FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia). Às terças-feiras, o
ingresso tem valor promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► ABERTURA DE CHAMADA PARA MALOCA
DRAGÃO 2018
O Instituto Dragão do Mar lança
chamada para compor parte da programação artística e o quadro de profissionais
de produção cultural da Maloca Dragão 2018. Poderão ser inscritos projetos
artísticos de Teatro, Circo, Dança, Literatura, Música, Arte Urbana e Culturas
Populares. A chamada também receberá inscrições de produtores culturais,
técnicos de som e de luz, roadies e cenotécnicos interessados em atuar na
equipe de produção do festival. Neste ano, a novidade é a seleção de projetos
de Gastronomia para a Maloca de Comer e de um projeto de cenografia e
ambientação para a Praça Almirante Saldanha, área de convivência da Maloca.
Gratuitas, as inscrições poderão ser realizadas a partir desta segunda-feira
(12), no site www.dragaodomar.org.br, e seguem até o dia 26 de março.
Chamada
Esta é a terceira vez consecutiva
em que o festival utiliza uma chamada para compor parte de sua programação
artística. No ano passado, cerca de 75% das atrações foram selecionadas através
desse processo. A Maloca Dragão 2017 recebeu um total de 703 inscrições entre
projetos artísticos e profissionais da área de produção cultural, número 118%
maior que o de 2016, ano em que o chamamento foi instituído pelo festival.
É importante salientar, no
entanto, que a chamada para a Maloca Dragão não é um edital, mas um meio usado
para mapear e formar um banco de projetos artísticos e profissionais de todo o
Estado, subsidiando assim o trabalho da curadoria do festival.“O interesse
crescente de artistas e demais profissionais da cultura no festival tem não só
legitimado a Maloca Dragão enquanto um dos momentos mais importantes para a
cultura e a arte do Estado, como também ampliado o mapeamento da crescente produção
artística no Ceará, do litoral ao interior”, afirma João Wilson Damasceno,
diretor de Ação Cultural do Dragão.
Em 2018, a seleção de projetos
artísticos terá como curadores: Fernando Catatau (música), Francis Wilker
(teatro), Alysson Lemos (circo), Bitu Cassundé (arte urbana), Joubert Arrais
(dança), Alênio Carlos (cultura popular), João Luiz Lima (gastronomia) e Ronaldo
Correia de Brito (literatura). Os selecionados vão compor uma parte da
programação da Maloca Dragão, que também terá artistas e grupos convidados. Os
proponentes dos projetos escolhidos serão contatados previamente pela produção
do festival, uma vez que a divulgação do resultado da seleção ao público só se
dará com a veiculação da programação completa, no site da Maloca.
Desde o ano passado, a Maloca
Dragão tem selecionado sua equipe de produção também por meio de chamada.
Poderão inscrever-se produtores culturais, técnicos de som, técnicos de luz,
roadies e cenotécnicos que devem submeter currículo, portfólio e breve
descritivo de atuação profissional. Os candidatos devem ainda estar disponíveis
para atividades formativas relativas ao festival em data ainda a ser divulgada.
Novidade
Além de projetos artísticos e de
profissionais de produção cultural, a chamada da Maloca 2018 também selecionará
um projeto cenográfico e de ambientação para área de convivência e feira de
artesanato localizadas na Praça Almirante Saldanha. Poderão inscrever-se
arquitetos urbanistas, designers, artistas urbanos ou coletivos de artistas. O
proponente selecionado deverá desenvolver e executar o projeto em prazos de
montagem e execução indicados pelo Instituto Dragão do Mar. Também é novidade
deste ano a seleção de interessados em fazer parte do espaço gastronômico do
festival, a Maloca de Comer.
Inscrições
As inscrições na chamada da
Maloca Dragão 2018 devem ser feitas exclusivamente no endereço eletrônico www.dragaodomar.org.br.
Para efetivar a inscrição e ter acesso ao formulário on-line, o interessado
deverá, primeiramente, estar cadastrado no Mapa Cultural do Ceará
(http://mapa.cultura.ce.gov.br), plataforma digital que integra uma rede de
agentes culturais do nosso Estado.
O Mapa Cultural do Ceará é um
banco de dados colaborativo que integra o Sistema de Informações Culturais do
Estado do Ceará (Siscult). Esta é uma plataforma livre, gratuita e colaborativa
de mapeamento da Secult sobre o cenário cultural cearense. Entre os inúmeros
benefícios gerados, a participação no Mapa proporciona ao agente cultural a
visibilidade de trabalhos, formação de networking, o acompanhamento da agenda
cultural e a consulta a outros projetos culturais.
