FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a
domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus: terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Gratuito.
// Multigaleria: terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
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Arte e Cultura
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► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Balões no Dragão”
Cangaias Coletivo Teatral
Manhã de segunda-feira. Maria
varre a casa. João lê o jornal. Um ciclo de repetições, ausências e monotonias.
O relacionamento dos dois se esvai e até que aparece Luís, uma figura que todos
os dias bate à porta do casal.
Dias 14, 21 e 28 de junho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 16 anos.
► Espetáculo "Pra Frente o
Pior"
Inquieta Cia
Pessoas cavando seu próprio fim
serão como pessoas cavando o fim. Passo a passo, um coletivo arranha um
percurso adiante. Sempre adiante, desorientam pactos de convivência e, ainda
assim, permanecem como grupo, comunidade, tribo, sociedade... Criar, lutar,
adiante, sem esperança. Adiante sem acreditar. Adiante como imperativo ético.
Um corpo que já não aguenta mais e se mantém, enfim. Adiante. Em fim.
Dias 15 e 22 de junho, às 20h, no
Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia). 16 anos.
► Nas Ruas do Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Balaios
Trupe Rebimboca
A Trupe Rebimboca traz reflexões
sobre situações cotidianas e a realidade social, de forma irreverente, com
comicidade desprovida de preconceitos. Nas esquetes inspiradas no teatro fórum,
apresentam causos conhecidos pela sociedade, abordando dilemas de temas sociais
como relações familiares, drogas e o respeito aos idosos.
Dias 9, 16 e 23 de junho de 2016,
às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
► Leituras no Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Neil Gaiman: Mistério, Morte e
Estranho
Esta atividade apresenta dois
contos de Gaiman: "Como Conversar com Garotas em Festas" (How to Talk
to Girls at Parties, 2006) e "A vez de Outubro" (October in the
Chair, 2002), sendo, o primeiro, em forma de leitura e o segundo encenado pelo
Grupo 2 de Teatro. Conhecidos os textos, seguimos com uma mediação sobre os
elementos simbólicos, míticos e místicos presentes nos contos, destacando a
tríade gótica: morte, mistério e estranho, pertinentes em ambas as narrativas.
Influenciado por grandes nomes do terror e da fantasia, Neil Gaiman conta com
um repertório literário que abarca histórias em quadrinhos, coletâneas de
contos e romances adultos e infantis, traçando diálogo de suas fábulas com
roteiro cinematográfico, teatro e música.
Dias 16 e 23 de junho de 2016, às
19h, no Auditório. Gratuito. 14 anos.
► Quinta com Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense]
Tempero-Tempo
Concepção e performance: Elane
Fonseca
Na tentativa de decifrar o caldo
grosso do “Ser preto-cearense”, o espetáculo propõe uma poética em dança que
revele os ingredientes de uma cultura que cria sabor e potência no corpo que
dança. Investigando estados corporais distintos, propõe-se para cena um devir
de negritude.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Re-Vintage
Residência Artística de Sapateado
O espetáculo é um mergulho
estético, atual e divertido no fenômeno Vintage e inspirado na frase “a
elegância é a arte de não se fazer notar aliada ao cuidado sutil de se
distinguir”, do Filósofo francês Paul Valéry (1871-1945).
Dias 16, 23 e 30 de junho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Dragão das Letras –
“Dissidências na Literatura: Entre o Erudito, O Popular e o Pop”
Dragão das Letras é um programa
voltado para o debate entre as/os fazedores/as do universo do livro, leitura e
literatura, e também na divulgação da cena literária Cearense. Nesta edição,
serão discutidos os conflitos entre as literaturas erudita, popular e pop, colocando
em destaque as relevâncias de cada uma para compor o cenário literário atual,
assim como as dissidências existentes nessa classificação e entre elas.
