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domingo, 22 de outubro de 2017

Dragão do Mar] Programação cultural de 23 a 29 de outubro de 2017

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

► BIENAL DE DANÇA DO CEARÁ [dança]

Em 1997, a Bienal de Dança do Ceará realizava sua primeira edição. Naquele momento não havia ainda a percepção clara de que essa iniciativa seria um divisor de águas na história da dança cearense. Em 2017, a Bienal Internacional de Dança do Ceará celebra 20 anos de existência e chega à sua 11ª edição. Será de 19 a 29 de outubro com programação em Fortaleza e mais seis cidades cearenses, somando 25 companhias locais, nove nacionais e nove de mais sete países.

Com toda a programação gratuita, a XI Bienal de Dança acontece em Sobral (19 a 22/10), Fortaleza (20 a 29/10), Paracuru (20 e 21/10), Trairí (20 e 21/10), Aquiraz(21 e 22/10), Juazeiro do Norte (25 e 26/10) e Itapipoca(27 e 28/10). Em Fortaleza, leva espetáculos ao Theatro José de Alencar, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Cineteatro São Luiz, Sesc Iracema, Centro Cultural Bom Jardim, Praça dos Leões e Centro Cultural Banco do Nordeste.

NOITE DE ABERTURA EM SOBRAL E FORTALEZA

A programação começa em Sobral, no dia 19 de outubro, quinta-feira, com Edisca apresentando Religare, às 21h, em palco montado na Praça São João. Lançado em 2015, este é o 11º e mais recente trabalho da escola, fundada em 1991 pela coreógrafa Dora Andrade. Em 2012 a Edisca recebeu a Ordem do Mérito Cultural, maior comenda da Cultura do país, concedida pelo Governo Federal. Dora e o prefeito de Sobral, Ivo Gomes, serão homenageados pela Bienal na noite de abertura na cidade.

Em Fortaleza, a Bienal volta ao Theatro José de Alencar depois de dois anos em outros espaços, com abertura oficial desta edição na sexta-feira, 20, a partir das 21h. No Palco Principal, a Cia Dita, do Ceará, abre a cena com dois solos: A cadeirinha e eu, uma criação de Fauller a partir da obra homônima da coreógrafa cearense Silvia Moura, e A morte do Cisne, com a bailarina Wilemara Barros.

De volta à Bienal, a São Paulo Companhia de Dança traz para a noite de abertura desta edição em Fortaleza dois trabalhos. Um deles é 14’20’’ (2002), coreografia e produção do checo Jirí Kylián. É um extrato de sua obra 27’52´´, cujo título refere-se à duração do espetáculo. A companhia também interpreta Pássaro de Fogo (2010), coreografia, palco e figurino do alemão Marco Goecke, que criou este pas de deux para a música de Stravinsky – composta para o balé de Michel Fokine (1880-1942), The Firebird, estreado em 1910 – na ocasião dos 100 anos da obra, durante o Holland Dance Festival (2010).

As homenagens na noite de abertura em Fortaleza vão para o bailarino e coreógrafo cearense Cláudio Bernardo, residente na Bélgica, Dora Andrade e o secretário da Cultura do Ceará, Fabiano Piúba. E festejando os 20 anos da primeira edição, a programação da noite de abertura em Sobral e Fortaleza termina com festa e o forró da cantora Eliane e o DJ Guga de Castro, na Praça do Teatro São João na quinta-feira, 19, e no Jardim do Theatro José de Alencar, na sexta-feira, dia 20.

A XI Bienal Internacional de Dança do Ceará - 20 anos é apresentada pelo Ministério da Cultura, Petrobras, Enel e Secretaria da Cultura do Estado do Ceará. Patrocínio: Petrobras, Banco do Nordeste e M. Dias Branco. Apoio Cultural: Governo do Estado do Ceará, Prefeitura de Sobral através da Secretaria da Cultura, Juventude, Esporte e Lazer-SEJEL e do Instituto ECOA, Prefeitura de Paracuru, por meio da Secretaria de Turismo, Cultura e Meio Ambiente, e Prefeitura de Aquiraz, através da Secretaria da Cultura. Apoio institucional: Embaixada da França, Instituto Francês, TransArte, Consulado da França no Brasil em Recife, SESC-CE, Instituto Goethe, Governo do Estado do Paraná, Governo do Estado da Bahia e Governo do Estado de São Paulo. Parceria: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Quitanda das Artes e Prodança. Realização: Proarte, Indústria da Dança, Theatro São João, Theatro José de Alencar, Cineteatro São Luiz, Porto Iracema das Artes, Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, CCBJ e CCBN.

