Especialistas apontam que espaços maiores e mais confortáveis estarão na lista de preferência dos compradores
A crise do Novo Coronavírus interrompeu o ciclo de recuperação do setor da Construção Civil, um dos principais empregadores do País. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), até março de 2020 houve crescimento. A expectativa dos especialistas reforçava uma alta de 3%, destacando o setor como um dos motores da economia para este ano. Apesar do cenário, o mercado está otimista com a taxa básica de juros (Selic) no patamar mais baixo da história (2,25% ao ano), somada a uma nova demanda de imóveis.
A pandemia, além de impactar a economia, mudou a forma como as pessoas trabalham e moram. Especialistas já vislumbram mudanças no tipo de imóvel após a quarentena. Quesitos como espaços maiores e mais confortáveis, além de um desejo por uma área reservada ao trabalho remoto estão na lista de preferência dos compradores. Atenta a esta nova realidade, a Dias de Sousa Construções se prepara para lançar um empreendimento com esses moldes ainda em 2020.
O diretor executivo da construtora, Patriolino Dias de Sousa, destaca que apesar de ainda ser cedo para apontar mudanças definitivas, há uma tendência que os imóveis compactos não sejam mais uma preferência. "Tudo está mudando e vamos viver cada vez mais de forma integrada. As pessoas estão percebendo que podem ser produtivas mesmo trabalhando de casa. Tudo isso pode trazer mudanças significativas para os novos lançamentos imobiliários”, reforça.
Mudanças no perfil
O distanciamento social transformou muitas residências em escritórios adaptados e esse cenário pode mudar o perfil de imóveis comercializados após a quarentena. A infraestrutura e o conforto serão ítens decisivos para a escolha, além da localização e segurança. Há também uma valorização da atividade local. Com as medidas de isolamento social, as pessoas têm priorizado os serviços de produtores e comerciantes da vizinhança.
O home office deixou de ser tendência para ser realidade. A partir de agora, os lares serão uma extensão da vida social e profissional, com maior integração que gera, também, novas necessidades de separação destes dois mundos, inclusive física, dentro das casas.
Outro ponto que chama a atenção dos especialistas, são as áreas de contato com o mundo exterior, como varandas, sacadas, jardins e áreas de lazer. Moradias mais amplas, arejadas e com área de convivência para a família serão uma solução para ter mais conforto e qualidade de vida nas grandes cidades, como Fortaleza.
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