FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h. Ingressos: R$ 14 e R$ 7 (meia).
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados, das 14h às 21h
(acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Acesso gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE /
PROGRAMA DRAGÃO INSTRUMENTAL
POR UM TRIO [música]
Show “Fluxos e Variações”
"Fluxos e Variações" é
um show inédito que inclui composições autorais, envolvendo uma sonoridade
marcante do jazz contemporâneo, que dialoga com o pop, o funk, o rock, o jazz
tradicional e a música brasileira. A montagem deste show é o reflexo de uma
jornada iniciada pelo grupo Por Um Trio em 2013, quando os músicos Hermano
Faltz, Iury Batista e André Benedecti começaram a tocar juntos em casas de
show, bares e restaurantes de Fortaleza voltados ao jazz.
Em “Fluxos e Variações”, o trio
continuará a divulgação do trabalho autoral que teve início com a gravação do
EP disponível no SoundCloud do grupo. O show pretende enriquecer a música
autoral instrumental cearense e chamar atenção para um novo caminho da música
para o público jovem, que vai de encontro à música comercial ouvida nos grandes
meios de comunicação.
// Dias 1º e 8 de setembro de
2017, às 19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA TEATRO INFANTIL
A FÁBULA DO MONTURO VELHO
[teatro]
Trupe 'Caba de Chegar
Com texto de Aldo Marcozzi, o
espetáculo retrata, de forma lúdica e divertida, os conflitos gerados a partir
das diferenças e da aceitação do próximo, tendo como pano de fundo o universo
do reino animal. É neste cenário, onde os conflitos sobre aceitação e
tolerância são apresentados, que o grupo propõe uma reflexão que estimule nas
crianças a prática da tolerância em relação às diferenças verificadas em seus
grupos sociais de convivência.
// Dias 2, 3, 9 e 10 de setembro
de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$
5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 60 min.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE /
PROGRAMA DANÇA POPULAR
NORDESTE INCANDESCENTE [dança]
Cia. de Danças Estrelas da Rua
Um espetáculo atual e intenso
onde, em cada passo, percorreremos diversos caminhos; em cada giro, viajaremos
o mundo; em cada olhar, transmitiremos desejos; em cada toque, multiplicaremos
sensações; em cada momento, transcenderemos a emoção; em cada dança, sonharemos
com os pés no chão.
// Dias 2, 9 e 23 de setembro de
2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
► [RECITAL E FEIRA] CORDEL COM A
CORDA TODA
Realizado em parceria com a
Associação de Escritores Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará
(AESTROFE), este projeto apresenta os melhores poetas cordelistas,
declamadores, cantadores repentistas e músicos tradicionais do Ceará e de
outros estados brasileiros, além de trazer cordéis numa feira de clássicos e
novos autores.
/// Dia 3 de setembro de 2017, às
19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA PONTO MOSTRA
PONTO DE CULTURA ARMAZÉM DA
CARNAÚBA: ARTE E MEMÓRIA
Resultado do trabalho do Ponto de
Cultura Armazém da Carnaúba, na Comunidade da Volta, em Jaguaruana (CE), a
exposição traz peças de palha da carnaúba, como esteiras, bolsas, trabalhos de
palha, e trinta quadros fotográficos, com diversos temas locais. As peças
expostas foram produzidas por artesãos e artistas locais.
Além de promover a qualidade
artística e profissional do cidadão, as peças valorizam a história, a memória e
a cultura da carnaúba com ênfase no desenvolvimento econômico ambiental e
sociocultural, registrando e fortalecendo o artesanato e a sustentabilidade do
projeto.
// Em cartaz de 5 a 29 de setembro de 2017, de
terça a domingo, das 14h às 21h (com acesso até das 20h30), na Multigaleria.
Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [PALESTRA] DEBATE COM GINGA
Com a palestra “Capoeira e
ludicidade para adultos”
O Debate com Ginga é realizado
uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de
temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira
Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras ou
relacionadas com a capoeira. O debate promove a troca de saberes ao convidar
pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber. Nesta
edição, confira a palestra “Capoeira e ludicidade para adultos”, com a Profa.
