FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. // Bilheterias:
de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a
sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das
14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria nem bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
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Arte e Cultura
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► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
BR Trans
Coletivo Artístico As Travestidas
– Com Silvero Pereira
BR – TRANS é resultante de um
processo de pesquisa cênica desenvolvido através do Edital Interações Estéticas
2012 (FUNARTE/MINC), em residência no SOMOS Pontão de Cultura LGBT (POA/RS) e
idealizado pelo ator Silvero Pereira (Fortaleza/CE), dentro do COLETIVO
ARTÍSTICO AS TRAVESTIDAS (CE), em compartilhamento com outros profissionais das
Artes Cênicas do Rio Grande do Sul. Tendo como interesse temático o universo de
travestis, transexuais e artistas transformistas, a pesquisa atua na
perspectiva do Teatro enquanto instrumento de transformação social e, também,
da Arte Transformista enquanto legítima linguagem cênica e manifestação própria
da Cultura LGBT.
Criado a partir de fragmentos de
vida reais, coletados através de conversas com travestis, transexuais e
transformistas da cidade de Porto Alegre, BR – TRANS traz à cena histórias
sobre exclusão e violência presentes no cotidiano desta população e vivenciadas
de norte a sul deste país. Entretanto, subvertendo estas tristes histórias, a
obra vai além ao abordar narrativas de superação e transformação.
O Projeto BR conflui com as
questões suscitadas pelo Mapeamento Cultural LGBT, realizado pelo SOMOS (Pontão
de Cultura LGBT/MINC), projeto com o objetivo de documentar manifestações
artísticas LGBT brasileiras. A pesquisa que trouxe dados importantes sobre este
cenário, também revelou a Arte Transformista como sua manifestação mais
singular e de maior relevância. Também reafirmou suas raízes no Teatro e
revelou uma série de dificuldades marcadas por inúmeras formas de
discriminação.
Assim, BR – TRANS reafirma a
potência da arte enquanto subversão e transformação ao levar aos palcos a vida
de travestis e transexuais, reconfigurando cenas sobre preconceito em histórias
de superação. Sua construção se faz
necessária à medida que foca na sensibilização através da arte e no seu reconhecimento
enquanto meio de transformação social e de enfrentamento frente a um cenário
marcado pelo preconceito e pela discriminação.
Após oito meses de estreia, o
espetáculo realizou mais de 40 apresentações, passou por 4 estados (SP, RS, RN
e CE), 4 Festivais Nacionais, 2 Seminários Internacionais e, em Março de 2014,
integrou a programação do Festival Nacional de Teatro de Curitiba.
Dias 19 e 26 de janeiro de 2016,
às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 14 anos.
► Quinta com Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense]
Bendito
Grupo Teruá
"Bendito" é um trabalho
que retrata um pouco das pesquisas do Grupo Teruá sobre a cultura popular. Nele
bois, reisados, cavalo-marinho e outras manifestações são caminho que o corpo
percorre para falar sobre a ancestralidade e para festejar a matéria de que
somos feitos.
O espetáculo traz um pouco das
experiências sensórias e dançantes de Liana Cavalcante e Gleilton Silva,
agregando suas experiências diferenciadas ao trabalho, em que a música é também
feita ao vivo, através de instrumentos e objetos sonoros. “Bendito” é pra a rua
e para o palco. É pros terreiros e para as salas de espetáculo, e deve permitir
ao espectador um encontro com suas raízes, ancestralidades e humanidade.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Vagabundos
Uma coleção de histórias
transformada numa coleção de gestos misturada com uma lista de músicas composta
por um coletivo de bombas exposto numa rua sem começo e sem fim. Uma multidão
de amores que vai e volta num espiral, muitos gritos, muitos sustos, muitos
saltos, muitos mundos.
Trata-se tão hipoteticamente de
cavar um buraco para cair/errar ou construir o 14-bis para alçar voo/desviar.
