FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► [TEATRO] PROMETEMOS NÃO CHORAR
Grupo Ás de Teatro
O Grupo Ás de Teatro comemora
quatro anos da estreia da comédia musical PROMETEMOS NÃO CHORAR, com uma
temporada de quatro apresentações no Teatro Dragão do Mar, em setembro. A peça,
que tem grande engajamento nas redes sociais, já atraiu mais de 12.000
espectadores e participou de diversos festivais de teatro em Fortaleza.
O texto do espetáculo, escrito
pelo diretor Glauver Souza em parceria com Vanessa Pinheiro e Bruno do Vale,
passeia pelo universo brega, apresentando à plateia os sucessos e a estética do
gênero. As canções foram escolhidas entre sucessos dos anos 1960 aos dias de
hoje.
O elenco de dez atores transporta
a plateia à Fortal City, na década de 1950, para conhecer as irmãs Perfídia,
Carol e Diana, que são obrigadas a trabalhar e conviver no Irapuan Clube, um
bar comandando por Charlie Brown, já que a madrasta delas, Lady Laura, e sua
filha, Sandra Rosa, usufruem de toda a fortuna que restou do falecido pai
banqueiro das três. Enquanto Perfídia sonha em ser descoberta por Conceição, a
famosa estrela de rádio, Diana se aproxima de Fernando, namorado de Sandra Rosa
e sobrinho de Charlie Brown, e Carol continua investigando o mistério da morte
de seu pai. Tudo muda quando ela chega perto da verdade, o que traz à tona a
presença do Detetive Falcão para reacender a investigação.
As músicas bregas dão o tom
indispensável na encenação. Com um repertório preenchido pelos maiores
clássicos do gênero, PROMETEMOS NÃO CHORAR é uma viagem ao universo do
romantismo exagerado e do amor sofrido. Todas as canções são interpretadas ao
vivo pelos artistas. Figurinos e cenários transitam entre o luxuoso e o kitsch
e revelam influência do Teatro de Revista de Walter Clark.
Grupo Ás de Teatro
O Grupo Ás de Teatro foi fundado
em um ambiente educacional no bairro Montese, em Fortaleza, no ano de 2004. Em
2009, sai dos muros da escola e apresenta seu primeiro espetáculo adulto: “Você
Não Consegue Parar!”, adaptação do musical “Hairspray”, com um elenco de 23
atores, a peça é construída em nove meses de ensaios e foi bem recebida por
público e crítica em temporadas em diversos teatros da cidade até 2011 e
obtendo público superior a 2.500 pessoas.
Em 2011, investindo na pesquisa
de Teatro Musical e encarando desafios, o Ás de Teatro resolve montar um
espetáculo com temática diferente do anterior. Em “Companhia” (adaptação do
musical norte-americano “Company”), o grupo dissertou sobre relacionamentos
adultos. “Companhia” esteve em cartaz até o ano de 2013, também recebendo
plateias cheias e boa resposta da classe teatral. A peça foi reconhecida como
Melhor Espetáculo, Direção, Ator, Atriz e Ator Revelação dos Prêmios Destaques
do Ano de 2011.
Em outra decisão audaciosa, o Ás
de Teatro muda novamente de estilo em seu espetáculo seguinte. Com “Audições
Abertas – O Musical” (adaptação de “A Chorus Line”), de 2012, o elenco do grupo
se renova ao contar a dura seleção de bailarinos para um espetáculo cênico.
Em 2013, celebrando seus quatro
anos de trajetória profissional, o Grupo Ás de Teatro promoveu o “Concerto Ás
em Quatro”. Admiradores do trabalho do coletivo e público em geral relembraram
os três espetáculo anteriores, que foram retratados em algumas cenas
representativas, e conferiram uma prévia da nova produção do grupo, o musical
brega PROMETEMOS NÃO CHORAR. O “Concerto Ás em Quatro” foi apresentado na
edição cearense do projeto Palco Giratório (em abril de2013), do Sesc, sendo o
segundo espetáculo de maior público na mostra.