Ms. Luciana Maria Fernandes Silva, do Instituto de Educação Física e Esportes
da Universidade Federal do Ceará (UFC).
“O Debate com Ginga é uma
proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os capoeiristas
a buscarem ampliar suas fontes de conhecimento e suas visões das temáticas que
atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do Grupo Capoeira
Brasil e coordenador do projeto.
O projeto Debate com Ginga
tornou-se Projeto de Extensão da Universidade Federal do Ceará-UFC, pelo
Instituto de Educação Física e Esportes – IEFES, desde novembro de 2016. Isto
significa que passou a ser reconhecido, conservado e apoiado pela Universidade,
como capaz de desenvolver atividades de caráter educativo, social, cultural,
científico e tecnológico, envolvendo a Capoeira, cujas diretrizes e escopo de
integração com a sociedade, agregam-se às linhas de pesquisa desenvolvidas pelo
IEFES-UFC. Deste modo, o projeto será ainda capaz de provocar a investigação
científica para alunos da graduação em Educação Física e outras áreas do
conhecimento, bem como a socialização destes para quem não tem acesso direto à
Universidade, com certificação a todos que dele participarem.
A Capoeira e o Grupo Capoeira
Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é
discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos
tempos da escravidão, sendo criada provavelmente pelos negros escravos aqui no
Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e
inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo
o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável
contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada
por Lei Federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado
em 1988 (ano de comemoração dos 100 anos da Abolição da Escravatura), na cidade
de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e
Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e
resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como um
meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos
críticos.
/// Dia 6 de setembro de 2017, às
19h, no Auditório. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA DANÇA EXPERIMENTAL
O programa Dança Experimental
traz trabalhos de caráter experimental ou em construção, com foco no apoio a
novos artistas, grupos e companhias e na formação continuada de plateia adulta
para as artes cênicas do Estado. Nesta edição, confira as montagens “Frágil”,
de Ítalo Campos; “KKKK”, de Bu! Criações de Calabouço; “Solos Proibidos em
tempos de Intolerância”, de Rafaela Lima. Confira mais informações sobre cada
uma delas.
FRÁGIL – Ítalo Campos
“Frágil” é uma obra
autobiográfica. A peça coreográfico-performativa, ainda em processo, surge da
experiência do bailarino e performer Ítalo Campos em andar pelas ruas da cidade
de Fortaleza usando vestidos floridos.
A partir dessa ação, ele tenta
estabelecer uma relação entre corpos em estado de fragilidade e o corpo em
cena, a fim de criar, por meio deste, uma espécie de manual coreográfico.
Meio autoajuda, meio guia
prático, este manual tem por objetivo pensar a fragilidade como modo de
subversão corporal: a fragilidade como modo de produzir falhas na lógica do
corpo em cena e no mundo. Assim, a peça se põe a pensar: o que podemos fazer
para conseguir um corpo falho?
Sinopse
Meu corpo chora, treme, grita,
silencia, dorme muito, não come, come demais, arrasta-se pelos dias,
masturba-se com frequência. Eu não sei o que fazer comigo. Meu corpo gosta de
escrever. 1. Besteiras no facebook. 2. Cartas de amor.
Ficha Técnica
Bailarino e performer: Ítalo
Campos
Dramaturgia: Renan Capivara e
meus vestidos floridos
Iluminação: Izabel Sousa
Duração: 17 min
KKKK – Bu! Criações de Calabouço
O trabalhador em massa e suas
outras possibilidades de estar. Com uniformes, os corpos se perdem no todo, e,
ao mesmo tempo, se encontram ao criarem pontes de identificação com o público.
O riso como reflexão sobre as condições e relações estabelecidas nos espaços de
trabalho. Da cozinha para o quarto, do jardim para a garagem. Bater o ponto.
Rir para não chorar. Constrangimento? Reação? É tão engraçado. É? Um convite
para uma possível diversão. Possível.
Duração: 14 min.
SOLOS PROIBIDOS EM TEMPOS DE
INTOLERÂNCIA – Rafaela Lima
Corpos-manifestos se propõem a
dançar os Solos Proibidos, as últimas notícias mais curtidas e compartilhadas
pelas massas virtuais. As polêmicas histórias de pessoas comuns que deixaram de
ser anônimas nas redes “trans-sociais”.
