De acordo com projeção do Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE, entre março e dezembro deste ano, mais de 32 mil vagas de aprendizes poderão ser extintas. Segundo a instituição, a não renovação de vagas* já existentes será o principal fator para a retração. Outro ponto que impactará a manutenção de oportunidades serão as demissões realizadas, uma vez que a cota da Lei da Aprendizagem é contabilizada com base no número de funcionários das companhias. Desde o início da pandemia, o número de empresas parceiras na aprendizagem apresentou retração de 11,85%.
Por outro lado, 83,3% do empresariado** afirma que se existisse uma medida do governo para ajudar a custear a contratação de aprendizes, optaria pelo programa imediatamente. Por isso, o CIEE sugeriu uma Medida Provisória que prevê o custeio de 50% do salário do aprendiz, que possibilitaria a contratação de até 400 mil jovens em todo território nacional. A iniciativa também está sendo apoiada por aprendizes e já reuniu mais de 40 mil assinaturas em uma petição online (https://secure.avaaz.org/community_petitions/po/ministerio_da_economia__400_mil_assinaturas_para_criar_400_mil_vagas_de_emprego_1/).
Lembrando que a Lei da Aprendizagem, que completa duas décadas neste ano, é a única medida pública que combate a evasão escolar e o trabalho infantil no país. O tema é interessante para você? Caso sim, podemos agendar uma entrevista com um dos nossos porta-vozes.
*o programa Aprendiz tem duração de até dois anos
**respostas se referem a pesquisa realizada pelo CIEE com 149 empresas durante o mês de julho.
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