Após a estreia de PROMETEMOS NÃO
CHORAR, o grupo, em 2016, deu mais um importante passo em sua trajetória ao
estrear seu primeiro espetáculo infantil: "Os Bardos Cantadores de
Histórias". Além disso, era o primeiro espetáculo do grupo com canções
autorais. Utilizando a estética Mambembe como referência, o grupo ressignificou
signos presentes na cultura popular brasileira e mundial, desde sua narrativa
até figurinos, objetos cenográficos e cenário.
// Dias 12, 19 e 26 de setembro
de 2017, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$
10,00 (meia). Classificação etária: Livre.
► Abertura do I Salão Universitário
de Artes Visuais do IFCE
O I Salão Universitário de Artes
Visuais do IFCE surge a partir da necessidade de um evento cultural que coloque
em destaque a produção artística dos estudantes de artes do Ceará, pois é de
conhecimento público a grande dificuldade de participar de exposições nos
espaços culturais da cidade, para quem está iniciando uma carreira artística.
As obras selecionadas no I Salão Universitário de Artes Visuais serão expostas
no Museu da Cultura Cearense no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
As obras inscritas são diversas
dentro da linguagem de Artes Visuais e estão sendo analisadas pela Comissão do
Salão de seleção e premiação composta por artistas, curadores e especialistas
em artes visuais. As inscrições para participar do evento foram realizadas de
forma online e restritas a graduandos de Artes Visuais que residem no Estado do
Ceará. Foram selecionadas 22 obras ao todo, nas modalidades de pintura,
gravura, escultura, instalação e performance.
Eis a relação dos aprovados
pertencentes a duas instituições situadas no Cariri em Fortaleza, que possuem
em suas matrizes curriculares cursos de arte: Adriano Morais (IFCE -
Fortaleza), Anastácia Brito (IFCE - Fortaleza), Coletivo DIABA4 (IFCE -
Fortaleza), Francisco Adriano (Faso) (IFCE - Fortaleza), Francisco David (IFCE
- Fortaleza), Gustavo Diogénes (IFCE - Fortaleza), Ronaldo Vieira (IFCE -
Fortaleza), Henrique Haroldo (IFCE - Fortaleza), Helena Vasconcelos (IFCE -
Fortaleza), Isaias Nunes (URCA - Cariri) Ivy Collyer (IFCE - Fortaleza), Jorge
Edinay (IFCE - Fortaleza), Magdiel (IFCE - Fortaleza), Nágila Fontenele (IFCE -
Fortaleza), Narah Adjane (IFCE - Fortaleza), Natalia Costa (IFCE - Fortaleza),
Rogeane Moreira (IFCE - Fortaleza), Sheryda Lopes (IFCE - Fortaleza), Tatiana
Tavares (IFCE - Fortaleza), Tércia Montenegro (IFCE - Fortaleza), Williana
Maciel (URCA - Cariri), Wladia Raianny (IFCE – Fortaleza).
O 1º Salão Universitário de Artes
Visuais do IFCE (SUAV-IFCE) distribuirá um (01) prêmio em dinheiro no valor de
R$: 1.000,00 (mil reais) e três (03) certificados de Menção Honrosa indicados
pela comissão julgadora. A divulgação dos resultados da premiação e a entrega
dos prêmios serão realizadas no dia 12 de setembro de 2017, às 19h, na abertura
do Salão.
// Abertura: 12 de setembro de 2017,
às 19h, no MCC. Em cartaz até 12 de outubro de 2017. Visitação de terça a
domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e
feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA DANÇA EXPERIMENTAL
O programa Dança Experimental
traz trabalhos de caráter experimental ou em construção, com foco no apoio a
novos artistas, grupos e companhias e na formação continuada de plateia adulta
para as artes cênicas do Estado. Nesta edição, confira as montagens “Frágil”,
de Ítalo Campos; “KKKK”, de Bu! Criações de Calabouço; “Solos Proibidos em
tempos de Intolerância”, de Rafaela Lima. Confira mais informações sobre cada
uma delas.
FRÁGIL – Ítalo Campos
“Frágil” é uma obra
autobiográfica. A peça coreográfico-performativa, ainda em processo, surge da
experiência do bailarino e performer Ítalo Campos em andar pelas ruas da cidade
de Fortaleza usando vestidos floridos.
