Produzido por Carlos Eduardo
Miranda, o álbum apresenta 10 faixas com o melhor do Rock’n’Roll do Ceará
Há exatamente dois anos, os fãs
do bom e velho Rock’n’Roll têm a chance de conferir o trabalho de um grupo
cearense que, apesar do pouco tempo de estrada, já mostrou a que veio. Formado
por Felipe Cazaux, Hamilton de Castro, Capoo Polacco e PH Barcellos, a Mad
Monkees vem apostando numa sonoridade firme e forte, entre vozes, guitarras,
baixo e bateria que evidenciam o caráter maduro e bem executado de suas
músicas, muito pela vasta experiência dos músicos em projetos anteriores.
Prova disso é o resultado do
disco de estreia do quarteto, que será lançando na próxima sexta-feira (14/4),
nas principais plataformas digitais. O álbum, homônimo, foi gravado em São
Paulo, em parceria com o icônico produtor Carlos Eduardo Miranda, além de
contar com uma série de participações especiais. Dentro os convidados, destaque
para Emmily Barreto, do Far From Alaska, Anderson Kratsch e Stevam Sinkovitz,
do grupo Marrero, e Klaus Sena, baixista do Saulo Duarte e a Unidade.
Artista reconhecido por transitar
entre diversos estilos, Felipe Cazaux explica que a Mad Monkees é um projeto
mais inclinado ao rock, algo que não chega a ser uma surpresa aos que já
acompanham a trajetória do músico, que também é fortemente influenciado pelo
blues. “Somos uma banda que, desde o início, tem uma vontade imensa de fazer um
Rock que agradasse aos verdadeiros headbangers, com peso, melodia e muita
‘porradaria’. Já mostramos isso nos nossos shows, trazemos essa característica
para o nosso EP, de 2015, e agora com o esse disco”, explica.
Rock engajado
O álbum “Mad Monkees” traz 10
faixas que chamam atenção dos fãs não apenas pelo som pesado, mas por suas
letras de cunho político e social. A faixa “Profit Over Doom”, por exemplo,
fala sobre as diferentes guerras e disputas de poder ao redor do mundo, tema,
infelizmente, bastante atual nos dias de hoje. “Bombman” segue na mesma linha,
quando aborda a questão dos ataques terroristas, independentemente da religião
ou motivação de quem a pratica. “A letra fala do homem que tira a vida de
muitos acreditando ser algo divino, religioso, e do quanto as pessoas são cegas
pelas suas crenças”, diz Felipe.
Já “Monkee Business” tem um
significado forte para a banda, como reforça Cazaux. “A letra da música aborda
as dificuldades de relacionamento que tivemos no início, mas, ao mesmo tempo,
fala sobre como a relação dos quatro integrantes tocando juntos é especial,
pois temos um sonho em comum, que é 'viver' desse trabalho que gostamos tanto.
O refrão reforça essa ideia de que a gente quer que tudo dê certo”, diz.
Processo criativo
Além da participação de Miranda
em todas as etapas de produção, o primeiro disco da Mad Monkees - que leva o
nome da banda - contou ainda com os trabalhos de Rodrigo Sanches, engenheiro de
som e recente ganhador do Grammy Latino, e Randy Merrill, do Sterling Sound,
estúdio responsável pela masterização da Mad Monkees e de artistas como Rolling
Stones, Metallica, Lady Gaga, Miles Davis e, mais recentemente, Adele, que
ganhou o Grammy de melhor disco em 2017.
E sobre a parceria com o renomado
produtor, Felipe Cazaoux é só elogio. “O Miranda nos ajudou muito com a nossa
autoafirmação enquanto banda, nos ajudando a achar o melhor caminho para o som
e para as nossas características pessoais. Além disso, foi uma baita aula Rock,
com seus ensinamentos e conhecimentos”, reforça.
A gravação aconteceu no estúdio
Rootsans, em São Paulo, e durou aproximadamente 20 dias. O disco de estreia da
Mad Monkees vai sair pelo selo Ressaca Records, de São Paulo.
Shows
A Mad Monkees também está com a
agenda de shows fechada para os próximos meses. No dia 20 e 22 de abril, o
grupo se apresenta, respectivamente, no Stage Bar e Estúdio Aurora, em São
Paulo. Eles também tocarão no Maloca Dragão, no dia 28 de abril. Antes, no dia
25 de abril, o quarteto estará presente no Sesc Iracema. Além disso, a banda
sobe ao palco no dia 14 de maio, no Festival Bananada, em Goiânia.
O grupo também tem shows marcados
no dia 12 de maio, em Brasília (Zepellim Burguer), e dia 08 de junho, em Belo
Horizonte (Bar A Obra).
Sobre a banda
O guitarrista, vocalista e
compositor Felipe Cazaux, no início de 2015, convidou Hamilton de Castro e
Capoo Polacco, que já o acompanhavam em seu trabalho solo, para montar um novo
projeto mais inclinado ao rock. Após tocar com o baterista PH Barcellos em
outra oportunidade, convidou o músico para completar o time e, assim, começaram
a desenvolver as músicas registradas no EP homônimo, lançado em setembro de
2015.
O som firme, maduro e bem
executado, deixa claro que, além da influência de clássicos do Rock como Led
Zeppelin, Jimi Hendrix e Black Sabbath, também incorpora elementos de bandas
mais atuais, como Queens of The Stone Age, Foo Fighters, Royal Blood. Bandas de
música alternativa dos anos de 1990, como Nirvana, Soundgarden, Alice In
Chains, também estão entre as influências da banda, além de estilos como Blues
e Heavy Metal.
O grupo já participou de inúmeros
festivais ao longo dos últimos três anos, entre eles o Festival DoSol e Suado,
ambos no Rio Grande do Norte, Feira da Música, Maloca Dragão, Ponto CE - onde
abriram o show do Soulfly, banda do ex-vocalista do Sepultura (Max Cavalera),
Dragão do Metal, Rock-Cordel, Grito Rock, entre outros. Essas oportunidades
acabaram rendendo o convite pelo SESC Belenzinho, em São Paulo.
Mad Monkees
Felipe Cazaux - guitarra / voz
Hamilton de Castro – baixo
Capoo Polacco - guitarra
PH Barcellos - bateria
Facebook: www.facebook.com/madmonkees
Instagram: www.instagram.com/mad_monkees
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Spotify: http://spoti.fi/2mluBdZ
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Serviço:
Lançamento do disco Mad Monkees
Dia: 14/04
Selo: Ressaca Records
10 faixas
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