Viver outro tempo dentro desse tempo que nos é oferecido. Refletir a vida, não
somente os fatos, refletir a construção, sem esquecimentos.
A proposta de VAGABUNDOS nasce
dentro uma disciplina do curso de Licenciatura em Teatro da Universidade
Federal do Ceará em 2013 e ganha vida para além dos muros institucionais,
abrindo espaço a atores advindos de outras instâncias e grupos, formando um
elenco de 24 pessoas e mais de 24 mil narrações.
Movidos pelos desesperos que nos
rondam – os quais insistimos em considerar fracos –, pela juventude que pulsa
em nossos sonhos e pela força dos gigantes da mitologia que são os inimigos dos
deuses supremos, decidimos ensaiar estas cenas que tecem uma dramaturgia
composta pelos elementos de um presente-passado-futuro desinteressados na ordem
crescente dos números.
Aqui, certamente não seremos nós
dois, mas só um mesmo, não daremos conta de ser o discurso do mundo, nem mesmo
a exibição violenta dos seus gestos. Pode ser que nessa busca de manifestação
política, artística e viril, encontremos gritos de um incêndio que não estará
satisfeito em queimar registros de nascimento, apagar nossos nomes. Talvez, se
nos for dada a sorte do bom discurso, consigamos, depois de tudo, dizer para um
o homem que ELE NUNCA conseguirá amar se não existir outro homem.
Hoje, enlouquecidos com um
amontoado de coisas, fedidos como viajantes pobres, desejamos uma pausa para
encher o pulmão de ar, ou uma observação com o pensamento, ou um ir embora
rapidamente.
Direção: Andréia Pires
Elenco: Amanda Freires, Bruna
Pessoa, Clara Monteiro, Débora Ingrid, Gabriela Santos, Gabriella Ribeiro,
Gabriela Jardim, Geane Albuquerque, Georgia Dielle, Gil Rodriguês, Iago
Domingos, Israel Diogo, Karen Cristini, Karla Fonseca, Leonardo William, Leuise
Furtado, Löe, Lucas Duarte, Lucas Galvino, Luiz Otávio, Marcos Paulo, Michell
Barros, Nataly Barbosa, Pedro Matheus, Rodrigo Ferrera, Sérgio Cavalcanti. |
Textos: Grupo | Orientação de figurinos: Rodrigo Ferrera | Trilha: Andréia
Pires | Iluminação: Andréia Pires | Registro audiovisual e Técnica: Lucas
Girino | Produção de cena: Eli Sousa | Produção executiva: Michell Barros
Dias 21 e 28 de janeiro de 2016,
às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Bloco Chão da Praça 2016
Com DJ Alan Morais, Os
Transacionais e os convidados Verónica Valenttino e Daniel Peixoto
A terceira noite do Bloco Chão da
Praça terá o fervor do Carnaval com um pé no rock’n’roll. É que, no dia 21 de
janeiro, o DJ Alan Morais e Os Transacionais terão como convidados especiais os
cantores Verónica Valenttino e Daniel Peixoto. Realizado toda quinta-feira
deste mês, o Bloco Chão da Praça 2016 já reuniu mais de 15 mil pessoas só nas
duas primeiras noites de Pré-Carnaval, na Praça Verde.
A festa, que tem acesso gratuito,
inicia sempre a partir das 19h, com os vinis carnavalescos do DJ Alan Morais,
seguindo o baile com Os Transacionais. Assim como em 2015, participações
especiais a cada quinta-feira esquentam ainda mais as apresentações. Neste ano,
já passaram pelo bloco Saulo Duarte, Soledad, Daniel Groove, Mel Mattos e
Clayton Barros (ex-Cordel do Fogo Encantado).
Desde 2013, quando estreou no
Dragão do Mar, o Bloco Chão da Praça tem conquistado cada vez mais o público de
Fortaleza e turistas. As três primeiras quintas-feiras do ano passado, por
exemplo, tiveram média de três mil pessoas por noite, fazendo a festa. Na
última quinta-feira da edição 2015, quando foi realizado o especial Baile à
Fantasia, foram mais de 6,5 mil foliões balançando o chão da praça. Neste ano,
vamos repetir o tema no último dia, 28 de janeiro.
