Atento à necessidade de adoção
de medidas preventivas ao Coronavírus, o Sindicato da Indústria da Construção
Civil do Ceará (Sinduscon/CE) recomenda que todos os trabalhadores do setor
evitem aglomeração e, sempre que possível, suspendam as atividades por 15 dias.
A sugestão é que todas as construtoras que puderem antecipem as férias de seus
colaboradores por pelo menos 15 dias, podendo este período ser estendido por
mais 15 dias, dependendo da situação.
Nas obras que precisarem
continuar, a orientação é que sejam afastados do serviço os trabalhadores com
mais de 60 anos e aqueles que fazem parte do grupo mais vulnerável, como:
portadores de diabetes, hipertensão ou doença renal crônica. Além disso, o
setor também fará uma campanha intensa de conscientização para que todos evitem
aglomerações e reforçem o cuidado com a higiene. Para isso, as construtoras
deverão fornecer álcool em gel e disponibilizar pias para lavar as mãos, com
sabão e papel toalha.
Todas as medidas sugeridas têm
o consenso do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil do Ceará e a
anuência da Procuradoria Regional do Trabalho. Nos três últimos dias o
presidente do Sinduscon-CE, Patriolino Dias de Sousa; e o vice-presidente das
relações trabalhistas do Sinduscon-CE, Marcelo Pordeus Barroso; estiveram
reunidos com o coordenador geral do Sindicato dos Trabalhadores da Construção
Civil do Ceará, Nestor Bezerra; e com o
Procurador Regional do Trabalho, Gerson
Marques, a fim de alinhar as medidas preventivas que deverão ser adotadas pelo
setor diante da pandemia do COVID-19.
"Desde segunda-feira
mantivemos contato com o sindicato dos trabalhadores da construção civil, com o
intermédio da Procuradoria Regional do Trabalho, para encontrarmos, através do
diálogo, a melhor forma de enfrentarmos essa situação que preocupa a todos. O
ideal é que as construtoras possam antecipar as férias de seus colaboradores.
Estamos sensíveis ao momento e dispostos a ajudar naquilo que estiver ao nosso
alcance. Precisamos atuar de modo conscientizador junto àqueles que forem
continuar no canteiro de obras, de modo que eles possam ter as informações
necessárias para garantir a sua proteção e que isso possa alcançar também seus
familiares", afirmou Patriolino Dias de Sousa.
Para Marcelo Pordeus Barroso o
grande objetivo das medidas sugeridas é preservar a vida e a saúde dos
trabalhadores e da sociedade, além de garantir o equilíbrio financeiro das empresas. "Estamos passando por uma
situação bem difícil e desconhecida. Não temos como antever o futuro. As informações
sobre o coronavírus ainda são insuficientes para sabermos por quanto tempo
vamos precisar lidar com isso. O fato é que precisamos estar atentos e
dispostos a fazer cada um a sua parte",
disse.
O Sinduscon-CE, desde o início
das primeiras notícias relacionadas à disseminação do novo Coronavírus
(COVID-19), acompanha de forma atenta a evolução do tema e permanecerá atento
às orientações dos órgãos de saúde do Estado para contribuir com o bem-estar de
todos.
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