Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA TEATRO DA TERÇA
Espetáculo “Os Cavaleiros”
Alumiar Cenas e Cirandas
O espetáculo “Os Cavaleiros” se
passa na cidade de Ciranda, povoado fictício em que a visão sagrada e profana
envolvem a vida de uma comunidade de vaqueiros. O folguedo do bumba-meu-boi e
os sete pecados capitais são usados como arquétipos da essência humana, os
brinquedos cantados e a religiosidade se entrelaçam como fios nas mãos dos
personagens, que apresentam texto rico em torno do grande universo que é a
Cultura Popular.
Os Cavaleiros traz a inclusão
para a cena teatral. O espetáculo conta com a participação de intérpretes de
Libras (Língua Brasileira de Sinais) e em suas primeiras apresentações contou
também com a participação de um ator deficiente visual e com aparelhos e equipe
de audiodescrição.
/// Dias 8, 15 e 22 de agosto de
2017, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia). Duração: 110 minutos.
► [PALESTRA] DEBATE COM GINGA
Com a palestra “A Capoeira na
proteção e no caminho da sustentabilidade ambiental”
O Debate com Ginga é realizado
uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de
temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira
Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou
relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar
pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta
edição, confira a palestra “A Capoeira na proteção e no caminho da
sustentabilidade ambiental”, com o educador e ambientalista Juaci Araújo de
Oliveira.
“O Debate com Ginga é uma
proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os
capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das
temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do
Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga
tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo
Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto
significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade,
como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural,
científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de
integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo
IEFES-UFC.
Deste modo, o projeto será ainda
capaz de provocar a investigação científica para alunos da graduação em
Educação Física e outras áreas do conhecimento, bem como a socialização destes
para quem não tem acesso direto à Universidade, com certificação a todos que
dele participarem.
A Capoeira e o Grupo Capoeira
Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é
discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos
tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no
Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e
inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo
o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável
contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada
por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado
em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade
de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e
Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e
resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um
meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos
críticos.
/// Dia 9 de agosto de 2017, às
19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA NOVA CENA
Espetáculo “Criadas”
Criadagem
O trabalho é uma adaptação do
texto “As Criadas”, do dramaturgo francês Jean Genet, e aborda as relações de
poder e o jogo instável entre as figuras de uma madame que exerce autoridade e
as criadas que executam os desejos de sua senhora, sempre friccionando suas
ações em pequenos atos de rebelião grotesca. “Criadas” nasceu de um processo
colaborativo coordenado pela diretora Angela Deyva, durante a disciplina
Práticas de Encenação, conduzida pelo professor Ricardo Guilherme, no curso de
Teatro-Licenciatura da Universidade Federal do Ceará.
O espetáculo fala sobre duas
irmãs, Claire e Solange, ambas empregadas domésticas que encenam
ritualisticamente o assassinato da patroa. Durante a encenação, sentimentos e
desejos são aflorados de forma contraditória. Sentem culpa e desejo, medo e
coragem, em um jogo de poder coercitivo de submissão e ódio, justamente para
pôr fim à dominação e opressão de suas vidas.
/// Dia 9 de agosto de 2017, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Duração: 60 minutos.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
Espetáculo “Encanta o Meu Jardim”
Rosa Primo
O espetáculo é fruto do projeto
de pesquisa de autoria de Rosa Primo, premiado pela Secretaria da Cultura de
Fortaleza, denominado “Dance, uma conversa”. A pesquisa teve como centralidade
o encontro, durante quatro dias, com cada um dos chamados três jovens
coreógrafos de Fortaleza: Andréia Pires, Luiz Otávio e Marcio Medeiros. A
partir desses encontros, Rosa Primo teria em sua corporeidade dançante
elementos possíveis para pensar e propor um corpo em potência, possível de
existir em termos de diferenças e de singularidades.
Segundo Rosa Primo, a motivação
para “Encanta o Meu Jardim” partiu não somente do desejo de encontros a fim de
responder a demandas variadas, mas do desafio de tentar apresentar um recorte
preciso de um conjunto disperso. “Entender no corpo esse processo é vivenciar a
busca de uma singularidade só possível porque diferente em si mesma. Partes,
pedaços, restos compõem uma vida, um tempo, um jardim que se reinventa
continuamente e mantém o encanto e o estranhamento”.
/// Dias 10, 17 e 24 de agosto de
2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia). Classificação etária: Livre. Duração: 60 minutos.
