KALI BA
Foto: Isabel Gouveia
“Teatro, Mito e Feminino:
Conexões” é o tema da I Bienal Internacional de Teatro do Ceará – BITCE que
apresentará ao público as personagens da dramaturgia universal e brasileiras,
dos mitos e da história. Dedicada às mulheres do mundo em cena, a BITCE abrange
nesta edição quatro cidades e ocorrerá em duas partes, uma agora em novembro e
a outra em março de 2018.
A Bienal na primeira fase
contemplará a Espanha e o Brasil (Amazônia, Bahia, Ceará e Pernambuco) e terá
como palco as cidades de Fortaleza (14 a 20/11), Juazeiro do Norte (17 e 18/11), e
Crato (19 e 20/11). A segunda parte do
evento vem com a Itália, França, Portugal e Brasil, incluindo além dos três
municípios a cidade de Sobral (8
a 20/03 de 2018).
Em novembro serão 57 apresentações com a participação de 44
grupos/artistas entre pesquisadores/criadores, solistas, técnicos, assistentes,
produtores e equipes do projeto. Toda a
programação é gratuita e classificação etária 18 anos.
Na Capital cearense, a solenidade
de abertura terá a participação especial de Um canto à vida, com as Mulheres
Vitoriosas do Projeto Amazonas/Projeto Iracema GEEON-UFC, na terça-feira
(14/11), às 9 horas, no Centro Cultural BNB (CCBNB) Fortaleza.
Da programação
Em Fortaleza a Bienal passará por
três equipamentos culturais. Primeiro no
Centro Cultural BNB (CCBNB) onde ocorrerá a abertura oficial, no próximo dia
14, às 9 horas. Após a solenidade começa o seminário que leva o titulo do
evento tendo como moderadora Camila Silveira da Coordenadoria de Mulheres do
estado do Ceará. Participam Adelice Souza (Universidade Federal da Bahia);
Cecilia Raiffer (Universidade Regional do Cariri); Daciane Barreto
(Coordenadoria de Mulheres do estado do Ceará); Hebe Alves (Universidade
Federal da Bahia); Luciana Dantas (BR/CE); Nilze Costa e Silva (BR/CE); Rejane
Reinaldo (BR/CE) e Teresa Esmeraldo (Universidade Estadual do Ceara – UECE) que
chegam com temas instigantes para debater histórias e mitos que passam por
Barbara de Alencar, Beata Maria de Araújo, personagens femininas do dramaturgo
Nelson Rodrigues, mulheres guerreira amazonas e gênero como performance.
Além do seminário acontecem
quatro apresentações no CCBNB. Por volta das 13 horas, começa o Experimento
Cênico: Cassandra – Lua Ramos (BR-CE). E
sem perder o ritmo, às 17 horas, é a vez do Experimento Cênico As troianas –
Francinice Campos (BR-CE) – Cia Palmas.
A programação segue com a Aula-Espetáculo: kali, um drama-oração de
Adelice Souza (BR-BA).
A Bienal continua e se instala no
Centro Cultural Belchior na quarta-feira (15/11) das 9h às 12 e 14h às 17h –
com atividades de Multiresidências/ Intercâmbios entre Criadores/ Vivências
estéticas poéticas éticas técnicas por Cecilia Raiffer da Universidade Regional
do Cariri (URCA) que vai abordar o tema:
A imagem propulsora na criação da cena teatral. Terminando aqui, o espaço do evento passa a
ser no Teatro da Boca Rica, às 19 horas, com o Espetáculo Amazônicas, poéticas
do mundo (Mitologia Indígena Desana Kehiripõrã)- Acácia Mié Pantoja da Gama
(BR/ AM). E na quinta-feira (16/11), no
mesmo local, às 21 horas, ETNOCENA - EXPERIMENTOS CÊNICOS - Ritual de
encerramento. Na programação Kombi do Bem apresenta: Ouri com Raquel Diógenes
(BR/CE) e Carlos Hardir (BR/CE) - Etnocena; Gabriela Savir (BR/CE) e Carolina
Rebouças (BR/CE) - Ghetto Roots: um canto poético a Dandara, a guerreira dos
Palmares; e Djuena Tikuna (BR/AM) – artista indígena, cantora e atriz da tribo
Tikuna da Amazônia
No interior
Depois a BITCE abre sua
programação no auditório Memorial Padre Cicero e no Centro Cultural BNB, na
sexta-feira (17/11) e sábado (18/11) em Juazeiro do Norte. Depois segue para a cidade de Crato no
domingo (19/11) e segunda-feira (20/11) fechando a primeira etapa do projeto.
Cultura em números
Em novembro o evento acontecerá
em três cidades, totalizando 57 apresentações, com acesso gratuito. Durante dez
dias, participarão 44 grupos/artistas entre pesquisadores/criadores, solistas,
técnicos, assistentes, produtores e equipes. Envolvendo diretamente 200
trabalhadores da cultura e mais 500 beneficiados, indiretamente, nas etapas de
novembro de 2017 e março de 2018.
Sobre a Bienal
O projeto nasceu das inquietações
da pesquisadora e feminista Maria Rejane Reinaldo, diretora da Escola Livre da
Boca Rica. Em seu trabalho acadêmico,
pesquisou, desenvolveu e defendeu a tese Pentesileia, a rainha das Amazonas –
travessias de uma Personagem, aprovada no Doutorado do Programa de Pós-Graduação
em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia, em 2015, com apresentação
pública no Teatro Martin Gonçalves da Escola de Teatro da UFBA, em Salvador.
Serviço:
I Bienal Internacional de Teatro
do Ceará - BITCE
Acesso: Toda a programação é
gratuita. O acesso aos espetáculos se dará por ordem de chegada. A participação
nas ações formativas será por ordem de inscrição no endereço:
bienaldeteatrodoceara@gmail.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário