FUNCIONAMENTO DO CENTRO DRAGÃO DO
MAR
Geral: de segunda a quinta, das
8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h. Bilheteria: de terça
a domingo, a partir das 14h.
Cinema do Dragão: de terça a
domingo, das 14h às 22h.
Museus: de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); sábado, domingo e feriados das 14h às 21h (acesso
até as 20h30). Gratuito.
Multigaleria: de terça a domingo,
das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
OBS.: Às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA TEATRO DA TERÇA
Espetáculo “Os Cavaleiros”
Alumiar Cenas e Cirandas
O espetáculo “Os Cavaleiros” se
passa na cidade de Ciranda, povoado fictício em que a visão sagrada e profana
envolvem a vida de uma comunidade de vaqueiros. O folguedo do bumba-meu-boi e
os sete pecados capitais são usados como arquétipos da essência humana, os
brinquedos cantados e a religiosidade se entrelaçam como fios nas mãos dos
personagens, que apresentam texto rico em torno do grande universo que é a
Cultura Popular.
Os Cavaleiros traz a inclusão
para a cena teatral. O espetáculo conta com a participação de intérpretes de
Libras (Língua Brasileira de Sinais) e em suas primeiras apresentações contou
também com a participação de um ator deficiente visual e com aparelhos e equipe
de audiodescrição.
/// Dias 1°, 8, 15 e 22 de agosto
de 2017, às 19h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$
5,00 (meia). Duração: 110 minutos.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA QUINTA COM DANÇA
Espetáculo “Encanta o Meu Jardim”
Rosa Primo
O espetáculo é fruto do projeto
de pesquisa de autoria de Rosa Primo, premiado pela Secretaria da Cultura de
Fortaleza, denominado “Dance, uma conversa”. A pesquisa teve como centralidade
o encontro, durante quatro dias, com cada um dos chamados três jovens
coreógrafos de Fortaleza: Andréia Pires, Luiz Otávio e Marcio Medeiros. A
partir desses encontros, Rosa Primo teria em sua corporeidade dançante
elementos possíveis para pensar e propor um corpo em potência, possível de
existir em termos de diferenças e de singularidades.
Segundo Rosa Primo, a motivação
para “Encanta o Meu Jardim” partiu não somente do desejo de encontros a fim de
responder a demandas variadas, mas do desafio de tentar apresentar um recorte
preciso de um conjunto disperso. “Entender no corpo esse processo é vivenciar a
busca de uma singularidade só possível porque diferente em si mesma. Partes,
pedaços, restos compõem uma vida, um tempo, um jardim que se reinventa
continuamente e mantém o encanto e o estranhamento”.
/// Dias 3, 10, 17 e 24 de agosto
de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$
5,00 (meia). Classificação etária: Livre. Duração: 60 minutos.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA NOVO SOM
Rami Freitas | Show “Música para
Teatro”
Show cênico musical homenageando
homens e mulheres que fizeram da arte, ou melhor, do teatro o seu modo de vida,
e mais que isso, um modo de transformar a vida. Autores, músicos, encenadores,
atores, atrizes, todos os que ao modo de Dom Quixote percorreram um caminho
cheio de percalços em busca de seus sonhos, especialmente o sonho de um Brasil
mais justo. Por isso, o espetáculo “Música para Teatro” traz a figura emblemática
de Dom Quixote como um personagem que poeticamente simboliza esses artistas. As
canções escolhidas para compor o espetáculo trazem a poesia de Adriano
Espínola, Ângela Linhares e Oswald Barroso.
Forria | Show “A Roda do Vestido
Girando no Ar”
A banda Forria, idealizada em
2012, propõe um espetáculo de música popular nordestina e world music, autoral
do começo ao fim. Misturando baião, blues, ijexá, afrobeat, forró, rock e
maracatu, as músicas narram experiências e reflexões da juventude, passeando
por litoral, interior, capital e dentro de si. A apresentação se transforma ao
longo de seu decorrer, gostosa, ardente, suave, forte. A contradição é, de
repente, o mote do show, e então público e banda enxergam as várias faces de si
e de seu lugar. A banda é formada por Leonardo Rio (voz), Paula Braz (viola de
arco), Samuel Torquato (guitarra), Eros Augustus (teclas), Mateus Torquato
(baixo), Lucas Rangel (bateria), Seu Divino e Tiago Campos (percussão).
/// Dia 4 de agosto de 2017, às
20h, no Espaço Rogaciano Leite. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre.
► [TEATRO] Espetáculo "Caio
e Léo"
Outro Grupo de Teatro
O Outro Grupo de Teatro apresenta
temporada do espetáculo “Caio e Léo” aos sábados e domingos de agosto, no
Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, sempre às 20h. Em um texto de
Rafael Martins com direção de Yuri Yamamoto, os atores Ari Areia e Tavares Neto
dão vida aos personagens título da obra para contar uma história de desejo e
descoberta que começa e termina na beira do mar aberto. Os ingressos custam R$
5 (meia), R$ 10 (inteira), a classificação indicativa é 16 anos.
“Caio e Léo” estreou em 2014,
resultado do trabalho desenvolvido pelo Outro Grupo de Teatro na primeira turma
do Laboratório de Pesquisa Teatral (LabT) do Porto Iracema das Artes. A
montagem contou com importantes interlocuções artísticas como a de Gilberto
Gawronski (RJ) que acompanhou o grupo durante os oito meses de processo, além
de Antônio Januzeli (SP), Luís Fernando Marques (SP), Danilo Pinho (CE) e
Andrea Pires (CE) que também deram importantes contribuições.
A temporada do espetáculo no
Dragão do Mar compõe a programação da Mostra de Repertório da companhia que
completa seis anos de atividades continuadas em 2017 e vai ocupar três teatros
da cidade com três espetáculos de quinta-feira a domingo durante o mês de
agosto. A atividade é parte do projeto de manutenção do grupo contemplado no
Edital das Artes 2015 da Secretaria da Cultura do Governo do Ceará (Secult).
/// Dias 5, 6, 12, 13, 19, 20, 26
e 27 de agosto de 2017, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00
(inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: 16 anos.
► [FEIRA] KITANDA NO DRAGÃO
A Kitanda no Dragão é uma feira
de produtos e serviços dos empreendedores que compõem a Rede Kilofé de Economia
de Negras e Negros do Ceará, uma organização para a formação, articulação e
promoção de empreendimentos para a interação com o mercado. A programação é
composta por palestras, feira e atrações artísticas, que, nesta edição, atendem
ao tema “Do ventre da Mãe África, nasce Benguela”, alusivo ao 25 de julho, Dia
Internacional da Mulher Afro-Latino-Americana e Afro-Caribenha e da Diáspora.
Programação
9h > Auditório
Roda de Conversa "A mulher
negra contemporânea", com a prof Rebeca de Alcântara Meijer
Das 15h às 20h > Arena Dragão
do Mar
Feira de Empreendedoras e
Empreendedores da Rede Kilofé
18h > Arena Dragão do Mar
Show "Do ventre da África,
nasce Benguela"
/// Dia 6 de agosto de 2017, das
9h às 20h, no Auditório, Espaço Mix e Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Classificação etária: livre.
► [RECITAL E FEIRA] CORDEL COM A
CORDA TODA
Realizado em parceria com a
Associação de Escritores Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará
(AESTROFE), este projeto apresenta os melhores poetas cordelistas,
declamadores, cantadores repentistas e músicos tradicionais do Ceará e de
outros estados brasileiros, além de trazer cordéis numa feira de clássicos e
novos autores.
/// Dia 6 de agosto de 2017, às
19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação etária:
Livre.
► [TEATRO INFANTIL] Espetáculo
"A Viagem de Felipe"
Panelinha de Teatro
Um dos mágicos mais atrapalhados
da história da magia é Bibildo. Um palhaço que se acha um grande mágico, mas,
no fundo, é um grande trapalhão. Entre números de desaparecimentos de objetos,
transformações e até hipnotismo, ele vai levando a plateia a grandes
gargalhadas e surpresas.
/// Dias 6, 12, 13, 19, 20, 26 e
27 de agosto de 2017, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 10,00
(inteira) e R$ 5,00 (meia). Classificação etária: Livre.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS
“Entre Plumas e Penas”
Bete Pacheco
Uma visita aos terreiros
imaginários das casas dos sítios onde encontramos bichos de penas e histórias
para serem escutadas e deliciadas. “Entre Plumas e Penas” é uma contação de
histórias que favorece aos participantes um contato com as narrativas de
diversos autores: Silvia Orthof, Martina, Schlossmacher, Clarice Lispector,
Chistina Dias, Helme Heine e Erilson Santiago, sendo estas apresentadas ao
público através da arte narrativa. Os contos estão repletos de textos
convidativos à reflexão sobre os temas abordados como as diferenças entre os
seres que devem ser respeitadas.
/// Dia 6 de agosto de 2017, às
17h, na Praça Verde. Acesso gratuito. Classificação etária: Livre. Duração: 60
minutos.
► [TEMPORADA DE ARTE CEARENSE]
PROGRAMA DANÇA POPULAR
Espetáculo "Dançando no
Dragão” | Associação Cultural Maria Bonita
Apresenta três danças
folclóricas: Xaxado, Maneiro Pau e Dança de São Gonçalo. São danças típicas da
região e que trazem a característica do povo sertanejo, seja da dança, nas
indumentárias, na música e na fé.
Espetáculo “Brasil em Festa” |
Balé Folclórico Arte Popular de Fortaleza
Demonstra a beleza das
manifestações populares brasileiras através da dança e música típicas das
diversas regiões. Inclui manifestações culturais de vários estados brasileiros,
como Amazonas (Boi de Parintins), Pará (Lundu e Carimbó), Maranhão (Boi do
Maranhão), Ceará (Coco, Baião, Xote e Maracatu), Pernambuco (Frevo e
Caboclinhos), Paraíba (Xaxado), Bahia (Axé), Rio de Janeiro (Samba) e Rio
Grande do Sul (Danças Tradicionais Gaúchas).
/// Dias 6, 13 e 20 de agosto de
2017, às 18h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso gratuito. Classificação
etária: Livre.
//// TODA SEMANA NO DRAGÃO DO MAR
Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
Pôr do Som
Grupos de instrumentistas
apresentam formações variadas e repertório de compositores nacionais e
internacionais.
Todos os sábados, às 17h, na
Arena Dragão do Mar. Acesso gratuito.
Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
Brincando e Pintando no Dragão do
Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada.
Todos os domingos, das 16h às
19h, na Praça Verde. Gratuito.
Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
//// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
O Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura informa que o Planetário Rubens de Azevedo passa por manutenção
corretiva. Está, portanto, temporariamente fechado para atendimento ao público
amplo, funcionando apenas para escolas agendadas. Informações: 3488.8639 ou
www.dragaodomar.org.br/planetario
//// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
(MCC)
► Exposição “Miolo de Pote: a
cerâmica cearense primitiva e atual”
Reunindo uma série de peças
feitas de barro, a mostra apresenta o dinamismo e vivacidade desta arte
ancestral e milenar, no Ceará, além de trazer ainda a contribuição de artistas
plásticos e visuais como Bosco Lisboa, Gentil Barreira e Tiago Santana.
Potes, panelas, alguidar, caco de
torrar café, brinquedos. A exposição Miolo de Pote revela um Ceará uno e
múltiplo, similar e diverso, em dia com as heranças indígenas, africanas,
ibéricas. “Primitiva e atual, a arte no barro mantém características próprias em
cada localidade ou região, seja no tipo de material, no desenho, nas técnicas,
seja no resultado final”, define a curadora Dodora Guimarães. Além dela, a
mostra tem ainda a contribuição curatorial da historiadora e diretora de museus
do Centro Dragão do Mar, Valéria Laena.
Miolo de Pote reúne, sobretudo,
duas coleções públicas: a do Museu da Cultura Cearense (Instituto Dragão do
Mar), feita entre 1997 e 1998, que cobriu a Região do Cariri, Saboeiro e
Iguatu; e a da Secretaria da Cultura do Estado do Ceará (Governo do Estado do
Ceará), adquirida em 2005 e 2006, durante o Projeto Secult Itinerante, que
percorreu todo o Estado. Algumas peças advindas do Projeto Comida e da
exposição O Fabuloso Mundo do Barro, ambos do MCC, enriquecem a mostra que
conta ainda com a participação dos artistas plásticos e visuais Bosco Lisboa,
Gentil Barreira, Liara Leite, Sabyne Cavalcanti, Tiago Santana, Tércio Araripe,
Terry Araújo e Túlio Paracampos.
Instalação de Bosco Lisboa
Em julho, o MCC e o artista Bosco
Lisboa desenvolveram uma oficina gratuita, aberta ao público, cujas peças
produzidas agora são parte de uma instalação inédita, nesta exposição. Nas
aulas ministradas de 19 a
22 de julho, no ateliê da Praça Verde do Dragão do Mar, o artista ensinou as
técnicas para se trabalhar com argila.
