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domingo, 14 de janeiro de 2018

Dragão do Mar] Programação cultural de 15 a 21 de janeiro de 2018

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR


Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.

Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Às terças-feiras, o valor do ingresso é promocional: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).

Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.


OBS1.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.


► [PALESTRAS] CONVERSA DE PROA COM FABIANA BATISTELA E ARTHUR FITZGIBBON


O Instituto Dragão do Mar, através da agência de desenvolvimento artístico Porto Dragão do Mar, oferece ao público palestras formativas com grandes nomes do mercado nacional da música. É o Conversa de Proa que já será realizada nesta segunda-feira (15), às 19h, no Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com Fabiana Batistela, que é diretora-geral da Semana Internacional de Música de São Paulo e diretora da Inker Agência Cultural, uma agência de comunicação e projetos focada em música e artes; e Arthur Fitzgibbon, diretor-geral da ONErpm e ex-diretor executivo da Kuarup Discos. Os convidados desta edição da Conversa de Proa estão entre os curadores do programa Porto Dragão Sessions, que vai selecionar bandas cearenses para produção de conteúdo musical e posterior distribuição digital desse material.

Com larga experiência em comunicação voltada para a música e artes, a paulistana Fabiana Batistela vai falar sobre “Comunicação com foco na música”. Hoje, mais do que nunca, a comunicação é fator primordial na carreira artística em todos os níveis. Como fazer ações eficientes? O que fazer para a construção e manutenção de imagem? Como preparar um “business plan” e ações promocionais? Como administrar as redes sociais do artista e conteúdos para web? São essas as questões que Batistela pretende responder à plateia. Já Arthur Fitzgibbon, que está à frente de uma das maiores distribuidoras de músicas digitais da atualidade, vai falar sobre “Distribuição digital de música”: o que deve ser feito em relação a isso? Onde colocar a obra disponível para venda digital? Como fazer upload das suas músicas? Como deixar disponível nas melhores lojas?“Estamos aproveitando a vinda destes curadores do Porto Dragão Sessions para que eles compartilhem com o mercado cearense o conhecimento mais atual sobre os novos desafios e fronteiras do mercado nacional e mundial da música”, afirma o diretor de Ação Cultural do Instituto Dragão do Mar, João Wilson Damasceno.

Porto Dragão Sessions


Projeto do Instituto Dragão do Mar (IDM), o Porto Dragão do Mar entra, em 2018, numa nova fase no processo de agenciamento da produção artística cearense, com o Porto Dragão Sessions. Trata-se de um programa que tem por objetivo criar conteúdo em música e depois distribuí-lo em plataformas digitais, com o intuito de fomentar a produção artística musical do Ceará. Para esta primeira edição do programa, serão selecionadas dez bandas profissionais e artistas – cearenses ou residentes no Estado – por meio de uma convocatória on-line. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até 19 de janeiro de 2018, no site www.dragaodomar.org.br.

Para registrar, difundir e distribuir a produção musical cearense, o Porto Dragão Sessions vai produzir junto dos selecionados cinco conteúdos: uma coletânea da Nova Música Cearense, com 20 faixas, para difusão e distribuição em meio digital; um programa para veiculação numa emissora televisiva e canais na web; dois videoclipes ao vivo de cada banda/artista selecionado; duas faixas mixadas e masterizada, de cada banda/artista selecionado; e uma playlist com bandas/artistas selecionados para difusão em plataformas digitais. Além de Fabiana Batistela e Arthur Fitzgibbon, são curadores Alexandre Matias, Pena Schimit, Daniel Ganja Man e Roberta Martinelli.

Porto Dragão do Mar

O projeto Porto Dragão do Mar foi lançado em agosto de 2017 pelo Instituto Dragão do Mar, com o objetivo principal de fazer circular a vasta produção artística do Ceará, em diversas linguagens, dentro do próprio estado e também nacional e internacionalmente. Segundo o presidente do Instituto Dragão do Mar, Paulo Linhares, o Porto Dragão do Mar tem o intuito de desenvolver as cadeias de setores criativos como a música, as artes visuais e o audiovisual.

Num primeiro momento, as ações do projeto se concentram na música, por ser uma das cadeias criativas de maior impacto na economia do Ceará. É o braço Porto Dragão Música, cujo objetivo geral é estimular e incrementar a produção musical cearense e a economia que se organiza em torno desse campo artístico, através da indução de investimentos públicos e também da articulação de parcerias privadas.

“O Porto Dragão Música vai ofertar um conjunto de serviços de conhecimentos diversos e complementares, além de processos de capacitação e tecnologias para artistas, produtores, empreendedores, cooperativas, associações e empresas que atuam no campo musical. É uma verdadeira agência de desenvolvimento que vai proporcionar o apoio necessário para a transformação e promoção destas iniciativas”, define Linhares.

// Dia 15 de janeiro de 2018, às 19h, no Auditório do Dragão. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [PALESTRA] DEBATE COM GINGA

O Debate com Ginga é realizado uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira. Nesta edição, confira a palestra “Estratégias Nutricionais para a prática da Capoeira: Saúde, Estética e Performance”.