// De 12 a 26 de março de 2018, no
site www.dragaodomar.org.br. Acesso gratuito.
► [ARTES VISUAIS] ABERTURA DA
INSTALAÇÃO DE RICARDO BASBAUM, NA EXPOSIÇÃO /SIMULTÂNEOS/
Além de quatro mini-mostras
abertas no dia 8 de março, a exposição /Simultâneos/ apresenta, a partir do dia
13, a
instalação “Você gostaria de participar de uma experiência artística?
Circulação & repouso”, de Ricardo Basbaum, que convida o público à
participação. O artista paulista propõe o envolvimento do outro como
participante em um conjunto de protocolos indicativos dos efeitos, condições e
possibilidades da arte contemporânea. O projeto se inicia com o oferecimento de
um objeto de aço pintado (125 x 80 x 18 cm ) para ser levado para casa pelo
participante (indivíduo, grupo ou coletivo), que terá um certo período de tempo
(em torno de um mês) para realizar com ele uma experiência artística.
A exposição /Simultâneos/ é um
bloco composto por cinco pequenas mostras. O maranhense Thiago Martins de Melo
apresenta um conjunto poético que convida o público a discutir o colonialismo
por meio da metanarrativa. Com o filme de animação "Barbara
Balaclava" (2016), o artista apresenta a trajetória de uma mártir anônima
desde a desapropriação e massacre de sua aldeia e sua morte sob tortura
policial até sua experiência como “encantada” encontrando a si mesma em
encarnação anterior e culminando em seu batismo no coração de Pindorama.
Bárbara balaclava é uma narrativa anarco-xamanista de transcendência da luta
anticolonialista.
/Simultâneos/ traz ainda
"Montar uma Ruína", de Lis Paim. A artista visual baiana radicada em
em Fortaleza exibe, pela primeira vez, seu arquivo audiovisual constituído a
partir da edificação em ruína do Alagoas Iate Clube – o Alagoinha, um antigo
clube modernista localizado dentro do mar da orla de Ponta Verde, na cidade de
Maceió (AL). Alvo de peculiares ocupações transitórias e de ameaças constantes
de desaparecimento desde o momento da sua desapropriação e abandono pelos
vários governos em Alagoas, a imagem do Alagoinha na paisagem urbana é a de um
apêndice; uma aresta consentida e mal aparada de Maceió: um lugar de limbo.
Em outra sala, o MAC-CE apresenta
fragmentos de álbuns de família da cidade de Várzea Alegre/CE, a partir de um
conjunto de imagens produzidas pelo "Studio Saraiva" e pela artista
"Telma Saraiva", que evidencia a sofisticação de pensar, executar e
reinventar a fotografia na metade do século passado no Cariri cearense
(Crato/CE), ao inovar, à época, com o uso da fotopintura, detalhamento de
fotografias a partir de pintura com tintas, o que a projetou nacionalmente.
Na Sala Experimental, a curadora
Carolina Vieira elege algumas obras do Acervo MAC e da Pinacoteca do Estado do
Ceará, e aproxima de um recorte de artistas, homens e mulheres que apresentam,
de alguma maneira, a energia feminina ao exibir imagens que remetem às noções
de trama, memória, conexão e rede de apoio, muito comum ao universo da mulher.
O trabalho manual aparece em obras que envolve tapeçaria, desenhos, instalação e
pinturas. Como recepção do visitante esta sala apresenta duas obras bastante
significativas, uma imagem de nossa senhora do Euzébio Sloccowick e uma gravura
de Nossa Senhora dos Escribas do Francisco de Almeida. Elas são o ponto de
partida para pensar organização das demais obras da sala.
► [PROGRAMAÇÃO DO CICLO
"BÁRBARAS: MULHERES DO CEARÁ"] Encontros "As mulheres que fazem
nossa história"
Em homenagem ao Dia Internacional
da Mulher, comemorado no dia 08 de março, o Centro Dragão do Mar segue com o
ciclo “Bárbaras: mulheres do Ceará", programação que ofertará, durante
todo o mês, atrações em linguagens diversas, a maioria delas gratuita. A
programação homenageia figuras femininas que marcaram a história do Ceará e
continuam a ser referência em diferentes campos, nomes como Bárbara de Alencar,
Maria Luíza Fontenele, Rachel de Queiroz, Maria da Penha, Preta Simoa, Cacique
Pequena, Violeta Arraes e Amelinha.
