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domingo, 27 de agosto de 2017

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura] Programação cultural - Setembro de 2017

FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO MAR

Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.

OBS.: Às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE / PROGRAMA DRAGÃO INSTRUMENTAL
POR UM TRIO [música]
Show “Fluxos e Variações”
"Fluxos e Variações" é um show inédito que inclui composições autorais, envolvendo uma sonoridade marcante do jazz contemporâneo, que dialoga com o pop, o funk, o rock, o jazz tradicional e a música brasileira. A montagem deste show é o reflexo de uma jornada iniciada pelo grupo Por Um Trio em 2013, quando os músicos Hermano Faltz, Iury Batista e André Benedecti começaram a tocar juntos em casas de show, bares e restaurantes de Fortaleza voltados ao jazz.
Em “Fluxos e Variações”, o trio continuará a divulgação do trabalho autoral que teve início com a gravação do EP disponível no SoundCloud do grupo. O show pretende enriquecer a música autoral instrumental cearense e chamar atenção para um novo caminho da música para o público jovem, que vai de encontro à música comercial ouvida nos grandes meios de comunicação.

// Dias 1º e 8 de setembro de 2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA TEATRO INFANTIL
A FÁBULA DO MONTURO VELHO [teatro]
Trupe 'Caba de Chegar
Com texto de Aldo Marcozzi, o espetáculo retrata, de forma lúdica e divertida, os conflitos gerados a partir das diferenças e da aceitação do próximo, tendo como pano de fundo o universo do reino animal. É neste cenário, onde os conflitos sobre aceitação e tolerância são apresentados, que o grupo propõe uma reflexão que estimule nas crianças a prática da tolerância em relação às diferenças verificadas em seus grupos sociais de convivência.

// Dias 2, 3, 9 e 10 de setembro de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 60 min.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE / PROGRAMA DANÇA POPULAR
NORDESTE INCANDESCENTE [dança]
Cia. de Danças Estrelas da Rua
Um espetáculo atual e intenso onde, em cada passo, percorreremos diversos caminhos; em cada giro, viajaremos o mundo; em cada olhar, transmitiremos desejos; em cada toque, multiplicaremos sensações; em cada momento, transcenderemos a emoção; em cada dança, sonharemos com os pés no chão.

// Dias 2, 9 e 23 de setembro de 2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [RECITAL E FEIRA] CORDEL COM A CORDA TODA
Realizado em parceria com a Associação de Escritores Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará (AESTROFE), este projeto apresenta os melhores poetas cordelistas, declamadores, cantadores repentistas e músicos tradicionais do Ceará e de outros estados brasileiros, além de trazer cordéis numa feira de clássicos e novos autores.

/// Dia 3 de setembro de 2017, às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA PONTO MOSTRA
PONTO DE CULTURA ARMAZÉM DA CARNAÚBA: ARTE E MEMÓRIA
Resultado do trabalho do Ponto de Cultura Armazém da Carnaúba, na Comunidade da Volta, em Jaguaruana (CE), a exposição traz peças de palha da carnaúba, como esteiras, bolsas, trabalhos de palha, e trinta quadros fotográficos, com diversos temas locais. As peças expostas foram produzidas por artesãos e artistas locais.
Além de promover a qualidade artística e profissional do cidadão, as peças valorizam a história, a memória e a cultura da carnaúba com ênfase no desenvolvimento econômico ambiental e sociocultural, registrando e fortalecendo o artesanato e a sustentabilidade do projeto.

// Em cartaz de 5 a 29 de setembro de 2017, de terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até das 20h30), na Multigaleria. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► [PALESTRA] DEBATE COM GINGA
Com a palestra “Capoeira e ludicidade para adultos”
O Debate com Ginga é realizado uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta edição, confira a palestra “Capoeira e ludicidade para adultos”, com a Profa. Ms. Luciana Maria Fernandes Silva, do Instituto de Educação Física e Esportes da Universidade Federal do Ceará (UFC).
“O Debate com Ginga é uma proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os capoeiristas a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade, como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural, científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à Universidade, com certificação a todos que dele participarem.

A Capoeira e o Grupo Capoeira Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos críticos.