// Dia 17 de janeiro de 2018, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [LITERATURA] SEMINÁRIO CABEÇAS DE PAPEL

O Seminário Cabeças de Papel chega à quarta edição como um espaço de encontro explosivo entre pessoas que tem amor ao papel – em todos os seus suportes – e que buscam pontes entre o mundo da arte e da comunicação, atravessando os corações das pessoas. Teremos nesta edição uma grande sessão coletiva de criação, impressão, falas sobre experiências partilhadas de criação, construção de rede e difusão de zines, uma oficina de microzines, a construção coletiva de um painel de lambe-lambe e duas noites de Feira Índice, onde será lançado box com as oito zines do Selo Índicios, produzidas por duplas de artistas de Fortaleza ao longo de 2017 e rodadas em risografia na Riso Tropical.


PROGRAMAÇÃO


Dia 18

Das 14h às 17h – Oficina de Microzines com Márcio Sno – 30 vagas (crianças de 6 a 12 anos acompanhada pelos pais) Inscrições: cabecasdepapel4@gmail.com – no Ateliê dos museus

Das 16h às 20h – Feira Índice – na Arena Dragão do Mar


Dia 19

14h – na parede externa da Multigaleria – Construção do Painel de Lambe-Lambe com a
coordenação de Emi Teixeira e Bruna Beserra. – Aberta à participação do público

Das 16h às 20h – Feira Índice – na Arena Dragão do Mar – com o lançamento
do box do Selo Indícios contendo as oito zines em risografia publicadas em 2017.
São elas:

Afta – Peaug e Lúcio Flávio Gondim
Alamedas - Simone Barreto e Estácio Facó
Átimo – Roberta Felix e João Miguel Lima
Balanço – Luci Sacoleira e Emi Teixeira
Laroyê – Vitor Batista e Germanno Santos
Planta Baixa – Dhiovana Barroso e Rosana Reis
Afulepa – Mauro Reis e Dani Rachid
Eu também sou uma cidade – Priscilla Sousa e Paloma Pajarito

Mais informações e inscrições para oficina e para expor na Feira Índice: cabecasdepapel4@gmail.com

// Dias 18 e 19 de janeiro de 2018, a partir das 14h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.


► [MÚSICA] CAMILA MARIETA + CASA DE VELHO [LANÇAMENTOS MUSICAIS]

Uma das mais novas descobertas da cena contemporânea musical cearense, a cantora e compositora Camila Marieta apresenta o segundo EP autoral, “Tropeço no meio-fio”, sob a direção e produção musical do multi-instrumentista Claudio Mendes. As referências sonoras dela passam pelo neo soul, o reggae, a surf music, o pop e o hip hop. A noite terá ainda a banda Casa de Velho que, criada em 2015, une a música popular brasileira, o rock'n'roll, os elementos da cultura jovem e o teatro de bonecos num show instigante. Confira mais informações sobre os artistas abaixo.


CAMILA MARIETA – Lançamento do EP “Tropeço no meio fio”

A cantora e compositora Camila Marieta é uma das mais novas descobertas da cena contemporânea musical cearense. Com apenas 19 anos, a artista já prepara o lançamento de seu segundo EP autoral, sob a direção e produção musical do multi-instrumentista Claudio Mendes. Unindo um jeito peculiar de compor e cantar a uma presença de palco envolvente, Camila esbanja talento e beleza nas apresentações ao vivo e nas gravações.

As referências sonoras da jovem passam por vários estilos como o neo soul, o reggae, a surf music, o pop e o hip hop, e seu som é uma grande mistura de tudo isso. Recentemente, apresentou-se ao lado de grandes nomes da nova música cearense como Lorena Nunes, Nayra Costa, Felipe Cazaux e Di Ferreira em shows coletivos; participou de programas de TV liados à Rede Globo; lançou material on-line com os áudios de sua apresentação no Festival Ponto.Ce, onde fez a abertura do show de Tulipa Ruiz.

Em 2016, lançou um Web Clipe da música “Sono”; foi uma das atrações do festival Maloca Dragão; abriu show de Castello Branco; participou de importantes festi- vais como o Festival Volume (Órbita Bar) e o Conecta Festival Artes Sem Fronteira; foi contemplada pelo edital Temporada de Artes Cearense, sendo convidada a apresentar shows no Centro Dragão do Mar e Centro Cultural Bom Jardim; apresentou-se no Teatro Carlos Câmara com o espetáculo “Tropeço No Meio Fio”; foi convidada pela Solar Basquete Cearense, juntamente com Claudio Mendes, para compor e gravar uma música tema para o time.

Em 2015, lançou seu primeiro EP, “Imaginada”, com 4 músicas de sua autoria, gravado e produzido por Gil Germano, no Gambiarra Home Studio. Foi uma das 36 bandas selecionadas pela VII MOSTRA DE MÚSICA PETRÚCIO MAIA. A partir de sua participação no projeto TAKE#TWO, lançou um material on-line contendo releituras acústicas de algumas canções de seu primeiro EP.

Foi destaque no blog CULTURA BRS, para onde cedeusignicativa entrevista. Participou do projeto “Só Autoral” do Floresta Bar e do projeto “Rasteirinha” do Berlinda Club, onde apresentou, junto com sua banda, um repertório misto de autorais e releituras de influências.

Atuou como vocalista da Stand Up; emprestou seu talento vocal para gravações e parcerias com os rappers Diego da Sul e Côro MC. Aprimora seus conhecimentos musicais como aluna do curso “Técnico em Instrumental Musical” do IFCE.


CASA DE VELHO – Lançamento de single

Casa de Velho, criada em 2015, une a música popular brasileira, o rock ‘n roll, os elementos da cultura jovem e o teatro de bonecos, algo que foge da disposição tradicional de uma apresentação musical, fazendo com que seja criado outra forma de diálogo com o público, onde as estéticas sonoras e imagéticas pensadas para o show se fortalecem por esse hibridismo proposto pelos artistas-performers, pois as ações têm a intenção de potencializar a dramaturgia do show cênico da banda.


// Dia 18 de janeiro de 2018, às 19h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos.


► [DANÇA] 233 A, 720 KHALOS
Cia Vatá


233 A, 720 Khalos”, um território, um endereço fixo e várias histórias vestidas de dores. Perdas acumuladas e sonhos desenfreados de uma mente que segue voando com um corpo que parece pedir para parar. Uma mulher com uma trilha que ficou no passado, e tem no presente uma trilha habitada por obstáculos, coberta por estrias e tatuada de cicatrizes. Um corpo segmentado e cheio de dores.

Mas esse corpo insiste em dançar! Um percurso de brincante de um corpo que salta na mente e no espaço, dar lugar a esse corpo oprimido, preso com poucas possibilidades de movimento. Busca aproximação de territórios parecidos. Acha em algumas mulheres, que escreveram seus nomes nas histórias, trilhas interessantes e diferentes formas de lidar e experenciar a “RESILIÊNCIA”.

Se apaixona por Frida Khalo, o que as liga neste corpo. Sempre achou que seus “monstros” não achariam parceiros.... Mas Frida a aproximou dessa possibilidade e a introduziu ao surrealismo. Conheceu Salvador Dalí. Labirintos e Minotauros são as imagens que permeiam sua mente desde o início dessa expedição por Frida e Dalí.

Um estudo por ambos, mesmo que sem tanta profundidade de abordagem, a apontaram uma trilha: ambos em seus tempos, tiveram as terras marroquinas como território de fuga, inspiração e porque não "esconderijo". Isso a fascinou! Sua história, esta vestida de África, pelo menos aquela que conheceu no Brasil. E lá foi ela, em janeiro de 2017, fazer o trecho marroquino feito por ambos: Barcelona para Marrocos e, de lá, Marrakesh, Casa Blanca, Fés, Chefchouen, Deserto de Sahara e Oazananate. Dezesseis dias de mergulho em cidades, pessoas, costumes, deserto, modos de existir, "burcas", "rituais" e modos de ser. Ela tem aí uma pesquisa prática, impressa no corpo e na alma, mas precisando de relato escrito e produto final.

Muitas questões a habitaram: que corpo suporta tanta dor e habita tamanha "resiliência"? Ali, viu na mulher marroquina com o uso da burca muito a se pensar, o passeio pelas medinas, que são verdadeiros labirintos, a fez habitar medo, um corpo no labirinto tem muito a nos dizer, pensou ela. O monocromático do deserto de Sahara, com sua paisagem sonora tão ligada ao vento, provocando diferentes sonoridades, fez aflorar personagens mil em sua mente. Terá Dalí vivido isso quando de sua obra a "Garota na Janela", a obra mais divergente de toda a sua obra surrealista? São esses personagens que acordaram nela que de fato a habita?

Essa obra desvenda o mistério da sistematização da pesquisa. Do desenho da dramaturgia, o que de fato quis como resultado. Convidou Andrea Bardawil para lhe dirigir, Margô Assis pra ser sua tutora, Marcelo Paes de Carvalho pra dirigir a parte videográfica, Rodrigo Claudino pra dirigir a música e Carina Santos, também integrante da Cia Vatá, pra assistir na escuta e direção da obra. E nasce assim “233 A, 720 Khalos”.

Porque Cia. Vatá investe num solo? Ao longo desses últimos 17 anos de trabalhos em dança, desenvolvido com a Cia. Vatá, no Ceara, tivemos poucas oportunidades de um laboratório organizado e sedimentado na pesquisa. O Laboratório em Dança do Porto Iracema das Artes nos colocou diante desse território, onde o fazer, o encontro, a disciplina do mergulho rumo ao argumento livremente escolhido, o compromisso com a instituição e as pessoas envolvidas nos apontaram pra um “jeito” de operar diferente do que trabalhamos esse tempo inteiro.

Nascia o “fazer solo”, “ser o argumento e o corpo”. Existe a pesquisa feita in loco, esta bem sedimentada no corpo, os estados que ela provocou a partir da experiência por medinas, por Riad, por Mesquitas, a burca, o deserto de Sahara, os estados apreendidos no corpo, na alma e no espírito. Entrou no estúdio, com todos os envolvidos e descobriram e caminharam rumo a uma dramaturgia que desse conta desse labirinto “cura”, quase uma autobiografia, que é a obra, que foi tirada desses estados, apreendidos num corpo prestes a completar 58 anos.

