FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão-Fundação Joaquim
Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.:Às segundas-feiras, o Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e
bilheterias.
► Teatro da Terça [Temporada de
Arte Cearense]
As Bondosas
Cia de Teatro Lua
Astúcia, Angústia e Prudência são
três carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) que
estão saturadas do ofício. Encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de
uma família aristocrática, surpreendem-se com o comportamento pouco ortodoxo
dos membros da família, a começar pela própria falecida, morta em estranhas
circunstâncias.
Dias 11, 18 e 25 de abril de
2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Gratuito. Classificação: 12 anos.
► Nas Ruas do Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
A Granja
Nóis de Teatro
O espetáculo “A Granja” estreou
em maio de 2009 e hoje ele é, para o Nóis, o contato mais forte com a linguagem
popular e brincante do teatro de rua tradicional. Surge pela necessidade de
narrar as inquietações dos artistas do grupo enquanto moradores de um bairro de
periferia.
O cotidiano, as conquistas e os
problemas urbanos das favelas são apresentados, discutindo, em cena, as
relações de opressor e de oprimido estabelecidas nas lutas de classe.
Utilizando como referência a obra “Ubu Rei”, de Alfred Jarry, o texto fala de
como “Zé da Granja” se tornou um grande imperador, revelando o controle social,
a alienação popular e a territorialização das favelas. Com poesia popular e
brincadeira, o espetáculo propõe um ato novo, tão difícil de encontrar na atual
sociedade: a possibilidade da construção do pensar.
Dias 13, 20 e 27 de abril de 2017,
às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Travessia
Studio de Dança Katiana Pena
O espetáculo Travessia é uma
reflexão sobre a vida urbana de periferia, uma leitura do mundo sob a ótica de
quem está à margem, sem obrigatoriamente ser “marginal”. É um jornal do dia.
Isso porque traz ao palco as contradições do sistema que faz sofrer o preto
pobre, o branco pobre, o amarelo pobre, o multicolorido pobre.
Dias 13, 20 e 27 de abril de
2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Classificação: Livre.
► [Palestra] Golpe de Vista
Esta edição do Golpe de Vista
trata sobre o espaço urbano de Fortaleza e das resistências de nossos
ecossistemas frente à devastação da natureza da cidade. No último século, nossa
cidade sofreu intensa transformação que foram de encontro com as paisagens naturais.
A fotografia de natureza é ampla.
Enquadram-se paisagens cuja presença marcante da fauna, flora, fenômenos
meteorológicos e todo o ecossistema nos convida a múltiplas reflexões. Para se
ter uma boa foto, é necessário muita calma e paciência, a espera do momento
certo, uma interação silenciosa e importante com a natureza.
A maior contribuição da
fotografia de natureza é a conscientização que através da educação ambiental
ela pode trazer. Hoje em dia, o mundo comunica-se de forma muito visual e a fotografia
nunca foi tão popular e acessível. Portanto, as pessoas param mais para admirar
uma foto de natureza e com isso trazer aspectos positivos, no que diz respeito
à conscientização ambiental, e difusão de mecanismos de proteção.
Os fotógrafos desta edição nos
trarão fotos impactantes de como animais e vegetais resistem à desmatamento,
poluição das águas, dos solos e do ar, esgotamento dos recursos naturais e da
exuberância de nossa natureza que dentro da urbanidade resiste aos impactos e
agressões constantes.
Uma edição sobre fotoativismo
ambiental e conscientização ecológica.
Sobre os convidados
Galba Nogueira
Galba Nogueira é fotógrafo e
sociólogo. Iniciou sua vida artística em 1993 nas artes cênicas. Ganhador do
premio Chico Albuquerque de fotografia em 2014 e ganhador do Concurso Cultural
Sua Foto da National Geographic, apontado pelo mesmo site entre as “Top 10” das fotografias mais
compartilhadas do ano de 2016.
Desde 2010 vem desenvolvendo o
projeto “Fotos-Sínteses”, investigando as performances das espécies silvestres
na cidade a partir da fotografia. Com foco nos espaços públicos da urbe como
parques, praças, lagoas, mangues e praias, o projeto quer revelar a disputa na
cidade pela sobrevivência de espécies como Golfinhos, bem-te-vis, gaviões, garças,
camaleões, iguanas e suas resistências a um processo acelerado de habitação
humana.