Natural de Juazeiro do Norte
(CE), Bosco desenvolveu, por mais de dez anos, uma pesquisa com artesãos do
Sítio Touro e do bairro Tiradentes, tradicionais redutos da cerâmica de sua
cidade natal. Em 1994, passou a moldar o barro tendo em vista sua relação com o
cotidiano. Por seu trabalho, recebeu menção honrosa no Salão dos Novos em 1993,
em Fortaleza. Entre as exposições coletivas de que participou, destacam-se 1ª
Bienal do Cariri (Juazeiro do Norte, 2001), Bienal Naif’s (Sesc Piracicaba,
2004) e Projeto Abolição Tudo É de Barro, no Centro Cultural do Abolição
(Fortaleza, 2005).
Em cartaz por tempo
indeterminado, no Piso Intermediário do MCC. Visitação de terça a sexta, das 9h
às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às
21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
► Exposição Vaqueiros
Exposição lúdica, de caráter
didático, percorre o universo do vaqueiro a partir da ocupação do território
cearense pela pecuária até a atualidade. Utiliza cenografia, imagens e objetos
ligados ao cotidiano do vaqueiro.
Em cartaz permanentemente, no
Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Devido à manutenção, a mostra está
aberta somente para visitas agendadas de escolas. Contato: (85) 3488.8621.
E-mail: agendamentomuseus@gmail.com.
Ações do Núcleo Educativo do MCC
[PROJETO ANUAL]AMPLIANDO OS
OLHARES / DIALOGANDO COM A OBRA
Visitas mediadas para o público
espontâneo, sem necessidade de agendamento prévio.
É imensurável a diversidade de
experiências e aprendizados dos diferentes públicos quando visitam exposições.
Os acervos expostos costumam suscitar inúmeras questões: de onde veio? Quem
fez? Qual significado? Por que está neste lugar? Para alguns, o diálogo com o
educador é essencial para significar o acervo exibido.
Todas e todos os (as)
interessados (as) em “ampliar os olhares” para as exposições do MCC e
“dialogar” com o acervo por meio de atividades diversas (oficinas, contações de
história, cine clube, jogos, descoberta dirigida, etc) estão convidados a
participar desta programação.
QUANDO: aos sábados e domingos de
agosto, a partir das 17h
ONDE: Somente na exposição “Miolo
de pote”
QUEM MEDIA: Educadores do MCC.
PÚBLICO ALVO: Famílias, amigos,
casais, crianças, estudantes. Público livre.
Informações: 85 3488.8621 ou
educamcc@gmail.com
[PROJETO ANUAL] MUSEU VAI À
ESCOLA
Projeto que leva o MCC e a
educação patrimonial para dentro da sala de aula.
O “Museu vai à Escola” é uma ação
voltada para jovens estudantes dos diferentes níveis de ensino. Sua proposta é
contribuir, a partir de reflexões e atividades sobre o patrimônio cultural do
Estado do Ceará, com uma educação que aponte para questões recorrentes na
sociedade atual, suscitadas pelas exposições e acervo do MCC, estimulando os
estudantes a pensar sobre o patrimônio cultural brasileiro e fazê-los
reconhecer e respeitar a diversidade cultural dos povos e de sua própria
localidade, através de ações interdisciplinares em parceria com professores.
A atividade é realizada em dois
encontros: no primeiro, a equipe do Núcleo Educativo do MCC vai até a escola.
Lá, com suporte de materiais didáticos como quadros, imagens ampliadas,
réplicas de obras do acervo,
fotografias, dentre outros, os educadores realizam discussões dirigidas,
palestras e oficinas com a turma, com foco no conteúdo supracitado. Encerra-se
esta etapa com a apresentação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, do
Museu da Cultura Cearense e de suas exposições.
O segundo encontro (não
obrigatório) é realizado com a visita da turma às exposições do MCC.
Os professores, coordenadores
pedagógicos e demais interessados em realizar a ação com suas turmas, devem
entrar em contato com o Núcleo Educativo do MCC pelo telefone 3488-8621 ou pelo
e-mail educamcc@gmail.com para agendar a atividade.
DATA E HORÁRIO: mediante
agendamento prévio.
CONTATOS PARA AGENDAMENTO E
INFORMAÇÕES: 3488-8621 / educamcc@gmail.com
/// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA
DO CEARÁ
► Exposição "O fotógrafo
Chico Albuquerque, 100 anos"
A mais completa mostra sobre a obra
de um dos grandes nomes da fotografia no Brasil pode ser visitada até o agosto
no Museu de Arte Contemporânea do Ceará (MAC) do Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura. Realizada pelo Instituto Moreira Salles (IMS), do Rio de Janeiro, e a
Terra da Luz Editorial, do Ceará, a exposição "O fotógrafo Chico
Albuquerque, 100 anos", apresenta cerca de 400 fotografias, além de
objetos, livros, recortes, exibição de filmes ("It's All True",
"Cangaceiros"), documentários sobre ele, vídeo sobre o livro
Mucuripe, entrevistas, entre outros.
