grupo Panelinha de Teatro

O grupo cearense Panelinha de Teatro apresenta nos dias 22, 23, 29 e 30 de janeiro, a temporada do espetáculo Palíndromo, criado a partir de uma miscelânea de referências audiovisuais e literárias, como a dramaturgia de Caio Fernando Abreu, com o conto ‘O Ovo Apunhalado’ e dramaturgias criadas pelo grupo a partir de depoimentos e exercícios, os curtas ‘Palíndromo’ do diretor brasileiro Philippe Barcinski e ‘Terminus’ do diretor canadense Trevos Cawood. A atração ocupa o Teatro Dragão do Mar situado à Rua Dragão do Mar, 81, na Praia de Iracema, sempre às 20 horas. Os ingressos custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Com direção e atuação do ator Dyego Stefann, o monólogo Palíndromo retrata a história de um ser envolto com profundos questionamentos acerca da existência física, cognitiva e temporal. Um texto que revela provocações sobre o medo, a frustração, a falsa ideia de esperança ou felicidade, o desejo por algo, mas tudo inalcançável.

Com classificação indicativa de 12 anos, o espetáculo faz uma abordagem irreverente e contextualiza o enredo dentro da realidade local e propõe um diálogo sobre as possibilidades que a cidade de Fortaleza oferece aos seus cidadãos.

Para elaborar o conceito cênico da peça, o grupo levantou questões como: O que Fortaleza tem para nós? O que nos esconde? O que podemos dar a ela? Existem vilões? O que tem para comer? O que tem para comer de vida? O que move o ovo que move o corpo que é um ovo que chama de novo? Pa-drão, padrões! Patrões!

A obra foi projetada com cenas que acontecem num corredor livre que divide a plateia em duas partes. O personagem central transita neste espaço numa interação sutil com o público que, indiretamente, torna-se elemento para construções cênicas. Ao fundo uma projeção com vídeo-instalação do pesquisador e bailarino Felipe Damasceno também dialoga com as sequências cênicas de Palíndromo.

Idealização do espetáculo
A partir dessas e de outras questões o Grupo Panelinha de Teatro começou suas investigações. Entre referências e o cotidiano essas questões começaram a ganhar forma. O texto O Ovo Apunhalado de Caio Fernando Abre surtiu um pontapé inicial para a construção de alguns alicerces possíveis para dialogar com essas questões. Um texto desbravador e potencializado por imagens que chega a gerar dor, risos, amores, medo.

Outra referência fundamental foi o curta de Philippe Barcinski (Palíndromo) que aborda a loucura, a sutileza e a agressividade da vida. “É um roteiro que nos fez lembrar o texto do Caio. O filme chegou como um presente ao processo. Indagamos a solidão, os nossos medos. Questionamos o reality show da vida real. É uma obra que discorre também sobre aspectos da Esquizofrenia. Medo do que nessa selva de pedras? Dessa forma, como metodologia de trabalho, o grupo se propõe a liquidificar essas referências”, explica o ator Dyego Stefann.

Palíndromo
Um palíndromo é uma palavra, frase ou qualquer outra sequência de unidades (como uma cadeia de ADN; Enzima de restrição) que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim como os espaços entre palavras. A palavra "palíndromo" vem das palavras gregas palin ("para trás") e dromos ("corrida, pista") - que corre em sentido inverso.

GRUPO PANELINHA DE TEATRO
O Grupo Panelinha de Teatro surgiu do encontro entre artistas interessados na pesquisa e no exercício da encenação e da interpretação. O que se pratica dentro da panelinha toma como base a (des)teatralização e a (des)construção dos conceitos padronizados do fazer teatral. Propõe-se que a essa panelinha os integrantes tragam referências pessoais, sejam elas cinematográficas, musicais ou estéticas e é com o ferver desses ingredientes que se vai chegando às obras em forma de peças teatrais, performances, happenings, intervenções e esquetes. O grupo atualmente é formado por Dyego Stefann, Guilherme Bruno, Gutto Moreira, Paulo Soares e Wládia Torres e tem como convidados os atores e pesquisadores Gil Rodrigues e Victor Abreu.

