Durante o “Agosto Dourado”,
cursos e palestras serão realizadas para orientar e incentivar o aleitamento
materno
A partir desta sexta-feira, dia 12, a Prefeitura de São
Gonçalo do Amarante mobiliza a população
para reforçar a importância do aleitamento materno. A campanha será realizada
durante o mês conhecido como "Agosto Dourado". Para o projeto
"Amamentar Vale Ouro", a Secretaria de Saúde dará orientações
exclusivas sobre aleitamento para gestantes e lactantes. Os treinamentos e
oficinas ocorrerão em várias unidades de saúde, e haverá entrega de
certificados aos participantes.Além das ações educativas, os prédios públicos
da prefeitura estarão decorados com laços dourados para simbolizar a campanha,
que terá ainda divulgação em emissoras de rádio, distribuição de broches e
material informativo.
No Hospital Geral Luiza Alcântara
Silva, serão realizadas palestras sobre a melhores maneiras de amamentar, com a
presença de especialistas para tirar dúvidas de gestantes e puérperas
internadas. Por sua vez, as equipes do Programa Saúde da Família irão intensificar
a visitação às puérperas na primeira semana de vida do recém-nascido, e os
grupos de gestantes, formados nos distritos, receberão orientações de técnicas
e posturas de amamentação, podendo também tirar dúvidas sobre o assunto. Quanto
aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), entrarão em parceria
com a campanha para também dar orientações às gestantes atendidas.
Agosto Dourado - O mês do
aleitamento materno
Em sua cor, o laço dourado que
representa a campanha simboliza o padrão “ouro” da amamentação para a
alimentação. Um dos lados do laço simboliza a mãe, o outro a criança. Já o nó é
a família. As pontas deste laço simbolizam o futuro da amamentação ideal: o
aleitamento materno exclusivo por 6 meses; a amamentação continuada por 2 anos
ou mais, com a adequada introdução de alimentos; e um espaçamento das
gestações, preferencialmente de 3 anos ou mais, dando a mulher o tempo
necessário para assegurar o cuidado com a saúde, o crescimento e o
desenvolvimento da criança.
O Aleitamento Materno
Segundo o Programa das Nações
Unidas para a Infância (Unicef), 77 milhões de recém-nascidos – um a cada dois
– não são amamentados em sua primeira hora de vida, sendo privados de
nutrientes e anticorpos, e do contato corporal com suas mães, medidas
essenciais para protegê-los de doenças e da morte. Atrasar o aleitamento
materno, entre 2 e 23 horas após o nascimento, aumenta em 40% o risco de morte
nos primeiros 28 dias de vida. Atrasá-lo por 24 horas ou mais, aumenta esse
risco em 80%. Segundo a Unicef, em todo o mundo, apenas 43% dos bebês com menos
de seis meses de idade são exclusivamente amamentados.
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