233 A, 720 Khalos” é uma pesquisa que me colocou em estado de "tubo de ensaio", onde Frida Khalo, Salvador Dalí, Resiliência, Universo feminino e opressão estão ali como matéria-prima. Desde 2002, venho alimentando essa pesquisa e colocando atributos ao que armazeno nesse “tubo de ensaio”. A Mulher e o território feminino, opressão, minorias e tudo que de alguma forma envolve esse universo passou a me interessar ainda mais fortemente no momento em que completei meio século de vida, dos quais 30 na dança.

O que me importa dentro do território dos movimentos do corpo com 57 anos ou quase 58? E quando esse corpo está doente, mas a mente voa? E como resistir ao aqui agora e seus vetores que influenciam todos os elementos ali depositados no meu “tubo de ensaio”? Hoje com 58 anos, inspirada na resiliência de Frida Khalo, que parecem ter parentescos com os meus próprios personagens imaginários, entrei de cabeça numa trilha, cuja investida na bibliografia me foi apontada. Uma expedição a Marrocos e diferentes estados de corpo vividos nos labirintos das Medinas, o impedimento de habitar as Mesquitas, Riads e seus castelos escondidos, inquietudes com as burcas, a opressão vivida por mulheres e os tantos personagens que me habitaram no Deserto de Sahara desenharam uma possibilidade de trabalho dentro desses tantos elementos que guardei nesse “tubo de ensaio”. E dessem meu "tubo de ensaio” nasceu “233 A, 720 Khalos”.

// De 18 a 21 de janeiro de 2018, às 21h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia). Classificação etária: 12 anos.


► [MÚSICA] C MAGRÃO + ISABEL GUEIXA + ERIVAN PRODUTOS DO MORRO + PROJETO RIVERA [LANÇAMENTOS MUSICAIS]

C Magrão, de Sobral, abre a noite com o show “Sangue no Olho”, que traz em suas canções uma rica descrição do comportamento atual da sociedade cearense. As faixas apresentam arranjos de sanfona e melodias psicodélicas combinadas ao ritmo contemporâneo do trap music. Já a rapper Isabel Gueixa lança o single “Tá tudo errado”. As músicas da artista convidam à dança com letras cujo conteúdo explora o empoderamento feminino, a diversidade sexual e equidade social. Neste novo trabalho, ela procura inovar através do rhythm and blues contemporâneo, com influências do soul, funk, rap e jazz. Já Erivan Produtos do Morro lança o single “DJ Respeita Januário”. Na mesma noite, o Projeto Rivera lança o single “Varanda”.


C MAGRÃO

Nascido em 27/08/1991 em Fortaleza, C.Magrão mudou-se ainda muito cedo para a cidade de Sobral onde foi criado e consequentemente desenvolveu seu trabalho como rapper. Em meados de 2012, aos 21 anos de idade, C.Magrão começou sua caminhada na música com a fundação do grupo Código do Medo, que na época teve muita repercussão na Zona Norte do Estado do Ceará. Como acontece na maioria dos casos, o Código do Medo em 2013 interrompeu suas atividades devido a problemas como trabalho, horários e responsabilidades extras de seus integrantes. Assim surgiu o convite de participar do mais antigo grupo da região, o DNR (Descendentes Negros de Raiz), quando uma série de novas experiências e o forte contato com a cultura Hip Hop de fato aconteceu.

A formação, que contava com Codó e Free-Z e já tinha como produtor o influente DJ Gilson TS, viajou a várias cidades com sua proposta inovadora dando uma nova cara ao rap sobralense. Tudo aconteceu muito rápido, uma significativa evolução ganhou forma e atualmente C.Magrão aposta em sua carreira solo, que teve início em 2016, com o lançamento da mixtape AbiroBado, também produzida pelo DJ Gilson. As faixas traziam em suas letras uma forte análise do comportamento da sociedade cearense em suas diversas classes sociais.

Além da mixtape com onze faixas, o cantor e compositor já lançou algumas músicas e clipes. Entre elas, o trabalho intitulado "Livre", que já faz parte das programações de rádio do Estado, abrindo de vez as portas para uma nova fase da música do interior. C.Magrão já fez vários shows em festivais como o Grito Rock, Sobral Cidade das Artes, Virada Cultural, Festival Concreto, Feira da Música e uma memorável apresentação no Teatro Boca Rica, o templo sagrado do rap cearense em Fortaleza.

No fim de 2016, iniciou parceria com o selo Lig Beats a produção do segundo álbum oficial do artista que só teve seu lançamento em setembro de 2017 após meses de uma intensa busca pela originalidade."Sangue no Olho",assim intitulado o novo trabalho,traz em suas canções uma rica descrição do comportamento atual da sociedade cearense e dos costumes modernos vivenciados na atualidade,alem da forte presença do vocabulário popular, as tracks trazem arranjos de sanfona e melodias psicodélicas combinadas ao ritmo contemporâneo do trap music.

ISABEL GUEIXA – Lançamento do single “Tá tudo errado”

Isabel Gueixa utiliza a música para transformar a vida das pessoas levando mensagem positiva, empoderamento feminino, respeito, liberdade, felicidade, igualdade de gênero, social e racial e luta contra a LGBTFobia. São músicas convidativas a dançar, mas o melhor: as letras têm conteúdo, empoderamento feminino, diversidade sexual e equidade social. Desta forma, abrange a complexidade em um único som, onde se pode ‘balançar’ e também refletir. Neste novo trabalho, procura inovar através do R&B (Rhythm and blues contemporâneo), buscando influências de suas origens no passado o Soul, Funky, Rap e Jazz.

