FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h. Às terças-feiras, o valor do ingresso é promocional:
R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS1.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► [PALESTRAS] CONVERSA DE PROA
COM FABIANA BATISTELA E ARTHUR FITZGIBBON
O Instituto Dragão do Mar,
através da agência de desenvolvimento artístico Porto Dragão do Mar, oferece ao
público palestras formativas com grandes nomes do mercado nacional da música. É
o Conversa de Proa que já será realizada nesta segunda-feira (15), às 19h, no
Auditório do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com Fabiana Batistela, que
é diretora-geral da Semana Internacional de Música de São Paulo e diretora da
Inker Agência Cultural, uma agência de comunicação e projetos focada em música
e artes; e Arthur Fitzgibbon, diretor-geral da ONErpm e ex-diretor executivo da
Kuarup Discos. Os convidados desta edição da Conversa de Proa estão entre os
curadores do programa Porto Dragão Sessions, que vai selecionar bandas
cearenses para produção de conteúdo musical e posterior distribuição digital
desse material.
Com larga experiência em
comunicação voltada para a música e artes, a paulistana Fabiana Batistela vai
falar sobre “Comunicação com foco na música”. Hoje, mais do que nunca, a
comunicação é fator primordial na carreira artística em todos os níveis. Como
fazer ações eficientes? O que fazer para a construção e manutenção de imagem?
Como preparar um “business plan” e ações promocionais? Como administrar as
redes sociais do artista e conteúdos para web? São essas as questões que
Batistela pretende responder à plateia. Já Arthur Fitzgibbon, que está à frente
de uma das maiores distribuidoras de músicas digitais da atualidade, vai falar
sobre “Distribuição digital de música”: o que deve ser feito em relação a isso?
Onde colocar a obra disponível para venda digital? Como fazer upload das suas
músicas? Como deixar disponível nas melhores lojas?“Estamos aproveitando a
vinda destes curadores do Porto Dragão Sessions para que eles compartilhem com
o mercado cearense o conhecimento mais atual sobre os novos desafios e
fronteiras do mercado nacional e mundial da música”, afirma o diretor de Ação
Cultural do Instituto Dragão do Mar, João Wilson Damasceno.
Porto Dragão Sessions
Projeto do Instituto Dragão do
Mar (IDM), o Porto Dragão do Mar entra, em 2018, numa nova fase no processo de
agenciamento da produção artística cearense, com o Porto Dragão Sessions.
Trata-se de um programa que tem por objetivo criar conteúdo em música e depois
distribuí-lo em plataformas digitais, com o intuito de fomentar a produção
artística musical do Ceará. Para esta primeira edição do programa, serão
selecionadas dez bandas profissionais e artistas – cearenses ou residentes no
Estado – por meio de uma convocatória on-line. As inscrições são gratuitas e
podem ser realizadas até 19 de janeiro de 2018, no site www.dragaodomar.org.br.
Para registrar, difundir e
distribuir a produção musical cearense, o Porto Dragão Sessions vai produzir
junto dos selecionados cinco conteúdos: uma coletânea da Nova Música Cearense,
com 20 faixas, para difusão e distribuição em meio digital; um programa para
veiculação numa emissora televisiva e canais na web; dois videoclipes ao vivo
de cada banda/artista selecionado; duas faixas mixadas e masterizada, de cada
banda/artista selecionado; e uma playlist com bandas/artistas selecionados para
difusão em plataformas digitais. Além de Fabiana Batistela e Arthur Fitzgibbon,
são curadores Alexandre Matias, Pena Schimit, Daniel Ganja Man e Roberta
Martinelli.
Porto Dragão do Mar
O projeto Porto Dragão do Mar foi
lançado em agosto de 2017 pelo Instituto Dragão do Mar, com o objetivo
principal de fazer circular a vasta produção artística do Ceará, em diversas
linguagens, dentro do próprio estado e também nacional e internacionalmente.
Segundo o presidente do Instituto Dragão do Mar, Paulo Linhares, o Porto Dragão
do Mar tem o intuito de desenvolver as cadeias de setores criativos como a
música, as artes visuais e o audiovisual.
Num primeiro momento, as ações do
projeto se concentram na música, por ser uma das cadeias criativas de maior
impacto na economia do Ceará. É o braço Porto Dragão Música, cujo objetivo
geral é estimular e incrementar a produção musical cearense e a economia que se
organiza em torno desse campo artístico, através da indução de investimentos
públicos e também da articulação de parcerias privadas.
“O Porto Dragão Música vai
ofertar um conjunto de serviços de conhecimentos diversos e complementares,
além de processos de capacitação e tecnologias para artistas, produtores,
empreendedores, cooperativas, associações e empresas que atuam no campo
musical. É uma verdadeira agência de desenvolvimento que vai proporcionar o
apoio necessário para a transformação e promoção destas iniciativas”, define Linhares.
// Dia 15 de janeiro de 2018, às
19h, no Auditório do Dragão. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [PALESTRA] DEBATE COM GINGA
O Debate com Ginga é realizado
uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de
temáticas que se relacionam com a capoeira. Nesta edição, confira a palestra
“Estratégias Nutricionais para a prática da Capoeira: Saúde, Estética e Performance”.