O repertório que cativa a
multidão une o Brasil das décadas passadas através do frevo, galopes, afoxés,
marchinhas e cirandas. Será uma verdadeira peregrinação carnavalesca que vai de
Olinda a Salvador, passando pelos bailes cariocas e pelas praias do Ceará.
Confira a programação:
Dia 28/01 – Especial Baile à
Fantasia: DJ Alan Morais e Os Transacionais + Nayra Costa, Artur Menezes,
Daniel Groove e Verónica Valenttino
Sobre os Transacionais
Surgem com a proposta de resgatar
o melhor da música brasileira produzida nas décadas de 1960 e 1970, indo do
iê-iê-iê ao rock psicodélico, passeando pelo samba-rock e carimbó, unindo a
peculiaridade do brega à descontração da guitarrada. Os Transacionais têm, em
seu currículo, apresentações em vários bares, casas noturnas de Fortaleza e
festivais, como: "Abertura do Carnaval 2013", "Mostra SESC
Cariri de Culturas", "Festival Internacional de Biografias",
"Cine Ceará", "Curta Canoa", "Oktober Fest Guaramiranga",
"Abertura das Férias", "Festival Nordestino de Teatro –
Guaramiranga", "FUI 2009 – Ibiapaba", "BNB Rock
Cordel", Carnaval de Fortaleza (2010/2011/2012)", "Festival das
Juventudes" (Fortaleza e Quixadá), entre outros, além de fazer a abertura
de shows de artistas de renome nacional como Alceu Valença, Crioulo, Guilherme
Arantes, Sidney Magal e etc. Recentemente, diversas são as temáticas dos
espetáculos musicais dos Transacionais, realizando shows em homenagem ao Rei
Roberto Carlos, Arraiá Transacional e Carnaval Transacional.
SERVIÇO
Bloco Chão da Praça com Os
Transacionais e DJ Alan Morais
Quando: dias 21 e 28 de janeiro
de 2016 (às quintas-feiras)
Hora: das 19h às 22h30
Onde: Praça Verde
Acesso gratuito
► Mostra Cinema em Transe
De 21 a 27 de janeiro, o Cinema
do Dragão do Mar - Fundação Joaquim Nabuco recebe a Mostra Cinema em Transe,
composta por 11 filmes que figuram entre as melhores estreias de todo o mundo
em 2014 e 2015 e inéditos no circuito fortalezense. A programação é totalmente
gratuita e se trata de uma oportunidade única para conferir grandes produções
que não chegaram à cidade, em uma homenagem ao que melhor representa o cinema
contemporâneo. A mostra faz parte da Temporada de Arte Cearense, fruto dos
Editais Culturais 2015/2016 do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com
realização da Praia a Noite.
Para a mostra, foram selecionados
títulos que representam um salto na linguagem audiovisual. “Todos os anos muito
filmes excelentes não chegam aqui, filmes que não sabemos que existem ou que
não temos a oportunidade de ver. São pequenas obras de arte que mostram o
cinema mais lúcido, arriscado, poético e artístico que está sendo realizado
hoje em dia”, aponta o curador da mostra, Pablo Arellano.
O objetivo da programação não é
apenas trazer onze filmes exitosos escolhidos aleatoriamente. Na seleção, há
uma tentativa de alcançar um equilíbrio entre trabalhos de grandes cineastas e
obras de realizadores principiantes. O cineasta cearense Samuel Brasileiro
também assina a curadoria e comenta: “A mostra possui a ideia de movimentar o
espaço exibidor dando acesso a trabalhos pouco vistos pelo público local. Os
filmes são muito diferentes entre si, mas todos possuem apostas na
experimentação da linguagem cinematográfica. Vários deles ganharam prêmios em
importantes festivais. Infelizmente, eles acabam ficando restritos a um
circuito de Festivais, que Fortaleza não é contemplada. A mostra tem a vontade
de dar acesso a esses filmes, afinal muitos são obras contempladas em listas de
melhores do ano”.