O ATOR
Ator, Dançarino, Diretor, Palhaço, Performer e Pesquisador. Formado na 4º Turma do Curso Técnico em Dança (Porto de Iracema/IACC) e formado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) no curso de Licenciatura em Teatro. Pesquisador do Grupo Panelinha de Teatro – com esse grupo dirigiu o esquete “O Tempo de um Cigarro” que ganhou o Prêmio Especial de Pesquisa (FESFORT 2013) e Especial de Iluminação (FECTA 2013) e concebeu a performance “O Nascimento do Homem”, projeto convidado para IV Mostrar de Mímica Contemporânea 2013 (SP).

Dias 22, 23, 29 e 30 de janeiro de 2016, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). 12 anos.


► Polifonias [Temporada de Arte Cearense]
Com DanChá e Daniel Medina

DanChá //
A banda DanChá, encontro de Danilo Guilherme com o trio Chacomdéga, nasce em 2012 com o intuito de produzir arranjos contemporâneos das mais recentes canções do compositor. Um encontro potente entre duas gerações da música cearense que apresentam juntos um repertório pop psicodélico, combinando harmonias sofisticadas, timbres espaciais e ritmos dançantes.


Daniel Medina – com o show Medina //
"Apesar dos perigos / Nós estamos vivos / Nós ao vivo"
Como lançamento de seu single de estreia intitulado "Nós Ao Vivo", o compositor e ator Daniel Medina apresenta o show homônimo "Medina".
Com direção musical do guitarrista Bruno Rafael e arranjos coletivos, a banda é composta ainda por Milton Ferreira no baixo, Igor Ribeiro na bateria e Rodrigo Colares nos teclados e sintetizadores. No repertório, canções inventivas de Medina ganham vida através de timbres elétricos e acústico somados a uma interpretação singular do próprio autor.


Dia 22 de janeiro de 2015, às 20h, no Anfiteatro. Gratuito.



► 4U Rock Fest
Festival de rock apresenta shows das bandas Exodus, Krisiun, Vulcano, Metacrose e S.O.H.

Dia 22 de janeiro de 2016, das 18h às 3h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 200 e R$ 100 (meia). 18 anos.

► Espetáculo Malasombro
Cia Cearense de Molecagem – Direção: Carri Costa

Anoitece na mansão dos Vampetas. A penumbra vem acompanhada de um toró sem proporções. Tábata e Cunha, funcionários da obscura casa, se desdobram em satisfazer às necessidades malucas de seu morador ilustre. Em meio a falcatruas e revelações, todos vão convivendo da pior forma possivel, até que, em meio a uma manifestação da elite do bairro, um casal de "black blocs", Waldisney e Britiney, invadem o velho casarão. A esculhambação come de esmola. Em meio ao clima de sustos e malassombros, os jovens se entregam às delícias obscuras do terror, sem saber que rumam para um fatídico destino nos dentes do coxinha Vampeta.

Dias 23 e 30 de janeiro de 2016, às 22h30; e dias 17, 24 e 31, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 40 e R$ 20 (meia). 16 anos.


► Teatro Infantil [Temporada de Arte Cearense]
O Pequeno Ogum
Edivaldo Batista

O ator, diretor e pesquisador Edivaldo Batista e a cantora Juliana Roza compõem o elenco do espetáculo para crianças “O Pequeno Ogum”. O espetáculo estreou em 2014, a partir da pesquisa do ator Edivaldo Batista, com base nas matrizes mitológicas dos oriás, da nação keto. A pesquisa tem como ponto de interesse a ideia de ancestralidade contida na estrutura narrativa das divindades africanas, aqui conhecidas como orixás.

O trabalho tem como alicerce a figura do guerreiro/herói em três movimentos: partida, conquista e regresso, utilizando-se de uma dramaturgia própria, construída a partir das lendas do orixá ogum, retiradas do livro “Mitologia dos Orixás”, de Reginaldo Prand. Tem como concepção cênica figuras do reisado do interior do Ceará: o guerreiro brincante, a burrinha, a figura da velha. A encenação é acompanhada por musica ao vivo, executada pela cantora Juliana Roza.