// Dia 17 de janeiro de 2018, às
19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [LITERATURA] SEMINÁRIO CABEÇAS
DE PAPEL
O Seminário Cabeças de Papel
chega à quarta edição como um espaço de encontro explosivo entre pessoas que
tem amor ao papel – em todos os seus suportes – e que buscam pontes entre o
mundo da arte e da comunicação, atravessando os corações das pessoas. Teremos
nesta edição uma grande sessão coletiva de criação, impressão, falas sobre
experiências partilhadas de criação, construção de rede e difusão de zines, uma
oficina de microzines, a construção coletiva de um painel de lambe-lambe e duas
noites de Feira Índice, onde será lançado box com as oito zines do Selo
Índicios, produzidas por duplas de artistas de Fortaleza ao longo de 2017 e
rodadas em risografia na Riso Tropical.
PROGRAMAÇÃO
Dia 18
Das 14h às 17h – Oficina de
Microzines com Márcio Sno – 30 vagas (crianças de 6 a 12 anos acompanhada pelos
pais) Inscrições: cabecasdepapel4@gmail.com – no Ateliê dos museus
Das 16h às 20h – Feira Índice –
na Arena Dragão do Mar
Dia 19
14h – na parede externa da
Multigaleria – Construção do Painel de Lambe-Lambe com a
coordenação de Emi Teixeira e
Bruna Beserra. – Aberta à participação do público
Das 16h às 20h – Feira Índice –
na Arena Dragão do Mar – com o lançamento
do box do Selo Indícios contendo
as oito zines em risografia publicadas em 2017.
São elas:
Afta – Peaug e Lúcio Flávio
Gondim
Alamedas - Simone Barreto e
Estácio Facó
Átimo – Roberta Felix e João
Miguel Lima
Balanço – Luci Sacoleira e Emi
Teixeira
Laroyê – Vitor Batista e Germanno
Santos
Planta Baixa – Dhiovana Barroso e
Rosana Reis
Afulepa – Mauro Reis e Dani
Rachid
Eu também sou uma cidade –
Priscilla Sousa e Paloma Pajarito
Mais informações e inscrições
para oficina e para expor na Feira Índice: cabecasdepapel4@gmail.com
// Dias 18 e 19 de janeiro de 2018, a partir das 14h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
► [MÚSICA] CAMILA MARIETA + CASA
DE VELHO [LANÇAMENTOS MUSICAIS]
Uma das mais novas descobertas da
cena contemporânea musical cearense, a cantora e compositora Camila Marieta
apresenta o segundo EP autoral, “Tropeço no meio-fio”, sob a direção e produção
musical do multi-instrumentista Claudio Mendes. As referências sonoras dela
passam pelo neo soul, o reggae, a surf music, o pop e o hip hop. A noite terá
ainda a banda Casa de Velho que, criada em 2015, une a música popular
brasileira, o rock'n'roll, os elementos da cultura jovem e o teatro de bonecos
num show instigante. Confira mais informações sobre os artistas abaixo.
CAMILA MARIETA – Lançamento do EP
“Tropeço no meio fio”
A cantora e compositora Camila
Marieta é uma das mais novas descobertas da cena contemporânea musical
cearense. Com apenas 19 anos, a artista já prepara o lançamento de seu segundo
EP autoral, sob a direção e produção musical do multi-instrumentista Claudio
Mendes. Unindo um jeito peculiar de compor e cantar a uma presença de palco
envolvente, Camila esbanja talento e beleza nas apresentações ao vivo e nas
gravações.
As referências sonoras da jovem
passam por vários estilos como o neo soul, o reggae, a surf music, o pop e o
hip hop, e seu som é uma grande mistura de tudo isso. Recentemente,
apresentou-se ao lado de grandes nomes da nova música cearense como Lorena
Nunes, Nayra Costa, Felipe Cazaux e Di Ferreira em shows coletivos; participou
de programas de TV liados à Rede Globo; lançou material on-line com os áudios
de sua apresentação no Festival Ponto.Ce, onde fez a abertura do show de Tulipa
Ruiz.
Em 2016, lançou um Web Clipe da
música “Sono”; foi uma das atrações do festival Maloca Dragão; abriu show de
Castello Branco; participou de importantes festi- vais como o Festival Volume
(Órbita Bar) e o Conecta Festival Artes Sem Fronteira; foi contemplada pelo
edital Temporada de Artes Cearense, sendo convidada a apresentar shows no
Centro Dragão do Mar e Centro Cultural Bom Jardim; apresentou-se no Teatro
Carlos Câmara com o espetáculo “Tropeço No Meio Fio”; foi convidada pela Solar
Basquete Cearense, juntamente com Claudio Mendes, para compor e gravar uma
música tema para o time.
Em 2015, lançou seu primeiro EP,
“Imaginada”, com 4 músicas de sua autoria, gravado e produzido por Gil Germano,
no Gambiarra Home Studio. Foi uma das 36 bandas selecionadas pela VII MOSTRA DE
MÚSICA PETRÚCIO MAIA. A partir de sua participação no projeto TAKE#TWO, lançou
um material on-line contendo releituras acústicas de algumas canções de seu
primeiro EP.
Foi destaque no blog CULTURA BRS,
para onde cedeusignicativa entrevista. Participou do projeto “Só Autoral” do
Floresta Bar e do projeto “Rasteirinha” do Berlinda Club, onde apresentou,
junto com sua banda, um repertório misto de autorais e releituras de
influências.
Atuou como vocalista da Stand Up;
emprestou seu talento vocal para gravações e parcerias com os rappers Diego da
Sul e Côro MC. Aprimora seus conhecimentos musicais como aluna do curso
“Técnico em Instrumental Musical” do IFCE.