As Poesias dissidentes,
arruaceiras, rascunhadas com “palavras de ordem” e pichadas em faixas de
protesto, tendo como trilha o som contraditório de músicas baratas, vendidas
pelas empresas de bandas enlatadas, gírias de favela e propagandas de produtos
supérfluos, no bailar das “rabiçacas despeitadas”, nas “rodadas” de exus
femininos e nas marchas de soldados disciplinados, adestrados para acreditarem
na “ordem e no progresso”.
As Imagens-tensões, os
movimentos-ações, espaços internos-externos e relações-interações que se
estabelecem com autonomia no decorrer do espetáculo procuram edificar uma dança
para além de passos sincronizados e coreografias alinhadas, fáceis de serem
aplaudidas. Dançar na contemporaneidade é sobretudo redimensionar conceitos e
posturas, romper com o que está posto e criar paradigmas.
Duração: 15 min.
// Dias 6, 13, 20 e 27 de
setembro de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Classificação etária: 18 anos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
PIRAGEM ETNOGRÁFICA DO COMPLEXO +
CACOLOGIA DA IDADE DA TERRA SEGUNDO BABAQUARA [dança]
No Barraco da Constância Tem!
No primeiro ato, o funk surge
como modo de lançar questões sobre o que é a contemporaneidade ou como estão se
usando dela como entidade de forças que movimentam um pequeno grupo de
conhecedores. Já no segundo ato, um processo de nomeação das coisas ocorre
através de um corpo não-identificado que surge no vazio do espaço em desgaste.
Dias 7, 14, 21 e 28 de setembro
de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$
5,00 (meia). Classificação etária: 18 anos. Duração: 50 minutos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE /
PROGRAMA POLIFONIAS
ZABUMBEIROS CARIRIS + THE GOOD GARDEN
[música]
Programa da Temporada de Arte
Cearense, o Polifonias promove a circulação de artistas da cena cearense, com
duas apresentações autorais por noite nos diversos gêneros musicais. Nesta
edição, confira “Guerreiro de Fitas”, show de lançamento do disco homônimo dos
Zabumbeiros Cariris, grupo inspirado nas antigas bandas cabaçais. Já a banda
The Good Garden lança o vinil “13 anos sem parar!”, um disco de rock que conta
o dia a dia dos jovens da periferia.
ZABUMBEIROS CARIRIS – show
“Guerreiro de Fitas”
No show, as novas canções do
disco são apresentadas com inovação, abrindo passagem para destacar a produção
musical amadurecida nesses derradeiros anos, adquirida por meio das partilhas
com os compositores, poetas e parceiros.
Deste modo, visitam o velho
caderno de músicas em busca de trazer à tona belas canções inéditas como
“Clara”, de Abidoral Jamacaru; “Lagoa dos meus Olhos”, do poeta Ermano Morais;
e a releitura arejada de canções como “O Peixe”, também de Abidoral Jamacaru em
parceria com Patativa do Assaré; “Pedra na Baladeira”, de Ricardo Baía e Zé
Fontes. Também chamam as forças das matas em “Clariô Ôke”, do
multi-instrumentista Luciano Brayner, que também assina os arranjos vocais do
álbum, e para finalizar sintetizam a resistência da tradição popular
homenageando os mestres do cariri na pecinha “Guerreiros de Fitas”, de Amélia
Coelho.
Passeiam, ainda, por temas
marcantes de velhas conhecidas do público, agora com novos arranjos compostas
para o primeiro disco e amplamente divulgadas em seus shows que sempre acabam
com uma alegria contagiante no terreiro junto ao povo.
Sobre o grupo
O nome Zabumbeiros Cariris surge
da inspiração nas antigas bandas cabaçais, ainda quando de formação indígena,
que tocavam no Cariri cearense, usando por base dois pífanos de ossos de
animais e duas zabumbas feitas de cabaças, cujo som grave marcava o tempo como
o pulsar de um coração.