Entre as obras, filmes de
diretores consagrados, que triunfaram em grandes festivais, como "From
What is Before", de Lav Diaz, ganhador do Leopardo de Ouro no Festival de
Locarno 2014; e "Um pombo posou num galho refletindo sobre a
existência", de Roy Andersson, ganhador do Festival de Veneza de 2014. O
único longa-metragem brasileiro s ser exibido é “Mate Me Por Favor”, de Anita
Rocha, recém estreado no Festival de Veneza e ganhador do prêmio de melhor
direção no Festival do Rio de Janeiro.
Em quatro dos sete dias de
programação, o público poderá ainda participar de debates ao fim das projeções,
moderados por cineastas, professores e artistas – um convite a mais à reflexão
e à troca de opiniões.
Programação
Quinta, 19h
- Cidade Nova, de Diego Hoefel
(Brasil, 2015) - 14 min - 12 anos
- O Homem que virou Armário, de
Marcelo Ikeda (Brasil, 2015) - 14 min - Livre
- Mate-me por favor, de Anita
Rocha (Brasil/Argentina, 2015) - 100 min - 14 anos
- Debate
Sexta, 19h
- O Incompleto (The Incomplete),
de Jan Soldat (Alemanha, 2013) - 48 min - 18 anos
- Leviatã (Leviathan), de Lucien
Castaing-Taylor e Véréna Paravel (EUA/Reino Unido/França, 2012) - 87 min - 10
anos
- Debate
Sábado, 18h20
- O Pequeno Quinquin (P´tit
Quinquin), de Bruno Dumont (França, 2014) - 200 min - 14 anos
Domingo, 16h
Do que vem antes (From What is
Before), de Lav Diaz (Filipinas, 2014) - 338 min - 18 anos
Segunda, 19h
- Ao Vento, de Yuri Yamamoto
(Brasil) - 9 min
- O Presidente (The President),
de Mohsen Makhmalbaf (Alemanha/França/Geórgia/Reino Unido, 2014) - 105 min - 14
anos
- Debate
Terça, 19h
- É Difícil ser um Deus (Hard to
be a God), de Aleksei German (Rússia, 2013) - 210 min - 16 anos
Quarta, 19h
- Um pombo pousou num galho
refletindo sobre a existência (A Pigeon Sat on a Branch Reflecting on
Existence), de Roy Andersson (Suécia/Alemanha/Noruega/França, 2014) - 101 min -
16 anos
► Espetáculo Palíndromo
Grupo Panelinha de Teatro
O grupo cearense Panelinha de
Teatro apresenta nos dias 22, 23, 29 e 30 de janeiro, a temporada do espetáculo
Palíndromo, criado a partir de uma miscelânea de referências audiovisuais e
literárias, como a dramaturgia de Caio Fernando Abreu, com o conto ‘O Ovo
Apunhalado’ e dramaturgias criadas pelo grupo a partir de depoimentos e
exercícios, os curtas ‘Palíndromo’ do diretor brasileiro Philippe Barcinski e
‘Terminus’ do diretor canadense Trevos Cawood. A atração ocupa o Teatro Dragão
do Mar situado à Rua Dragão do Mar, 81, na Praia de Iracema, sempre às 20
horas. Os ingressos custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Com direção e atuação do ator
Dyego Stefann, o monólogo Palíndromo retrata a história de um ser envolto com
profundos questionamentos acerca da existência física, cognitiva e temporal. Um
texto que revela provocações sobre o medo, a frustração, a falsa ideia de
esperança ou felicidade, o desejo por algo, mas tudo inalcançável.
Com classificação indicativa de
12 anos, o espetáculo faz uma abordagem irreverente e contextualiza o enredo
dentro da realidade local e propõe um diálogo sobre as possibilidades que a
cidade de Fortaleza oferece aos seus cidadãos.