CASA DE VELHO – Lançamento de
single
Casa de Velho, criada em 2015,
une a música popular brasileira, o rock ‘n roll, os elementos da cultura jovem
e o teatro de bonecos, algo que foge da disposição tradicional de uma
apresentação musical, fazendo com que seja criado outra forma de diálogo com o
público, onde as estéticas sonoras e imagéticas pensadas para o show se
fortalecem por esse hibridismo proposto pelos artistas-performers, pois as
ações têm a intenção de potencializar a dramaturgia do show cênico da banda.
// Dia 18 de janeiro de 2018, às
19h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos.
► [DANÇA] 233 A , 720 KHALOS
Cia Vatá
“233 A , 720 Khalos”, um
território, um endereço fixo e várias histórias vestidas de dores. Perdas
acumuladas e sonhos desenfreados de uma mente que segue voando com um corpo que
parece pedir para parar. Uma mulher com uma trilha que ficou no passado, e tem
no presente uma trilha habitada por obstáculos, coberta por estrias e tatuada
de cicatrizes. Um corpo segmentado e cheio de dores.
Mas esse corpo insiste em dançar!
Um percurso de brincante de um corpo que salta na mente e no espaço, dar lugar
a esse corpo oprimido, preso com poucas possibilidades de movimento. Busca
aproximação de territórios parecidos. Acha em algumas mulheres, que escreveram
seus nomes nas histórias, trilhas interessantes e diferentes formas de lidar e
experenciar a “RESILIÊNCIA”.
Se apaixona por Frida Khalo, o
que as liga neste corpo. Sempre achou que seus “monstros” não achariam
parceiros.... Mas Frida a aproximou dessa possibilidade e a introduziu ao
surrealismo. Conheceu Salvador Dalí. Labirintos e Minotauros são as imagens que
permeiam sua mente desde o início dessa expedição por Frida e Dalí.
Um estudo por ambos, mesmo que
sem tanta profundidade de abordagem, a apontaram uma trilha: ambos em seus
tempos, tiveram as terras marroquinas como território de fuga, inspiração e
porque não "esconderijo". Isso a fascinou! Sua história, esta vestida
de África, pelo menos aquela que conheceu no Brasil. E lá foi ela, em janeiro
de 2017, fazer o trecho marroquino feito por ambos: Barcelona para Marrocos e,
de lá, Marrakesh, Casa Blanca, Fés, Chefchouen, Deserto de Sahara e Oazananate.
Dezesseis dias de mergulho em cidades, pessoas, costumes, deserto, modos de
existir, "burcas", "rituais" e modos de ser. Ela tem aí uma
pesquisa prática, impressa no corpo e na alma, mas precisando de relato escrito
e produto final.
Muitas questões a habitaram: que
corpo suporta tanta dor e habita tamanha "resiliência"? Ali, viu na
mulher marroquina com o uso da burca muito a se pensar, o passeio pelas
medinas, que são verdadeiros labirintos, a fez habitar medo, um corpo no
labirinto tem muito a nos dizer, pensou ela. O monocromático do deserto de
Sahara, com sua paisagem sonora tão ligada ao vento, provocando diferentes
sonoridades, fez aflorar personagens mil em sua mente. Terá Dalí vivido isso
quando de sua obra a "Garota na Janela", a obra mais divergente de
toda a sua obra surrealista? São esses personagens que acordaram nela que de
fato a habita?
Essa obra desvenda o mistério da
sistematização da pesquisa. Do desenho da dramaturgia, o que de fato quis como
resultado. Convidou Andrea Bardawil para lhe dirigir, Margô Assis pra ser sua
tutora, Marcelo Paes de Carvalho pra dirigir a parte videográfica, Rodrigo
Claudino pra dirigir a música e Carina Santos, também integrante da Cia Vatá,
pra assistir na escuta e direção da obra. E nasce assim “233 A , 720 Khalos”.
Porque Cia. Vatá investe num
solo? Ao longo desses últimos 17 anos de trabalhos em dança, desenvolvido com a
Cia. Vatá, no Ceara, tivemos poucas oportunidades de um laboratório organizado
e sedimentado na pesquisa. O Laboratório em Dança do Porto Iracema das Artes
nos colocou diante desse território, onde o fazer, o encontro, a disciplina do
mergulho rumo ao argumento livremente escolhido, o compromisso com a
instituição e as pessoas envolvidas nos apontaram pra um “jeito” de operar
diferente do que trabalhamos esse tempo inteiro.
Nascia o “fazer solo”, “ser o
argumento e o corpo”. Existe a pesquisa feita in loco, esta bem sedimentada no
corpo, os estados que ela provocou a partir da experiência por medinas, por
Riad, por Mesquitas, a burca, o deserto de Sahara, os estados apreendidos no
corpo, na alma e no espírito. Entrou no estúdio, com todos os envolvidos e
descobriram e caminharam rumo a uma dramaturgia que desse conta desse labirinto
“cura”, quase uma autobiografia, que é a obra, que foi tirada desses estados,
apreendidos num corpo prestes a completar 58 anos.
“233 A , 720 Khalos” é uma
pesquisa que me colocou em estado de "tubo de ensaio", onde Frida
Khalo, Salvador Dalí, Resiliência, Universo feminino e opressão estão ali como
matéria-prima. Desde 2002, venho alimentando essa pesquisa e colocando
atributos ao que armazeno nesse “tubo de ensaio”. A Mulher e o território
feminino, opressão, minorias e tudo que de alguma forma envolve esse universo
passou a me interessar ainda mais fortemente no momento em que completei meio
século de vida, dos quais 30 na dança.