Para compor o debate, estarão
presentes:
Josy Maria Correia
Josy Maria Correia é Cordelista,
Trovadora Contadora de histórias,Atriz, Compositora, Musicista Autodidata,
Produtora cultural e Pesquisadora de Cultura Popular Brasileira e Oralidade
Latino-americana, desde 1998. Formada pelo Colégio de Direção Teatral do
Instituto Dragão do Mar de Arte e Indústria Audiovisual – Secult-Ce
(1999-2001). Já publicou alguns títulos em Cordel e fundou a Rede Mnemosine de
Mulheres Cordelistas, Trovadoras e Repentistas.
http://www.narradorestradicionaisdomundo.blogspot.com/
Raisa Christina
Raisa Christina (1987) é artista
visual e escritora. Reside em Fortaleza, onde cursa o Mestrado em Artes
(PPGArtes) do Instituto de Cultura e Arte da Universidade Federal do Ceará,
investigando poéticas no desenho e na criação de mapas de percursos errantes de
jovens skatistas na cidade de Fortaleza. É autora do livro de autoficção
"mensagens enviadas enquanto você estava desconectado", publicado
pela Editora Substânsia em 2014. Mantém a página na web
http://corposonoro.tumblr.com/.
Na Mediação, Talles Azigon
Poeta, Contador de Histórias,
Mediador de Leituras, Editor e Produtor Cultural. Fundador da Página Poesia
Brasileira, com quase 100 mil seguidores, escreve para os portais de literatura
LiteraturaBR, Vem-Vértebras e assina o blog Eu nunca entendi. Talles Azigon é
um dos criadores da Editora Substânsia, pela qual publicou seus dois primeiro
livros, Três Golpes D'água e MarOriginal. É integrante do Coletivo Poetas do
Templo da Poesia, produtor e criador de alguns Saraus e Programas de Literatura
em Fortaleza, como o Sarau Substânsial e o Leituras Públicas.
Dia 17 de junho de 2016, às
18h30, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Ceará Jazz Series
O projeto "Ceará Jazz
Series", que vem reunindo grandes públicos em shows em homenagem a lendas
do jazz como Miles Davis, Dave Brubeck, Chet Baker e John Coltrane, retorna
neste mês de junho, com dois novos shows no Teatro do Centro Dragão do Mar de
Arte e Cultura, nas sextas-feiras, 17 e 24. Com sua proposta de oferecer ao
público novas oportunidades de contato com grandes obras da história do jazz e,
ao mesmo tempo, com a excelência da cena instrumental cearense, ressaltando o
talento, o virtuosismo e a criatividade dos músicos de nosso Estado, o Ceará
Jazz Series promove no dia 17 de junho a estreia do show "Getz/Gilberto -
Tributo a Stan, João e Tom", com o multiinstrumentista cearense Luciano
Franco (guitarra, violão, contrabaixo, teclados e arranjos) e grupo, além de
participação especial da cantora Idilva Germano. Já no dia 24 acontece o também
inédito show "Carmem Sings Monk - Tributo a Thelonious Monk e Carmem
McRae", com o guitarrista cearense Hermano Faltz e a cantora
norte-americana Priscila Odinmah.
O primeiro show, na sexta-feira,
dia 17/6, recriando o clássico disco "Getz/Gilberto", de 1964, o
álbum que consolidou a música brasileira no mercado norte-americano com
repercussão em todo o mundo como um dos mais significativos álbuns do século
XX, reúne um dos mais aclamados e experientes músicos cearenses, Luciano
Franco, e outros grandes nomes da cena de nosso Estado: Edson Távora Filho
(piano), Jerônimo Neto (contrabaixo acústico), Thiago Rocha (saxofone) e André
Benedecti (bateria). Como convidada especial, a cantora Idilva Germano,
intérprete aplaudida e de ampla trajetória, com destaque para o disco
"Urbanita", recria as canções interpretadas no disco por Astrud
Gilberto.
O disco
"Getz/Gilberto", famoso também pela capa com a obra da artista visual
expressionsita Olga Albizu, surgiu como um desdobramento do famoso concerto da
bossa nova no Carnegie Hall, em
Nova York , com a ideia de reunir a nata da música brasileira
- além das dissonâncias e da batida do violão de João e dos acordes esmerados
do piano de Tom Jobim, o baixista Tião Neto e o baterista Milton Banana - ao
famoso e atento saxofonista norte-americano Stan Getz, de fraseado elegante,
"cool", sofisticado.