Além de shows, exposições,
espetáculos teatrais e exibições de filmes, o ciclo traz em destaque a série de
encontros “As mulheres que fazem nossa história”, debates que acontecerão nos
dias 13,15, 20 e 22 de março, às 19h, no Auditório do Dragão. O acesso é
gratuito, sujeito à capacidade do local. Sociólogas, artistas e lideranças
foram convidadas a propor temas que versassem sobre a participação feminina na
política, nas lutas, nos movimentos sociais, na arte e na cultura.
Os debates serão divididos em
dois eixos temáticos, cada um com dois encontros. Nos dias 13 e 15 de março, a
temática abordada será “O Protagonismo feminino e a invisibilidade da mulher na
História”. Na terça-feira (13), Maria Luíza Fontenele, primeira mulher a ser
eleita prefeita de uma capital brasileira, e a socióloga Irlys Barreira abrem a
discussão sobre as participações femininas na política, conversa mediada pela
socióloga Paula Vieira. Na quinta-feira (15), a líder indígena Cacique Pequena,
a primeira mulher a se tornar Cacique no Brasil, e a ativista Karla Alves, do
Pretas Simoa, Grupo de Mulheres Negras do Cariri, conversam falam sobre a
participação das mulheres nos movimentos sociais. O bate-papo contará com
mediação da socióloga Monalisa Soares.
“Mulheres na produção de
narrativas nas artes” será o tema discutido, no dia 20 entre a historiadora
Adelaide Gonçalves e a escritora Socorro Acioli, com mediação da escritora
Isabel Ferreira Lima, e no dia 22 entre a atriz e diretora Grupo de Teatro Máquina
Fran Teixeira e a bailarina e coreógrafa Wilemara Barros, que dialogam sobre o
protagonismo da mulher cearense nas produções artísticas e culturais. A
conversa será mediada pela cantora, atriz e coordenadora de criação e produção
da escola Porto Iracema das Artes Natasha Faria.
Segundo Paulo Linhares,
presidente do Instituto Dragão do Mar, os encontros têm a finalidade de
discutir a falta de visibilidade das mulheres na história oficial do Estado.
“As mulheres cearenses sempre tiveram grande importância nos nossos processos
históricos, a começar por Bárbara de Alencar, que foi fundamental no processo
de autonomização do Ceará em relação a Portugal e na propagação da ideia de
liberdade. Se temos uma ideia de liberdade enraizada por todo o projeto antropológico
do Ceará, devemos isso a ela. Esse vanguardismo teve sequência em muitos outros
nomes, mas ainda existe uma invisibilidade sobre a trajetória dessas
precursoras, uma dívida histórica que precisa entrar em pauta de discussão”,
afirma o gestor.
// Dias 13, 15, 20 e 22 de março
de 2018, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [CIRCO] Espetáculo
"Isca"
As 10 Graças
No ano de 1943, em plena noite,
um navio zarpa em alto-mar com um grupo de pescadores. Ao comando do Capitão,
os tripulantes Nestor, Mantêga e Sereno seguem a bordo de uma grande aventura
que tem o riso e a crítica como pano de fundo. Uma velha matéria de jornal e um
penico – que é signo e extensão do corpo do ator – são o ponto de partida para um
mergulho nas surpresas, paixões, alegrias e tristezas presentes na narrativa.
// Dias 13 e 14 de março de 2018,
às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00
(meia). Classificação etária: Livre.
► [PALESTRA] Debate com Ginga
O Debate com Ginga é realizado
uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de
temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira
Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou
relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar
pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta
edição, confira a palestra “Mulher e Capoeira: recortes da trajetória histórica
cearense”, com Mestra Carla e Mestra Vanda.
“O Debate com Ginga é uma
proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os
capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das
temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do
Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga
tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo
Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto
significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade,
como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural,
científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de
integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo
IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação
científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do
conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à
Universidade, com certificação a todos que dele participarem.
A Capoeira e o Grupo Capoeira
Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é
discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos
tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no
Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e
inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo
o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável
contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada
por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado
em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade
de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e
Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e resgatar
a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um meio de
transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos críticos.
/// Dia 14 de julho de 2017, às
19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [ARTES VISUAIS] Abertura da
exposição “Mulher Vírgula!”