Nascido há 100 anos (25 de abril
de 1917) e falecido há 16 (26 de dezembro de 2000), "Seu Chico" como
era chamado por tantos amigos, colegas e admiradores de sua obra, foi o
precursor da fotografia na publicidade no Brasil e fez escola com sua arte que
foi, é e será sempre uma grande referência. O pioneirismo, suas múltiplas
habilidades e seu extremo domínio da luz e da técnica o levaram ao patamar de
mestre de gerações de fotógrafos Brasil afora. "Essa exposição pretende apresentar
ao público a maestria de Chico Albuquerque, que teve uma rica trajetória de
mais de 65 anos na fotografia brasileira", diz Patricia Veloso, da Terra
da Luz, que divide a curadoria com Sérgio Burgi, do IMS.
Muitas fotografias são expostas
pela primeira vez no Ceará. Elas são parte do acervo de cerca de 75 mil imagens
produzidas pelo fotógrafo cearense em São Paulo entre 1947 e 1975, que está
preservado na Reserva Técnica Fotográfica do Instituto Moreira Salles por meio
de convênio com o Museu da Imagem e do Som de São Paulo. Esse material foi
digitalizado no IMS, que fez, em seguida, um minucioso trabalho de recuperação
das imagens, boa parte delas bastante degradadas. Outra parte da exposição é
composta por fotografias mantidas no Ceará, sendo, pois, um encontro de
acervos, dando uma visão de toda a obra, resultando na mais completa mostra já
realizada sobre ele.
"O fotógrafo Chico
Albuquerque, 100 anos" apresenta as várias fases de sua vida e obra. Uma
das salas lembra o período de 1934
a 1945, que são os primeiros anos da ABAFILM, fundada em
Fortaleza por seu pai, Adhemar Bezerra de Albuquerque, e o início da carreira
profissional de Chico, que esteve à frente do estúdio da empresa de fotografia
do pai. É dessa época o trabalho de still do filme It's All True, do cineasta
Orson Welles, do qual participou Chico Albuquerque, e os registros do cangaço
feitos por Benjamim Abrahão, cujo serviço foi contratado pela ABAFILM.
Em 1945, Chico Albuquerque
mudou-se para São Paulo, onde abriu seu estúdio e destacou-se como um dos
melhores retratistas do país, tornando-se um ícone da fotografia publicitária
no Brasil, atividade que iniciou em 1949 junto às maiores agências de publicidade
nacionais e internacionais.
Do período que residiu em São
Paulo datam a série de cerca de 50 retratos de artistas, políticos e outras
personalidades, as fotografias de arquitetura, moda, indústria automobilística
e as imagens urbanas da capital paulista, produzidas nas décadas de 1960 e
1970, nunca expostas em Fortaleza. Na mostra há também um espaço dedicado ao
fotoclubismo, movimento que participou como membro do Foto Cine Clube
Bandeirante e que projetou a fotografia brasileira no cenário internacional.
Mucuripe, Frutas e Jericoacoara –
Do acervo que permanecem no Ceará, estão séries como Frutas, de 1978,
Jericoacoara, sendo esteo último ensaio que realizou, em 1985, e Mucuripe, a
famosa documentação sobre os jangadeiros na praia de Fortaleza registrada por
Chico Albuquerque em duas épocas distintas. A primeira vez foi em 1952, gerando
uma grande repercussão nacional, com exposição no MASP e divulgação em revista
de circulação nacional. A segunda, 36 anos depois, em 1988, cujas fotografias
compuseram a primeira publicação do livro Mucuripe, lançado no ano seguinte.
Editora e curadora também dos livros sobre a obra de Chico Albuquerque,
Patricia Veloso lembra que as duas primeiras edições de Mucuripe tiveram o
acompanhamento do fotógrafo nos serviços de impressão em São Paulo.
Recortes e afetos – A exposição
reserva um espaço que é chamado pelos curadores como Sala dos Afetos, com
registros de pessoas que fotografaram Chico Albuquerque, fotos pessoais, da
família e lugares onde morou.
Em cartaz até o dia 31 de agosto
de 2017, no MAC-CE. Visitação: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
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