O que me importa dentro do
território dos movimentos do corpo com 57 anos ou quase 58? E quando esse corpo
está doente, mas a mente voa? E como resistir ao aqui agora e seus vetores que
influenciam todos os elementos ali depositados no meu “tubo de ensaio”? Hoje
com 58 anos, inspirada na resiliência de Frida Khalo, que parecem ter
parentescos com os meus próprios personagens imaginários, entrei de cabeça numa
trilha, cuja investida na bibliografia me foi apontada. Uma expedição a
Marrocos e diferentes estados de corpo vividos nos labirintos das Medinas, o
impedimento de habitar as Mesquitas, Riads e seus castelos escondidos,
inquietudes com as burcas, a opressão vivida por mulheres e os tantos personagens
que me habitaram no Deserto de Sahara desenharam uma possibilidade de trabalho
dentro desses tantos elementos que guardei nesse “tubo de ensaio”. E dessem meu
"tubo de ensaio” nasceu “233
A , 720 Khalos”.
// De 18 a 21 de janeiro de 2018, às
21h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).
Classificação etária: 12 anos.
► [MÚSICA] C MAGRÃO + ISABEL
GUEIXA + ERIVAN PRODUTOS DO MORRO + PROJETO RIVERA [LANÇAMENTOS MUSICAIS]
C Magrão, de Sobral, abre a noite
com o show “Sangue no Olho”, que traz em suas canções uma rica descrição do
comportamento atual da sociedade cearense. As faixas apresentam arranjos de
sanfona e melodias psicodélicas combinadas ao ritmo contemporâneo do trap
music. Já a rapper Isabel Gueixa lança o single “Tá tudo errado”. As músicas da
artista convidam à dança com letras cujo conteúdo explora o empoderamento
feminino, a diversidade sexual e equidade social. Neste novo trabalho, ela procura
inovar através do rhythm and blues contemporâneo, com influências do soul,
funk, rap e jazz. Já Erivan Produtos do Morro lança o single “DJ Respeita
Januário”. Na mesma noite, o Projeto Rivera lança o single “Varanda”.
C MAGRÃO
Nascido em 27/08/1991 em
Fortaleza, C.Magrão mudou-se ainda muito cedo para a cidade de Sobral onde foi
criado e consequentemente desenvolveu seu trabalho como rapper. Em meados de
2012, aos 21 anos de idade, C.Magrão começou sua caminhada na música com a
fundação do grupo Código do Medo, que na época teve muita repercussão na Zona
Norte do Estado do Ceará. Como acontece na maioria dos casos, o Código do Medo
em 2013 interrompeu suas atividades devido a problemas como trabalho, horários
e responsabilidades extras de seus integrantes. Assim surgiu o convite de
participar do mais antigo grupo da região, o DNR (Descendentes Negros de Raiz),
quando uma série de novas experiências e o forte contato com a cultura Hip Hop
de fato aconteceu.
A formação, que contava com Codó
e Free-Z e já tinha como produtor o influente DJ Gilson TS, viajou a várias
cidades com sua proposta inovadora dando uma nova cara ao rap sobralense. Tudo
aconteceu muito rápido, uma significativa evolução ganhou forma e atualmente
C.Magrão aposta em sua carreira solo, que teve início em 2016, com o lançamento
da mixtape AbiroBado, também produzida pelo DJ Gilson. As faixas traziam em
suas letras uma forte análise do comportamento da sociedade cearense em suas
diversas classes sociais.
Além da mixtape com onze faixas,
o cantor e compositor já lançou algumas músicas e clipes. Entre elas, o
trabalho intitulado "Livre", que já faz parte das programações de
rádio do Estado, abrindo de vez as portas para uma nova fase da música do
interior. C.Magrão já fez vários shows em festivais como o Grito Rock, Sobral
Cidade das Artes, Virada Cultural, Festival Concreto, Feira da Música e uma
memorável apresentação no Teatro Boca Rica, o templo sagrado do rap cearense em
Fortaleza.
No fim de 2016, iniciou parceria
com o selo Lig Beats a produção do segundo álbum oficial do artista que só teve
seu lançamento em setembro de 2017 após meses de uma intensa busca pela
originalidade."Sangue no Olho",assim intitulado o novo trabalho,traz
em suas canções uma rica descrição do comportamento atual da sociedade cearense
e dos costumes modernos vivenciados na atualidade,alem da forte presença do
vocabulário popular, as tracks trazem arranjos de sanfona e melodias
psicodélicas combinadas ao ritmo contemporâneo do trap music.
ISABEL GUEIXA – Lançamento do
single “Tá tudo errado”
Isabel Gueixa utiliza a música
para transformar a vida das pessoas levando mensagem positiva, empoderamento
feminino, respeito, liberdade, felicidade, igualdade de gênero, social e racial
e luta contra a LGBTFobia. São músicas convidativas a dançar, mas o melhor: as
letras têm conteúdo, empoderamento feminino, diversidade sexual e equidade
social. Desta forma, abrange a complexidade em um único som, onde se pode
‘balançar’ e também refletir. Neste novo trabalho, procura inovar através do
R&B (Rhythm and blues contemporâneo), buscando influências de suas origens
no passado o Soul, Funky, Rap e Jazz.
Desde 2016, com uma junção de
trabalhos, que tem uma influência forte de grandes referências nacionais e
internacionais como: Lady Gaga, Beyoncé, Sade, Negra li, Alicia Keys, Iza e
India Arie. Isabel começou cedo na música. Desde os onze anos, quando integrou
o coral da escola onde estudava. No segundo grau, continuou fazendo parte de
corais, no Colégio Liceu do Ceará, CABEMCE e Bella Vox, entre outros, todos
regidos por maestros de peso na cidade. Logo, foi notado seu talento e Gueixa
foi convidada para ser uma das solistas.
