O segmento de geração distribuída
no Brasil apresentou um crescimento de quase 50% de janeiro a junho deste ano
e, atualmente, conta com 12.340 unidades geradoras da própria energia, com 98%
dos quase 140 MW gerados vindo através da fonte solar, a mais utilizada pelos
brasileiros. Os dados são oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica
(ANEEL).
O órgão cuida da regulamentação
das normas de geração de energia pelo próprio consumidor que, além de contar
com a produção para consumo, ainda é compensado pelo excedente que repassa para
a rede da distribuidora, através do sistema de créditos energéticos. Em outras
palavras, o que é produzido vem em forma de desconto na conta de luz, podendo
chegar até 95% do valor total.
Considerando esse crescimento, o
Brasil pode chegar ao final de 2017 com quase 20 mil sistemas instalados, o que
representará um crescimento de três vezes somente neste ano. Até 2024, poderão
ser 1,2 milhão de brasileiros gerando a própria energia. A projeção é do
Ministério de Minas e Energia. A projeção é de Nelson Colaferro,
"Apesar de não ser uma
tecnologia consideravelmente nova no mundo e no país, o consumidor ainda está
conhecendo o sistema, testando. A previsão é que nos próximos anos a
microgeração distribuída cresça em velocidade acelerada”, afirma Nelson
Colaferro, fundador da Blue Sol Energia Solar (empresa de serviços e
consultoria no setor solar) e presidente do Conselho de Administração da
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). .
Em Fortaleza, a empresa abriu
recentemente sua primeira franquia no Nordeste, que é capitaneada pelo
engenheiro Alexandre Modesto. Com o início da operação da Blue Sol na capital
cearense, a meta é atingir a instalação de 70 novos sistemas geradores. A
empresa já está confirmada em eventos como "All About Energy", feira
específica do setor que está prevista para outubro deste ano no Terminal
Marítimo de Passageiros.
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