FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR
// Geral: de segunda a quinta,
das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a
domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação
Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a
sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das
14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// Atenção: às segundas-feiras, o
Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus,
Multigaleria e bilheterias.
Acompanhe nossa programação
também pelas redes sociais:
Facebook: Centro Dragão do Mar de
Arte e Cultura
Instagram: @dragaodomar
Periscope e Twitter: @_dragaodomar
► Debate com Ginga
Realização: Grupo Capoeira Brasil
Uma vez ao mês, o Debate com
Ginga proporciona discussões de temáticas relacionadas à capoeira. O Debate com
Ginga é realizado uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando
discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo
Capoeira Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações
afro-brasileiras. O debate promove a troca de saberes ao convidar pessoas
oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber.
“O Debate com Ginga é uma
proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os
capoeiristas a ampliarem suas fontes de conhecimento e suas visões das
temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do
Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.
A Capoeira e o Grupo Capoeira
Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é
discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos
tempos da escravidão e provavelmente foi criada pelos escravos negros do
Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e
inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.
Segundo o Instituto do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo
o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável
contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada
por Lei federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do
Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.
O Grupo Capoeira Brasil, fundado
em 1988 (ano de comemoração de 100 anos da abolição da escravatura), na cidade
de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e
Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e
resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como meio
de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos críticos.
Dia 1º de junho de 2016, às 19h,
no Auditório. Gratuito.
► Espetáculo “Encanta o Meu
Jardim”
Performance e concepção: Rosa
Primo
Trata-se de um espetáculo de
dança que teve estreia no dia 24 de março de 2014, no Teatro SESC- Iracema, em
Fortaleza – Ceará. O espetáculo é fruto do projeto de pesquisa de autoria de
Rosa Primo, premiado pela Secretaria de Cultura de Fortaleza, denominado
“Dance, uma conversa”. A pesquisa teve como centralidade o encontro, durante
quatro dias, com cada um dos chamados três jovens coreógrafos de Fortaleza:
Andréia Pires, Luiz Otávio e Marcio Medeiros. A partir desses encontros, Rosa
Primo teria, em sua corporeidade dançante, elementos possíveis para pensar e
propor um corpo em potência, possível de existir em termos de diferenças e de
singularidades. Segundo Rosa Primo, a motivação para “Encanta o Meu Jardim”
partiu não somente do desejo de encontros a fim de responder a demandas
variadas, mas do desafio de tentar apresentar um recorte preciso de um conjunto
disperso. “Entender no corpo esse processo é vivenciar a busca de uma singularidade
só possível porque diferente em si mesma. Partes, pedaços, restos compõem uma
vida, um tempo, um jardim que se reinventa continuamente e mantém o encanto e o
estranhamento”.
Dia 1º de junho de 2016, às 20h,
no Teatro Dragão do Mar. Classificação Livre. Gratuito.
► Nas Ruas do Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Balaios
Trupe Rebimboca
A Trupe Rebimboca traz reflexões
sobre situações cotidianas e a realidade social, de forma irreverente, com
comicidade desprovida de preconceitos. Nas esquetes inspiradas no teatro fórum,
apresentam causos conhecidos pela sociedade, abordando dilemas de temas sociais
como relações familiares, drogas e o respeito aos idosos.
Dias 2, 9, 16 e 23 de junho de
2016, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Cainã Cavalcante [show]
Solo “Corrente”
O violonista Cainã Cavalcante se
prepara para a gravação do seu primeiro álbum solo intitulado Corrente. Cainã
vive verdadeiramente um momento fértil e íntimo com a música. São quase vinte
anos de dedicação que deságuam em um mar de composições nutridas pela
sinceridade e real entrega do jovem violonista.
O álbum Corrente traz dez
composições autorais que contemplam os mais diversos gêneros brasileiros unidos
à universalidade da improvisação. O texto de apresentação será escrito pelo
compositor brasileiro Guinga e a direção musical será da francesa Elodie Bouny.