Conheceu o Hip Hop e tempos
depois, integrou o coro cênico Vitrola Nova, que teve repercussão com o
espetáculo Vitrola Jukebox, em que lhe foi concedido uma música solo. Começou
no mundo do rap feminino com As Cumades, onde ficou por quase sete anos. Foi
convidada para o Encontro de Políticas Públicas e Juventude da Prefeitura de
Fortaleza em 2007, onde participou de apresentações culturais, junto também da
banda Coda.
Já fez abertura do show de MV
Bill e Camila CDD junto do grupo VM na Rima no projeto Giro Cultural,
acontecido no Centro de Convenções em 2012. Já com o trabalho solo, participou
de eventos como Maloca Dragão 2016 e 2017, Festival de Música da Juventude
2017, Mostra Periféricos 2016, Encontros Musicais no Cuca Modumbim 2016, e em 2017,
no Cuca Jangurussu, Ato Contra a Chacina do Curió, show com o Rapper GOG,
Marcha da Periferia, Ceará Hip Hop 2017, onde fez abertura do Mc Rapadura
Xique-Chico; EcoFestival 2017 em Paracuru, Festival de Canto Estudantil
Mercúrio 2017, Realiza o projeto Divas Pop uma vez por mês no Bolacha Mágica e
participou do Encontro dos artistas em Nazaré Bahia 2017, entre outros.
ERIVAN PRODUTOS DO MORRO -
Lançamento do single "DJ respeita Januário"
Com inspiração regionalista, o
rapper Erivan Produtos do Morro lança o single “DJ respeita Januário”. Uma
música que mistura o grave das batidas de rap à melodia do tradicional forró
cearense. A canção é parte da pesquisa desenvolvida pelo artista durante sua
passagem pelo laboratório de música da escola Porto Iracema das Artes, em 2016,
e abre um novo ciclo na carreira de Erivan. Com distribuição pela OneRPM, a
faixa estará no álbum “Bendito Som das Quebradas” gravado e masterizado por
Tadeu Patolla, com lançamento previsto para o segundo semestre de 2018.
Erivan Produtos do Morro é rapper
e produtor musical nascido em Ipaumirim, no sertão cearense. Desde criança foi
fortemente influenciado pelos tios repentistas. Aos 12 anos de idade gravou sua
primeira demo tape e aos 15 anos integrava o Conscientes do Sistema, uma banda
que já na década de 90 fundia os ritmos regionais com o rap.
Em carreira solo, Erivan inovou
ao flertar com vertentes do rock, do ragga, da MPB, sem abrir mão das suas
influências regionais e de se apresentar com banda, na formação guitarra,
baixo, bateria e MPC. Assim, o artista apresenta um trabalho autentico, cheio
de referências sonoras e bem resolvido com o hip hop.
Na busca de uma simplicidade, “DJ
Respeita Januário” se distancia de outras composições do artista no quesito
crítica social, mas dialoga com as memórias afetivas de quem vivenciou as
festas embaladas por sanfoneiros nos terreiros das casas do interior. Coube ao
jovem e talentoso Nonato Lima arranjar os balanços e melodias desse universo na
sanfona.
O show acontece no dia 19 de
janeiro, às 19h, no anfiteatro do Dragão do Mar e contará com a participação de
vários artistas. A data marcará, simultaneamente, o lançamento da música de
Erivan ao vivo e nas plataformas digitais.
PROJETO RIVERA – Lançamento do
single “Varanda”
Canções que carregam traços
regionais, mesclando Rock, MPB e Baião: este é o Projeto Rivera. Com quatro
membros, o Projeto que nasceu em 2013 e logo no ano seguinte já gravava o seu
primeiro CD: lançado em 2015, o álbum "Eu Vim Te Trazer o Sol”. Com 13
faixas, o disco foi composto em viagens pelas cidades do interior do Ceará e
passeia por letras que exploram histórias vivenciadas nessas andanças.
“Projeto”, que precede o nome da
banda se justifica ao ponto onde existem outras ações que também englobam arte,
comunicação, iniciativas formativas etc. A intenção é de que todas essas
intenções fossem entendidas como parte do mesmo coletivo. Alguns exemplos
dessas ações que externam a música são como: Oficina de Práticas para Artistas
Independentes, “Parafernália Luminosa”; Intervenções urbanas com colagens de
Lambe-Lambes.
A dedicação do Projeto Rivera
demonstra-se desde que os músicos construíram o estúdio, produziram e gravaram
o seu próprio CD. Assim como os vídeos da produção do encarte do CD, que também
foi feito artesanalmente.
Em 2016, a banda foi
contemplada no Laboratório de Música do PortoIracema das Artes, onde trabalhou
no seu segundo álbum, que conta com a produção de Léo Ramos, guitarrista e
vocalista da banda Supercombo. O Álbum, intitulado "Eu Vejo Você"
será lançado em 2018, mas a banda já lança singles de músicas que compõem o CD.
Atualmente o Projeto Rivera é a primeira banda a fazer parte da Agência
Artística Porto Dragão, do Instituto Dragão do Mar.
De lá para cá, o grupo composto
por Victor Caliope (vocal e violão), Bruno Santos (guitarra e voz), Matheus
Brasil (bateria e teclado) e Flávio Nascimento (guitarra) já participou e foi
convidado para diversos festivais importantes, como Rock in Rio (RJ), SIM São
Paulo, Festival MADA (RN), Buzina Festival (SP), Festival DoSol (RN), Festival
Se Rasgum (PA), Festival MALOCA (CE) Festival Ponto.CE (CE) além de outros
shows em diversas cidades do país e assim vão traçando com vontade e
determinação o que eles decidiram para as suas vidas: construir uma carreira de
sucesso dentro da música.