Os Zabumbeiros Cariris propõem-se
o cultivo de uma musicalidade cabocla, mestiça, não só nordestina como
brasileira. Com arranjos que dialogam o tradicional com o contemporâneo, sua
música tem o sabor do campo e do asfalto, do inverno e da seca, das dores da
escassez e da alegria da fartura, remontando as festas do interior, das
quermesses e romarias de Juazeiro do Norte.
Há 14 anos na estrada, os
Zabumbeiros Cariris já se apresentaram em diversas ocasiões pelo Ceará, pelo
Brasil e Portugal. Participaram de eventos de grande relevância cultural,
dentre eles: MOSTRA SESC CARIRI DE CULTURAS (várias edições), MALOCA DRAGÃO DO
MAR (2016); POLIFONIAS DRAGÃO DO MAR (2015-2016). Com o projeto “Canto de
Feira”, circulou pelo estado do Ceará através da PLATAFORMA DE CIRCULAÇÃO
PETROBRAS (2015-2016) e pelo EDITAL DAS ARTES DA SECULT – CE (2015); Com grupos
de teatro e dança, conceberam e executaram trilhas sonoras de espetáculos
cênicos, tais como “Charivari”, com o qual circularam pelo projeto PALCO
GIRATÓRIO (2012) e com cujo grupo atualmente executam a trilha de “Poeira”
(2016), e “Vórtices”, espetáculo de dança com o qual circularam pelo Ceará
integrando a programação da II BIENAL INTERNACIONAL DE DANÇA (2011);
Participaram do FÓRUM MUNDIAL DE TURISMO, GASTRONOMIA E CULTURA, em Coimbra –
Portugal (2011) como convidados da Universidade de Coimbra; além de inúmeras
apresentações pelo Cariri, conquistando uma aceitação excepcional do público em
cada local por onde passa.
THE GOOD
GARDEN – show “13 anos
sem parar!”
A The Good Garden é uma banda
cearense de rock popular que está lançando um compacto vinil após 13 anos sem
parar, sendo o primeiro lançamento oficial da banda. De forma profissional, a
banda apresenta o disco em show no Anfiteatro do Dragão, com o objetivo ainda
de servir de incentivo para que outros grupos também da periferia enxerguem a
música e a cultura como elementos de transformação social, abrindo perspectivas
de melhoria e qualidade de vida.
// Dia 9 de setembro de 2017, às
20h, no Anfiteatro. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA FUXICO MUSICAL
JARDIM SUSPENSO [música]
Show “Uma Divina Comédia, Um
Tributo aos Mutantes”
O show “Uma Divina Comédia, Um
Tributo aos Mutantes”, com a banda Jardim Suspenso, é exclusivamente dedicado
aos Mutantes. Clássicos como “Balada do Louco”, “Panis et Circensis” e outros
são relidos com a personalidade característica que o Jardim Suspenso imprime às
canções que interpreta, levando o público a uma viagem tropicalista e à
atmosfera do rock setentista. Desde 2010, a banda Jardim Suspenso dedica-se a reler
a obra de Rita Lee e d´Os Mutantes.
O grupo, que este ano completa
cinco anos de atuação, é formado por Joanice Sampaio (voz e produção), Pedro de
Farias (guitarra), Gleidson Mendes (baixo), Carlinhos Perdigão (bateria) e
Felipe Portela (teclados).
// Dia 10 de setembro de 2017, às
19h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE /
PROGRAMA LEITURAS NO DRAGÃO
LEITURA DRAMÁTICA: DEVORANDO
HERÓIS – A TRAGÉDIA SEGUNDO OS PÍCAROS [literatura]
Coletivo Os Pícaros Incorrigíveis
Leitura dramática do texto
"Devorando Heróis – A Tragédia Segundo Os Pícaros", uma dramaturgia
original construída em processo com autoria de Beto Menêis. O espetáculo traz
músicas compostas pelo próprio grupo, assim como clássicos do carnaval e do
rock, criando um ambiente onde a marginália da própria rua e o estar artístico
politicamente à margem convergem formando um grande idílio, uma utopia
possível.