► [DANÇA] Espetáculo “KKKK”
Bu! Criações de Calabouço
O trabalhador em massa e suas
outras possibilidades de estar. Com uniformes, os corpos se perdem no todo, e
ao mesmo tempo se encontram ao criarem pontes de identificação com o público. O
riso como reflexão sobre as condições e relações estabelecidas nos espaços de
trabalho. Da cozinha para o quarto, do jardim para a garagem. Bater o ponto.
Rir para não chorar. Constrangimento? Reação? É tão engraçado. É? Um convite
para uma possível diversão. Possível.
/// Dias 11, 18 e 25 de agosto de
2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia). Classificação etária: Livre.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
MOSTRA ENTRE PERFORMANCES E MOSTRA VIDEOGRAFIAS PERFORMATIVAS
Uma das maiores expressões da
arte contemporânea, a performance cearense tem uma rica produção que se
encontra na segunda edição das mostras Entre Performances e Videografias
Performativas, de 11 a
13 de agosto, em vários espaços do Dragão.
A Mostra Entre Performances
apresenta oito atrações que fazem aproximações diversas e experimentações
estéticas que dialogam com os espaços do Dragão do Mar e que combinam elementos
do teatro, das artes visuais e da música. Compõem a programação: "Vendedor
de Amor", do Grupo As 10 Graças de Palhaçaria; "Pajeú", da
Inquieta Cia.; "Aceita", do Coletivo Transeuntes; "Nascimento do
Homem", do Grupo Panelinha de Teatro; "Dicotomia", de Thomas
Saunders; "Azul", de Ítalo Campos; "Entre: Dragão do Mar",
do Entre: Núcleo de Investigação Cênica; e "Carvão para seus olhos
tocarem", de RC Campos.
Já a Mostra Videografias
Performativas traz a exuberância prática e reflexiva sobre os campos da
performance. Serão exibidos: "Bela, recatada e do lar", do Comedores
de Abacaxi S/A; "Centauro", de Marina de Botas; "O batedor de
bolsa", de Dalton Paula; "Café Colônial", de Naiana Magalhães;
"Zeitgeist", de Paul Setúbal; "Malacon", de Marcos Martins;
"Performance magia política e ativismo psíquico", de Marcelo Gandhi;
"marxha das cem tetas", de Marie Carangi; "Mamilo
proibidão", de Raoni Shaira; "Desaba", da Inquieta Cia.
As mostras são parte da Temporada
de Arte Cearense (TAC) 2016/2017, programação que reúne os projetos artísticos
selecionados pelos Editais Culturais – os editais de ocupação do Dragão do Mar.
A TAC renova mensalmente as atrações de sua programação, destacando sempre as
novidades da produção artística do Ceará, nas mais diversas linguagens. Nesta
terceira edição, que vai de agosto de 2016 a dezembro de 2017, a TAC realiza 536
apresentações artísticas dos 176 projetos selecionados pelos Editais Culturais
2016/2017.
Parceria
As mostras Entre Performances e
Videografias Performativas serão realizadas em parceria com o Dança em Foco –
Festival Internacional de Vídeo & Dança, realizado tradicionalmente no Rio
de Janeiro. Neste ano, pela primeira vez, o festival, já na 15ª edição, migra
para a capital cearense. De 11
a 30 de agosto, no Dragão do Mar, o Dança em Foco
apresenta a Mostra Internacional de Videodança, Masterclasses e Palestras
(MIV), com programação ainda nos dias 16, 17 e 18 deste mês, na Escola Porto
Iracema das Artes, que terá participação de Alexandre Veras (Brasil), Andres D.
Abreu (Cuba), Brisa MP (Chile), Gilles Jobin (Suíça) e Ximena Monroy (México).
O Dança em Foco é um projeto de
difusão, experimentação, formação e produção das diferentes possibilidades de
relação entre o vídeo e a dança. Criado em 2003 no Rio de Janeiro, é o primeiro
evento brasileiro dedicado à interface vídeo/ dança. Em breve, toda a
programação estará disponível no site www.dancaemfoco.com.br.
/// De 11 a 13 de agosto de 2017, em
vários espaços do Dragão do Mar. Acesso gratuito. Programação da mostra em
anexo.
► [MÚSICA] BATALHA DO DRAGÃO
A Batalha do Dragão é um projeto
mensal do Centro Dragão do Mar em parceria com o rapper Erivan Produtos do
Morro. Na Batalha, MCs de várias comunidades de Fortaleza e Região
Metropolitana se encontram para duelar através de rimas de improviso. Aquele que
demonstrar mais intimidade com as palavras, maior conhecimento sobre os temas
sorteados e destreza no pensamento é consagrado o vencedor da competição.
Em sua segunda edição, a Batalha
do Dragão se consolida como mais um espaço para o desenvolvimento e fortalecimento
da cultura Hip Hop, incentivando o surgimento de novos MCs, a participação das
mulheres e o engajamento de MCs veteranos. As batalhas acontecem toda segunda
sexta-feira de cada mês, a partir das 18h, no espaço Patativa do Assaré, no
Centro Dragão do Mar. A inscrição é gratuita, mas as vagas para competir são
limitadas.
Nesta edição, a Batalha do Dragão
terá a participação do rapper Mano Ála. Ele é pedagogo, compositor, cantor,
produtor de conteúdo audiovisual da M.A.R. Produções, fundador e presidente da
Original Rap Cearense e produtor do Corredor Sonoro. Lançou seu primeiro disco
em 2008, um resumo do seu trabalho de 1991 até 2007, intitulado "Crítica
Construtiva".
Em 2010, lançou o segundo disco,
"Pedagogia no Rap", no qual trouxe uma variedade de histórias
literárias, brasileiras e mundiais. Já o terceiro CD da carreira, "Na
Correria", foi lançado em 2014. Atualmente, Mano Ála trabalha o
pré-lançamento do quarto álbum, denominado "Cada Cabeça Um Mundo
Diferente", com previsão de finalização para o segundo semestre de 2017.
Todos os trabalhos de Mano Ála contam com a produção de Erivan e foram gravados
no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap.
Programação
18h - Abertura das inscrições
18h30 - Apresentação Mano Ála
19h - Início da Batalha
21h - Intervalo com microfone
aberto
21h20 - Retorno da Batalha
21h30 - Anúncio do vencedor da
Batalha do Dragão
Premiação
1º lugar – 2 beats e 2 gravações
no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap + 2 camisas da Ogro Louco + 2
ingressos para o show do Cacife Clandestino
2º lugar – 1 beat e 1 gravação no
estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap + 1 camisa da Ogro Louco
3º lugar – 1 beat ou 1 gravação
no estúdio Produtos do Morro - Produções de Rap
/// Dia 11 de agosto de 2017, a partir das 18h, no
Espaço Patativa do Assaré. Acesso gratuito.
► [TEATRO INFANTIL] Espetáculo
"A Viagem de Felipe"
Grupo Panelinha de Teatro
Um menino da cidade, engomadinho
e fascinado na internet. Esse é Felipe, personagem central do espetáculo que
conta a história deste garoto ao passar as férias na casa da vó, no interior.
Lá não tem internet e ainda tem um prefeito muito malvado. E agora? Quais
aventuras poderão acontecer nesse lugar tão misterioso? Como irá se divertir?
Prontos para embarcar nessa viagem?
Fotos:
https://drive.google.com/drive/folders/0BwOXax3x5lK5bkVfTm9LV0lXYVk
/// Dias 12, 13, 19, 20, 26 e 27
de agosto de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00
(inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA DANÇA POPULAR
Espetáculo "Dançando no
Dragão” | Associação Cultural Maria Bonita
Apresenta três danças
folclóricas: Xaxado, Maneiro Pau e Dança de São Gonçalo. São danças típicas da
região e que trazem a característica do povo sertanejo, seja da dança, nas
indumentárias, na música e na fé.
Espetáculo “Brasil em Festa” |
Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza
Demonstra a beleza das
manifestações populares brasileiras através da dança e música típicas das
diversas regiões. Inclui manifestações culturais de vários estados brasileiros,
como Amazonas (Boi de Parintins), Pará (Lundu e Carimbó), Maranhão (Boi do
Maranhão), Ceará (Coco, Baião, Xote e Maracatu), Pernambuco (Frevo e
Caboclinhos), Paraíba (Xaxado), Bahia (Axé), Rio de Janeiro (Samba) e Rio
Grande do Sul (Danças Tradicionais Gaúchas).
