Participam da mostra 14 filmes de
curta-metragem de
sete estados brasileiros
Cinco profissionais do
audiovisual, sendo quatro brasileiros e um cubano, vão compor o júri da Mostra
Competitiva Brasileira de Curta-metragem do 27º Cine Ceará – Festival
Ibero-americano de Cinema, que acontecerá de 5 a 11 de agosto no Cineteatro
São Luiz, em Fortaleza. São eles: Alessandra Bergamaschi (Brasil), André
Parente (Brasil), Benito Amaro (Cuba), Osmar Gonçalves (Brasil) e Vera
Zaverucha (Brasil).
Concorrem ao troféu Mucuripe na
competitiva de curtas os eleitos pelo júri nas categorias de Melhor
Curta-metragem, Direção, Roteiro e Produção Cearense. Estão na disputa 14
curtas de sete estados brasileiros. A lista completa está disponível no site do
Cine Ceará.
Conheça o Júri da Mostra
Competitiva Brasileira de Curta-metragem:
Alessandra Bergamaschi - Brasil
Realizadora e pesquisadora de
cinema ítalo-brasileira, Alessandra Bergamaschi vive e trabalha no Rio de Janeiro.
Formada em Comunicação pela Universidade de Bolonha, atualmente está cursando o
programa de Doutorado em História da arte, PUC-Rio. Suas mostras individuais
incluem: Visitas, Centro Cultural Hélio Oiticica (RJ, 2014); Cossyra, Skanes
Konstforening (Malmö, 2013); Desenhos recentes, AutAut (RJ, 2012). Mostras
coletivas: Interférences - Festival d’Arts Multimédia Urbains, CICV (Belfort,
2001); Retrospectiva da Semana dos Realizadores (CCBB, SP, 2013); Vertical
World - approaching gravity (General Public, Berlim, 2012); Video, Skanes
Konstforening (Malmö, 2013); Doc Lisboa International Film Festival (Lisboa,
2012); Semana dos Realizadores (RJ, 2012); É tudo verdade International
Documentary Film Festival. É co-fundadora do projeto curatorial OLHO video art
cinema, lançado em 2015.
André Parente – Brasil
André Parente é professor titular
da UFRJ e teórico do cinema, arte contemporânea e novas mídias. Foi aluno do
EAV do Parque Lage entre 1975 e 1978, tendo estudado com Alair Gomes, Sergio
Santeiro e Celeida Tostes. Entre 1982 e 1987 fez seu doutorado sob a orientação
de Gilles Deleuze na Universidade de Paris 8. Em 1991 funda o Núcleo de Cultura
Tecnologia da Imagem (N-Imagem) da UFRJ. Entre 1977 e 2017, realiza inúmeros
vídeos, filmes e instalações - nos quais predominam a dimensão experimental e
conceitual - apresentados em exposições e festivais no Brasil e no exterior
(Alemanha, França, Espanha, Suécia, México, Portugal, Canadá, Argentina,
Colômbia, China, entre outros). É autor dos livros: Imagem-máquina (1993),
sobre o cinema do simulacro (1998), O virtual e o hipertextual (1999),
Narrativa e modernidade (2000), Tramas da rede (2004), Cinema et narrativité
(L’Harmattan, 2005), Preparações e tarefas (2007), Cinema em trânsito (2012),
Cinemáticos (2013), Cinema/Deleuze (2013), Passagens entre Fotografia e Cinema
na Arte Brasileira (2015), entre muitos outros. Ganhou prêmios como Rumos do
Itaú Cultural (2002), Prêmio Oi Cultural (2010 e 2014), Prêmio Funarte de Artes
Visuais (2013), Prêmio Marc Ferrez de Fotografia (2014), Residência
Internacional do LABEX H2H-ARTS da Universidade de Paris 8 (2016).