Para elaborar o conceito cênico
da peça, o grupo levantou questões como: O que Fortaleza tem para nós? O que
nos esconde? O que podemos dar a ela? Existem vilões? O que tem para comer? O
que tem para comer de vida? O que move o ovo que move o corpo que é um ovo que
chama de novo? Pa-drão, padrões! Patrões!
A obra foi projetada com cenas que
acontecem num corredor livre que divide a plateia em duas partes. O personagem
central transita neste espaço numa interação sutil com o público que,
indiretamente, torna-se elemento para construções cênicas. Ao fundo uma
projeção com vídeo-instalação do pesquisador e bailarino Felipe Damasceno
também dialoga com as sequências cênicas de Palíndromo.
Idealização do espetáculo
A partir dessas e de outras
questões o Grupo Panelinha de Teatro começou suas investigações. Entre
referências e o cotidiano essas questões começaram a ganhar forma. O texto O
Ovo Apunhalado de Caio Fernando Abre surtiu um pontapé inicial para a
construção de alguns alicerces possíveis para dialogar com essas questões. Um
texto desbravador e potencializado por imagens que chega a gerar dor, risos,
amores, medo.
Outra referência fundamental foi
o curta de Philippe Barcinski (Palíndromo) que aborda a loucura, a sutileza e a
agressividade da vida. “É um roteiro que nos fez lembrar o texto do Caio. O
filme chegou como um presente ao processo. Indagamos a solidão, os nossos
medos. Questionamos o reality show da vida real. É uma obra que discorre também
sobre aspectos da Esquizofrenia. Medo do que nessa selva de pedras? Dessa
forma, como metodologia de trabalho, o grupo se propõe a liquidificar essas
referências”, explica o ator Dyego Stefann.
Palíndromo
Um palíndromo é uma palavra,
frase ou qualquer outra sequência de unidades (como uma cadeia de ADN; Enzima
de restrição) que tenha a propriedade de poder ser lida tanto da direita para a
esquerda como da esquerda para a direita. Num palíndromo, normalmente são
desconsiderados os sinais ortográficos (diacríticos ou de pontuação), assim
como os espaços entre palavras. A palavra "palíndromo" vem das
palavras gregas palin ("para trás") e dromos ("corrida,
pista") - que corre em sentido inverso.
GRUPO PANELINHA DE TEATRO
O Grupo Panelinha de Teatro
surgiu do encontro entre artistas interessados na pesquisa e no exercício da
encenação e da interpretação. O que se pratica dentro da panelinha toma como
base a (des)teatralização e a (des)construção dos conceitos padronizados do
fazer teatral. Propõe-se que a essa panelinha os integrantes tragam referências
pessoais, sejam elas cinematográficas, musicais ou estéticas e é com o ferver
desses ingredientes que se vai chegando às obras em forma de peças teatrais,
performances, happenings, intervenções e esquetes. O grupo atualmente é formado
por Dyego Stefann, Guilherme Bruno, Gutto Moreira, Paulo Soares e Wládia Torres
e tem como convidados os atores e pesquisadores Gil Rodrigues e Victor Abreu.
O ATOR
Ator, Dançarino, Diretor,
Palhaço, Performer e Pesquisador. Formado na 4º Turma do Curso Técnico em Dança
(Porto de Iracema/IACC) e formado no Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Ceará (IFCE) no curso de Licenciatura em Teatro. Pesquisador
do Grupo Panelinha de Teatro – com esse grupo dirigiu o esquete “O Tempo de um
Cigarro” que ganhou o Prêmio Especial de Pesquisa (FESFORT 2013) e Especial de
Iluminação (FECTA 2013) e concebeu a performance “O Nascimento do Homem”,
projeto convidado para IV Mostrar de Mímica Contemporânea 2013 (SP).
Dias 22, 23, 29 e 30 de janeiro
de 2016, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). 12
anos.
