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quinta-feira, 19 de março de 2020

ARTIGO DE OPINIÃO] Inserção LGBT no mercado de trabalho formal


Profª. Soraia Pereira
  
Desde a Era da Industrialização, as relações entre empregador e empregado sempre foram bastante estreitas, padronizadas e a diversidade sexual no trabalho era quase inexistente nessa época. O quadro de funcionários em sua maioria era composto por homens, por ter como principal meio de atividade o trabalho braçal. Mas conforme o passar do tempo, a inserção de pessoas LGBT+ (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, transgêneros, intersexuais, assexuais e pansexuais) é um assunto que está tomando proporções maiores e se faz necessária a articulação de políticas internas nas instituições em combate ao preconceito nos processos seletivos e no ambiente de trabalho.

Sendo assim, mostra-se a importância de entender mais sobre o processo de inclusão dos LGBT no mercado de trabalho formal, a fim de explorar nossos conhecimentos e nos desenvolver enquanto futuros gestores de mercado. Consideramos que todos nós devemos estar preparados para trabalhar e gerir todos os tipos de pessoas, independente de gênero, cor, religião, orientação sexual etc. Um fato é que, para certos grupos, a entrada no mercado de trabalho formal é um tanto quanto mais difícil por conta de preconceitos existentes na sociedade. Um desses grupos é o de pessoas LGBT, que sofreram e ainda sofrem com práticas hostis por parte de outros indivíduos.

É necessário um entendimento maior sobre o atual cenário acerca da inclusão LGBT no mercado de trabalho formal, sendo estudados assuntos como o surgimento dos primeiros movimentos da comunidade LGBT, o que ocasionou para que tais movimentos fossem necessários e o que os mesmos trouxeram de novo para a sociedade, assim como procuramos aprofundar mais o nosso conhecimento no que se refere ao nome social e também o reconhecimento sobre a identidade de gênero.

Cabe pensarmos em soluções que tragam efetividade para os processos seletivos, inserção e empregabilidade das pessoas LGBT no mercado de trabalho. Os métodos de avaliação podem ser menos normativos e mais coerentes. Pesquisas comprovam que nas empresas onde há diversidade de raça, etnia e sexo, os problemas organizacionais, as metas e objetivos são alcançados com maior eficiência e mais alternativos.

Existem várias ferramentas usadas nas instituições que podem ser exploradas a fim de maximizar esse tema: treinamentos, campanhas, uso do endomarketing, palestras com instituições, parceiras dentre outros. O pontapé inicial depende de nós. O mercado de trabalho é para todos.

Profª. Ma. Soraia Pereira Jorge de Sousa
Professora do Curso de Processos Gerenciais da UniAteneu
Mestra em Psicologia e especialista em Administração de Recursos Humanos

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