A partir dessa ação, ele tenta
estabelecer uma relação entre corpos em estado de fragilidade e o corpo em
cena, a fim de criar, por meio deste, uma espécie de manual coreográfico.
Meio autoajuda, meio guia
prático, este manual tem por objetivo pensar a fragilidade como modo de
subversão corporal: a fragilidade como modo de produzir falhas na lógica do corpo
em cena e no mundo. Assim, a peça se põe a pensar: o que podemos fazer para
conseguir um corpo falho?
Sinopse
Meu corpo chora, treme, grita,
silencia, dorme muito, não come, come demais, arrasta-se pelos dias,
masturba-se com frequência. Eu não sei o que fazer comigo. Meu corpo gosta de
escrever. 1. Besteiras no facebook. 2. Cartas de amor.
Ficha Técnica
Bailarino e performer: Ítalo
Campos
Dramaturgia: Renan Capivara e
meus vestidos floridos
Iluminação: Izabel Sousa
Duração: 17 min
KKKK – Bu! Criações de Calabouço
O trabalhador em massa e suas
outras possibilidades de estar. Com uniformes, os corpos se perdem no todo, e,
ao mesmo tempo, se encontram ao criarem pontes de identificação com o público.
O riso como reflexão sobre as condições e relações estabelecidas nos espaços de
trabalho. Da cozinha para o quarto, do jardim para a garagem. Bater o ponto.
Rir para não chorar. Constrangimento? Reação? É tão engraçado. É? Um convite
para uma possível diversão. Possível.
Duração: 14 min.
SOLOS PROIBIDOS EM TEMPOS DE
INTOLERÂNCIA – Rafaela Lima
Corpos-manifestos se propõem a
dançar os Solos Proibidos, as últimas notícias mais curtidas e compartilhadas
pelas massas virtuais. As polêmicas histórias de pessoas comuns que deixaram de
ser anônimas nas redes “trans-sociais”.
As Poesias dissidentes, arruaceiras,
rascunhadas com “palavras de ordem” e pichadas em faixas de protesto, tendo
como trilha o som contraditório de músicas baratas, vendidas pelas empresas de
bandas enlatadas, gírias de favela e propagandas de produtos supérfluos, no
bailar das “rabiçacas despeitadas”, nas “rodadas” de exus femininos e nas
marchas de soldados disciplinados, adestrados para acreditarem na “ordem e no
progresso”.
As Imagens-tensões, os
movimentos-ações, espaços internos-externos e relações-interações que se
estabelecem com autonomia no decorrer do espetáculo procuram edificar uma dança
para além de passos sincronizados e coreografias alinhadas, fáceis de serem
aplaudidas. Dançar na contemporaneidade é sobretudo redimensionar conceitos e
posturas, romper com o que está posto e criar paradigmas.
Duração: 15 min.
// Dias 13, 20 e 27 de setembro
de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação
etária: 18 anos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
PIRAGEM ETNOGRÁFICA DO COMPLEXO +
CACOLOGIA DA IDADE DA TERRA SEGUNDO BABAQUARA [dança]
No Barraco da Constância Tem!
No primeiro ato, o funk surge
como modo de lançar questões sobre o que é a contemporaneidade ou como estão se
usando dela como entidade de forças que movimentam um pequeno grupo de
conhecedores. Já no segundo ato, um processo de nomeação das coisas ocorre
através de um corpo não-identificado que surge no vazio do espaço em desgaste.
Dias 14, 21 e 28 de setembro de
2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia). Classificação etária: 18 anos. Duração: 50 minutos.
► ALICES [teatro e dança]
Grupo N ∞
Um espetáculo de dança, teatro e
formas animadas inspirado no livro “O povo Brasileiro”, de Darcy Ribeiro. O
espetáculo oferece ao público em geral, de forma lúdica e provocativa, um
espaço de tempo e diversão para pensar por meio dos sentimentos e da beleza
sobre nossas diferenças, e como percebemos o outro e o mundo em nosso
cotidiano.
Dias 15, 22, 29 de setembro de
2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00
(meia). Classificação etária: Livre.