Desde 2016, com uma junção de trabalhos, que tem uma influência forte de grandes referências nacionais e internacionais como: Lady Gaga, Beyoncé, Sade, Negra li, Alicia Keys, Iza e India Arie. Isabel começou cedo na música. Desde os onze anos, quando integrou o coral da escola onde estudava. No segundo grau, continuou fazendo parte de corais, no Colégio Liceu do Ceará, CABEMCE e Bella Vox, entre outros, todos regidos por maestros de peso na cidade. Logo, foi notado seu talento e Gueixa foi convidada para ser uma das solistas.

Conheceu o Hip Hop e tempos depois, integrou o coro cênico Vitrola Nova, que teve repercussão com o espetáculo Vitrola Jukebox, em que lhe foi concedido uma música solo. Começou no mundo do rap feminino com As Cumades, onde ficou por quase sete anos. Foi convidada para o Encontro de Políticas Públicas e Juventude da Prefeitura de Fortaleza em 2007, onde participou de apresentações culturais, junto também da banda Coda.

Já fez abertura do show de MV Bill e Camila CDD junto do grupo VM na Rima no projeto Giro Cultural, acontecido no Centro de Convenções em 2012. Já com o trabalho solo, participou de eventos como Maloca Dragão 2016 e 2017, Festival de Música da Juventude 2017, Mostra Periféricos 2016, Encontros Musicais no Cuca Modumbim 2016, e em 2017, no Cuca Jangurussu, Ato Contra a Chacina do Curió, show com o Rapper GOG, Marcha da Periferia, Ceará Hip Hop 2017, onde fez abertura do Mc Rapadura Xique-Chico; EcoFestival 2017 em Paracuru, Festival de Canto Estudantil Mercúrio 2017, Realiza o projeto Divas Pop uma vez por mês no Bolacha Mágica e participou do Encontro dos artistas em Nazaré Bahia 2017, entre outros.

ERIVAN PRODUTOS DO MORRO - Lançamento do single "DJ respeita Januário"

Com inspiração regionalista, o rapper Erivan Produtos do Morro lança o single “DJ respeita Januário”. Uma música que mistura o grave das batidas de rap à melodia do tradicional forró cearense. A canção é parte da pesquisa desenvolvida pelo artista durante sua passagem pelo laboratório de música da escola Porto Iracema das Artes, em 2016, e abre um novo ciclo na carreira de Erivan. Com distribuição pela OneRPM, a faixa estará no álbum “Bendito Som das Quebradas” gravado e masterizado por Tadeu Patolla, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2018.

Erivan Produtos do Morro é rapper e produtor musical nascido em Ipaumirim, no sertão cearense. Desde criança foi fortemente influenciado pelos tios repentistas. Aos 12 anos de idade gravou sua primeira demo tape e aos 15 anos integrava o Conscientes do Sistema, uma banda que já na década de 90 fundia os ritmos regionais com o rap.

Em carreira solo, Erivan inovou ao flertar com vertentes do rock, do ragga, da MPB, sem abrir mão das suas influências regionais e de se apresentar com banda, na formação guitarra, baixo, bateria e MPC. Assim, o artista apresenta um trabalho autentico, cheio de referências sonoras e bem resolvido com o hip hop.

Na busca de uma simplicidade, “DJ Respeita Januário” se distancia de outras composições do artista no quesito crítica social, mas dialoga com as memórias afetivas de quem vivenciou as festas embaladas por sanfoneiros nos terreiros das casas do interior. Coube ao jovem e talentoso Nonato Lima arranjar os balanços e melodias desse universo na sanfona.

O show acontece no dia 19 de janeiro, às 19h, no anfiteatro do Dragão do Mar e contará com a participação de vários artistas. A data marcará, simultaneamente, o lançamento da música de Erivan ao vivo e nas plataformas digitais.

PROJETO RIVERA – Lançamento do single “Varanda”

Canções que carregam traços regionais, mesclando Rock, MPB e Baião: este é o Projeto Rivera. Com quatro membros, o Projeto que nasceu em 2013 e logo no ano seguinte já gravava o seu primeiro CD: lançado em 2015, o álbum "Eu Vim Te Trazer o Sol”. Com 13 faixas, o disco foi composto em viagens pelas cidades do interior do Ceará e passeia por letras que exploram histórias vivenciadas nessas andanças.

“Projeto”, que precede o nome da banda se justifica ao ponto onde existem outras ações que também englobam arte, comunicação, iniciativas formativas etc. A intenção é de que todas essas intenções fossem entendidas como parte do mesmo coletivo. Alguns exemplos dessas ações que externam a música são como: Oficina de Práticas para Artistas Independentes, “Parafernália Luminosa”; Intervenções urbanas com colagens de Lambe-Lambes.

A dedicação do Projeto Rivera demonstra-se desde que os músicos construíram o estúdio, produziram e gravaram o seu próprio CD. Assim como os vídeos da produção do encarte do CD, que também foi feito artesanalmente.

