LOU - A FILÓSOFA DA VIDA, RESGATA
A PIONEIRA
DO FEMINISMO, LOUIISE ANDREAS
SALOMÉ, ESCRITORA,
FILÓSOFA E A PRIMEIRA
PSICANALISTA DA HISTÓRIA.
A MULHER QUE INFLUENCIOU
NIETZSCHE, RILKE, FREUD,
E PREGOU UMA EXISTENCIA FEMININA
DE LIBERDADE
Nicole Heesters e Julius
Feldmeier em LOU – A FILÓSOFA DA VIDA
ESTE FILME É UMA PAIXÃO, UMA BELA
INTRODUÇÃO, DETALHADA E PRECISA HISTORICAMENTE, DA VIDA E O TRABALHO DE LOU
(...) NÓS SAÍMOS DO CINEMA COM PERGUNTAS (...) E O DESEJO DE LER OU RELER TEXTOS
DESTA MULHER, QUE APESAR DE SUA NOTORIEDADE, MUITAS VEZES PERMANECEU NA SOMBRA
COMO A MUSA DOS GRANDES HOMENS
AnneM, Filmdienst, Alemanha
Quem ouviu falar em Louise
Andreas Salomé? No Brasil conhecida apenas nos meios universitários e
intelectuais, Lou – como era e é conhecida -, foi uma das mulheres mais
brilhantes da última metade do século XIX e a primeira metade do século XX e
atualmente, resgatada, influencia o pensamento feminino de liberdade. Autora de
“A Humanidade da Mulher” e o “Problema de Reflexões Sobre o Amor” (em tradução
livre do original alemão), suas obras nunca foram editadas no Brasil. A
oportunidade de conhece-la ocorre nesta 5ª feira, 15, com a estreia de Lou – a
Filósofa da Vida (Alemanha, Áustria, Itália e Suiça, 2016), no Cinema de Arte
do Cinépolis RioMar Fortaleza.
ENREDO
Alemanha, 1933. Louise Andreas
Salomé, escritora e psicanalista, aos 72 anos decide reescrever as suas
memórias. Desde criança quis ser uma intelectual, não se casar ou ter filhos.
As suas ideias filosóficas contestadoras das regras e da religiosidade
levaram-na a uma postura de independência feminina sem barreiras e integrada à
espiritualidade, seduziram homens
brilhantes da sua época, como os filósofos Paul Rée e Friedrich Nietzsche, o
psicanalista Sigmund Freud, o poeta Rainer Maria Rilke, o jovem filólogo Ernst
Pfeiffer e o orientalista Friedrich Carl Andreas. Muitos se apaixonam, mas sem
acreditar no casamento, ela exercita a liberdade de viver. No século XX, a sua
postura feminista e pensamento libertário a tornam alvo da Gestapo.
CINEMA DE ARTE/CINÉPOLIS RIOMAR
FORTALEZA – SALA 10
DE SEGUNDA A SEXTA-FEIRA – 19h30
SÁBADOS E DOMINGOS – 14h
Mais informações:
www.cinemadearte.com.br
LOUISE ANDREAS SALOMÉ
Ela influenciou homens
brilhantes. Em “Ecce Homo” (1908), Nietzsche reconhece a inspiração em Lou para
escrever “Assim Falava Zaratustra” (1891); e as correspondências entre Lou e
Rilke, entre Lou e Freud, e com Anna Freud (filha de Freud) evidenciam a troca
de pensamentos eram mutuamente consideradas em suas obras.
Entre o final do século XIX e às
vésperas da Primeira Guerra Mundial, novas ideias, influencias do Iluminismo,
espalhadas por toda a Europa como uma onda renovadora. Enquanto filósofos faziam
perguntas radicais sobre o nosso lugar no cosmos; romances e dramaturgos
tomaram questões sociais antes raramente levantadas; e os psicólogos
encontraram camadas de memória, anteriormente desconhecidas, na mente humana,
uma mulher se sobressaía: Louise Andreas-Salomé, ou simplesmente, Lou
(1861-1936).
Ela superou esses mundos da
filosofia, literatura e psicologia, contribuindo para cada um deles. Suas
novelas e críticas desafiaram os leitores a repensar os papéis de gênero e se
tornou uma psicanalista pioneira. Desenvolveu, ainda, relações íntimas com
Nietzsche, Rilke e Freud. Ela teve uma reputação como uma mulher fatale, mas
passou 33 em um casamento não consumado.
O FILME E A DIRETORA
Cordula Kablitz-Post
FESTIVAL INTERNACIONAL DE EMDEN-2017
· Melhor Filme
CORDULA KABLITZ-POST
· Nascida na Alemanha em 1964.
· Especialista em séries, telesseries e
documentários para a televisão;
· Estreia na direção de longa-metragem.
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