"Estar no formato solo é
algo novo e desafiador, mas que sempre tive vontade. Me sinto feliz por poder
mostrar as minhas composições e tocar violão de forma livre e espontânea, logo,
vejo um mar de possibilidades. Isso me encanta! Outra coisa interessante é que,
ao contrário da palavra solo, não me sinto só, mas extremamente amparado e
acolhido pelas referências que trago comigo, pelas emoções que me alcançam e
perpassam o público que me ouve", comenta Cainã.
Virtuosismo ladeando a leveza de
uma canção, emoção que faz sorrir, deixar ser o que se é, fluir feito água
corrente, assim Cainã prepara o repertório do seu primeiro álbum solo.
Para o show Corrente, além das
músicas que integram o novo álbum, Cainã preparou algumas releituras de
clássicos da música brasileira, estabelecendo uma proximidade ainda maior ao
convidar a plateia para cantar, formando assim, um duo com público presente. O
show ainda contará com as participações especiais do cantor Marcos Lessa e do
sanfoneiro Waldonys.
O ingresso do show Cainã
Cavalcante Solo | Corrente será 1kg de alimento não perecível, que serão doados
para o projeto Oficina do Senhor, que atende crianças carentes e menores em
situação de risco.
www.fb.com/CainaCavalcante
www.fb.com/CainaCavalcante
www.instagram.com/CainaCavalcante
Dia 2 de junho de 2016, às 20h,
no Teatro Dragão do Mar. Classificação Livre. Ingressos: 1kg de alimento não
perecível.
► Novo Som [Temporada de Arte
Cearense]
Com Roni Flow e The Pulse RB
Roni Flow – show “Meu Rap é
Sinfonia”
Sempre procurando expressar da
melhor forma suas ideias, vivências e pensamentos, miscigenando rap, reggae,
mpb e vertentes regionais, quebrando os paradigmas da sociedade de ligar
determinado estilo musical a determinado público, impondo sua originalidade nas
misturas brasileiras, valorizando cada cultura e cada estilo. O show “Meu Rap é
sinfonia” chega como uma autobiografia do artista, em que os temas abordados
são vivências, anseios e pretensões no universo musical, também caracterizada
pela forma livre e espontânea de reger a performance. Criando diálogo entre
artista e plateia, usa a habilidade do improviso para conquistar e, ao mesmo
tempo, chamar a atenção do público para o mundo de um rapper como Roni Flow.
The Pulse RB – show “Gentilândia”
Mesclando influências que vão do
rock britânico (principalmente, Oasis) a elementos da música nordestina, a The
Pulse RB estreou em agosto de 2013 como banda autoral, no antigo BlackJack
Club, abrindo o show do artista carioca Jay Vaquer. Tem como integrantes:
Augusto Viana (vocalista), Mairo Felipe (guitarra melódica e backing vocal),
Thiago Lima (contrabaixo), Ítalo Braga (guitarra solo) e Rômulo Dybowski
(bateria).
Apesar de pouco tempo de banda, a
The Pulse acumula experiência: já tocou em eventos como Manifesta, Rock Cordel,
Grito Rock, Mostra Universitária de Bandas, entre outros. Também já abriu shows
para nomes experientes da música como Kid Vinil, Jay Vaquer e dividiu palco com
a banda gaúcha Cachorro Grande. O primeiro material autoral foi concluído em
agosto de 2013, com o EP “Sobre Bares, Outdoors e a Contramão”, alcançando a
marca de 35.000 execuções no site PalcoMP3 e chegando a ficar no topo do site
por 1 semana. Foram cerca de 5.000 visualizações no SoundCloud da banda. Em
2014, produziram o disco “Buscando O Que Ninguém Tem”, que contou com
aproximadamente 4000 visualizações (incluindo YouTube e SoundCloud). Também
lançou o videoclipe “Culpa do Blues”, com 1700 visualizações em pouco menos de
6 meses. Seu último trabalho foi o lançamento do single “Gentilândia”.