Em 2016, a banda foi contemplada no Laboratório de Música do PortoIracema das Artes, onde trabalhou no seu segundo álbum, que conta com a produção de Léo Ramos, guitarrista e vocalista da banda Supercombo. O Álbum, intitulado "Eu Vejo Você" será lançado em 2018, mas a banda já lança singles de músicas que compõem o CD. Atualmente o Projeto Rivera é a primeira banda a fazer parte da Agência Artística Porto Dragão, do Instituto Dragão do Mar.

De lá para cá, o grupo composto por Victor Caliope (vocal e violão), Bruno Santos (guitarra e voz), Matheus Brasil (bateria e teclado) e Flávio Nascimento (guitarra) já participou e foi convidado para diversos festivais importantes, como Rock in Rio (RJ), SIM São Paulo, Festival MADA (RN), Buzina Festival (SP), Festival DoSol (RN), Festival Se Rasgum (PA), Festival MALOCA (CE) Festival Ponto.CE (CE) além de outros shows em diversas cidades do país e assim vão traçando com vontade e determinação o que eles decidiram para as suas vidas: construir uma carreira de sucesso dentro da música.

// Dia 19 de janeiro de 2018, às 19h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos.

► [MÚSICA] DRAGÃO BLUES

Programa mensal do Dragão do Mar em parceria com a Casa do Blues, o Dragão Blues apresenta shows temáticos relacionados ao gênero blues. Nesta edição, confira tributo a Elmore James, Hound Dog Taylor e Johnny Winter.

// Dia 19 de janeiro de 2018, às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [TEATRO] SEXTA DO HUMOR – ESPETÁCULO “ETERNAS MARMOTAS”
Com Luana do Crato e Mastrogilda

Elas estão de volta. As Marmotas Luana do Crato e Mastrogilda, uma inocente e a outra indecente se reencontram para relembrar momentos que fizeram parte do inicio de sua trajetória no humor cearense. O espetáculo teatro humor é pontuado por esquetes que irá retratar situações que vai desde o cotidiano, contos de fadas e lendas urbanas.Os atores irão mostrar várias facetas e transformações em cena tudo com uma pitada do humor cearense e a participação da nova Marmota Arrochadinha Bocão.


// Dia 19 de janeiro de 2018, às 22h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia). Classificação: 10 anos.


► [DANÇA] BATTLE DRAGÃO – “QUANDO AS RUAS CHAMAM”

A batalha de breaking edição “Quando as Ruas chamam” realiza a seletiva Nordeste na Modalidade 1 x 1. O vencedor ganha vaga para o evento nacional que acontece em Brasília. A programação terá Wilker como host, o DJ Flip Jay e no júri o Bboy Papel (organizador do evento nacional Quando as Ruas Chamam). A Battle Dragão conta ainda com workshop e bate-papo com os convidados.

// Dia 20 de janeiro de 2018, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [MÚSICA] REC-BEAT DRAGÃO

No início dos anos 90 influenciado pelo movimento musical pernambucano Manguebeat surge nas ruas do carnaval de Olinda, o Rec-Beat. Com o conceito de mostrar a nova cena musical de Pernambuco, o festival foi se definindo como um dos mais importantes da música independente brasileira. Em sua 23º edição o festival sai de Recife e se apresenta pela primeira vez em Fortaleza no palco da Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, no dia 20 de janeiro, para uma apresentação única e gratuita. A atração integra o ciclo programático Férias no Dragão - O melhor verão da sua vida, realizado pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura e do Instituto Dragão do Mar com apoio da Prefeitura de Fortaleza.

A programação musical do Rec-Beat Dragão começa às 18 horas com os djs do Viva la Pachanga tocando ritmos dançantes que vão desde salsas, lambadas, mambos até carimbó. Em seguida, tem show da baiana Larissa Luz apresentando as músicas do seu segundo trabalho em carreira solo, o "Território Conquistado", que contou com a participação de Elza Soares. A artista é conhecida ainda por ter liderado a banda Araketu entre os anos de 2007 a 2012.

A noite segue com o cearense Daniel Peixoto apresentando sua enérgica performance e o repertório do seu segundo disco, “Massa”, com muito eletrônico aliado a elementos do rock, reggae e pop. Depois, sobe ao palco a guitarrada do Pará de Lucas Estrela apresentando as músicas do álbum "Farol".

Em seguida, diretamente da Colômbia, a música eletrônica dos jovens da dupla de Bogotá Mitú apresentam músicas do mais recente trabalho, Cosmus (2017). Encerrando o festival a cantora Karina Buhr, criada na cena musical pernambucana apresenta os sucessos do último disco ‘’Selvática’’ e sua pegada feminista punk rock.

O festival Rec-Beat realiza ainda uma edição em Sobral, no dia 19 de janeiro, na Praça São João. A realização é uma parceria com o Instituto Escola de Cultura, Ofícios e Artes (Ecoa), responsável por formular e implementar políticas culturais no município.


// Dia 20 de janeiro de 2018. Abertura dos portões às 17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos. Não será permitido o acesso com bebidas ao local.