Inspirados em artistas como Hélio
Oiticica, Jards Macalé, Torquato Neto, Raul Seixas, Mário Gomes e Marcelo
Bittencourt, pretendemos chegar ao pícaro contemporâneo, um carnavalesco sopro
de contestação ao cinza concreto da metrópole com seus corpos enrijecidos pela
engrenagem do sistema. Um turbilhão de cores, corpos, imagens, ritmos, músicas,
rasgam o espaço urbano para compor a picardia.
// Dias 17 e 24 de setembro de
2017, às 18h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação etária: 12
anos.
► TEMPORADA DE ARTE CEARENSE/
PROGRAMA TEATRO INFANTIL
O INTRÉPIDO AÑAMIRI [teatro]
Bricoleiros
Com bonecos de mesa e atores
manipuladores, a montagem cria uma atmosfera de encantamento. Logo de início,
um boneco voa numa geringonça que despenca dos ares, causando grande alvoroço e
atiçando a criançada a participar nas resoluções dos muitos problemas que vão
surgindo. Além da plateia, quem o auxilia nesta jornada é uma espécie de sábio
mestre, conhecedor dos segredos da floresta.
Numa linha dramatúrgica simples e
clara, evidencia-se a mensagem de que o poder mágico não está delegado aos
objetos, mas dentro de nós mesmos. A mistura de movimento, luz e som faz com
que os bonecos ganhem vida, transportando crianças e adultos para um mundo de
fantasia.
// Dias 23, 24 e 30 de setembro e
1º de outubro de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00
(inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 60 min.
► [GASTRONOMIA] FESTIVAL
GASTRONÔMICO DELÍCIAS DO MUNDO
Entre os dias 22, 23 e 24 de
setembro, a partir das 16h, a Praça Verde do Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura se tornará um ponto de encontro para os amantes da gastronomia mundial.
Reunindo sabores do Brasil, das Américas, Europa e Oriente, o primeiro festival
“Delícias do Mundo” promete uma viagem inesquecível pela diversidade e riqueza
da culinária internacional a preços acessíveis e com destaque para os
ingredientes produzidos no Ceará. A entrada é gratuita.
O Primeiro Festival “Delícias do
Mundo” pretende presentear o público com um verdadeiro tour pela imensa
variedade da cozinha nacional e mundial, destacando a riqueza de sabores,
temperos e culturas de cada lugar escolhido para estar no festival. Embalado
por boa música e muita diversão, o público vai poder degustar dos sabores
intensos da culinária indiana à delicadeza da cozinha francesa, passando pelas
culinárias mediterrânea e andina, pagando entre R$ 10,00 e R$ 30,00 por prato.
Com alas divididas por países e
continentes em ruas temáticas, o Primeiro Festival “Delícias do Mundo” será um
programa para toda a família e contará com oficina de Mini Chefs, voltada para
o público infantil; laboratórios gastronômicos; feira orgânica, com dicas de
onde comprar e como cultivar alimentos orgânicos; palestras sobre culinária,
drinks, cervejas especiais e vinhos com renomados profissionais; e
apresentações culturais temáticas, possibilitando uma verdadeira volta ao
mundo. Dia 22, às 18h, teremos Palestra “Mudando o Mundo pela Alimentação
ministrada por Bela Gil com preparação de uma receita especial.
Responsabilidade Socioambiental –
Durante os três dias de evento, serão distribuídas lixeiras individuais ao
público, triagem dos materiais orgânicos e inorgânicos e a utilização de
materiais recicláveis. Serão doados, ainda, alimentos a instituições
filantrópicas e haverá a contratação de portadores de deficiência locomotora e
auditiva para compor a equipe de atendimento.
// Dias 22, 23 e 24 de setembro
de 2017, a
partir das 16h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Instagram:
@festivaldeliciasdomundo
Endereço de website:
www.deliciasdomundo.com.br
► [FEIRA] BABADO DAS ARTES
A feira de economia criativa de
marcas locais cearenses chega ao Centro Dragão do Mar com a edição Babado das
Artes, abraçando as artes com exposição, performances, mostra de filmes e um
espaço gastronômico com toda a alegria da feira.
// Dias 28, 29 e 30 de setembro
de 2017, das 17h às 22h, na Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Pôr do Som
Grupos de instrumentistas
apresentam formações variadas e repertório de compositores nacionais e
internacionais.