PROGRAMAÇÃO NO DRAGÃO


Dia 23 de outubro | Segunda
21h > Teatro > Retirada de ingressos 2h antes
“3 pontos...” | Focus Cia. de Dança

Dia 24 de outubro | Terça
20h > Teatro > Retirada de ingressos 2h antes
“Canil” | Edmar Cândido

Dia 25 de outubro | Quarta
20h > Teatro > Retirada de ingressos 2h antes
“A invenção do Baião Teimoso” | Cia. Balé Baião

Dia 26 de outubro | Quinta
18h > Teatro > Retirada de ingressos 2h antes
Mostra do processo "Lost my choreographer on the way to the dressing room" | Balé Teatro Guaíra

Dia 27 de outubro | Sexta
21h > Teatro > Retirada de ingressos 2h antes
“Sandra Bar” | Daniel Rufino (CE)
+
“Gonzo Conférence” | Fanny de Chaillé (França)

22h > Arena Dragão do Mar > Gratuito
Fringes Bienal de Dança
Casa de Velho + Viva La Pachanga

Dia 28 de outubro | Sábado
21h > Teatro > Retirada de ingressos 2h antes
“Nós, tupi or not tupi?” | Cie R.A.M.a / Fabrice Ramalingom (França/Brasil)

23h > Arena Dragão do Mar > Gratuito
Fringes Bienal de Dança
Daniel Peixoto + Fertinha

Dia 29 de outubro | Domingo
18h > Teatro > Retirada de ingressos 2h antes
“Religare” | EDISCA

20h > Teatro > Retirada de ingressos 2h antes
“KKKK” | Victor Hugo Portela


// De 20 a 29 de outubro de 2017, no Centro Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Programação completa: http://www.bienaldedanca.com/2017/site/index.html


► NOITE DAS ESTRELAS [astronomia]
Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.
// Dias 26 e 27 de outubro de 2017, das 19h às 21h, em frente ao Planetário. Acesso gratuito. Em caso de céu nublado, a atividade poderá ser interrompida ou cancelada.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE [artes visuais]
EXPOSIÇÃO MEMÓRIAS DO FUTURO EM RUÍNAS
Mariana Smith
A Exposição Memórias do Futuro em Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria de condições de vida se esvaem?
A partir dessa perspectiva, os trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.
A partir de recortes dessa paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos a ser apresentado no Memorial da Cultura Cearense. O projeto é resultado da pesquisa em andamento no mestrado de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

// Abertura dia 26 de outubro de 2017, às 19h, no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense (MCC). Visitação de 27 de outubro a 25 de novembro de 2017, de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► DUB NO DRAGÃO – EDIÇÃO ESPECIAL ARIWA DUBSHOWCASE apresenta AISHA feat MAD PROFESSOR meets DUB FOUNDATION SOUND SYSTEM
Realizado pelo Centro Dragão do Mar em parceria com o Dub Foundation Sound System, o programa Dub no Dragão terá edição especial em outubro, com apresentações do produtor musical Mad Professor, um dos maiores nomes mundiais do Dub, e da cantora Aisha, além dos Djs do Dub Foundation. Mad Professor começou a ganhar a cena do reggae britânico na década de 80, quando uniu reggae e música eletrônica. Ele conheceu a inglesa Aisha, em 1984. Um hino do roots reggae, a música “Creator” se tornou sua melodia de assinatura.