► [INFANTIL] BRINCANDO E PINTANDO NO DRAGÃO DO MAR

Sob a orientação de monitores, uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas às crianças. Em janeiro, a programação traz ainda oficina, teatro de bonecos e muito mais. Confira:


Dia 21
16h / Oficina de Máscaras Infantis (com Dione Morais)
17h / Teatro de bonecos "As Aventuras da Bruxa Catifundia" (Grupo Formosura de Teatro)


// Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

► [FEIRA] FUXICO NO DRAGÃO – especial Vinil e Cordel

O Fuxico no Dragão veio para agitar as tardes de domingo com uma feirinha diferenciada que reúne, a cada edição, vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia. Na programação de férias do Dragão, o Fuxico ganha edições especiais. No dia 21, tem o especial vinil, com colecionadores de vinil e expositores de artigos da área. O Recital e Feira Cordel com a Corda Toda também se une à programação, com feira de clássicos e novos autores do cordel brasileiro e ainda recital com grandes declamadores dos causos cordelistas. O Fuxico no Dragão será embalado ainda pela música do DJ Tomé.


DJ Tomé

Tomé é pesquisador e colecionador de discos há cerca de 13 anos, discoteca em Fortaleza desde 2008. Em seu acervo possui Música Brasileira (samba, forró, boogie, bossa, afrobrasilidades), Black Music, Rock, Jazz e Reggae, alguns clássicos e várias raridades com interesse maior pela música negra e ritmos de matriz africana.

Em 2008 foi responsável pela programação temática do Centro Aquariano Agulha Bar, com festas criativas trazendo músicas pouco conhecidas e temas dançantes como black music, rock e música brasileira, priorizando o formato do vinil. De 2012 a 2015 foi produtor cultural na Feira Agroecológica do Benfica trazendo diversos artistas e grupos locais e de outros estados e países.

Ministrou algumas aulas no curso de DJ no módulo de formação de repertório na escola Porto Iracema das Artes em 2013. Também é músico percussionista. Como DJ já tocou em vários eventos, casas de show, bares, cafés da cidade como Kukukaya, Mambembe, Acervo Imaginário, Mercado dos Pinhões, Praça da Gentilândia, Mocó Studio, Gato Preto, Birosca Verde, Candeeiro, Salão das Ilusões, Bar do Arlindo, Cazuá, entre outros. Participou também do projeto Percursos Urbanos na edição ‘Casas abertas para a música’ em que foi feita a visita a casas de colecionadores para conhecer o acervo de discos e conversas sobre histórias, memórias e sentimentos relacionados a música e o formato dos discos de vinil.

É membro do Borogodó Sistema Estereofônico junto com C-lecta Fisherman e Daniel Goiana. Também é dj e produtor dos projetos Salada Sonora Brasileira que acontece Feira Agroecológica do Benfica e África Brasil 'a musicalidade que uniu continentes'.


// Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo modernização tecnológica. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou www.dragaodomar.org.br/planetario

//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)

► Exposições “Fronteiras – Olhar Adiante” e “Meridianos de Infinitude” [Festival Encontros de Agosto]

Em sua sétima edição, o Encontros de Agosto é um dos principais eventos de fotografia realizados no Ceará. Desde sua criação, proporciona uma troca de experiências e saberes entre artistas e estudiosos da fotografia deste e outros estados e países, além de oferecer aos apreciadores das artes visuais a possibilidade de ter acesso à obra de conceituados fotógrafos, de carreiras consolidadas, e novos nomes.

Lançada no Dia Mundial da Fotografia, 19 de agosto, com os eventos FotoFesta e FotoPasseio, esta edição do Encontros de Agosto é comemorativa de sete anos do Festival. A abertura oficial foi realizada no dia 14de dezembro, às 19 horas, no Museu da Cultura Cearense (MCC) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, que abriga duas das três exposições que integram a programação: as coletivas “Fronteiras – Olhar Adiante” e “Meridianos de Infinitude”, que permanecerão abertas à visitação até 28 de janeiro de 2018.

A coletiva “Fronteiras – Olhar Adiante” reúne ensaios de 20 fotógrafos do Ceará, selecionados por Silas de Paula (fotógrafo, Conselheiro e Curador do Encontros de Agosto), Carlos Carvalho (fotógrafo e representante do Festival Internacional de Porto Alegre - FestFoto) e Daniel Sosa (Diretor do Centro de Fotografia de Montevidéu), que são parceiros desta edição do Festival.

Os selecionados foram: Demétrio Jereissati, Emanuel Duarte, Fernando Maia, Fábio Lima, Francisco Galba Filho, Ingrid Barreira, Jean dos Anjos, João Luís de Castro Neto, Julia Braga, Marcela Elias, Marcelo Barbalho, Raquel Amapos, Ricardo Arruda, Samuel Tomé, Sérgio Carvalho, Tatiana Tavares, Thadeu Dias Bruno, Valdir Machado Neto, Weberton Skeff e William Ferreira.

“Meridianos de Infinitude” conta com ensaios de duas fotógrafas convidadas de Porto Alegre e dois de Montevidéu - Uruguai. Fernanda Chemale traz ao festival o ensaio “Desordem”, com imagens inspiradas nos poemas de Gisela Rodriguez; Letícia Lampert apresenta a obra “Exercícios para perder de vista”; José Pilone Costa expõe “O homem cinza” e Roberto Fernández Ibáñez apresenta os ensaios intitulados “Resiliência Terrenal” e “La Mano”. Esta mostra teve a curadoria de Carlos Carvalho e Daniel Sosa.