Com curadoria de Cecília Bedê,
será aberta, no dia 15 de março, a partir das 18h, na Multigaleria do Dragão,
“Mulher Vírgula!”, mostra coletiva que se propõe como espaço de debate para
além da temática do feminino, rebatendo esteriótipos e quebrando padrões.
Dezenove artistas que materializam em diversas linguagens artísticas embates
frontais a partir de suas presenças na arte, no trabalho, na política, na
maternidade, na rua, no corpo e na cultura. Integram o coletivo Aline
Albuquerque (instalação), Clara Capelo (fotografia), Fernanda Meireles
(instalação com lambes), Aspásia Mariana, Beatriz Gurgel, Dhiovana Barroso,
Elisa de Azevedo, Emi Teixeira, Marissa Moana, Micinete, Renata Cidrack,
Shéryda Lopes, Flávia Memória (instalação), Ingra Rabelo (desenho/intervenção),
Julia Debasse (pintura), Lia de Paula (fotografia), Marina de Botas (desenho),
Simone Barreto (desenho) e Virgínia Pinho (vídeo).
// Abertura no dia 15 de março de
2018, às 18h, na Multigaleria. Em cartaz de 16 de março a 8 de abril. Visitação:
de terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até 20h30).
► [TEATRO] Espetáculo
“Maquinista”
Pavilhão da Magnólia
Esta é a incrível história do
“ator” que entrou para o bando de Lampião após enganar toda uma cidade. Antônio
Maquinista* é um tipo presepeiro, inteligente e bem-parecido, que, com boa
leitura e não pior escrita, dispôs-se a promover, em meados de 1926, um
espetáculo de teatro na cidade de Floresta, Pernambuco. Mas, após recolher o
dinheiro dos ingressos e arrecadar por empréstimo um sem-número de cobertas a
serem improvisadas em cortinas, desapareceu na hora da abertura do espetáculo
com tudo o que se achava em seu poder.
Jurado de morte pela rapaziada
fogosa da terra, justamente afrontada com o ridículo em que se envolveram
indiretamente as suas famílias, é com pouca surpresa que dias depois estoura a
notícia do alistamento do ator velhaco no bando de Lampião, que aliás não viria
a pôr freio ao seu espírito criativo.
* Baseado numa história real.
// Dias 15, 16, 17, 18, 23, 24 e
25 de março de 2018, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00
(inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: Livre.
► [MÚSICA] Pôr do Som Especial
com Boubacar Cissokho
O programa semanal Pôr do Som,
realizado pelo Dragão do Mar, tem edição especial no dia 17 de março, com o
instrumentista senegalês Boubacar Cissokho. O músico é hoje a esperança
senegalesa da Kora ou Corá que é uma harpa-alaúde de 21cordas amplamente utilizado
por povos na África ocidental. Ele toca o instrumente desde os 13 anos.
Originário de Marssassoum em
Casamance, Boubacar Cissokho é filho de um grande tocador de kora e maestro da
orquestra do Théâtre National Daniel-Sorano à Dakar. Ele também é primo do
virtuose Ballaké Sissoko com quem aprendeu a tocar no Mali, onde ele também tem
suas raízes. Foi no Mali que ele conheceu o grande Toumani Diabaté e com quem
se apresentou pela primeira vez em 2007.
Em 2012, ele iniciou uma parceria
com Yann Tambour e seu grupo Stranded Horse com quem gravou o disco Luxe, que
apresenta atualmente. Boubacar, apesar de ser ainda muito jovem, é considerado
como um grande representante da música mandingue senegalesa.
No dia 15 de março, o
instrumentista senegalês conversa ainda com o público, em workshop na sala de
música da Escola Porto Iracema das Artes, às 14h. A vinda de Boubacar Cissokho
é uma realização da Aliança Francesa.
// Workshop, dia 15 de março, às
14h, na Escola Porto Iracema das Artes. Acesso livre e gratuito. Show no dia 17
de março, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
► [TEATRO INFANTIL] Espetáculo
“Senhorita Marshmallow”
Cia Teatro Mosca
Senhorita Marshmallow é a
proprietária de uma grande rede de fast-food, que se encontra à beira da
falência diante da chegada de uma grande e popular cozinheira na cidade. Para
resolver esta situação, Marshmallow planeja uma sabotagem junto ao seu confidente
Espelho Mágico sequestrado da Madrasta da Branca de Neve. O que ela não
esperava era o que Espelho, fingindo lhe ajudar, já planejava a própria fuga
tudo junto do funcionário escravizado do palácio.