Todos os sábados, às 17h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público
amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou
www.dragaodomar.org.br/planetario
//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
(MCC)
► I Salão Universitário de Artes
Visuais do IFCE
O I Salão Universitário de Artes
Visuais do IFCE surge a partir da necessidade de um evento cultural que coloque
em destaque a produção artística dos estudantes de artes do Ceará, pois é de
conhecimento público a grande dificuldade de participar de exposições nos
espaços culturais da cidade, para quem está iniciando uma carreira artística.
As obras selecionadas no I Salão Universitário de Artes Visuais serão expostas
no Museu da Cultura Cearense no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
As obras inscritas são diversas
dentro da linguagem de Artes Visuais e estão sendo analisadas pela Comissão do
Salão de seleção e premiação composta por artistas, curadores e especialistas
em artes visuais. As inscrições para participar do evento foram realizadas de
forma online e restritas a graduandos de Artes Visuais que residem no Estado do
Ceará. Foram selecionadas 22 obras ao todo, nas modalidades de pintura,
gravura, escultura, instalação e performance.
Eis a relação dos aprovados
pertencentes a duas instituições situadas no Cariri em Fortaleza, que possuem
em suas matrizes curriculares cursos de arte: Adriano Morais (IFCE -
Fortaleza), Anastácia Brito (IFCE - Fortaleza), Coletivo DIABA4 (IFCE -
Fortaleza), Francisco Adriano (Faso) (IFCE - Fortaleza), Francisco David (IFCE
- Fortaleza), Gustavo Diogénes (IFCE - Fortaleza), Ronaldo Vieira (IFCE -
Fortaleza), Henrique Haroldo (IFCE - Fortaleza), Helena Vasconcelos (IFCE -
Fortaleza), Isaias Nunes (URCA - Cariri) Ivy Collyer (IFCE - Fortaleza), Jorge
Edinay (IFCE - Fortaleza), Magdiel (IFCE - Fortaleza), Nágila Fontenele (IFCE -
Fortaleza), Narah Adjane (IFCE - Fortaleza), Natalia Costa (IFCE - Fortaleza),
Rogeane Moreira (IFCE - Fortaleza), Sheryda Lopes (IFCE - Fortaleza), Tatiana
Tavares (IFCE - Fortaleza), Tércia Montenegro (IFCE - Fortaleza), Williana
Maciel (URCA - Cariri), Wladia Raianny (IFCE – Fortaleza).
O 1º Salão Universitário de Artes
Visuais do IFCE (SUAV-IFCE) distribuirá um (01) prêmio em dinheiro no valor de
R$: 1.000,00 (mil reais) e três (03) certificados de Menção Honrosa indicados
pela comissão julgadora. A divulgação dos resultados da premiação e a entrega
dos prêmios serão realizadas no dia 12 de setembro de 2017, às 19h, na abertura
do Salão.
// Em cartaz de 12 de setembro a
12 de outubro de 2017. Visitação de terça a domingo, das 9h às 19h (acesso até
as 18h30) e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
Contato: Sebastião de Paula
99976.1161
/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
DO CEARÁ
► Exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a
obra de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o
dia 3 de setembro, no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro
Dragão do Mar de Arte e Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS),
do Rio de Janeiro, e a Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O
fotógrafo Chico Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400
fotografias, além de objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's
All True", "Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre
o livro Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril
de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como
era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o
precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que
foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas
habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de
mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende
apresentar ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica
trajetória de mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia
Veloso, da Terra da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas
pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens
produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está
preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio
de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi
digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação
das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é
composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de
acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já
realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico
Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma
das salas lembra o período de 1934
a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em
Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira
profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia
do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta
Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço
feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque
mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos
melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária
no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de
publicidade nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São
Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras
personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística
e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e
1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao
fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube
Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.
Mucuripe, Frutas e Jericoacoara –
Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978,
Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a
famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por
Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando
uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista
de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias
compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte.
Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque,
Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o
acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.
Recortes e afetos – A exposição
reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com
registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da
família e lugares onde morou.
Em cartaz até o dia 3 de setembro
de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
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