// Dia 19 de janeiro de 2018, às
19h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos.
► [MÚSICA] DRAGÃO BLUES
Programa mensal do Dragão do Mar
em parceria com a Casa do Blues, o Dragão Blues apresenta shows temáticos
relacionados ao gênero blues. Nesta edição, confira tributo a Elmore James,
Hound Dog Taylor e Johnny Winter.
// Dia 19 de janeiro de 2018, às
19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
► [TEATRO] SEXTA DO HUMOR –
ESPETÁCULO “ETERNAS MARMOTAS”
Com Luana do Crato e Mastrogilda
Elas estão de volta. As Marmotas
Luana do Crato e Mastrogilda, uma inocente e a outra indecente se reencontram
para relembrar momentos que fizeram parte do inicio de sua trajetória no humor
cearense. O espetáculo teatro humor é pontuado por esquetes que irá retratar
situações que vai desde o cotidiano, contos de fadas e lendas urbanas.Os atores
irão mostrar várias facetas e transformações em cena tudo com uma pitada do
humor cearense e a participação da nova Marmota Arrochadinha Bocão.
// Dia 19 de janeiro de 2018, às
22h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia).
Classificação: 10 anos.
► [DANÇA] BATTLE DRAGÃO – “QUANDO
AS RUAS CHAMAM”
A batalha de breaking edição
“Quando as Ruas chamam” realiza a seletiva Nordeste na Modalidade 1 x 1. O
vencedor ganha vaga para o evento nacional que acontece em Brasília. A
programação terá Wilker como host, o DJ Flip Jay e no júri o Bboy Papel
(organizador do evento nacional Quando as Ruas Chamam). A Battle Dragão conta
ainda com workshop e bate-papo com os convidados.
// Dia 20 de janeiro de 2018, às
19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [MÚSICA] REC-BEAT DRAGÃO
No início dos anos 90
influenciado pelo movimento musical pernambucano Manguebeat surge nas ruas do
carnaval de Olinda, o Rec-Beat. Com o conceito de mostrar a nova cena musical
de Pernambuco, o festival foi se definindo como um dos mais importantes da
música independente brasileira. Em sua 23º edição o festival sai de Recife e se
apresenta pela primeira vez em Fortaleza no palco da Praça Verde do Centro Dragão
do Mar de Arte e Cultura, no dia 20 de janeiro, para uma apresentação única e
gratuita. A atração integra o ciclo programático Férias no Dragão - O melhor
verão da sua vida, realizado pelo Governo do Estado do Ceará, através da
Secretaria da Cultura e do Instituto Dragão do Mar com apoio da Prefeitura de
Fortaleza.
A programação musical do Rec-Beat
Dragão começa às 18 horas com os djs do Viva la Pachanga tocando ritmos
dançantes que vão desde salsas, lambadas, mambos até carimbó. Em seguida, tem
show da baiana Larissa Luz apresentando as músicas do seu segundo trabalho em
carreira solo, o "Território Conquistado", que contou com a
participação de Elza Soares. A artista é conhecida ainda por ter liderado a
banda Araketu entre os anos de 2007
a 2012.
A noite segue com o cearense
Daniel Peixoto apresentando sua enérgica performance e o repertório do seu
segundo disco, “Massa”, com muito eletrônico aliado a elementos do rock, reggae
e pop. Depois, sobe ao palco a guitarrada do Pará de Lucas Estrela apresentando
as músicas do álbum "Farol".
Em seguida, diretamente da
Colômbia, a música eletrônica dos jovens da dupla de Bogotá Mitú apresentam
músicas do mais recente trabalho, Cosmus (2017). Encerrando o festival a
cantora Karina Buhr, criada na cena musical pernambucana apresenta os sucessos
do último disco ‘’Selvática’’ e sua pegada feminista punk rock.
O festival Rec-Beat realiza ainda
uma edição em Sobral, no dia 19 de janeiro, na Praça São João. A realização é
uma parceria com o Instituto Escola de Cultura, Ofícios e Artes (Ecoa),
responsável por formular e implementar políticas culturais no município.
// Dia 20 de janeiro de 2018.
Abertura dos portões às 17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação
etária: 18 anos. Não será permitido o acesso com bebidas ao local.
► [INFANTIL] BRINCANDO E PINTANDO
NO DRAGÃO DO MAR
Sob a orientação de monitores,
uma série de jogos, pinturas, brincadeiras e outras atividades são oferecidas
às crianças. Em janeiro, a programação traz ainda oficina, teatro de bonecos e
muito mais. Confira:
Dia 21
16h / Oficina de Máscaras
Infantis (com Dione Morais)
17h / Teatro de bonecos "As
Aventuras da Bruxa Catifundia" (Grupo Formosura de Teatro)
// Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [FEIRA] FUXICO NO DRAGÃO –
especial Vinil e Cordel
O Fuxico no Dragão veio para
agitar as tardes de domingo com uma feirinha diferenciada que reúne, a cada
edição, vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia.
Na programação de férias do Dragão, o Fuxico ganha edições especiais. No dia
21, tem o especial vinil, com colecionadores de vinil e expositores de artigos
da área. O Recital e Feira Cordel com a Corda Toda também se une à programação,
com feira de clássicos e novos autores do cordel brasileiro e ainda recital com
grandes declamadores dos causos cordelistas. O Fuxico no Dragão será embalado
ainda pela música do DJ Tomé.