As interpretações do grupo e da
jovem Astrud para "The girl from Ipanema" e "Corcovado"
transformaram as canções em clássicos mundiais e contribuíram inclusive para um
novo momento de protagonismo feminino, naquela primeira metade dos anos 60.
Lançado em março de 1964, um ano depois da gravação, conquistou o prêmio de
disco do ano em 1965, com o single "The girl from
Ipanema"/"Corcovado". O disco vendeu mais de dois milhões de
cópias só em 1964 e chegou ao segundo lugar da parada da Billboard, perdendo
apenas para "A hard day´s night", dos Beatles.
O festival Ceará Jazz Series:
temporada permanente de jazz
O projeto Ceará Jazz Series, que
promove uma nova temporada de shows ao longo de 2016, no Teatro do Centro
Dragão do Mar, busca valorizar e gerar mais visibilidade para os músicos
cearenses, apresentando ao público, através de grandes artistas de nosso
Estado, obras importantes da história do jazz, que influenciaram várias
gerações. Assim, os shows fazem uma ponte entre a história do jazz e a música
contemporânea da efervescente cena de Fortaleza, também reforçando a
importância do formato álbum e o desafio especial da transposição do repertório
de um disco para uma nova experiência no palco.
O festival teve início em agosto
de 2015, com os shows "Kind of Blue - Tributo a Miles Davis" (com
Hugo D´Leon, Marcio Resende, Thiago Rocha, Thiago Almeida, Luciano Franco e
Denilson Lopes), e "Time Out -
Tributo a Dave Brubeck" (com Stenio Gonçalves, Marcio Resende, Hermano
Faltz, Iury Batista e David Krebs), ambos com o repertório integral desses
clássicos discos da história do jazz, lançados em 1959.
Já em dezembro de 2015 último o
público aplaudiu de pé os shows "Kisses on the Bottom - Lorena Nunes -
McCartney in Jazz", com a grande cantora da nova cena musical cearense
recriando ao vivo a íntegra do disco em que Paul McCartney
revisita canções norte-americanas das décadas de 30 a 50 (ao lado de Luciano
Franco, Stênio Gonçalves, Luis Hermano e André Benedecti) e"Chet Baker
Sings - Hugo D´Leon - Tributo a Chet Baker", com o aplaudido trompetista
cearense Hugo D´Leon revisitando alguns dos temas mais marcantes desse disco e
de outros momentos da trajetória musical de Chet, recebendo como convidados os
cantores Marcos Lessa e Idilva Germano, ao lado dos instrumentistas Edson
Távora Filho, Iury Batista e André Benedecti.
Em 18 de março deste ano foi
apresentado, também no Teatro do Centro Dragão do Mar, o show "Giant
Steps- Tributo a John Coltrane", com Marcio Resende (saxofones tenor e
soprano), Thiago Almeida (piano), Iury Batista (contrabaixo acústico) e David
Krebs (bateria). O espetáculo contemplou a íntegra do repertório de um dos mais
importantes álbuns do saxofonista norte-americano: o antológico "Giant
Steps", de 1960, disco que se tornou marco de uma das várias revoluções
empreendidas no jazz por John Coltrane (1926-1967).
Música e formação
Todos os shows foram precedidos
de bate-papos com os músicos, possibilitando um diálogo direto entre artistas e
público, com a proposta de contribuir para a formação de plateias, estimular o
debate sobre as grande sobras-primas da história do jazz, sobre o formato disco
e sobre a preparação dos espetáculos. Com direito a bastidores dos ensaios,
detalhes da concepção dos arranjos, debates sobre o desafio de transpor o
repertório integral dos discos para o palco, entre outros temas.
SERVIÇO
Ceará Jazz Series - Temporada
permanente de jazz. Apoio: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Secretaria
da Cultura do Estado do Ceará, Desafinado, Eurocopias, Toca do Plácido,
Quitanda das Artes.