// Dias 17 e 18 de março de 2018,
às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00
(meia). Classificação etária: Livre.
► [MÚSICA] FESTA “MANTENHA O
RESPEITO!”, COM PLANET HEMP + ASSUN + REBEL LION + TRAMPA (DF) + WOMEN OF
REGGAE
A banda brasileira de rap rock
Planet Hemp faz show no dia 17 de março, na Praça Verde do Dragão do Mar. A
festa “Mantenha O Respeito!” terá ainda shows de Assun, das bandas Rebel Lion e
Trampa (DF) e ainda do projeto Women of Reggae. Com uma temática urbana, a
noite mescla atrações que vão do reggae ao rock, passando pelo hip hop,
intercalando com DJ e chegando ao famoso rap rock da banda Planet Hemp. A festa
terá ainda uma mini rampa de skate e praça de alimentação.
// Dia 17 de março, às 20h, na
Praça Verde. Classificação etária: 16 anos.
Ingressos:
1º Lote
Pista meia R$ 50,00
Pista inteira social R$ 60,00 + 2 kg alimentos
Pista inteira R$ 100,00
2º Lote
Front meia R$ 80,00
Front inteira social R$ 100,00 + 2 kg de alimentos
Front inteira R$ 160,00
Vendas
Loja Pranchão (shopping RioMar
Kenndy e North Shopping Joquei)
www.ingressando.com.br
Bilheteria do Dragão do Mar (de
terça a domingo, das 14h às 20h)
► [FEIRA E MÚSICA] FUXICO NO
DRAGÃO + FESTIVAL ALBERTO NEPOMUCENO
Nossa tradicional feirinha
dominical de expositores de deign, moda e gastronomia recebe programação
especial, no dia 18 de março: o Festival Alberto Nepomuceno, apresentações do
Sexteto Irmãos Cruz, Preto Neon e Trio Nepomuceno da UFC. O FAN está na 7ª
edição e consiste em uma série de atividades, desde concertos de perfil
didático a rodas de conversa, congregando aprendizes, mestres da música e
públicos de todas as idades, com alcance, inclusive, de populações residentes
em área rural. É uma realização da produtora Vagalume, dirigida por Cris
Queiroz e Renata Onofre.
No roteiro musical do FAN 2018,
as cidades cearenses Fortaleza, Canindé, Aracati e Icó. Toda a programação é
gratuita, com ênfase na formação artística do público. O festival dialoga com
outras linguagens como artes visuais e literatura. Começou com uma série de
concertos, os Concertos Solidários, em igrejas nas cidades Aquiraz e Fortaleza.
Ao longo dos anos, ampliou as áreas de atuação levando música para espaços
coletivos como praças, teatros, escolas públicas, bibliotecas, museus, igrejas
e instituições que desenvolvem trabalhos na área de educação musical. Em 2014,
adquiriu formato de festival.
Sexteto Irmãos Cruz
O grupo é formado por seis jovens
irmãos: Axel Brendo (violão/violino), Maíra Cruz (flauta/violino), Cecília Cruz
(Clarinete/viola), Mirian Cruz (violoncelo), Vitoria Cruz (violino) e Alisson
B. Cruz (piano). Nasceu quando Axel, o mais velho, conseguiu uma bolsa para
estudar no Conservatório de Música Alberto Nepomuceno. Experiência que inspirou
os outros irmãos.
O grupo carrega intensa
trajetória na música. Os jovens são bisnetos e netos de músicos. No repertório,
música instrumental erudita e popular, com arranjos criativos. Entre outros,
interpretam Astor Piazzolla e Heitor Villa-Lobos.
Preto Neon
Experimental eletrônica,
sintetizadores e graves, darksound, Preto Neon é o Teste da Tábua. União de
dois personagens, dois instrumentos, o digital e o orgânico, o beat e a
densidade, duas personalidades. Em formação desde 2014, o grupo eletrônico
experimental é composto por João Emannuel e Lucas Santos, que se revezam em
múltiplos sons e instrumentos, abordando uma viagem, não só sonora, mas também
visual.
Trio Nepomuceno da UFC
O Trio Nepomuceno da UFC é
formado pela violinista Liu Man Ying, pela violoncelista Dora Utermohl de
Queiroz e pelo pianista Vitor Duarte, todos professores do curso de
Licenciatura em Música do Instituto de Artes da Universidade Federal do Ceará.