A terceira exposição do 7º Encontros de Agosto acontece na Imagem Brasil Galeria a partir do dia 16. É uma coletiva de dez fotógrafas do grupo Mulheres da Imagem Ceará: Camila Pinho, Ingrid Barreira, Jéssica de S. Carneiro, Larissa Bezerra, Lia de Paula, Nely Rosa, Sheila Oliveira, Suelena Moreira, Thais Mesquita e Vânia de Freitas. Esta mostra poderá ser visitada até 28 de fevereiro, exceto entre 22 de dezembro e 02 de janeiro, período de recesso da galeria.

// Em cartaz até 28 de janeiro, nas salas 1 e 2 no MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

► Exposição Vaqueiros

Exposição lúdica, de caráter didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos ligados ao cotidiano do vaqueiro.

// Mostra de longa duração, no Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE [artes visuais]
Exposição Memórias do Futuro em Ruínas
Mariana Smith

A Exposição Memórias do Futuro em Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria de condições de vida se esvaem?

A partir dessa perspectiva, os trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.

A partir de recortes dessa paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos. O projeto é resultado da pesquisa em andamento no mestrado de Artes Visuais da Universidade Estadual do Rio de Janeiro e foi selecionado pelos Editais Culturais 2016/2017, do Instituto Dragão do Mar, compondo assim nossa Temporada de Arte Cearense.

// Em cartaz até 28 de janeiro de 2018. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


//// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ


► 32ª Bienal de São Paulo – INCERTEZA VIVA

Com realização no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC-CE), do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, uma nova etapa nacional das itinerâncias da 32ª Bienal de São Paulo – INCERTEZA VIVA acontece de 7 de novembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018, trazendo um recorte de 15 artistas e coletivos.

Foram selecionados para integrar a exposição: Antonio Malta Campos (Brasil) Bárbara Wagner (Brasil), Charlotte Johannesson (Suécia), Felipe Mujica (Chile), Francis Alÿs (Bélgica), Gilvan Samico (Brasil), Güneş Terkol (Turquia), Grada Kilomba (Portugal), Jonathas de Andrade (Brasil), Michal Helfman (Israel), Misheck Masamvu (Zimbábue), Mmakgabo Helen Sebidi (África do Sul), Pierre Huyghe (França), Rachel Rose (EUA), Vídeo nas Aldeias (Brasil) e Wilma Martins (Brasil). A curadoria geral de Jochen Volz foi responsável pela última edição da Bienal, em 2016.

Intitulada INCERTEZA VIVA [Live Uncertainty], a 32a Bienal tem como eixo central a noção de incerteza a fim de refletir sobre atuais condições da vida em tempos de mudança contínua e sobre as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar incertezas. A exposição se propõe a traçar pensamentos cosmológicos, inteligência ambiental e coletiva assim como ecologias naturais e sistêmicas. A mostra foi concebida em torno das obras de 81 artistas e coletivos sob curadoria de Jochen Volz e dos cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México).

Em 2017, o programa de mostras itinerantes da 32ª Bienal de São Paulo circula com seleções de obras da 32ª Bienal por doze cidades no Brasil e duas no exterior: Campinas/SP, Belo Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP, Ribeirão Preto/SP, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Santos/SP, Itajaí/SC, Fortaleza/CE, Vitória/ES, Bogotá/Colômbia e Porto/Portugal.


// Em cartaz até 28 de janeiro de 2018. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).






//// MULTIGALERIA

► [ARTES VISUAIS] ABERTURA DA EXPOSIÇÃO "OS SERES SÃO VIVOS"
De Celso Oliveira

Como pode ainda funcionar a vida na terra? É a partir desse questionamento que Celso Oliveira inicia a pesquisa com a fotografia e os seres vivos. Em 2010 o fotógrafo começou a desenvolver o trabalho de investigação do seu olhar sobre a natureza ao nosso redor. “Os seres vivos se atacam e se transformam permanentemente, eu não sei como ainda estão vivos.” Intriga-se Celso.

O resultado dessa imersão em nosso meio ambiente pode ser visto na Exposição "Os seres São vivos". A exposição faz parte do ciclo programático Férias no Dragão - O melhor verão da sua vida, realizado pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria da Cultura e do Instituto Dragão do Mar com apoio da Prefeitura de Fortaleza.

Celso Oliveira apresenta 12 fotografias do Rio cocó, do litoral do Ceará, Maciço do Baturité, e o Parque Nacional dos Lençóis no Maranhão. A primeira parte da exposição passou pelo Estoril e agora será apresentada a segunda etapa que fica aberta para visitação até 28 de janeiro.

Nascido no Rio de Janeiro, o fotógrafo começou a carreira em 1975 enquanto trabalhava como assistente de laboratório no Estúdio Fotografismo e Artes. Em 1980, muda-se para Fortaleza, onde integra a equipe coordenada por Chico Albuquerque (1917-2000) no jornal O Povo e participa do grupo de fotógrafos Dependentes da Luz. De lá pra cá tem contribuído fortemente para a fotografia do Ceará, elaborando ensaios documentais e livros de fotografia.


// Em cartaz: de 12 a 28 de janeiro de 2018. Visitação: de terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

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