MAD PROFESSOR
Mad Professor nasceu Neal Fraser (ou Neil Fraser) por volta de 1955 na Guiana, um país pequeno na parte norte da América do Sul. Ele ganhou seu apelido como pré-adolescente, graças ao seu intenso interesse pela eletrônica; ele mesmo construiu seu próprio rádio. Aos 13 anos, sua família mudou-se para Londres e, aos 20 anos, começou a colecionar equipamentos de gravação: plataformas de fita de bobina, efeitos de eco e reverb e outros. Em 1979, ele construiu sua própria mesa de mixagem e abriu um estúdio de quatro pistas em sua sala de estar na área sul de Londres, Thornton Heath.
Chamando Ariwa, depois de uma palavra nigeriana de som ou comunicação, ele começou a gravar bandas e vocalistas por seu próprio rótulo do mesmo nome, principalmente na veia de amantes: Deborah Glasgow, Aquizim, Sargento Pepper, Tony Benjamin, Davina Stone e Ranking Ann, entre outros. Em meio a reclamações de seus vizinhos, ele mudou o estúdio para uma instalação adequada em Peckham, no sul de Londres. Em 1982 gravou seu primeiro álbum, Dub Me Crazy, Pt. 1, e rapidamente seguiu com um segundo volume, o bem-sucedido Beyond the Realms of Dub. 1983 trouxe mais dois volumes, The African Connection (muitas vezes aclamado como um dos seus melhores) e o bastante popular Escape to the Asylum of Dub.
O estúdio Ariwa foi transferido para um bairro melhor em West Norwood, no meio dos anos 80, e atualizado para capacidade de 24 pistas, tornando-o o maior estúdio de propriedade negra no Reino Unido. De lá, Mad Professor realmente começou a afetar a cena do reggae britânico. Ele produziu grandes singles de sucesso para o pilar principal de Ariwa, Pato Banton e Sandra Cross, e também dirigiu o álbum inovador para o toaster consciente de reggae Macka B, final dos tempos de 1986.
Ao mesmo tempo, a era ragga estava começando, e as produções totalmente digitais começaram a dominar o reggae. À medida que o som do ragga crescia cada vez mais, a marca de dub do Professor louco era espacial e mais estranha; enquanto os detractores de ragga reclamavam que o trabalho do professor louco parecia estéril em comparação com o dublê antigo, muitos elogiaram seus efeitos de outro mundo e arranjos inventivos. Os álbuns de Dub Me Crazy atingiram o auge de seu experimentalismo durante a última década dos anos 80, embora no início dos anos 90 eles estivessem mostrando sinais de criatividade. O 12o e último volume da série, Dub Maniacs on the Rampage, foi lançado em 1993.

ASIHA
Nascida Pamela Ross, em outubro de 1962, em Wolverhampton, na Inglaterra, filho de pais jamaicanos, estreou na idade de oito anos no Soundsystem de seu pai. Aisha é uma filha Soundmans . Ela pisou o mundo cantando suas músicas e espalhando as mensagens de Jah . Mas não importa onde ela vá - seja África, Brasil, Israel, Europa, Austrália, Escandinávia, México ou Japão - ela é espiritual e Inspirou aqueles que a ouviram cantar.
Sua estreia americana veio em março de 2004 com Mad Professor quando ela abençoou NYC com uma aparência especial. Seus primeiros álbuns, "High Sacerdotisa" e "True Roots" foram produzidos pelo professor em seu rótulo Ariwa, seus dois últimos, "Zions Daughter" e "Raise Your Voice" foram produzidos pelo Twinkle Brother Norman Grant. Todos são clássicos roots. Quando o ORB sampleou "Creator" no hit "Blue Room", e Ministry of Sound sampleado novamente em "Roll To The Floor", Aisha atingiu um público ainda maior. Depois de sua performance no "Meltdown '03" no sound system de seu pai, a quem ela chama de minha maior inspiração, também a expôs a um outro nivel musical. Adolescente, ela desenvolveu suas habilidades no seu som Lippys Locks City. "Eu estava escrevendo coisas conscientes, então eu acho que acabei de me encontrar". Seu primeiro breakout chegou em 79 quando ela se juntou ao grupo Capitol Letters como back vocal.
Aisha seguiu carreira solo em 1984, quando conheceu o Dr. Alimantado, que trabalhava localmente com Neil Fraser, também conhecido por Mad Professor. Trabalhando com seu parceiro Macka Dub para o professor, ela cortou várias faixas, incluindo "Creator", que foi lançado em 1986. Jah Shaka, o respeitado Soundman do Reino Unido, continuou a tocar um dub mix de "Creator" em sessão, introduzindo assim as mágias de Aisha & sua voz angélical, cantando uma das músicas mais profundas e mais emocionantes . "Creator" não só se tornou sua melodia de assinatura, tornou-se um hino do roots reggae.