O Trio homenageia o compositor brasileiro Alberto Nepomuceno, regente e
pianista nascido em Fortaleza, considerado o pai do nacionalismo da música
erudita brasileira.
O Trio Nepomuceno da UFC foi
formado em agosto de 2015 por ocasião do ingresso das professoras de cordas Liu
Man Ying e Dora Utermohl de Queiroz no ICA-UFC, que junto com o professor Vitor
Duarte deram vazão ao anseio por desenvolverem um trabalho de música de câmara
com repertório específico para o piano trio, cordas e piano. O Trio Nepomuceno
tem se apresentado constantemente desde sua formação através de recitais,
apresentações, oficinas e palestras. Em 2017 o Trio Nepomuceno esteve presente
na Universidade Federal do Cariri (UFCA), na Universidade Federal do Acre
(UFAC), assim como no Theatro José de Alencar e no Cine São Luiz em Fortaleza.
// Dia 18 de março de 2018, das
16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Crews de breaking e outras danças
do hip hop promovem encontro de dançarinos do gênero com DJ tocando ao vivo.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Sob a orientação de monitores,
uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas
às crianças.
Todos os domingos, às 16h, na
Praça Verde. Acesso gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo modernização tecnológica.
Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo,
funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou www.dragaodomar.org.br/planetario
//// VISITE NOSSAS EXPOSIÇÕES
► Exposição “Luciano Carneiro: O
Olho e o Mundo”
Parceria entre o Instituto Dragão
do Mar (IDM) e o Instituto Moreira Salles (IMS) traz a Fortaleza exposição
inédita sobre o cearense Luciano Carneiro, fotojornalista com uma das mais
expressivas produções do Brasil. Intitulada “Luciano Carneiro: O Olho e o
Mundo”, a mostra está em cartaz dia 13 de maio de 2018, no Museu da Cultura
Cearense, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. São cerca de 300
fotografias registradas entre o fim da década de 1940 e ao longo da década de
1950, período em que o fotojornalista atuou na revista O Cruzeiro. Sob
curadoria de Sergio Burgi, coordenador de Fotografia do IMS, a mostra pretende
difundir a visão de um talento ainda pouco conhecido na história da fotografia
brasileira e permite um denso recorte do início do moderno fotojornalismo no
país.
Luciano Carneiro foi um dos
jornalistas mais atuantes de seu tempo. Em uma curta carreira, interrompida por
sua morte aos 33 anos em um acidente aéreo, logo se destacou entre os
principais nomes de O Cruzeiro. Trabalhou na revista entre 1948 e 1959, inicialmente
como repórter e, no ano seguinte, escrevendo e fotografando. Nesse período, a
publicação fez uma consistente inflexão em direção a um fotojornalismo mais
humanista e engajado. Essa mudança foi concretizada por fotógrafos como José
Medeiros, Flávio Damm, Luiz Carlos Barreto, Henri Ballot, Eugênio Silva e o
próprio Carneiro, que passaram a integrar a equipe da revista, trazendo para as
fotorreportagens maior ênfase na objetividade e no caráter documental e
jornalístico.
Graças à enorme estrutura dos
Diários Associados, grupo do qual a revista fazia parte, fundado por Assis
Chateaubrinand, Carneiro pôde fazer séries de reportagens em quatro
continentes, incluindo a cobertura da Guerra da Coreia, em 1951, sendo um dos
únicos repórteres sul-americanos a cobrir o conflito. Com seu espírito
aventureiro e com um brevê de paraquedista que possuía, saltou, ao lado do
exército americano, sobre as linhas inimigas durante a guerra.
Carneiro documentou, em 1955, o
trabalho humanista do dr. Albert Schweitzer na África – premiado três anos
antes com o Nobel da Paz. Acompanhou a entrada de Fidel Castro e seus
companheiros vitoriosos em Havana, em janeiro de 1959, e realizou ainda
reportagens no Japão, na Rússia e no Egito de Gamal Abdel Nasser, presidente
daquele país de 1954 até 1970.
No Brasil, realizou matérias
sobre jangadeiros, posseiros, a seca no Nordeste, a herança do cangaço, as
lutas estudantis e ainda diversas matérias reunidas na seção “Do arquivo de um
correspondente estrangeiro” na revista O Cruzeiro, da qual era titular e onde
expressava livremente suas opiniões. Ali, revelava influências da fotografia
humanista do pós-guerra praticada por fotógrafos como Henri Cartier-Bresson,
Robert Capa, Robert Doisneau e W. Eugene Smith. Era um contraponto à coluna de
duas páginas de David Nasser, expoente de uma escola de jornalismo de viés
sensacionalista, a qual Carneiro se opunha frontalmente.