/// Dia 6 de setembro de 2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA DANÇA EXPERIMENTAL
O programa Dança Experimental traz trabalhos de caráter experimental ou em construção, com foco no apoio a novos artistas, grupos e companhias e na formação continuada de plateia adulta para as artes cênicas do Estado. Nesta edição, confira as montagens “Frágil”, de Ítalo Campos; “KKKK”, de Bu! Criações de Calabouço; “Solos Proibidos em tempos de Intolerância”, de Rafaela Lima. Confira mais informações sobre cada uma delas.

FRÁGIL – Ítalo Campos
“Frágil” é uma obra autobiográfica. A peça coreográfico-performativa, ainda em processo, surge da experiência do bailarino e performer Ítalo Campos em andar pelas ruas da cidade de Fortaleza usando vestidos floridos.
A partir dessa ação, ele tenta estabelecer uma relação entre corpos em estado de fragilidade e o corpo em cena, a fim de criar, por meio deste, uma espécie de manual coreográfico.
Meio autoajuda, meio guia prático, este manual tem por objetivo pensar a fragilidade como modo de subversão corporal: a fragilidade como modo de produzir falhas na lógica do corpo em cena e no mundo. Assim, a peça se põe a pensar: o que podemos fazer para conseguir um corpo falho?

Sinopse
Meu corpo chora, treme, grita, silencia, dorme muito, não come, come demais, arrasta-se pelos dias, masturba-se com frequência. Eu não sei o que fazer comigo. Meu corpo gosta de escrever. 1. Besteiras no facebook. 2. Cartas de amor.
Ficha Técnica
Bailarino e performer: Ítalo Campos
Dramaturgia: Renan Capivara e meus vestidos floridos
Iluminação: Izabel Sousa
Duração: 17 min


KKKK – Bu! Criações de Calabouço
O trabalhador em massa e suas outras possibilidades de estar. Com uniformes, os corpos se perdem no todo, e, ao mesmo tempo, se encontram ao criarem pontes de identificação com o público. O riso como reflexão sobre as condições e relações estabelecidas nos espaços de trabalho. Da cozinha para o quarto, do jardim para a garagem. Bater o ponto. Rir para não chorar. Constrangimento? Reação? É tão engraçado. É? Um convite para uma possível diversão. Possível.
Duração: 14 min.


SOLOS PROIBIDOS EM TEMPOS DE INTOLERÂNCIA – Rafaela Lima
Corpos-manifestos se propõem a dançar os Solos Proibidos, as últimas notícias mais curtidas e compartilhadas pelas massas virtuais. As polêmicas histórias de pessoas comuns que deixaram de ser anônimas nas redes “trans-sociais”.
As Poesias dissidentes, arruaceiras, rascunhadas com “palavras de ordem” e pichadas em faixas de protesto, tendo como trilha o som contraditório de músicas baratas, vendidas pelas empresas de bandas enlatadas, gírias de favela e propagandas de produtos supérfluos, no bailar das “rabiçacas despeitadas”, nas “rodadas” de exus femininos e nas marchas de soldados disciplinados, adestrados para acreditarem na “ordem e no progresso”.
As Imagens-tensões, os movimentos-ações, espaços internos-externos e relações-interações que se estabelecem com autonomia no decorrer do espetáculo procuram edificar uma dança para além de passos sincronizados e coreografias alinhadas, fáceis de serem aplaudidas. Dançar na contemporaneidade é sobretudo redimensionar conceitos e posturas, romper com o que está posto e criar paradigmas.
Duração: 15 min.

// Dias 6, 13, 20 e 27 de setembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 18 anos.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
PIRAGEM ETNOGRÁFICA DO COMPLEXO + CACOLOGIA DA IDADE DA TERRA SEGUNDO BABAQUARA [dança]
No Barraco da Constância Tem!
No primeiro ato, o funk surge como modo de lançar questões sobre o que é a contemporaneidade ou como estão se usando dela como entidade de forças que movimentam um pequeno grupo de conhecedores. Já no segundo ato, um processo de nomeação das coisas ocorre através de um corpo não-identificado que surge no vazio do espaço em desgaste.

Dias 7, 14, 21 e 28 de setembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 18 anos. Duração: 50 minutos.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE / PROGRAMA POLIFONIAS
ZABUMBEIROS CARIRIS + THE GOOD GARDEN [música]
Programa da Temporada de Arte Cearense, o Polifonias promove a circulação de artistas da cena cearense, com duas apresentações autorais por noite nos diversos gêneros musicais. Nesta edição, confira “Guerreiro de Fitas”, show de lançamento do disco homônimo dos Zabumbeiros Cariris, grupo inspirado nas antigas bandas cabaçais. Já a banda The Good Garden lança o vinil “13 anos sem parar!”, um disco de rock que conta o dia a dia dos jovens da periferia.

