Em plena Páscoa, a busca por
chocolates tem aumentado consideravelmente. São diversas as opções, entre
barras, ovos, caixas, e outras, além dos sabores ao leite, branco, amargo. No
entanto, mesmo que a tentação seja grande, o ideal é consumir com moderação.
De acordo com Tatiana Uchoa,
professora do curso de Nutrição do Centro Universitário Estácio do Ceará, é
necessário atenção para não cometer exageros na hora do consumo. “O consumo
pode sim acontecer, mas a depender da quantidade e das boas escolhas”, diz.
Isso porque o chocolate tem uma
composição variada, tendo em sua base os componentes cacau, manteiga de cacau,
açúcares, sódio, entre outros. Dessa forma, segundo a professora, a diferença
entre os tipos de chocolates está no teor de cacau. “O benefício do chocolate
está focado no cacau. Quanto mais doce for, menor a quantidade de cacau que ele
tem. Quanto mais amargo, maior a quantidade de cacau e por consequência, maior
os benefícios à saúde”.
Embora muito querido, o chocolate
branco é o menos recomendado para consumo. Em sua composição não há cacau,
apenas a manteiga. Isso faz com ele seja mais rico em gordura e açúcares. Da
mesma forma, o ao leite que possui aproximadamente 30% de cacau não é
recomendado, pois não gera benefícios.
“O chocolate amargo é o ideal,
porque possui aproximadamente 80% de cacau. Esse componente tem substâncias
antioxidantes, que ajudam contra a formação dos radicais livres, e o envelhecimento
precoce”, esclarece a professora.
Sobre o exagero no consumo, a
nutricionista alerta para os riscos da obesidade, o favorecimento do
desequilíbrio da glicemia e elevação da glicose.
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