Ao lado de Rachel de Queiroz,
Luiz Carlos Barreto e Indalécio Wanderley, foi parte do elenco de jornalistas,
fotógrafos e intelectuais cearenses que ajudaram a construir este grande
veículo de comunicação de abrangência nacional e internacional que foi a
revista O Cruzeiro. O Instituto Moreira Salles vem ao longo dos últimos anos
dedicando-se à pesquisa sobre o fotojornalismo no Brasil, principalmente a
partir da produção dos fotógrafos que atuaram na revista.
Apesar de sua evidente
relevância, a produção fotográfica de Luciano Carneiro não foi ainda
devidamente referenciada e pesquisada. Esta exposição é o primeiro passo mais
abrangente nesta direção, com o objetivo de resgatar este importante legado,
situando devidamente e definitivamente a obra de Luciano Carneiro no âmbito da
fotografia e das artes visuais no Brasil. O conjunto de imagens apresentado
corresponde integralmente à coleção de originais cedida ao IMS por sua família,
em que se destacam as reportagens que realizou no exterior como correspondente
da revista.
Além das fotografias originais,
serão exibidos materiais de época, como revistas e fac-símiles de matérias.
Outros destaques são: um vídeo sobre a importância da revista O Cruzeiro do
ponto de vista de fotógrafos, com depoimentos de Luiz Carlos Barreto e Flávio
Damm, que trabalharam na revista, e Walter Firmo e Evandro Teixeira, que nela
encontraram a mais forte inspiração no início da carreira; e um
minidocumentário produzido para a montagem original da exposição sobre Luciano
Carneiro, com entrevistas de Ziraldo e Luciano Carneiro Filho, entre outros.
Sobre o fotógrafo
José Luciano Mota Carneiro
(Fortaleza, 1926-Rio de Janeiro, 1959), filho de Antônio Magalhães Carneiro e
Maria Carmélia Mota Carneiro, nasceu no dia 9 de outubro. Iniciou sua carreira
como jornalista nos jornais Correio do Ceará e O Unitário, periódicos integrantes
dos Diários Associados. Começou a fotografar nesse mesmo período e, em 1948,
passou a integrar a equipe da revista O Cruzeiro, no Rio de Janeiro, como
repórter. Suas fotos passariam a ilustrar as reportagens um ano depois.
Luciano Carneiro morreu
tragicamente, no dia 22 de dezembro de 1959, em um acidente de avião próximo à
cidade do Rio de Janeiro, quando retornava de um trabalho singelo em Brasília:
fotografar o primeiro baile de debutantes da nova capital, então às vésperas da
inauguração.
Dos destroços do avião, foram
resgatadas suas máquinas fotográficas e os filmes com as fotos. A revista o
homenageou publicando o que seria sua última matéria, no dia 16 de janeiro de
1960, sem título nem textos, apenas imagens – em uma delas, aparece o próprio
fotógrafo refletido em um espelho. Antecedendo as imagens do acidente, na
edição de 9 de janeiro, que anunciava o falecimento, foram publicadas duas
páginas escritas por David Nasser lamentando a perda do colega. No texto,
Nasser ressalta as diferenças entre o jornalismo praticado por ambos e, ao
mesmo tempo, reconhece e enaltece sua objetividade e seu humanismo. Na edição
de 16 de janeiro, foi Rachel de Queiroz quem publicou sua homenagem.
// Em cartaz até 13 de maio de
2018, no Museu da Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta-feira, das 9h
às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h
às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
► Exposição "Vaqueiros"
Exposição lúdica, de caráter
didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território
cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos
ligados ao cotidiano do vaqueiro.
// Exposição de longa duração, no
Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das
9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às
21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO
CEARÁ
► Exposição /Simultâneos/
A exposição /Simultâneos/ é um
bloco composto por cinco pequenas mostras. O maranhense Thiago Martins de Melo
apresenta um conjunto poético que convida o público a discutir o colonialismo
por meio da metanarrativa. Com o filme de animação "Barbara
Balaclava" (2016), o artista apresenta a trajetória de uma mártir anônima
desde a desapropriação e massacre de sua aldeia e sua morte sob tortura
policial até sua experiência como "encantada" encontrando a si mesma
em encarnação anterior e culminando em seu batismo no coração de Pindorama.