DUB FOUNDATION SOUND SYSTEM
O Dub Foundation Sound System foi fundado no ano de 2006, por iniciativa do Caio Dub Foundation que viveu alguns anos na Inglaterra e vivenciou inúmeras apresentações de sounds
ingleses, tendo oportunidade de conhecer diversos soundmans. Na sua volta, a ele somaram‐se o Bandit Dubwise e o Bruno Bravo, que já eram seletores residentes nas barracas de praia Praçaí e Sorriso do Sol.
As primeiras festas aconteciam no Somah, um bar de uma rua apelidada de Fafi. Eram bailes pequenos, porém com público fiel, e no fim desse mesmo ano foram construídas as primeiras
Scoops do coletivo, o Caio trouxe o primeiro preamp logo após. Em 2009 entrou no coletivo o Raphael Dubroots, que é o nosso engenheiro de efeitos, fabricou nossa primeira dubsiren e até hoje vem trabalhando em novos sinais que usamos em nossas apresentações. Nesse período também iniciou‐se uma grande amizade com o Márcio Dub Movement, que começou a produzir algumas bases e somar em algumas de nossas apresentações.
Seguiram‐se anos de festas em bares de pequeno porte como o Bar do Manel na Parquelândia, e um longo período no Bar Três Arcos, época em que a lotação parava o trânsito das ruas adjacentes. No fim de 2010 somou‐se ao coletivo o Victor Message, que veio de São Paulo para morar em Fortaleza e discotecava no Projeto na Ponta da Agulha.
Atualmente trabalhamos intensamente em dubplates e produções, que vem sendo gravadas desde o início do sound com inúmeros artistas nacionais e internacionais, mas que agora estamos cortando em acetato e também lançando em vinil pelo selo Dub Descendants, em parceria com o Dub Movement, selo voltado para produções no estilo steppers, e o selo Dub Foundation aonde serão lançadas algumas produções ainda esse ano, sendo estas voltadas para o estilo dos anos 70 e 80, como algumas releituras de clássicos como Apology e Black Cinderella, com a formação original de músicos da década de 70 ainda vivos. Hoje podemos dizer que temos uma grande família unida pela música, que faz acontecer o Sound e o selo, que vai da Inglaterra, Jamaica ao Brasil.

// Dia 26 de outubro de 2017, às 19h, na Praça Verde. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 18 anos.

► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA DANÇA POPULAR [dança]
ALMA NORDESTINA
Txai Cia de Danças Populares
Caboclinhos, Carcará, Ciranda e Asa branca são apenas algumas dentre outras riquezas deste solo nordestino. O princípio deste passeio cultural está seguido de uma musicalidade que nos lembra o saudoso rei do baião (Luiz Gonzaga).

A DANÇA NO CANTO DAS TRÊS RAÇAS
Cia Cordapés
O Espetáculo “A Dança No Canto Das Três Raças” tem como objetivo apresentar ao público as influências étnicas recebidas pelos Índios, Brancos e Negros e como as mesmas contribuíram para a formação das danças populares brasileiras. O intuito é despertar o interesse e a curiosidade do público espectador com relação às suas próprias origens culturais. Faremos uma viagem ao passado retratando como ocorreu a mistura das raças na dança popular desde os primórdios e como isso se modificou até o século XXI. O espetáculo é composto pelas seguintes danças: as danças de influência indígena Torém, Parintins e Caboclinhos; as danças de influência negra Axé, Lundu, Samba e Capoeira; a dança de influência branca Quadrilha; e as danças de influência mista Carimbó, Maculelê e Bumba meu boi.