/// Dias 12 e 26 de agosto de
2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
► [TEATRO] Espetáculo "Caio
e Léo"
Outro Grupo de Teatro
O Outro Grupo de Teatro apresenta
temporada do espetáculo “Caio e Léo” aos sábados e domingos de agosto, no
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, sempre às 20h. Em um texto de
Rafael Martins com direção de Yuri Yamamoto, os atores Ari Areia e Tavares Neto
dão vida aos personagens título da obra para contar uma história de desejo e
descoberta que começa e termina na beira do mar aberto. Os ingressos custam R$
5 (meia), R$ 10 (inteira), a classificação indicativa é 16 anos.
“Caio e Léo” estreou em 2014,
resultado do trabalho desenvolvido pelo Outro Grupo de Teatro na primeira turma
do Laboratório de Pesquisa Teatral (LabT) do Porto Iracema das Artes. A
montagem contou com importantes interlocuções artísticas como a de Gilberto
Gawronski (RJ) que acompanhou o grupo durante os oito meses de processo, além
de Antônio Januzeli (SP), Luís Fernando Marques (SP), Danilo Pinho (CE) e
Andrea Pires (CE) que também deram importantes contribuições.
A temporada do espetáculo no
Dragão do Mar compõe a programação da Mostra de Repertório da companhia que
completa seis anos de atividades continuadas em 2017 e vai ocupar três teatros
da cidade com três espetáculos de quinta-feira a domingo durante o mês de
agosto. A atividade é parte do projeto de manutenção do grupo contemplado no
Edital das Artes 2015 da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (Secult).
/// Dias 12, 13, 19, 20, 26 e 27
de agosto de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00
(inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA POLIFONIAS
Caio Castelo | Show “Dois Olhos”
O cantor e compositor Caio
Castelo apresenta seu segundo trabalho, “Dois Olhos”, produzido por Alê Siqueira.
O álbum foi concebido na Escola Porto Iracema das Artes e gravado durante uma
imersão numa fazenda. O show traz a atmosfera deste disco, que combina rock,
MPB e psicodelia mescladas com canções de seu trabalho anterior.
Pedro Frota | Show “Influência”
O compositor, cantor e violonista
Pedro Frota apresenta o show “Influência”, baseado em composições próprias
junto a um trio formado por piano, baixo e bateria, sob a direção musical do
pianista Thiago Almeida. Essa formação permite explorar o sincretismo da música
popular brasileira dentro de uma linguagem que se pode chamar de jazzística. O
resultado é uma sonoridade ao mesmo tempo brasileira e universal.
/// Dia 12 de agosto de 2017, às
20h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [CIRCUITO DE MÚSICA ERUDITA]
SAX IN CENA
Primeiro quarteto de saxofones
profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores
franceses e peças de Alberto Nepomuceno.
/// Dia 13 de agosto de 2017, às
18h, no Auditório. Acesso gratuito.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA LEITURAS NO DRAGÃO
Espetáculo “Poesia de Quinta”
Versos e Canções
A intervenção lítero-musical
“Poesia de Quinta” é uma gentileza urbana promovida pelo grupo Versos &
Canções e nasceu do desejo de espalhar cotidianamente arte pelas ruas da
cidade. Encontrando assim, por meio da poesia e da música este caminho.
Objetivando a promoção da leitura, bem como a disseminação e a acessibilidade
da arte, através da distribuição de balões e poemas escritos à mão, e
apresentações musicais.
Com poesias autorais, e algumas
homenagens a poetas cearenses consagrados como Patativa do Assaré, Juvenal
Galeno, Cego Aderaldo, Rodolfo Teófilo e outros escritores de renome como
Fernando Pessoa, Carlos Drummond de Andrade, Clarice Lispector, Mario Quintana,
trechos de poemas são escritos à mão e distribuídos como forma de despertar a
sensibilidade e a curiosidade para a obra dos autores citados.
/// Dias 13 e 20 de agosto de
2017, às 20h, no Espaço Rogaciano Leite. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Pôr do Som
Grupos de instrumentistas
apresentam formações variadas e repertório de compositores nacionais e
internacionais.
Todos os sábados, às 17h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público
amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou
www.dragaodomar.org.br/planetario
//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
(MCC)
► Exposição “Miolo de Pote: a
cerâmica cearense primitiva e atual”
Reunindo uma série de peças
feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte
ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas
plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de
torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e
múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas,
ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias em
cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas técnicas,
seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além dela, a
mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora de museus
do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo,
duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do
Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e
Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do
Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que
percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da
exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que
conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa,
Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe,
Terry Araújo e Túlio Paracampos.
Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco
Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças
produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas
aulas ministradas de 19 a
22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as
técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte
(CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do
Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua
cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o
cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993,
em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª
Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba,
2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição
(Fortaleza, 2005).
/// Em cartaz por tempo
indeterminado, no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às
21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
► Exposição Vaqueiros
Exposição lúdica, de caráter
didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território
cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos
ligados ao cotidiano do vaqueiro.
/// Em cartaz permanentemente, no
Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Devido à manutenção, a mostra está
aberta somente para visitas agendadas de escolas. Contato: (85) 3488.8621.
E-mail: agendamentomuseus@gmail.com.
Ações do Núcleo Educativo do MCC
[PROJETO ANUAL]AMPLIANDO OS
OLHARES / DIALOGANDO COM A OBRA
Visitas mediadas para o público
espontâneo, sem necessidade de agendamento prévio.
É imensurável a diversidade de
experiências e aprendizados dos diferentes públicos quando visitam exposições.
Os acervos expostos costumam suscitar inúmeras questões: de onde veio? Quem
fez? Qual significado? Por que está neste lugar? Para alguns, o diálogo com o
educador é essencial para significar o acervo exibido.
Todas e todos os (as)
interessados (as) em “ampliar os olhares” para as exposições do MCC e
“dialogar” com o acervo por meio de atividades diversas (oficinas, contações de
história, cine clube, jogos, descoberta dirigida, etc) estão convidados a
participar desta programação.
QUANDO: aos sábados e domingos de
agosto, a partir das 17h
ONDE: Somente na exposição “Miolo
de pote”
QUEM MEDIA: Educadores do MCC.
PÚBLICO ALVO: Famílias, amigos,
casais, crianças, estudantes. Público livre.
Informações: 85 3488.8621 ou
educamcc@gmail.com
[PROJETO ANUAL] MUSEU VAI À
ESCOLA
Projeto que leva o MCC e a
educação patrimonial para dentro da sala de aula.
O “Museu vai à Escola” é uma ação
voltada para jovens estudantes dos diferentes níveis de ensino. Sua proposta é
contribuir, a partir de reflexões e atividades sobre o patrimônio cultural do
Estado do Ceará, com uma educação que aponte para questões recorrentes na
sociedade atual, suscitadas pelas exposições e acervo do MCC, estimulando os
estudantes a pensar sobre o patrimônio cultural brasileiro e fazê-los
reconhecer e respeitar a diversidade cultural dos povos e de sua própria
localidade, através de ações interdisciplinares em parceria com professores.
A atividade é realizada em dois
encontros: no primeiro, a equipe do Núcleo Educativo do MCC vai até a escola.
Lá, com suporte de materiais didáticos como quadros, imagens ampliadas,
réplicas de obras do acervo,
fotografias, dentre outros, os educadores realizam discussões dirigidas,
palestras e oficinas com a turma, com foco no conteúdo supracitado. Encerra-se
esta etapa com a apresentação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do
Museu da Cultura Cearense e de suas exposições.
O segundo encontro (não
obrigatório) é realizado com a visita da turma às exposições do MCC.
Os professores, coordenadores
pedagógicos e demais interessados em realizar a ação com suas turmas, devem
entrar em contato com o Núcleo Educativo do MCC pelo telefone 3488-8621 ou pelo
e-mail educamcc@gmail.com para agendar a atividade.
DATA E HORÁRIO: mediante
agendamento prévio.
CONTATOS PARA AGENDAMENTO E
INFORMAÇÕES: 3488-8621 / educamcc@gmail.com
/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
DO CEARÁ
► Exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a
obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o
agosto no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão do Mar de
Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio de
Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de
objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True",
"Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro
Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril
de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como
era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o
precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que
foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas
habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de
mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende
apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica
trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia
Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas
pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens
produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está
preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio
de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi
digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação
das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é
composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de
acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já
realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico
Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma
das salas lembra o período de 1934
a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em
Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira
profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia
do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta
Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço
feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque
mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos
melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária
no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de publicidade
nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São
Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras
personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística
e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e
1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao
fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube
Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.
Mucuripe, Frutas e Jericoacoara –
Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978,
Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a
famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por
Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando
uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista
de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias
compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte.
Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque,
Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o
acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.
Recortes e afetos – A exposição
reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com
registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da
família e lugares onde morou.
Em cartaz até o dia 31 de agosto
de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
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