De repente, o tradicional
processo ensino-aprendizagem, entendido nesse sentido, professor-aluno, levou
todas e todos professores (as) ao aprender. Admitindo que, sempre, fomos
aprendizes dos saberes e nos transformamos, literalmente, em alunos, desta
feita, das plataformas digitais. Fomos como que levados pela “enxurrada”.
Em tempos de pandemia, fomos
contaminados pelo dever de levar aos nossos alunos a tarefa de manter a “chama”
acesa, afinal, se para uns a cortina fechou, para nós professores, começamos o
próximo ato, a partir da nossa casa, antes, privada, agora transformada em sala
de aula.
Já não temos turmas de 50
alunos, temos, 50 turmas de um aluno. Ela (ele), o nosso aluno, além das aulas
online, está presente em todos os minutos do dia, e até da noite. Somos
invocados, a qualquer momento, seja pelo WhatsApp, seja por outras plataformas,
ou ainda, pela ligação do celular. À todas e todos atendemos com atenção, zelo,
respeito e consideração. Afinal, somos educadores na função de professores,
certo?
Desde o início, renunciamos à
nossa privacidade, é fato. As demandas, entretanto, não se restringem às alunas
e alunos, estendem-se aos relatórios, às fichas de acompanhamento, às tarefas
extras etc. Mas, por ofício e dedicação à profissão, atendemos, damos o nosso
melhor, emprestamos o nosso tempo de descanso, a Internet doméstica e o
computador na nossa nobre lição de compartilhar conhecimentos, de não permitir
que o “trem” pare por falta do maquinista.
Em complemento, são
merecedores de aplausos os profissionais abnegados das supervisões,
coordenações, direções e reitorias, pelo apoio e compreensão do quadro
situacional em que todas e todos nos encontramos. Viva! Parabéns, professor!
Prof. Dr. Roberto
José Almeida de Pontes
Docente do Curso de
Processos Gerenciais da UniAteneu
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Gerenciais da UniAteneu. Acesse: http://uniateneu.edu.br/
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