► LANÇAMENTO DA REVISTA MANDACARU
Conteúdo de qualidade associado
ao resgate de pessoas em situação social vulnerável, experiência que já
acontece em vários países do mundo, é a proposta trabalhada pela Revista
Mandacaru, do Instituto da Fotografia (iFoto), projeto aprovado pelo Edital de
Apoio a Projeto Culturais de Demandas Espontâneas da Secretaria de Cultura do
Estado do Ceará (Secult).
O lançamento da primeira edição
da publicação acontecerá no próximo dia 16 de setembro, às 15h, na Varanda dos
Museus do Dragão. Com 52 páginas, a revista será reproduzida em 3.000
exemplares, a expectativa é alcançar a princípio 45 mil pessoas, considerando
que cada exemplar deve atingir, em média, 15 pessoas.
Os leitores terão acesso a
conteúdos sobre arte, música, fotografia e outras expressões culturais de
Fortaleza e do Ceará. O responsável pelo projeto, Ademar Assaoka, ao falar
sobre, diz que “a Revista Mandacaru trabalha a valorização da imagem, apresenta
textos informativos e reportagens interessantes sobre pessoas, projetos e
outros aspectos do Ceará. É uma revista visualmente diferente com certa dose de
inovação”, ressalta. Ele conta, ainda, que a ideia surgiu após a leitura de um
texto que relatava a experiência de uma pessoa ao ser abordada por um cidadão
em situação de rua vendendo uma revista, identificada com crachá e uniforme.
Como parte do projeto, está a
reinserção de pessoas em situação de rua e risco social na sociedade e no
mercado de trabalho. Serão eles os vendedores da Revista Mandacaru, chamados de
agentes culturais. Ademar Assaoka reforça que essa é uma maneira dessas pessoas
se reconhecerem e serem reconhecidos como indivíduos dignos e agentes de sua
própria transformação.
Mais sobre os agentes culturais
No momento, 12 pessoas participarão
das vendas, que terá a primeira ação no dia do lançamento da revista. Elas
tiveram a oportunidade de participar de capacitações conduzidas por
colaboradores do projeto, entre eles profissionais de dança, fotografia e
música. Foram trabalhadas também técnicas de vendas e empreendedorismo. Os
encontros aconteceram no Centro de Convivência Social, localizado na Rua Solon
Pinheiro, 898 – Bairro José Bonifácio, parceiro que contribuiu também no
processo de divulgação e inscrição das atividades, por ser um espaço que abriga
pessoas em situação de rua.
A renda obtida é prioritariamente
dos agentes culturais. Cada publicação será vendida por R$ 5, os agentes
culturais ficarão com R$ 4 e R$ 1 será para fornecê-los um fundo de apoio
financeiro.
O projeto oferece para eles:
camiseta, que traz estampas dos artistas visuais Rafael Limaverde e Rian
Fontenele, boné e mochila. Como relatou Assaoka, a expectativa é que em breve
mais pessoas possam participar do projeto.
// Dia 16 de setembro de 2017, às
15h, na Varanda dos Museus do Dragão. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
► [MÚSICA] PÔR DO SOM
Com Moacir Bedê Power Trio
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura apresenta ao público uma programação para encher de boas vibrações o
fim de tarde dos sábados, no centro cultural. É o projeto semanal Pôr do Som
–que, todos os sábados, às 17h, traz em apresentação gratuita um grupo de
instrumentistas em formações variadas, executando canções de compositores
brasileiros e internacionais. Nesta edição, confira a música de Moacir Bedê
Power Trio.
Moacir Bedê é compositor,
multinstrumentista autodidata, toca guitarra, guitarra baiana, bandolim, violão
e flauta transversal. Nos anos 1970, seu pai e seu irmão, que toca sanfona,
tinham uma escola de samba, cujos ensaios aconteciam no quintal de sua casa.
Nesse periodo, teve acesso a vários instrumentos de percussão e a ritmos
nordestinos e samba.