Ficha técnica
Atuação, encenação, direção: Edivaldo batista
Musica: composição e execução: Juliana Roza
Adereços e figurino: Reisado Nossa Senhora da Saúde
Iluminação: concepção e operação: Wallece Rios
Produção: Edivaldo Batista

Dias 24 e 31 de janeiro de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.


► Contação de Histórias [Temporada de Arte Cearense]
Contos que encantam
Paula Yemanjá

“Contos que Encantam” tem texto e direção da atriz Paula Yemanjá que trabalhou com contos populares e literários para criação de um espetáculo que une contação de história e teatro.

Histórias da tradição oral, como “Pedro Malasarte e a Sopa de Pedra”; os contos de matriz africana “O jabuti e a chacal” e “Como o gato, o rato e o cachorro se tornaram inimigos”, recolhidos por Rogério Andrade Barbosa; e a divertida “Meu cachorro é um elefante”, de Remy Simard, fazem parte do repertório de contos adaptados para a peça pela atriz.

O espetáculo é calcado numa pesquisa sobre a literatura oral, com abertura para o improviso e interação com a plateia. A cada sessão, serão escolhidas duas histórias para serem encenadas.

Dia 24 de janeiro de 2016, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Leituras no Dragão [Temporada de Arte Cearense]
Banquete Literário
Teatro Oprimido

Banquete Literário convida os gulosos literários a degustarem a análise e a leitura dramática de contos saborosos. “Chata pra comer”, de Martha Medeiros, é um dos aperitivos desse cardápio literário temperado pela gastrônoma Larissa Ribeiro e pela atriz Rebeka Lúcio, licenciadas em Letras, que desejam bom apetite aos famintos que decidirem provar desse banquete.

Dia 24 de janeiro de 2016, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Quarteto Cearense [Circuito de Música Erudita]

O Quarteto é um dos grupos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do barroco ao contemporâneo.

Dia 24 de janeiro de 2016, às 18h, no Auditório. Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (meia).


► Orquestra Filarmônica do Ceará – Pixinguinha Sinfônico

O grande mestre do chorinho, Pixinguinha, terá suas mais clássicas canções entoadas pela Orquestra Filarmônica do Ceará, numa bela homenagem a um dos maiores nomes da música brasileira.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Filarmônica do Ceará é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 22 de maio de 1998 pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense Eleazar de Carvalho. A Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram um todo harmônico profissional. A Orquestra nasce, enfim, para materializar o grande sonho dos cearenses: poder contar com uma Orquestra Sinfônica ou Filarmônica em nosso Estado.

Numa iniciativa do maestro Gladson Carvalho, seu diretor artístico e regente titular, a Orquestra Filarmônica do Ceará surgiu em 1998, com o intuito de reunir os melhores músicos do estado em um trabalho ousado, promovendo formação de plateias, laboratório profissionalizante e geração de trabalho e renda para cerca de 70 pessoas, entre músicos e técnicos de áreas afins, implicados na produção dos espetáculos.

A Filarmônica do Ceará colabora para conter o constante fluxo de talentos musicais que o Ceará perdia para outras terras, pela falta de uma orquestra. Hoje composta por 40 músicos, entre profissionais e estudantes, firma-se no cenário musical do Ceará e do Brasil, realizando concertos de porte nacional e internacional, sempre com sucesso de público, que apoia essa causa, reconhecendo na Filarmônica do Ceará um instrumento de valorização da cultura cearense.

Assim como as filarmônicas do mundo inteiro, a Filarmônica do Ceará é mantida pela iniciativa privada, mediante doações, patrocínios e projetos culturais incentivados pela Lei Rouanet (ou lei Mecenato Estadual) e em seus 17 anos de existência tem enfrentado muitos desafios para manter-se em atividade. Impõe-se a sensibilização dos empresários e da sociedade, para que esse projeto continue descobrindo talentos e dando trabalho e dignidade a esses jovens e dedicados profissionais.

Dia 24 de janeiro de 2016, às 19h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).


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