DJ Tomé
Tomé é pesquisador e colecionador
de discos há cerca de 13 anos, discoteca em Fortaleza desde 2008. Em seu acervo
possui Música Brasileira (samba, forró, boogie, bossa, afrobrasilidades), Black
Music, Rock, Jazz e Reggae, alguns clássicos e várias raridades com interesse
maior pela música negra e ritmos de matriz africana.
Em 2008 foi responsável pela
programação temática do Centro Aquariano Agulha Bar, com festas criativas
trazendo músicas pouco conhecidas e temas dançantes como black music, rock e
música brasileira, priorizando o formato do vinil. De 2012 a 2015 foi produtor
cultural na Feira Agroecológica do Benfica trazendo diversos artistas e grupos
locais e de outros estados e países.
Ministrou algumas aulas no curso
de DJ no módulo de formação de repertório na escola Porto Iracema das Artes em
2013. Também é músico percussionista. Como DJ já tocou em vários eventos, casas
de show, bares, cafés da cidade como Kukukaya, Mambembe, Acervo Imaginário,
Mercado dos Pinhões, Praça da Gentilândia, Mocó Studio, Gato Preto, Birosca
Verde, Candeeiro, Salão das Ilusões, Bar do Arlindo, Cazuá, entre outros.
Participou também do projeto Percursos Urbanos na edição ‘Casas abertas para a
música’ em que foi feita a visita a casas de colecionadores para conhecer o acervo
de discos e conversas sobre histórias, memórias e sentimentos relacionados a
música e o formato dos discos de vinil.
É membro do Borogodó Sistema
Estereofônico junto com C-lecta Fisherman e Daniel Goiana. Também é dj e
produtor dos projetos Salada Sonora Brasileira que acontece Feira Agroecológica
do Benfica e África Brasil 'a musicalidade que uniu continentes'.
// Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo modernização tecnológica.
Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo,
funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou www.dragaodomar.org.br/planetario
//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
(MCC)
► Exposições “Fronteiras – Olhar
Adiante” e “Meridianos de Infinitude” [Festival Encontros de Agosto]
Em sua sétima edição, o Encontros
de Agosto é um dos principais eventos de fotografia realizados no Ceará. Desde
sua criação, proporciona uma troca de experiências e saberes entre artistas e
estudiosos da fotografia deste e outros estados e países, além de oferecer aos
apreciadores das artes visuais a possibilidade de ter acesso à obra de
conceituados fotógrafos, de carreiras consolidadas, e novos nomes.
Lançada no Dia Mundial da
Fotografia, 19 de agosto, com os eventos FotoFesta e FotoPasseio, esta edição
do Encontros de Agosto é comemorativa de sete anos do Festival. A abertura
oficial foi realizada no dia 14de dezembro, às 19 horas, no Museu da Cultura
Cearense (MCC) no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, que abriga duas das
três exposições que integram a programação: as coletivas “Fronteiras – Olhar
Adiante” e “Meridianos de Infinitude”, que permanecerão abertas à visitação até
28 de janeiro de 2018.
A coletiva “Fronteiras – Olhar
Adiante” reúne ensaios de 20 fotógrafos do Ceará, selecionados por Silas de
Paula (fotógrafo, Conselheiro e Curador do Encontros de Agosto), Carlos
Carvalho (fotógrafo e representante do Festival Internacional de Porto Alegre -
FestFoto) e Daniel Sosa (Diretor do Centro de Fotografia de Montevidéu), que
são parceiros desta edição do Festival.
Os selecionados foram: Demétrio
Jereissati, Emanuel Duarte, Fernando Maia, Fábio Lima, Francisco Galba Filho,
Ingrid Barreira, Jean dos Anjos, João Luís de Castro Neto, Julia Braga, Marcela
Elias, Marcelo Barbalho, Raquel Amapos, Ricardo Arruda, Samuel Tomé, Sérgio
Carvalho, Tatiana Tavares, Thadeu Dias Bruno, Valdir Machado Neto, Weberton
Skeff e William Ferreira.
“Meridianos de Infinitude” conta
com ensaios de duas fotógrafas convidadas de Porto Alegre e dois de Montevidéu
- Uruguai. Fernanda Chemale traz ao festival o ensaio “Desordem”, com imagens
inspiradas nos poemas de Gisela Rodriguez; Letícia Lampert apresenta a obra
“Exercícios para perder de vista”; José Pilone Costa expõe “O homem cinza” e
Roberto Fernández Ibáñez apresenta os ensaios intitulados “Resiliência
Terrenal” e “La Mano”. Esta mostra teve a curadoria de Carlos Carvalho e Daniel
Sosa.
A terceira exposição do 7º
Encontros de Agosto acontece na Imagem Brasil Galeria a partir do dia 16. É uma
coletiva de dez fotógrafas do grupo Mulheres da Imagem Ceará: Camila Pinho,
Ingrid Barreira, Jéssica de S. Carneiro, Larissa Bezerra, Lia de Paula, Nely
Rosa, Sheila Oliveira, Suelena Moreira, Thais Mesquita e Vânia de Freitas. Esta
mostra poderá ser visitada até 28 de fevereiro, exceto entre 22 de dezembro e
02 de janeiro, período de recesso da galeria.
// Em cartaz até 28 de janeiro,
nas salas 1 e 2 no MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até
as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
► Exposição Vaqueiros
Exposição lúdica, de caráter
didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território
cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos
ligados ao cotidiano do vaqueiro.