Bárbara balaclava é uma narrativa anarco-xamanista de transcendência da luta
anticolonialista.
/Simultâneos/ traz ainda
"Montar uma Ruína", de Lis Paim. A artista visual baiana radicada em
em Fortaleza exibe, pela primeira vez, seu arquivo audiovisual constituído a
partir da edificação em ruína do Alagoas Iate Clube - o Alagoinha, um antigo
clube modernista localizado dentro do mar da orla de Ponta Verde, na cidade de
Maceió (AL). Alvo de peculiares ocupações transitórias e de ameaças constantes
de desaparecimento desde o momento da sua desapropriação e abandono pelos
vários governos em Alagoas, a imagem do Alagoinha na paisagem urbana é a de um
apêndice; uma aresta consentida e mal aparada de Maceió: um lugar de limbo.
Em outra sala, o MAC-CE apresenta
fragmentos de álbuns de família da cidade de Várzea Alegre/CE, a partir de um
conjunto de imagens produzidas pelo "Studio Saraiva" e pela artista
"Telma Saraiva", que evidencia a sofisticação de pensar, executar e
reinventar a fotografia na metade do século passado no Cariri cearense
(Crato/CE), ao inovar, à época, com o uso da fotopintura, detalhamento de
fotografias a partir de pintura com tintas, o que a projetou nacionalmente.
Na Sala Experimental, a curadora
Carolina Vieira elege algumas obras do Acervo MAC e da Pinacoteca do Estado do
Ceará, e aproxima de um recorte de artistas, homens e mulheres que apresentam,
de alguma maneira, a energia feminina ao exibir imagens que remetem às noções
de trama, memória, conexão e rede de apoio, muito comum ao universo da mulher.
O trabalho manual aparece em obras que envolve tapeçaria, desenhos, instalação
e pinturas. Como recepção do visitante esta sala apresenta duas obras bastante
significativas, uma imagem de nossa senhora do Euzébio Sloccowick e uma gravura
de Nossa Senhora dos Escribas do Francisco de Almeida. Elas são o ponto de
partida para pensar organização das demais obras da sala.
Além das quatro mini-mostras que
permeiam, de alguma forma, o universo feminino, /Simultâneos/ apresenta ainda,
a partir do dia 13 de março, a instalação "Você Gostaria de participar de
uma experiência artística? Circulação & repouso", de Ricardo Basbaum,
que convida o público à participação. O artista paulista propõe o envolvimento
do outro como participante em um conjunto de protocolos indicativos dos
efeitos, condições e possibilidades da arte contemporânea. O projeto se inicia
com o oferecimento de um objeto de aço pintado (125 x 80 x 18 cm ) para ser levado para
casa pelo participante (indivíduo, grupo ou coletivo), que terá um certo
período de tempo (em torno de um mês) para realizar com ele uma experiência
artística.
// Em cartaz até 13 de maio de
2018, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará. Visitação de terça a
sexta-feira, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e
feriados, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
MULTIGALERIA
► Exposição "Mulher
Vírgula!"
Com curadoria de Cecília Bedê,
será aberta, no dia 15 de março, a partir das 18h, na Multigaleria do Dragão,
"Mulher Vírgula!", mostra coletiva que se propõe como espaço de
debate para além da temática do feminino, rebatendo esteriótipos e quebrando
padrões. Dezenove artistas que materializam em diversas linguagens artísticas
embates frontais a partir de suas presenças na arte, no trabalho, na política,
na maternidade, na rua, no corpo e na cultura. Integram o coletivo Aline
Albuquerque (instalação), Clara Capelo (fotografia), Fernanda Meireles
(instalação com lambes), Aspásia Mariana, Beatriz Gurgel, Dhiovana Barroso,
Elisa de Azevedo, Emi Teixeira, Marissa Moana, Micinete, Renata Cidrack,
Shéryda Lopes, Flávia Memória (instalação), Ingra Rabelo (desenho/intervenção),
Julia Debasse (pintura), Lia de Paula (fotografia), Marina de Botas (desenho),
Simone Barreto (desenho) e Virgínia Pinho (vídeo).
// Abertura no dia 15 de março,
às 18h, na Multigaleria. Em cartaz de 16 de março a 8 de abril de 2018. Visitação:
de terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até 20h30). Acesso gratuito.
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