Lucas Dib
Lucas de Medeiros Dib, 28, sempre
teve contato com animais domésticos e silvestres. Nasceu e cresceu em sítio e
sempre observou aves e outros bichos. O passatempo preferido quando criança era
coletar insetos durante o dia e soltar a noite. Sempre gostou de estar em
ambientes naturais, mais do que em ambientes urbanos. Autodidata na fotografia,
aprendeu observando o trabalho de grandes mestres, como Araquém de Alcântara,
José Albano, Sebastião Salgado, Maurício Albano.
Gentil Barreira
Autodidata, iniciou as primeiras
experiências com fotografia aos 11 anos, montando um pequeno laboratório para
revelar seus filmes. Estudou Arquitetura e Urbanismo em São Paulo, mas antes de
concluir resolveu voltar a Fortaleza, onde vive até hoje. Ingressou e
frequentou por dois anos o curso de Comunicação na UFC, período em que
profissionalizou-se como fotógrafo. A influência dos experimentos da
Arquitetura e os conceitos e ideias da Comunicação marcaram de forma decisiva
seu trabalho e as pesquisas que desenvolve com a fotografia. Para atender aos
segmentos de publicidade, moda, retratos e arquitetura, montou um estúdio e vem
atuando nesse mercado até o momento.
Desenvolve paralelamente trabalho
autoral com foco na pesquisa documental e em estudos de luz e movimento.
Realizou diversas exposições individuais e participou de importantes coletivas,
no Brasil e no exterior. Sua obra, diversas vezes premiada, está presente em
acervos de instituições culturais e representada em livros, catálogos, revistas
e sites.
Dia 12 de abril de 2017, às 19h,
no Auditório. Acesso gratuito.
► [Dança] Graça
Companhia da Arte Andanças
Graça é um trabalho que resultou
do encontro das coreógrafas Andréa Bardawil e Graça Martins, por ocasião do
edital Rumos Itaú Cultural Dança, em 2010, em busca de realizar uma pesquisa
cênica em comum. Partindo de trajetórias distintas, cultura popular e dança
contemporânea se alinhavam e se fortalecem nas práticas cotidianas de ambas.
Do encontro, entre diálogos e
conversas gravadas ao longo de seis meses de trabalho, uma pequena mostra das
inquietações que atravessam os modos de fazer, resquícios de inquietações que
permeiam a prática da dança contemporânea e das danças tradicionais. De que
afetos somos capazes nesse exercício de aproximação? Acordar em nós uma
simplicidade despretensiosa – que não implica em gratuidade – é do que se trata
aqui.
Dias 14, 15 e 16 de abril de
2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 12 e R$ 6 (meia).
Classificação Livre.
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
Iroko
Edivaldo Batista
Iroko é espetáculo para crianças
do ator-pesquisador Edivaldo Batista, onde se utiliza das narrativas
mitológicas do povo ioruba para apresentar o orixá Iroko. Na cena o ator se
utiliza de máscaras para compor as figuras principias que representam a lenda
tradicional de um deus que mora dentro da arvore sagrada Iroko.
Dias 15, 16, 22 e 23 de abril de
2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingresso: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Classificação livre.
► Polifonias [Temporada de Arte
Cearense]
Eletrocactus + Água de Quartinha
[música]
Eletrocactus - show Todo Cearense
Fala Cantando
Universo repartido em cores. Chão
esfacelado em sons. Barulho que vem chegando de longe. Perto passa, fica.
Dialogando com os mais díspares
elementos hamônico-melódicos da música universal, as bases sonoras da música
nordestina aparecem de maneira natural no som do grupo. Maracatu, baião e frevo
na estrutura rítmica; embolada, repente e cantoria na construção poética e
execuções vocais; acordes e escalas e rock, blues e jazz.
A Eletrocactus tem sua substância
humana formada por Roberto César Lima (R.C.) com a voz, Gledson Rocha à
guitarra, Gleucimar Rocha ao violão, Wesdley Vasconcelos ao contrabaixo e
Mauricélio Lima à bateria. O cantor e violonista Marcelo Holanda se integra ao
grupo a partir da festa de lançamento, enriquecendo o som e a alma da banda.
Acompanha a banda ainda o percussionista Marcos Cortez.