- Show "Getz/Gilberto -
Tributo a Stan, Tom e João". Com o multiinstrumentista cearense Luciano
Franco (violão, guitarra, arranjos e direção musical). Convidada especial:
Idilva Germano. Com Edson Távora Filho (piano), Jerônimo Neto (contrabaixo
acústico), Thiago Rocha (sax tenor) e André Benedecti (bateria). Sexta-feira,
17 de junho, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Às 18h30 tem bate-papo com os
músicos, sobre o disco "Getz/Gilberto", com entrada franca.
Dia 17 de junho de 2016, às 20h,
no Teatro Dragão do Mar. Gratuito.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Todo Bicho Tem Seu
Canto”
Grupo Solavanco
Espetáculo Infantil que mistura
música, teatro e contação de histórias. Dois personagens estão perdidos e, com
ajuda de um mapa, tentam chegar a um lugar indicado por um ponto ‘X’. Eles
procuram, procuram, porém, cada vez mais, eles se distanciam do lugar indicado
pelo mapa. Percebem então que o mapa está incompleto e começam a se questionar:
que canto será esse? Será que tem bicho nesse canto? Que canto será esse bicho?
A partir daí, se inicia uma aventura em que todos vão soltar a imaginação e
inventar histórias, cantar e se divertir juntos.
Dias 18 e 25 de junho de 2016, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Dub no Dragão – Reggae em Pauta
“Reggae – Dos primórdios à
atualidade”
Ícone do reggae cearense, Gianne
Zion apresenta a palestra "Reggae – Dos Primórdios à
Atualidade". Zion é um ícone do
reggae cearense, carrega uma bagagem significativa e importante da Cultura
Reggae no estado. Foi proprietário da lendária casa de show, Canto das Tribos e
fundador da banda pioneira de reggae Rebel Lion. Além dos feitos ao longo de
sua vida relacionados à cultura jamaicana, Gianne é referência em todo o
Brasil, dedica tempo em colecionar discos raros da década de 70 e 80, tendo um
dos principais acervos de todo o Brasil. Conhecido no Ceará como
"dinossauro" do reggae, desde 2011, Gianne elaborou uma temática a
ser compartilhada com o público, juntamente com o Coletivo Reggart. A proposta
é um diálogo aberto e com informações que só alguém com o currículo dele
poderia facilitar para todos. Vamos conhecer o reggae a fundo desde seu
surgimento aos dias atuais.
Dia 18 de junho de 2016, às 16h,
no Auditório. Gratuito.
► Pôr do Som – Música de Câmara
no Dragão
Com Duo Patriolino e Tiago Almeida
A cada sábado, um grupo destacado
da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) apresenta-se
no Dragão do Mar. Nesta edição, confira o som Duo Patriolino e Tiago Almeida.
Dia 18 de junho de 2016, às 17h,
no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
► Planeta Hip Hop + Battle Dragão
Além das exibições de dança e
música hip hop, esta edição terá caráter competitivo com a Battle Dragão. A
batalha terá a presença de um ícone nacional das danças de rua: Bboy Onnurb, da
Crew Funk Fockers, que ministrará workshop gratuito e julgará um campeonato
1x1. Onnurb é o Bboy que mais venceu eventos pela Europa nos últimos três anos
e é o atual campeão de um dos maiores eventos do Brasil, o Rio H2K. O campeão
da Battle Dragão levará premiação em dinheiro e vaga garantida entre os top 16
da Batalha 1 x 1 do Festival Cearense de Hip Hop 2016 . O Battle Dragão é uma
parceria entre Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, o Festival Cearense de
Hip Hop e a marca de camisetas Fresh Underground.
Dia 18 de junho de 2016, às 19h,
na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Quinta com Dança Especial
[Temporada de Arte Cearense]
Camille Claudel
Studio de Dança Katiana Pena
“Camille Claudel” mostra a
talentosa francesa em sua conturbada trajetória de vida. O espetáculo conjuga
amores, medos e dores, revelando uma mulher em busca da nunca alcançada
felicidade. Retrata a vida da escultora desde o começo de suas criações até seu
terrível fim presa em um manicômio.
O figurino evoca a proposta da
simplicidade do início do século XX com um toque contemporâneo. Os bailarinos
apresentam todo o espetáculo partindo de uma movimentação sutil, com o foco nas
mãos e o não uso de linhas, pois retratamos uma escultora com uma personalidade
avassaladora. A proposta é criar um ambiente imersivo onde o espectador tenha a
sensação de mergulhar no universo de Camille, de estar em seu ateliê.
A narrativa é conduzida por
quatro intérpretes que simbolizam os sentimentos mais fortes de Camille, a
obsessão por Auguste Rodin, as feridas causadas por ele, o estranho
relacionamento com a loucura e a paranoia de seus últimos anos de vida. Essas
quatro personagens no fundo são um só mulher, buscando o amor de Rodin, inerte
a tal sofrimento. De sua intensa vida até sua morte, assim é “Camille Claudel”.
Dias 18, 19, 25 e 26 de junho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). 18 anos.
► Beto Guedes e Pingo de
Fortaleza [Projeto Duetos]
O Projeto Duetos apresenta mais
uma edição com shows de Beto Guedes e Pingo de Fortaleza.
Pingo de Fortaleza
João Wanderley Roberto Militão,
conhecido como Pingo de Fortaleza, é um cantor, compositor, poeta, pesquisador
e músico brasileiro, natural de Fortaleza. O apelido Pingo acompanha-o desde a
infância, pelo fato do artista ter nascido prematuramente (pingo de gente). O
complemento "de Fortaleza" apareceu pela primeira vez no cartaz da 3ª
Missa dos Mártires de Canudos, em 1986, evento ao qual o artista foi convidado
a participar.
Iniciou sua carreira cantando nas
manifestações do movimento secundarista e universitário do Ceará, no início da
década de 80. Trabalhou também, neste período, com teatro de bonecos e, durante
algum tempo, foi professor de Educação Artística de 1º e 2º graus.
Ainda em 1986, fez a direção musical
e trilha sonora da peça "O Conselheiro e Canudos", dirigida por B. de
Paiva, com o ator José Dumont no papel principal. Esta peça excursionou por
várias capitais brasileiras e Pingo de Fortaleza participou das temporadas
executando a trilha sonora ao vivo.
Em 1988, com arranjos e
acompanhamento do grupo baiano Bendegó, gravou o LP Lendas e Contendas,
trabalho inspirado no imaginário popular do Nordeste. Neste disco, recitou
várias lendas da região, como o Mourão, que fala da moça que virou cobra porque
assumiu um amor proibido e a do Guajara da Mata, uma assombração presente numa
região do Ceará. Aborda também a Sedição de Juazeiro, em 1914, e a questão
indígena cearense. Assim como o LP anterior, Lendas e Contendas traz um
belíssimo encarte com ilustrações e textos.
Em 1991, Pingo realizou um
trabalho de projeção estética do maracatu cearense, e lançou o LP Maculelê-Loas
Catu Ibyá. A música tema do disco reproduz de forma fiel a pulsação e o
acompanhamento de rua desta manifestação do carnaval do Ceará, e aborda
Palmares em analogia com a realidade atual do Brasil.
Após o lançamento de Maculelê,
Pingo realizou um trabalho de assessoria cultural no município de Icapuí (220 km de Fortaleza), cidade
que se destaca internacionalmente por sua política nas áreas de saúde e
educação, tendo inclusive, ganho o prêmio Criança e Paz, da UNICEF. Lá, Pingo
fez um mapeamento cultural do município e elaborou, em conjunto com a
comunidade, um plano de ação cultural. Como fruto deste trabalho, Pingo
produziu e dirigiu o LP Icapuí por Todos os Cantos, com os compositores desta
cidade, na sua grande maioria, pescadores.
No mês de maio de 1997, Pingo de
Fortaleza partiu para uma nova turnê internacional, com início na cidade alemã
de Colonia, onde fez um show exclusivo no Seminário Internacional 100 Anos de
Canudos, produzido pelo centro Lusófono, agregado à Universidade de Colônia e
depois seguiu por outros países da Europa.