// Mostra de longa duração, no
Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a domingo, das
9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às
21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE
[artes visuais]
Exposição Memórias do Futuro em
Ruínas
Mariana Smith
A Exposição Memórias do Futuro em
Ruínas é uma investigação sobre a Praia do Futuro em Fortaleza, a partir das
contradições entre um sonho utópico de um futuro hoje falido e as forças
naturais que trazem como resistência seus processos corrosivos. Quais são as
perspectivas de futuro num mundo em que as esperanças de crescimento e melhoria
de condições de vida se esvaem?
A partir dessa perspectiva, os
trabalhos apresentados apontam para uma construção de paisagens distópicas em
que o homem é vencido pelas forças da natureza, ali passado e futuro se
entremeiam, numa proposta de desconstrução dos sonhos de um futurismo
tecnológico, para uma possível realidade de um futuro devastado.
A partir de recortes dessa
paisagem, vemos uma construção de possíveis ficções de um futuro para esse
local em uma instalação com vídeos, fotografias e desenhos. O projeto é
resultado da pesquisa em andamento no mestrado de Artes Visuais da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro e foi selecionado pelos Editais Culturais 2016/2017,
do Instituto Dragão do Mar, compondo assim nossa Temporada de Arte Cearense.
// Em cartaz até 28 de janeiro de
2018. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30) e aos
sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso
gratuito. Classificação etária: Livre.
//// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
DO CEARÁ
► 32ª Bienal de São Paulo –
INCERTEZA VIVA
Com realização no Museu de Arte
Contemporânea do Ceará (MAC-CE), do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, uma
nova etapa nacional das itinerâncias da 32ª Bienal de São Paulo – INCERTEZA
VIVA acontece de 7 de novembro de 2017 a 28 de janeiro de 2018, trazendo um
recorte de 15 artistas e coletivos.
Foram selecionados para integrar
a exposição: Antonio Malta Campos (Brasil) Bárbara Wagner (Brasil), Charlotte
Johannesson (Suécia), Felipe Mujica (Chile), Francis Alÿs (Bélgica), Gilvan
Samico (Brasil), Güneş Terkol (Turquia), Grada Kilomba (Portugal), Jonathas de
Andrade (Brasil), Michal Helfman (Israel), Misheck Masamvu (Zimbábue), Mmakgabo
Helen Sebidi (África do Sul), Pierre Huyghe (França), Rachel Rose (EUA), Vídeo
nas Aldeias (Brasil) e Wilma Martins (Brasil). A curadoria geral de Jochen Volz
foi responsável pela última edição da Bienal, em 2016.
Intitulada INCERTEZA VIVA [Live
Uncertainty], a 32a Bienal tem como eixo central a noção de incerteza a fim de
refletir sobre atuais condições da vida em tempos de mudança contínua e sobre
as estratégias oferecidas pela arte contemporânea para acolher ou habitar
incertezas. A exposição se propõe a traçar pensamentos cosmológicos,
inteligência ambiental e coletiva assim como ecologias naturais e sistêmicas. A
mostra foi concebida em torno das obras de 81 artistas e coletivos sob
curadoria de Jochen Volz e dos cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia
Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México).
Em 2017, o programa de mostras
itinerantes da 32ª Bienal de São Paulo circula com seleções de obras da 32ª
Bienal por doze cidades no Brasil e duas no exterior: Campinas/SP, Belo
Horizonte/MG, São José dos Campos/SP, Cuiabá/MT, São José do Rio Preto/SP,
Ribeirão Preto/SP, Garanhuns/PE, Palmas/TO, Santos/SP, Itajaí/SC, Fortaleza/CE,
Vitória/ES, Bogotá/Colômbia e Porto/Portugal.
// Em cartaz até 28 de janeiro de
2018. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos
sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30).
//// MULTIGALERIA
► [ARTES VISUAIS] ABERTURA DA
EXPOSIÇÃO "OS SERES SÃO VIVOS"
De Celso Oliveira
Como pode ainda funcionar a vida
na terra? É a partir desse questionamento que Celso Oliveira inicia a pesquisa
com a fotografia e os seres vivos. Em 2010 o fotógrafo começou a desenvolver o
trabalho de investigação do seu olhar sobre a natureza ao nosso redor. “Os
seres vivos se atacam e se transformam permanentemente, eu não sei como ainda
estão vivos.” Intriga-se Celso.
O resultado dessa imersão em
nosso meio ambiente pode ser visto na Exposição "Os seres São vivos".
A exposição faz parte do ciclo programático Férias no Dragão - O melhor verão
da sua vida, realizado pelo Governo do Estado do Ceará, através da Secretaria
da Cultura e do Instituto Dragão do Mar com apoio da Prefeitura de Fortaleza.
Celso Oliveira apresenta 12
fotografias do Rio cocó, do litoral do Ceará, Maciço do Baturité, e o Parque
Nacional dos Lençóis no Maranhão. A primeira parte da exposição passou pelo
Estoril e agora será apresentada a segunda etapa que fica aberta para visitação
até 28 de janeiro.
Nascido no Rio de Janeiro, o fotógrafo
começou a carreira em 1975 enquanto trabalhava como assistente de laboratório
no Estúdio Fotografismo e Artes. Em 1980, muda-se para Fortaleza, onde integra
a equipe coordenada por Chico Albuquerque (1917-2000) no jornal O Povo e
participa do grupo de fotógrafos Dependentes da Luz. De lá pra cá tem
contribuído fortemente para a fotografia do Ceará, elaborando ensaios
documentais e livros de fotografia.
// Em cartaz: de 12 a 28 de janeiro de 2018.
Visitação: de terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até as 20h30). Acesso
gratuito. Classificação etária: Livre.
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