ZABUMBEIROS CARIRIS – show “Guerreiro de Fitas”
No show, as novas canções do disco são apresentadas com inovação, abrindo passagem para destacar a produção musical amadurecida nesses derradeiros anos, adquirida por meio das partilhas com os compositores, poetas e parceiros.
Deste modo, visitam o velho caderno de músicas em busca de trazer à tona belas canções inéditas como “Clara”, de Abidoral Jamacaru; “Lagoa dos meus Olhos”, do poeta Ermano Morais; e a releitura arejada de canções como “O Peixe”, também de Abidoral Jamacaru em parceria com Patativa do Assaré; “Pedra na Baladeira”, de Ricardo Baía e Zé Fontes. Também chamam as forças das matas em “Clariô Ôke”, do multi-instrumentista Luciano Brayner, que também assina os arranjos vocais do álbum, e para finalizar sintetizam a resistência da tradição popular homenageando os mestres do cariri na pecinha “Guerreiros de Fitas”, de Amélia Coelho.
Passeiam, ainda, por temas marcantes de velhas conhecidas do público, agora com novos arranjos compostas para o primeiro disco e amplamente divulgadas em seus shows que sempre acabam com uma alegria contagiante no terreiro junto ao povo.

Sobre o grupo
O nome Zabumbeiros Cariris surge da inspiração nas antigas bandas cabaçais, ainda quando de formação indígena, que tocavam no Cariri cearense, usando por base dois pífanos de ossos de animais e duas zabumbas feitas de cabaças, cujo som grave marcava o tempo como o pulsar de um coração.
Os Zabumbeiros Cariris propõem-se o cultivo de uma musicalidade cabocla, mestiça, não só nordestina como brasileira. Com arranjos que dialogam o tradicional com o contemporâneo, sua música tem o sabor do campo e do asfalto, do inverno e da seca, das dores da escassez e da alegria da fartura, remontando as festas do interior, das quermesses e romarias de Juazeiro do Norte.
Há 14 anos na estrada, os Zabumbeiros Cariris já se apresentaram em diversas ocasiões pelo Ceará, pelo Brasil e Portugal. Participaram de eventos de grande relevância cultural, dentre eles: MOSTRA SESC CARIRI DE CULTURAS (várias edições), MALOCA DRAGÃO DO MAR (2016); POLIFONIAS DRAGÃO DO MAR (2015-2016). Com o projeto “Canto de Feira”, circulou pelo estado do Ceará através da PLATAFORMA DE CIRCULAÇÃO PETROBRAS (2015-2016) e pelo EDITAL DAS ARTES DA SECULT – CE (2015); Com grupos de teatro e dança, conceberam e executaram trilhas sonoras de espetáculos cênicos, tais como “Charivari”, com o qual circularam pelo projeto PALCO GIRATÓRIO (2012) e com cujo grupo atualmente executam a trilha de “Poeira” (2016), e “Vórtices”, espetáculo de dança com o qual circularam pelo Ceará integrando a programação da II BIENAL INTERNACIONAL DE DANÇA (2011); Participaram do FÓRUM MUNDIAL DE TURISMO, GASTRONOMIA E CULTURA, em Coimbra – Portugal (2011) como convidados da Universidade de Coimbra; além de inúmeras apresentações pelo Cariri, conquistando uma aceitação excepcional do público em cada local por onde passa.


THE GOOD GARDEN – show “13 anos sem parar!”
A The Good Garden é uma banda cearense de rock popular que está lançando um compacto vinil após 13 anos sem parar, sendo o primeiro lançamento oficial da banda. De forma profissional, a banda apresenta o disco em show no Anfiteatro do Dragão, com o objetivo ainda de servir de incentivo para que outros grupos também da periferia enxerguem a música e a cultura como elementos de transformação social, abrindo perspectivas de melhoria e qualidade de vida.

// Dia 9 de setembro de 2017, às 20h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.



► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA FUXICO MUSICAL
JARDIM SUSPENSO [música]
Show “Uma Divina Comédia, Um Tributo aos Mutantes”
O show “Uma Divina Comédia, Um Tributo aos Mutantes”, com a banda Jardim Suspenso, é exclusivamente dedicado aos Mutantes. Clássicos como “Balada do Louco”, “Panis et Circensis” e outros são relidos com a personalidade característica que o Jardim Suspenso imprime às canções que interpreta, levando o público a uma viagem tropicalista e à atmosfera do rock setentista. Desde 2010, a banda Jardim Suspenso dedica-se a reler a obra de Rita Lee e d´Os Mutantes.
O grupo, que este ano completa cinco anos de atuação, é formado por Joanice Sampaio (voz e produção), Pedro de Farias (guitarra), Gleidson Mendes (baixo), Carlinhos Perdigão (bateria) e Felipe Portela (teclados).

// Dia 10 de setembro de 2017, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE / PROGRAMA LEITURAS NO DRAGÃO
LEITURA DRAMÁTICA: DEVORANDO HERÓIS – A TRAGÉDIA SEGUNDO OS PÍCAROS [literatura]
Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis
Leitura dramática do texto "Devorando Heróis – A Tragédia Segundo Os Pícaros", uma dramaturgia original construída em processo com autoria de Beto Menêis. O espetáculo traz músicas compostas pelo próprio grupo, assim como clássicos do carnaval e do rock, criando um ambiente onde a marginália da própria rua e o estar artístico politicamente à margem convergem formando um grande idílio, uma utopia possível.
Inspirados em artistas como Hélio Oiticica, Jards Macalé, Torquato Neto, Raul Seixas, Mário Gomes e Marcelo Bittencourt, pretendemos chegar ao pícaro contemporâneo, um carnavalesco sopro de contestação ao cinza concreto da metrópole com seus corpos enrijecidos pela engrenagem do sistema. Um turbilhão de cores, corpos, imagens, ritmos, músicas, rasgam o espaço urbano para compor a picardia.

// Dias 17 e 24 de setembro de 2017, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12 anos.


► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/ PROGRAMA TEATRO INFANTIL
O INTRÉPIDO AÑAMIRI [teatro]
Bricoleiros
Com bonecos de mesa e atores manipuladores, a montagem cria uma atmosfera de encantamento. Logo de início, um boneco voa numa geringonça que despenca dos ares, causando grande alvoroço e atiçando a criançada a participar nas resoluções dos muitos problemas que vão surgindo. Além da plateia, quem o auxilia nesta jornada é uma espécie de sábio mestre, conhecedor dos segredos da floresta.
Numa linha dramatúrgica simples e clara, evidencia-se a mensagem de que o poder mágico não está delegado aos objetos, mas dentro de nós mesmos. A mistura de movimento, luz e som faz com que os bonecos ganhem vida, transportando crianças e adultos para um mundo de fantasia.

// Dias 23, 24 e 30 de setembro e 1º de outubro de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 60 min.


► [GASTRONOMIA] FESTIVAL GASTRONÔMICO DELÍCIAS DO MUNDO

Entre os dias 22, 23 e 24 de setembro, a partir das 16h, a Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura se tornará um ponto de encontro para os amantes da gastronomia mundial. Reunindo sabores do Brasil, das Américas, Europa e Oriente, o primeiro festival “Delícias do Mundo” promete uma viagem inesquecível pela diversidade e riqueza da culinária internacional a preços acessíveis e com destaque para os ingredientes produzidos no Ceará. A entrada é gratuita.
O Primeiro Festival “Delícias do Mundo” pretende presentear o público com um verdadeiro tour pela imensa variedade da cozinha nacional e mundial, destacando a riqueza de sabores, temperos e culturas de cada lugar escolhido para estar no festival. Embalado por boa música e muita diversão, o público vai poder degustar dos sabores intensos da culinária indiana à delicadeza da cozinha francesa, passando pelas culinárias mediterrânea e andina, pagando entre R$ 10,00 e R$ 30,00 por prato.
Com alas divididas por países e continentes em ruas temáticas, o Primeiro Festival “Delícias do Mundo” será um programa para toda a família e contará com oficina de Mini Chefs, voltada para o público infantil; laboratórios gastronômicos; feira orgânica, com dicas de onde comprar e como cultivar alimentos orgânicos; palestras sobre culinária, drinks, cervejas especiais e vinhos com renomados profissionais; e apresentações culturais temáticas, possibilitando uma verdadeira volta ao mundo. Dia 22, às 18h, teremos Palestra “Mudando o Mundo pela Alimentação ministrada por Bela Gil com preparação de uma receita especial.
Responsabilidade Socioambiental – Durante os três dias de evento, serão distribuídas lixeiras individuais ao público, triagem dos materiais orgânicos e inorgânicos e a utilização de materiais recicláveis. Serão doados, ainda, alimentos a instituições filantrópicas e haverá a contratação de portadores de deficiência locomotora e auditiva para compor a equipe de atendimento.