► Polifonias [Temporada de Arte
Cearense]
Com DanChá e Daniel Medina
DanChá //
A banda DanChá, encontro de
Danilo Guilherme com o trio Chacomdéga, nasce em 2012 com o intuito de produzir
arranjos contemporâneos das mais recentes canções do compositor. Um encontro
potente entre duas gerações da música cearense que apresentam juntos um
repertório pop psicodélico, combinando harmonias sofisticadas, timbres espaciais
e ritmos dançantes.
Daniel Medina – com o show Medina
//
"Apesar dos perigos / Nós
estamos vivos / Nós ao vivo"
Como lançamento de seu single de
estreia intitulado "Nós Ao Vivo", o compositor e ator Daniel Medina
apresenta o show homônimo "Medina".
Com direção musical do
guitarrista Bruno Rafael e arranjos coletivos, a banda é composta ainda por
Milton Ferreira no baixo, Igor Ribeiro na bateria e Rodrigo Colares nos
teclados e sintetizadores. No repertório, canções inventivas de Medina ganham
vida através de timbres elétricos e acústico somados a uma interpretação
singular do próprio autor.
Dia 22 de janeiro de 2015, às
20h, no Anfiteatro. Gratuito.
► 4U Rock Fest
Festival de rock apresenta shows
das bandas Exodus, Krisiun, Vulcano, Metacrose e S.O.H.
Dia 22 de janeiro de 2016, das
18h às 3h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 200 e R$ 100 (meia). 18 anos.
► Espetáculo Malasombro
Cia Cearense de Molecagem –
Direção: Carri Costa
Anoitece na mansão dos Vampetas.
A penumbra vem acompanhada de um toró sem proporções. Tábata e Cunha,
funcionários da obscura casa, se desdobram em satisfazer às necessidades
malucas de seu morador ilustre. Em meio a falcatruas e revelações, todos vão
convivendo da pior forma possivel, até que, em meio a uma manifestação da elite
do bairro, um casal de "black blocs", Waldisney e Britiney, invadem o
velho casarão. A esculhambação come de esmola. Em meio ao clima de sustos e
malassombros, os jovens se entregam às delícias obscuras do terror, sem saber
que rumam para um fatídico destino nos dentes do coxinha Vampeta.
Dias 23 e 30 de janeiro de 2016,
às 22h30; e dias 17, 24 e 31, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 40
e R$ 20 (meia). 16 anos.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
O Pequeno Ogum
Edivaldo Batista
O ator, diretor e pesquisador
Edivaldo Batista e a cantora Juliana Roza compõem o elenco do espetáculo para
crianças “O Pequeno Ogum”. O espetáculo estreou em 2014, a partir da pesquisa
do ator Edivaldo Batista, com base nas matrizes mitológicas dos oriás, da nação
keto. A pesquisa tem como ponto de interesse a ideia de ancestralidade contida
na estrutura narrativa das divindades africanas, aqui conhecidas como orixás.
O trabalho tem como alicerce a
figura do guerreiro/herói em três movimentos: partida, conquista e regresso,
utilizando-se de uma dramaturgia própria, construída a partir das lendas do
orixá ogum, retiradas do livro “Mitologia dos Orixás”, de Reginaldo Prand. Tem
como concepção cênica figuras do reisado do interior do Ceará: o guerreiro
brincante, a burrinha, a figura da velha. A encenação é acompanhada por musica
ao vivo, executada pela cantora Juliana Roza.
Ficha técnica
Atuação, encenação, direção: Edivaldo
batista
Musica: composição e execução:
Juliana Roza
Adereços e figurino: Reisado
Nossa Senhora da Saúde
Iluminação: concepção e operação:
Wallece Rios
Produção: Edivaldo Batista
Dias 24 e 31 de janeiro de 2016,
às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Contação de Histórias
[Temporada de Arte Cearense]
Contos que encantam
Paula Yemanjá
“Contos que Encantam” tem texto e
direção da atriz Paula Yemanjá que trabalhou com contos populares e literários
para criação de um espetáculo que une contação de história e teatro.
