Profª. Soraia Pereira
Desde a Era da
Industrialização, as relações entre empregador e empregado sempre foram
bastante estreitas, padronizadas e a diversidade sexual no trabalho era quase
inexistente nessa época. O quadro de funcionários em sua maioria era composto
por homens, por ter como principal meio de atividade o trabalho braçal. Mas
conforme o passar do tempo, a inserção de pessoas LGBT+ (lésbicas, gays,
bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais, assexuais e
pansexuais) é um assunto que está tomando proporções maiores e se faz
necessária a articulação de políticas internas nas instituições em combate ao
preconceito nos processos seletivos e no ambiente de trabalho.
Sendo assim, mostra-se a
importância de entender mais sobre o processo de inclusão dos LGBT no mercado
de trabalho formal, a fim de explorar nossos conhecimentos e nos desenvolver
enquanto futuros gestores de mercado. Consideramos que todos nós devemos estar
preparados para trabalhar e gerir todos os tipos de pessoas, independente de
gênero, cor, religião, orientação sexual etc. Um fato é que, para certos
grupos, a entrada no mercado de trabalho formal é um tanto quanto mais difícil
por conta de preconceitos existentes na sociedade. Um desses grupos é o de
pessoas LGBT, que sofreram e ainda sofrem com práticas hostis por parte de
outros indivíduos.
É necessário um entendimento
maior sobre o atual cenário acerca da inclusão LGBT no mercado de trabalho
formal, sendo estudados assuntos como o surgimento dos primeiros movimentos da
comunidade LGBT, o que ocasionou para que tais movimentos fossem necessários e
o que os mesmos trouxeram de novo para a sociedade, assim como procuramos
aprofundar mais o nosso conhecimento no que se refere ao nome social e também o
reconhecimento sobre a identidade de gênero.
Cabe pensarmos em soluções que
tragam efetividade para os processos seletivos, inserção e empregabilidade das
pessoas LGBT no mercado de trabalho. Os métodos de avaliação podem ser menos
normativos e mais coerentes. Pesquisas comprovam que nas empresas onde há
diversidade de raça, etnia e sexo, os problemas organizacionais, as metas e
objetivos são alcançados com maior eficiência e mais alternativos.
Existem várias ferramentas
usadas nas instituições que podem ser exploradas a fim de maximizar esse tema:
treinamentos, campanhas, uso do endomarketing, palestras com instituições,
parceiras dentre outros. O pontapé inicial depende de nós. O mercado de
trabalho é para todos.
Profª. Ma. Soraia Pereira
Jorge de Sousa
Professora do Curso de
Processos Gerenciais da UniAteneu
Mestra em Psicologia e
especialista em Administração de Recursos Humanos
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Gerenciais da UniAteneu. Acesse: http://uniateneu.edu.br/
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