Beto Guedes
A música e os aviões sempre
tiveram muito em comum na vida de Beto Guedes. Quando pegou num instrumento ela
primeira vez - aos oito anos, em Montes Claros (MG), sua cidade natal - ele não
seria capaz de adivinhar que um dia voaria tão alto na carreira de músico. E
nem que conseguiria pisar num avião de verdade - seu medo de voar contrastava com
a obsessão por aeromodelismo. O tempo livre de Beto sempre foi dividido entre
os aviõezinhos de brinquedo e a paixão pelos instrumentos herdada do pai,
Godofredo Guedes, músico e compositor, responsável pela maioria dos bailes e
serestas de Montes Claros.
O gosto pela música estava diretamente ligado
aos Beatles. Em 1964, aos 12 anos, quando o quarteto de Liverpool já era febre
no mundo inteiro, Beto, morando em Belo Horizonte , juntou-se aos vizinhos para
formar o grupo, The Bevers (com repertório dedicado aos Beatles, obviamente).
Os vizinhos, no caso, eram os irmãos Márcio, Yé e Lô Borges. A Beatlemania
durou toda a adolescência e ainda incluiu um outro grupo, Brucutus, que animava
festinhas durante as férias em Montes Claros. No final da década, mais
amadurecidos, Beto e Lô começaram a compor e participar de festivais. Em 1969,
quando foram ao Rio participar do Festival Internacional da Canção com a música
"Feira Moderna", bateram na porta do conterrâneo Milton Nascimento. A
acolhida de Milton não poderia ter sido mais proveitosa. A amizade e a
admiração profissional mútua fizeram com que ele convidasse Beto Guedes para
participar do antológico LP "Clube da Esquina", de 1971. Tocando
baixo, guitarra, percussão e fazendo vocais, Beto começava a ganhar projeção
junto com uma turma talentosa, que incluía nomes como Wagner Tiso, Ronaldo
Bastos e Toninho Horta.
A safra de novos músicos mineiros era
completada por Flávio Venturini, Sirlan, Vermelho, Tavinho Moura, entre outros,
que Belo foi encontrar quando decidiu voltar a BH. As gravadoras passaram a
abrir os olhos e em 1973 a
Odeon resolveu bancar o LP "Beto Guedes/Danilo Caymmi/Novelli/Toninho
Horta". A Beto, coube um quarto do disco. Não era muito, mas para ele, era
o suficiente. Perfeccionista e naquela altura ainda muito inseguro, não
conseguia acreditar no valor de suas músicas, embora a gravadora já lhe
acenasse com ofertas para gravar um disco solo.
Quatro anos foi o tempo necessário para que
criasse asas próprias. Em 1977, ele finalmente levantou voo, a bordo do LP
"A Página do Relâmpago Elétrico". O título foi sugestão do parceiro
Ronaldo Bastos, depois que este viu no álbum de um colecionador de fotos de
aviões da 2ª guerra, uma imagem do avião "Relâmpago Elétrico". Tá na
cara que Beto, fanático por aviõezinhos de brinquedo, adorou a sugestão. O
disco, que tinha a colaboração de vários amigos mineiros, chamou a atenção por
revelar seus dotes como cantor, já que até então, ele era conhecido apenas pela
versatilidade de multi-instrumentista. O tímido sucesso das músicas
"Lumiar" e "Maria Solidária" foi suficiente para que o
disco chegasse às 21 mil cópias vendidas, três vezes mais do que calculava a
gravadora.
Mal sabiam eles, que "Lumiar"
viraria um dos hinos da juventude cabeluda paz-e-amor e pró-natureza. E que
Beto seria um dos ídolos dessa geração, principalmente após o lançamento de seu
segundo álbum, "Amor de Índio". A faixa-título, dele e de Ronaldo
Bastos, integrava o espírito de todo o disco. Versos como "A abelha fazendo
o mel/Vale o tempo em que não voou" ou "Todo dia é de viver/Para ser
o que for/E ser tudo", segundo Beto, expressavam o lado primitivo e puro
que ainda havia em cada uma das pessoas, como um canto de louvor à vida.