Histórias da tradição oral, como
“Pedro Malasarte e a Sopa de Pedra”; os contos de matriz africana “O jabuti e a
chacal” e “Como o gato, o rato e o cachorro se tornaram inimigos”, recolhidos
por Rogério Andrade Barbosa; e a divertida “Meu cachorro é um elefante”, de
Remy Simard, fazem parte do repertório de contos adaptados para a peça pela
atriz.
O espetáculo é calcado numa
pesquisa sobre a literatura oral, com abertura para o improviso e interação com
a plateia. A cada sessão, serão escolhidas duas histórias para serem encenadas.
Dia 24 de janeiro de 2016, às
17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Leituras no Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Banquete Literário
Teatro Oprimido
Banquete Literário convida os
gulosos literários a degustarem a análise e a leitura dramática de contos
saborosos. “Chata pra comer”, de Martha Medeiros, é um dos aperitivos desse
cardápio literário temperado pela gastrônoma Larissa Ribeiro e pela atriz
Rebeka Lúcio, licenciadas em Letras, que desejam bom apetite aos famintos que
decidirem provar desse banquete.
Dia 24 de janeiro de 2016, às
18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Quarteto Cearense [Circuito de
Música Erudita]
O Quarteto é um dos grupos da
Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do
barroco ao contemporâneo.
Dia 24 de janeiro de 2016, às
18h, no Auditório. Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (meia).
► Orquestra Filarmônica do Ceará
– Pixinguinha Sinfônico
O grande mestre do chorinho,
Pixinguinha, terá suas mais clássicas canções entoadas pela Orquestra
Filarmônica do Ceará, numa bela homenagem a um dos maiores nomes da música
brasileira.
Sobre a Orquestra
A Orquestra Filarmônica do Ceará
é uma associação cultural sem fins lucrativos, fundada em 22 de maio de 1998
pelo Maestro Gladson Carvalho, discípulo e amigo do grande maestro cearense
Eleazar de Carvalho. A Orquestra Filarmônica do Ceará surge com o objetivo de
descobrir e reunir em torno de um ousado e necessário projeto
artístico-cultural os melhores músicos em atuação no Estado, valorizando os que
sempre aqui estiveram, mas que, por diversas razões, nunca compuseram um todo
harmônico profissional. A Orquestra nasce, enfim, para materializar o grande
sonho dos cearenses: poder contar com uma Orquestra Sinfônica ou Filarmônica em nosso Estado.
Numa iniciativa do maestro
Gladson Carvalho, seu diretor artístico e regente titular, a Orquestra Filarmônica
do Ceará surgiu em 1998, com o intuito de reunir os melhores músicos do estado
em um trabalho ousado, promovendo formação de plateias, laboratório
profissionalizante e geração de trabalho e renda para cerca de 70 pessoas,
entre músicos e técnicos de áreas afins, implicados na produção dos
espetáculos.
A Filarmônica do Ceará colabora
para conter o constante fluxo de talentos musicais que o Ceará perdia para
outras terras, pela falta de uma orquestra. Hoje composta por 40 músicos, entre
profissionais e estudantes, firma-se no cenário musical do Ceará e do Brasil,
realizando concertos de porte nacional e internacional, sempre com sucesso de
público, que apoia essa causa, reconhecendo na Filarmônica do Ceará um
instrumento de valorização da cultura cearense.
Assim como as filarmônicas do
mundo inteiro, a Filarmônica do Ceará é mantida pela iniciativa privada,
mediante doações, patrocínios e projetos culturais incentivados pela Lei
Rouanet (ou lei Mecenato Estadual) e em seus 17 anos de existência tem enfrentado
muitos desafios para manter-se em atividade. Impõe-se
a sensibilização dos empresários e da sociedade, para que esse projeto continue
descobrindo talentos e dando trabalho e dignidade a esses jovens e dedicados
profissionais.
Dia 24 de janeiro de 2016, às
19h30, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia).
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