Já fez apresentações no eixo
Rio-São Paulo e em países como Espanha, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos e
Argentina. Em 2007 lançou seu primeiro CD com músicas autorais, que abriu as
portas para que pudesse, em 2010 ter o perfil artístico publicado pela editora
Global Choro Music Corporation e, também, pelo Dicionário Cravo Albin da Música
Popular Brasileira. Já participou por duas vezes da Virada Cultural de São
Paulo, três vezes do Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga (CE), e também do
Festival Choro Jazz de Jericoacoara (CE).
Com mais de 30 anos de carreira,
Moacir continua fazendo parte do cenário musical de Fortaleza através de vários
projetos culturais como “Trio Mistura Brasileira – Música Instrumental
explorando ritmos brasileiros”, “Projeto Jazzin – Quinteto que toca os
clássicos do jazz”, “Projeto Canção do Exílio – Grupo musical que toca a
geração de compositors cearenses das décadas de 70 e 80” , “As Gata Pira - Bloco de
carnaval”, “Moacir Bedê Power Trio – Trabalho autoral que mescla com clássicos
de jazz e da música brasileira” e também acompanhando artistas e grupos locais.
// Dia 16 de setembro de 2017, às
17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► PRAÇA DO ROCK [música]
Com Betrayal e Steel Fox
Numa cidade com uma intensa
profusão de bandas de rock independente, O Centro Dragão do Mar apresenta o
programa Praça Rock. Realizado em parceria com a Associação Cearense do Rock, o
objetivo é apresentar as várias matizes do rock cearense, do heavy metal ao
hardcore, passando pelas infinitas combinações entre os estilos. A Praça do
Rock acontece todo penúltimo sábado do mês, trazendo shows gratuitos de duas
bandas, a cada edição, a partir das 18h. Em setembro, confira o som da Betrayal
e da Steel Fox.
Betrayal
A banda começou suas atividades
em janeiro de 2003, tendo como proposta tocar Thrash Metal de forma
extremamente agressiva, direta e veloz, se mantendo sempre fiel a essas raízes.
A banda tem a seguinte formação: Wolney Mendes (vocal/guitarra), Franzé Mendes
(guitarra/vocal), Fabiano Sousa (baixo/vocal) e Sula Cavalcante (bateria).
Em 2005, gravaram o CD demo
“HUMAN DESTRUCTION” (lançado no segundo semestre), com cinco faixas
destruidoras que renderam ótimos comentários em zines, webzines, revistas de
grande circulação como Roadie Crew e Rock Brigade, trabalho lançado em conjunto
com a Gallery Productions.
Desde então, a Betrayal vem se
apresentado em vários lugares, tocando ao lado de bandas como Torture Squad (em
Mossoró-RN 2005), Violator (em Mossoró-RN e Fortaleza-CE 2005 e 2007), Desaster
“Alemanha” (em Fortaleza-CE 2008) e participando de coletâneas como Underground
Attack e Coletânea acr vol. 2.
Já participou de eventos
importantes como o festival do BNB Rock Cordel ESTIVAL e o show de comemoração
de 10 anos do FORCAOS. Atualmente, a Betrayal concentra-se nos ensaios para
gravar o álbum debut que virá com o mais puro e agressivo thrash metal,
fortalecendo cada vez mais a cena do metal nacional.
Steel Fox
É uma banda de Power/ Heavy Metal
nascida em Fortaleza (CE), em 1997. Foi idealizada pelos irmãos guitarristas
Daniel Camelo e Júlio Alcindo (RIP), e pelos também irmãos Paulo Kildery
(Bateria) e Tony Kleber (teclados), com forte influência de bandas do gênero
alemão, aliada aos clássicos ingleses dos anos 70 e 80.
Dessa parceira, após várias
apresentações no cenário local, como as ótimas performances no aclamado Forcaos
I e Forcaos IV, a banda se aventurou no seu primeiro registro, o EP “Bloody
Dream”, com cinco músicas, lançado em 2003. A banda continuou com várias apresentações
para divulgação do material, quando teve seus planos para o debut adiados, por
conta do falecimento do guitarrista Júlio Alcindo.
Após um hiato de cinco anos, a
banda retorna com uma nova formação e uma proposta mais tradicional, com
músicas mais diretas e pesadas, e já se encontra em processo de produção do seu
tão aguardado primeiro álbum.