Quando lançou seu terceiro disco, "Sol de
Primavera", em 1980, já tinha uma legião de fãs no eixo Rio-São Paulo. Mas
nunca abandonou a mineirice que se tornara sua marca registrada. Botava o pé na
estrada - de carro, porque não perdia o medo de voar -, mas continuava morando em Belo Horizonte ,
onde tinha a tranquilidade para se dedicar aos brinquedinhos voadores e às
novas composições. Era na janela, esperando o anoitecer que as ideias surgiam.
E amadureciam tanto, que seus álbuns demoravam no mínimo dois anos para sair. O
quinto deles, "Viagem das Mãos", de 1984, foi um marco em sua
carreira. Àquela altura, Beto Guedes já era um artista de primeira linha, com
vendagens oscilando entre 50 e 60 mil cópias e uma marca sonora registrada. Mas
este álbum trazia a canção que, junto com "Amor de Índio", seria o maior
sucesso de sua carreira: "Paisagem da Janela", de Lô Borges e
Fernando Brant. Ao mesmo tempo, representava o estouro nacional do compositor,
que naquele momento superava o medo de voar e, pasmem, já cogitava pilotar um
ultraleve construído por ele mesmo!
A viagem de Beto alcançara as alturas, e o
ápice acabou sendo "Alma de Borracha", que, lançado em 1986,
finalmente lhe rendeu um Disco de Ouro e o reconhecimento no exterior. O título
do disco (tradução de "Rubber Soul") homenageava os Beatles, enquanto
o repertório trazia uma grata surpresa: a faixa "Objetos Luminosos",
primeira parceria com seu mentor e padrinho musical Milton Nascimento. O Rio de
Janeiro - cidade onde fez shows antológicos e sempre teve recepção calorosa do
público - foi o local escolhido para a gravação de um disco ao vivo, no final
de 1987.
Ao todo, foram cinco anos longe dos estúdios.
Em 1991, Beto Guedes voltou a gravar. Com a meticulosidade de sempre, ele
cuidou de cada detalhe de "Andaluz", seu oitavo disco e último
contrato com a EMI-Odeon. Um disco em que o uso de sintetizadores dava um chega
pra lá em alguns instrumentos barrocos tão utilizados pelo compositor em
trabalhos anteriores. No ano seguinte, era de se esperar que Beto caísse na
estrada mais uma vez. Mas ele preferiu trocar o violão pelo macacão de mecânico
e passou a dedicar cada vez mais à sua paixão por aviões, só que construindo um
monomotor de verdade. Foram mais sete anos restritos a shows esporádicos e
muita reflexão.
Até que, lá no alto, sobrevoando
os céus de Minas, ele sentiu a sensação de quem venceu o medo de um desafio e
se tornou dono de seu próprio destino. Olhou para o futuro e viu, no horizonte
infinito, música. Os versos já estão escritos. Mineiramente, Beto Guedes está
de volta.
Dia 18 de junho de 2016, às 21h,
no Anfiteatro. Ingressos: R$ 70 e R$ 35 (meia).
► Fuxico no Dragão
Uma feirinha com vinte
expositores de produtos criativos agitam as tardes de domingo no Dragão.
Todo domingo, das 16h às 20h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Brincando e Pintando no Dragão
do Mar
Além das brincadeiras e
atividades de todo domingo, esta edição traz o espetáculo infantil “Histórias e
Canções”, do Grupo Zip Zap, às 17h.
Dia 19 de junho de 2016, das 16h
às 19h, na Praça Verde. Gratuito.
Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
“A Quadrilha Junina”
Grupo Império Junino
Dia 19 de junho de 2016, às 18h,
na Praça Verde. Gratuito.