Água de Quartinha – Lançamento do
disco Casa Labiríntica
A banda cearense Água de
Quartinha apresenta o show de lançamento do disco Casa Labiríntica, produzido
de forma independente, que contou com a captação, mixagem, masterização, e
produção musical de Roque Ney Mota (Casa de ensaio estúdio) e teclados de Ivan
Timbó. O disco, distribuído pela Tratore, pode ser encontrado nas principais
plataformas de streaming (Spotify, Deezer, YouTube, etc.) e lojas digitais
(iTunes, Google Play, Amazon, entre outras).
Dia 15 de abril de 2017, às 20h,
no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação: Livre.
// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada na Praça Verde.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público.
// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
► Exposição "Miolo de Pote:
a cerâmica cearense primitiva e atual" [Salas 3 e 4]
Reúne uma série de peças feitas
de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte ancestral e
milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas plásticos e
visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de
torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e
múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas,
ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias
em cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas
técnicas, seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além
dela, a mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora
de museus do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo,
duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do
Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e
Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do
Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que
percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da
exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que
conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa,
Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe,
Terry Araújo e Túlio Paracampos.
Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco
Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças
produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas
aulas ministradas de 19 a
22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as
técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte
(CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do
Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua
cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o
cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993,
em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª
Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba,
2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição
(Fortaleza, 2005).
Acessibilidade
Essa exposição oferece recursos
acessíveis para proporcionar autonomia ao público. Disponibilizamos: textos em
Braille, textos com letras ampliadas, peças que podem ser tocadas, vídeo de
Libras e mediação especializada.
Em cartaz até 30 de abril de
2017, no Piso Intermediário do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a
sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
►Exposição "Narrativas e
Alteridade – O outro de nós" [Encontros de Agosto 2016]
A partir do tema “Narrativas e
Alteridade”, o festival Encontros de Agosto 2016 propôs que fotógrafos dos nove
estados do Nordeste fossem além das próprias fronteiras, trazendo e
potencializando imagens de lugares e sujeitos imaginados. O público poderá
contemplar na exposição questões universais a partir das realidades locais,
percebendo aproximações e diferenças.
Esta exposição é composta de
mostras coletivas de fotógrafos cearenses e dos demais estados do Nordeste. “As
narrativas visuais têm como fundamento a alteridade, traduzida e discutida pelo
olhar de 54 fotógrafos, sendo 23 deles cearenses. É uma oportunidade única dos
espectadores verem essa rica produção nordestina em um só local. São mais de
300 fotos”, explica a coordenadora geral do evento, Patricia Veloso.
Os intercâmbios abrem canais de
comunicação para circuitos nacionais e internacionais. Após a exibição no
Ceará, as mostras serão adequadas para uma exposição itinerante. Mais sobre o
Encontros de Agosto: www.encontrosdeagosto.com.
Em cartaz até 30 de abril de
2017, no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a
sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
►Exposição Vaqueiros [Mostra
Permanente]
Em exibição no Museu da Cultura
Cearense desde 1998, a
Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua
cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga
reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que
possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo
sertanejo.
Na exposição, você conhecerá o
vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras
funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas
humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e
testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as
práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.
No Piso Inferior do Museu da
Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
Ações do Núcleo Educativo do MCC
[PROJETO ANUAL]AMPLIANDO OS
OLHARES / DIALOGANDO COM A OBRA
Visitas mediadas para o público
espontâneo, sem necessidade de agendamento prévio.
É imensurável a diversidade de
experiências e aprendizados dos diferentes públicos quando visitam exposições.
Os acervos expostos costumam suscitar inúmeras questões: de onde veio? Quem
fez? Qual significado? Por que está neste lugar? Para alguns, o diálogo com o
educador é essencial para significar o acervo exibido.
Todas e todos os (as)
interessados (as) em “ampliar os olhares” para as exposições do MCC e
“dialogar” com o acervo por meio de atividades diversas (oficinas, contações de
história, cine clube, jogos, descoberta dirigida, etc) estão convidados a
participar desta programação.
QUANDO: aos finais de semana de
abril, a partir das 18h
ONDE: Nas exposições do MCC
QUEM MEDIA: Educadores do MCC.
PÚBLICO ALVO: Famílias, amigos,
casais, crianças, estudantes. Público livre.
Informações: 85 3488.8621 ou
educamcc@gmail.com
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