// Dia 16 de setembro de 2017, às
18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
► [TEATRO] RESTOS CAVAM JANELAS
Comedores de Abacaxi S/A
O campo está minado. Vire à
esquerda. Os pés exigem leveza ao atravessar o corredor. Desça um lance de
escadas. Desça mais outro. Abre-se uma janela para o agora. Atenção às vozes
dos outros companheiros de jogo, pois elas te lembram de onde você está. Cuidado!
Em um braço do corredor alguém planeja, pensa que não é visto. Você chegou à
sala de negociações. Tente ficar invisível. Atravesse-a. Acesso fechado. Desvie
o caminho. Procure outra janela. Encontrou uma janela. Abre a janela. Um muro
está erguido. Zerou a fase. Quem será que ainda agora nesses tempos tenta se
comunicar comigo?
// Dias 16, 17, 23, 24 e 30 de
setembro e 1º de outubro, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00
(inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE /
PROGRAMA LEITURAS NO DRAGÃO
LEITURA DRAMÁTICA: DEVORANDO
HERÓIS – A TRAGÉDIA SEGUNDO OS PÍCAROS [literatura]
Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis
Leitura dramática do texto
"Devorando Heróis – A Tragédia Segundo Os Pícaros", uma dramaturgia
original construída em processo com autoria de Beto Menêis. O espetáculo traz
músicas compostas pelo próprio grupo, assim como clássicos do carnaval e do
rock, criando um ambiente onde a marginália da própria rua e o estar artístico
politicamente à margem convergem formando um grande idílio, uma utopia
possível.
Inspirados em artistas como Hélio
Oiticica, Jards Macalé, Torquato Neto, Raul Seixas, Mário Gomes e Marcelo
Bittencourt, pretendemos chegar ao pícaro contemporâneo, um carnavalesco sopro
de contestação ao cinza concreto da metrópole com seus corpos enrijecidos pela
engrenagem do sistema. Um turbilhão de cores, corpos, imagens, ritmos, músicas,
rasgam o espaço urbano para compor a picardia.
// Dias 17 e 24 de setembro de
2017, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12
anos.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha
com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia
agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público
amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou
www.dragaodomar.org.br/planetario
/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
DO CEARÁ
Última semana!
► Exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a
obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o
dia 17 de setembro, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS),
do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O
fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400
fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's
All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre
o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril
de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como
era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o
precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que
foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas
habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de
mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende
apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica
trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia
Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas
pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens
produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está
preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio
de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi
digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação
das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é
composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de
acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já
realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico
Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma
das salas lembra o período de 1934
a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em
Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira
profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia
do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta
Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço
feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque
mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos
melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária
no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de
publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São
Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras
personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística
e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e
1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao
fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube
Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.
Mucuripe, Frutas e Jericoacoara –
Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978,
Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a
famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por
Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando
uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista
de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias
compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte.
Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque,
Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o
acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.
Recortes e afetos – A exposição
reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com
registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da
família e lugares onde morou.
Em cartaz até o dia 17 de
setembro de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso
até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até
as 20h30). Gratuito.
/// MULTIGALERIA
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA PONTO MOSTRA
PONTO DE CULTURA ARMAZÉM DA
CARNAÚBA: ARTE E MEMÓRIA
Resultado do trabalho do Ponto de
Cultura Armazém da Carnaúba, na Comunidade da Volta, em Jaguaruana (CE), a
exposição traz peças de palha da carnaúba, como esteiras, bolsas, trabalhos de
palha, e trinta quadros fotográficos, com diversos temas locais. As peças
expostas foram produzidas por artesãos e artistas locais.
Além de promover a qualidade
artística e profissional do cidadão, as peças valorizam a história, a memória e
a cultura da carnaúba com ênfase no desenvolvimento econômico ambiental e
sociocultural, registrando e fortalecendo o artesanato e a sustentabilidade do
projeto.
// Em cartaz de 6 a 30 de setembro de 2017, de
terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até das 20h30), na Multigaleria.
Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
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