► Espetáculo “Piolho Real”
Grupo Contando a Três
O Piolho Real é a história de uma
Princesa que estava sendo penteada por sua ama, quando esta encontra um piolho
em sua cabeça. A bela moça conta o fato para seu pai, que manda matar o piolho
e tira-lhe o couro para fazer o forro da cadeira real. Mantendo o fato em
segredo, ele lança o desafio: quem adivinhar de que é feito o forro que cobre a
cadeira, ganhará como prêmio a mão de sua filha em casamento. Entre
muitos jovens do reino, está João. Um moço de família humilde que se lança
sobre a busca da recompensa. Durante a viagem até o castelo, João percebe que a
tarefa não será fácil, mas com esperteza, inteligência e até ajuda de um velho
mágico, João lança-se ao desafio. A história se desenrola em meio às músicas,
intervenções das crianças, encantamento e ludicidade. Valorizando a narrativa e
despertando a imaginação do público envolvido.
Facebook:
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Evento no facebook:
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Dias 19 e 26 de junho de 2016, às
17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Recital e Feira Cordel com a
Corda Toda
Realização: Associação de
Escritores, Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará
Projeto criado pelo cordelista e
ilustrador Klévisson Viana, com a realização da AESTROFE – Associação de
Escritores Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará em parceria com o Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura, o Recital e Feira Cordel com Corda Toda já
apresentou muitos dos melhores poetas cordelistas, declamadores, cantadores
repentistas e músicos tradicionais daqui e de muitos outros estados. Neste
domingo (19), o projeto traz o Estrela do Norte, um dos maiores forrozeiros da
atualidade.
José Alderir Alves da Costa, o
Estrela do Norte, nasceu em Belém do Pará em 1980. Sua ligação com o Ceará é
muito forte, já que é filho de cearenses e tem raízes no sertão de Maranguape.
Começou sua ligação com a música aos nove anos, quando venceu um show de
calouros, cantando Xote Ecológico, de Luiz Gonzaga. Desde então, participou de
vários outros concursos na região e conquistou alguns títulos.
Em 1998, adotou o nome artístico
de Estrela do Norte, quando conheceu, ainda em Belém, o acordeonista Alexandre
do Acordeom e recebeu o convite para integrar o Trio Juazeiro do Norte. Depois
de três meses no grupo, Estrela do Norte saiu do Pará rumo a Fortaleza. Em 2001, fazia parte da banda Vaqueiros do
Forró quando conheceu três amigos e juntos formaram o Pé de Moleque – Forró Pé
de Serra, sua verdadeira vocação.
Permaneceu no grupo como vocalista e sócio por seis anos, até que foi
convidado a integrar ao grupo do sanfoneiro Zé de Manú, onde seguiu como
vocalista e empresário durante três anos e meio.
Estrela do Norte segue em
carreira solo há cinco anos. Gravou seu primeiro trabalho cujo título é “O
Forrozeiro de Verdade”, com as participações especiais, de Adelson Viana, David
Valente e Zé de Manú.
Vencedor de três festivais de
músicas em 2011, o primeiro em Fortaleza, no 3º Benjunino do Shopping Benfica,
conquistando o 1º lugar de melhor interpretação; o segundo em São João do Rio do Peixe
–PB, no IV Fesmuza – Festival de Música Gonzaguiana, onde conquistou também o
1º lugar e melhor interpretação. Recentemente, conquistou o 6º Benjunino 2015,
com uma canção em homenagem póstuma ao saudoso Dominguinhos, “Lamento pra
Dominguinhos”, de sua autoria em parceria com o parceiro Jonas Alves.
Já se apresentou por todo o
interior cearense e outros estados, apresentando um vasto repertório autoral e
de compositores e intérpretes nordestinos, como Luiz Gonzaga, Maciel Melo,
Jorge de Altinho, Nando Cordel, Xico Bizerra, Flavio Leandro, Flávio José, Dominguinhos,
entre outros. Sua ligação com o sertão e a vida no campo é muito forte e pode
ser sentida através de sua música.
Além do show dos artistas, o
público poderá adquirir na feirinha, que ocorre sempre ao lado do palco, o
melhor da produção dos poetas populares em folheto de cordel, livro, CD e DVD.
Venha prestigiar essa grande festa da cultura popular.
https://www.facebook.com/estrela.donorte.7
https://www.palcomp3.com/estreladonorte/
https://www.youtube.com/watch?v=kTWgS0Mer3o
Dia 19 de junho de 2016, às 17h,
no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
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