Benito Amaro – Cuba
Nacido em Cuba, Benito Amaro é um
técnico de som direto internacionalmente conhecido, que também trabalha como
sound designer e artista de foley. Foi sonidista em vários filmes premiados,
incluindo o indicado ao Oscar "Morango e Chocolate", de Juan Carlos Tabío,
bem como filmes exibidos no Festival de Cinema de Toronto, como
"Madagascar", de Fernando Pérez e “Quiéreme y verás", de Daniel
Díaz Torres. Tem experiência internacional na produção de filmes no Brasil,
México, Peru, Colômbia, entre outros países da América Latina, trabalhando com
diretores como Tomás Gutiérrez Alea (Morango e Chocolate), Wolney Oliveira
(Sabor a Mí), Juan Padrón (Mafalda), Jorge Luis Sánchez (Un pedazo de mí),
Fernando Pérez (Hello, Hemingway). Depois de trabalhar em mais de 300 filmes,
Benito se estabeleceu no Canadá em 1996. Seus créditos canadenses incluem
"Baby Face" (Jack Bloom), "Striking Poses" (Gail Harvey),
entre outros. Entre 2005 e 2016 dirigiu, produziu e editou vários filmes,
voltando depois ao trabalho de sound mixing, sua paixão. Em 2016 concluiu a
primeira temporada da coprodução australiano-canadense, "Oh Yuck!"
(Justin Schneider, Melanie Orr).
Osmar Gonçalves – Brasil
Osmar Gonçalves é Doutor em
Comunicação pela Universidade Federal de Minas Gerais (2010), com bolsa-sanduíche
na Bauhaus-Universität (Weimar), financiada pelo DAAD/CAPES. Fez pós-doutorado
em Cinema e Arte Contemporânea na Universidade Sorbonne-Nouvelle (Paris 3), com
bolsa CAPES. Pesquisador e fotógrafo, possui mestrado pela Faculdade de
Filosofia e Ciências Humanas da UFMG. Atualmente é vice-coordenador do Programa
de Pós-graduação em Comunicação da Universidade Federal do Ceará (UFC) e
professor Adjunto IV do Curso de Cinema e Audiovisual da UFC, concentrado
principalmente nas áreas de fotografia, teoria da imagem e estética do
audiovisual. É um dos coordenadores do Imago - laboratório de estudos de
estética e imagem (CNPQ), do Seminário Temático Interseções Cinema e Arte, da
Socine e editor da revista E-compós. Organizou os livros “Narrativas Sensoriais:
ensaios sobre cinema e arte contemporânea” (Circuito, 2014), ganhador do Prêmio
FUNARTE de Estímulo à Produção Crítica em Artes Visuais e, junto com Susana
Dobal, “Fotografia Contemporânea: fronteiras e transgressões” (Casa das Musas,
2013).
Vera Zaverucha – Brasil
Por mais de 30 anos atuou na área
pública, ocupando diversos cargos nas instituições responsáveis pelas políticas
de financiamento ao setor cinematográfico, tais como: diretora da Ancine,
secretária de Estado para o Desenvolvimento do Audiovisual, e diretora da
Fundação do Cinema Brasileiro. Em 2000, integrou a equipe da Casa Civil da
Presidência da República responsável pela coordenação do Grupo Executivo da
Indústria Cinematográfica, constituído para propor o novo modelo institucional
para o setor, que culminou na criação da Agência Nacional do Cinema – Ancine.
De 2002 a
2010, foi assessora-chefe da Presidência da Ancine e superintendente de
Acompanhamento de Mercado, tendo proposto e coordenado a criação do OCA –
Observatório do Cinema e do Audiovisual. Com dois livros lançados, “Lei do
Audiovisual Passo-a-Passo” e “Desvendando a Ancine”, segue sua trajetória
atuando como especialista na regulação audiovisual, consultora, professora e
palestrante.
O 27° Cine Ceará é uma promoção
da Universidade Federal do Ceará (UFC), através da Casa Amarela Eusélio
Oliveira, com apoio do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secretaria da
Cultura, da Prefeitura Municipal de Fortaleza, via Secultfor, e do Ministério
da Cultura, através da Secretaria do Audiovisual. A realização é da Associação
Cultural Cine Ceará e Bucanero Filmes e conta com patrocínio da SP Combustíveis
e M. Dias Branco, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet),
e da Enel e da OI, por meio do Mecenato Estadual do Ceará. Além disso, conta
ainda com Apoio Cultural da Oi Futuro e Indaiá.
SERVIÇO:
27° Cine Ceará - Festival
Ibero-Americano de Cinema - De 5
a 11 de agosto de 2017 em Fortaleza. Informações:
www.cineceara.com. E-mail: contatos@cineceara.com. Tel: (85) 3055-3465.
Gratuito.
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