// Dias 22, 23 e 24 de setembro de 2017, a partir das 16h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

Instagram: @festivaldeliciasdomundo
Endereço de website: www.deliciasdomundo.com.br


► [FEIRA] BABADO DAS ARTES
A feira de economia criativa de marcas locais cearenses chega ao Centro Dragão do Mar com a edição Babado das Artes, abraçando as artes com exposição, performances, mostra de filmes e um espaço gastronômico com toda a alegria da feira.

// Dias 28, 29 e 30 de setembro de 2017, das 17h às 22h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.


//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR

Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

Pôr do Som
Grupos de instrumentistas apresentam formações variadas e repertório de compositores nacionais e internacionais.
Todos os sábados, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.

Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às 19h, na Praça Verde. Gratuito.

Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.



//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou www.dragaodomar.org.br/planetario


//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE (MCC)


► I Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE
O I Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE surge a partir da necessidade de um evento cultural que coloque em destaque a produção artística dos estudantes de artes do Ceará, pois é de conhecimento público a grande dificuldade de participar de exposições nos espaços culturais da cidade, para quem está iniciando uma carreira artística. As obras selecionadas no I Salão Universitário de Artes Visuais serão expostas no Museu da Cultura Cearense no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
As obras inscritas são diversas dentro da linguagem de Artes Visuais e estão sendo analisadas pela Comissão do Salão de seleção e premiação composta por artistas, curadores e especialistas em artes visuais. As inscrições para participar do evento foram realizadas de forma online e restritas a graduandos de Artes Visuais que residem no Estado do Ceará. Foram selecionadas 22 obras ao todo, nas modalidades de pintura, gravura, escultura, instalação e performance.
Eis a relação dos aprovados pertencentes a duas instituições situadas no Cariri em Fortaleza, que possuem em suas matrizes curriculares cursos de arte: Adriano Morais (IFCE - Fortaleza), Anastácia Brito (IFCE - Fortaleza), Coletivo DIABA4 (IFCE - Fortaleza), Francisco Adriano (Faso) (IFCE - Fortaleza), Francisco David (IFCE - Fortaleza), Gustavo Diogénes (IFCE - Fortaleza), Ronaldo Vieira (IFCE - Fortaleza), Henrique Haroldo (IFCE - Fortaleza), Helena Vasconcelos (IFCE - Fortaleza), Isaias Nunes (URCA - Cariri) Ivy Collyer (IFCE - Fortaleza), Jorge Edinay (IFCE - Fortaleza), Magdiel (IFCE - Fortaleza), Nágila Fontenele (IFCE - Fortaleza), Narah Adjane (IFCE - Fortaleza), Natalia Costa (IFCE - Fortaleza), Rogeane Moreira (IFCE - Fortaleza), Sheryda Lopes (IFCE - Fortaleza), Tatiana Tavares (IFCE - Fortaleza), Tércia Montenegro (IFCE - Fortaleza), Williana Maciel (URCA - Cariri), Wladia Raianny (IFCE – Fortaleza).
O 1º Salão Universitário de Artes Visuais do IFCE (SUAV-IFCE) distribuirá um (01) prêmio em dinheiro no valor de R$: 1.000,00 (mil reais) e três (03) certificados de Menção Honrosa indicados pela comissão julgadora. A divulgação dos resultados da premiação e a entrega dos prêmios serão realizadas no dia 12 de setembro de 2017, às 19h, na abertura do Salão.

// Em cartaz de 12 de setembro a 12 de outubro de 2017. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.

Contato: Sebastião de Paula 99976.1161




/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ

► Exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o dia 3 de setembro, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma das salas lembra o período de 1934 a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e 1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.

Mucuripe, Frutas e Jericoacoara – Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978, Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte. Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque, Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.

Recortes e afetos – A exposição reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da família e lugares onde morou.


Em cartaz até o dia 3 de setembro de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

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