// Dia 28 de outubro de 2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito. Livre.

► PROJETO DUETOS – ODAIR JOSÉ + OS ALFAZEMAS [música]

Apresentando sempre um grande nome da música brasileira e talentos cearenses, o Projeto Duetos traz, nesta edição, shows de Odair José e da banda Os Alfazemas. Odair José se consagrou a partir dos 70, com seu estilo brega de forte apelo popular. Já Os Alfazemas são figurinha carimbada nas noites de Fortaleza, entoado grandes clássicos dos brega.

ODAIR JOSÉ
Odair começou como crooner na adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Nos Anos 70, sua música teve influências da música caipira americana. Excursionou pelo country de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, sua música
“Cristo quem é você” foi gravada pelo próprio Odair José, com arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do grupo Som Imaginário.
Cinco anos depois, fez um ópera-rock na música “O Filho de José e Maria”, chegando a ser rotulado como o “Bob Dylan Brasileiro”. A partir dos anos 70, se consagrou no estilo brega com forte apelo popular com a canção “Uma Vida Só”, conhecida popularmente pelo seu refrão, “pare de tomar a pílula”, que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade.
Também de forte apelo popular, na canção “Deixa Essa Vergonha De Lado”, Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada. Essa música ajudou para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair levou a alcunha de “o terror das empregadas”.
Ele foi excomungado pela Igreja Católica em 1978, por causa do disco O Filho de José e Maria. A excomunhão o fez gravar por 20 anos canções sem muito cunho politizado. Odair José também emplacou sucessos tremendos como “Eu Vou Tirar Você Desse Lugar”, “Eu, Você e a Praça”, “Assim Sou Eu”, “Na Minha Opinião”, “A Noite Mais Linda Do Mundo”, “Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha”, “Foi Tudo Culpa do Amor”, “Sem Saída”, entre outros grandes sucessos, além do grande “Cadê Você” composta e gravada por Odair José no início da década de 1970 e que estourou nas paradas em 1990 nas vozes de Leandro e Leonardo, sendo que esse hit foi também regravado por Roberta Miranda.
De volta à mídia desde o final da década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe às paradas de sucesso. Sempre grava canções com temas delicados como sexo, drogas e prostituição, bem como protestos contra problemas do Brasil. Em 2006, foi homenageado com o álbum “Vou tirar você desse lugar – Tributo a Odair José” por 18 artistas do pop-rock nacional, que gravaram um CD com suas canções repaginadas.
Foi tema em 2009 de um episódio de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal Brasil, apresentado por José Mojica Marins.

// Dia 28 de outubro de 2017, às 21h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 70,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia). Classificação etária: Livre.

► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE – PROGRAMA LEITURAS NO DRAGÃO
FERREIRA GULLAR: POESIA E TROPICÁLIA [literatura]
Maria Daguia
Nesta atividade, dois atores recitam poesias de Ferreira Gullar entremeados por breves exposições de música, imagens de obras de arte e fatos marcantes durante o período tropicalista, compartilhando com o público suas impressões artístico/pessoais sobre as poesias e abrindo espaço para os espectadores recitarem e compartilhar suas impressões sobre a obra de Gullar.

// Dia 29 de outubro de 2017, às 16h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12 anos.

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou www.dragaodomar.org.br/planetario

//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)

► Exposição Vaqueiros
Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.
Em cartaz permanentemente, no Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE [artes visuais]
EXPOSIÇÃO MEMÓRIAS DO FUTURO EM RUÍNAS
Mariana Smith
A Exposição Memórias do Futuro em Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria de condições de vida se esvaem?
A partir dessa perspectiva, os trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.
A partir de recortes dessa paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos a ser apresentado no Memorial da Cultura Cearense. O projeto é resultado da pesquisa em andamento no mestrado de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

// Abertura dia 26 de outubro de 2017, às 19h, no Piso Superior do Museu da Cultura Cearense (MCC). Visitação de 27 de outubro a 25 de novembro de 2017, de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

//// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ


Fechado para montagem de nova exposição.

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