Dia 3 de junho de 2016, às 20h,
no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
► Espetáculo “Gula”
Coral da Universidade Federal do
Ceará (UFC)
Contar uma história de amor à
brasileira significa também falar de comida e festa, com humor, muita alegria
e, principalmente, gula. “Yes, nós temos bananas”! É assim que o Coral da UFC
pretende contar a história de Maria do Juá e Zé do Mangaio, um amor metafórico
entre dois ritmos distintos – o baião e o samba –, entremeados por uma
divertida trajetória musical. A história toda é contada por meio de uma
performance cênico-teatral, interpretando 18 músicas escolhidas com muito
cuidado entre os vários gêneros musicais, que vão do clássico da MPB passando
pelo forró, brega e sertanejo, sem nunca perder a pegada bem-humorada da
proposta.
Com aproximadamente 1h10min de
duração, as canções trazem um pouco da cearensidade com músicas de Descartes
Gadelha, da alegria irreverente de Genival Lacerda, da boemia de Noel Rosa e
Aldir Blanc, dos ritmos contagiantes de Dorival Caymmi e Sivuca. Tem ainda
clássicos que incluem Chico Buarque, Tunai e João do Vale, e jovens talentos do
forró, sertanejo e tecnobrega. Enfim, um pouco de tudo como a culinária
brasileira, uma mistura de ritmos, sons e alegria que resulta numa sopa
divertida e que dá água na boca.
Com direção geral e regência de
Erwin Schrader, assistência de Elvis Matos e Artur Guidugli, o coro de 35
cantores é acompanhado por violão, sanfona e muita percussão. Uma marca que o
Coral da UFC traz desde os anos oitenta, ainda sob a regência de Izaíra
Silvino, é a linguagem do teatro aliada aos seus espetáculos. Desde 1999, sob a
direção do maestro Erwin Schrader, o grupo tem assumido essa característica
cênico-teatral em seus espetáculos, que são montados a cada dois anos como
atividade de extensão.
O Coral da UFC é caracterizado
como coro universitário, sendo um espaço de formação e pesquisa para novos
músicos a partir do curso de Música da UFC. Sempre ampliando para a comunidade
a sua experiência em musicalização, o grupo vem lotando teatros e virando
referência cultural em
Fortaleza. O último espetáculo, “Menino”, teve duas
temporadas no Centro Dragão do Mar, em novembro de 2013, e abril de 2014,
totalizando 30 apresentações. Registrou um público total de quase seis mil
pessoas, ganhando o título de espetáculo mais visto no Dragão de 2013, tendo que
voltar ao palco para mais duas apresentações no evento Maloca Dragão, em 2014.
Desde a criação, o Coral da UFC
tem sido uma referência internacional para o canto coral brasileiro. Esta
reputação se consolidou através dos espetáculos “Borandá Brasil” e “Gonzagas”,
que tiveram grande repercussão fora do país, através de intercâmbios de canto
coral estabelecidos com grupos europeus em 2005 e 2007. Foram realizadas
apresentações em teatros de cidades da Polônia (Varsóvia e Szczecin), Alemanha
(Bremen, Hamburgo, Colônia e Neulingen) e França (Paris e Aurillac). Em 2011, o
intercâmbio aconteceu com grupos corais universitários australianos, com
apresentações em teatros e centros culturais das cidades de Melbourne,
Adelaide, Camberra e Sidney. O espetáculo “Gula” fará parte de um novo projeto
de intercâmbio em 2016, desta vez com coros no Canadá.
Dias 3, 4, 5, 10, 11 e 12 de
junho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30 e R$ 15
(meia). Livre
► Teatro Infantil [Temporada de
Arte Cearense]
Espetáculo “Todo Bicho Tem Seu
Canto”
Grupo Solavanco
Espetáculo Infantil que mistura
música, teatro e contação de histórias. Dois personagens estão perdidos e, com
ajuda de um mapa, tentam chegar a um lugar indicado por um ponto ‘X’. Eles
procuram, procuram, porém, cada vez mais, eles se distanciam do lugar indicado
pelo mapa. Percebem então que o mapa está incompleto e começam a se questionar:
que canto será esse? Será que tem bicho nesse canto? Que canto será esse bicho?
A partir daí, se inicia uma aventura em que todos vão soltar a imaginação e
inventar histórias, cantar e se divertir juntos.
Dias 4, 11, 18 e 25 de junho de
2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Polifonias [Temporada de Arte
Cearense]
Com Conexão CGC e Padêro MC
Padêro MC
Francisco Velto Barbosa Lima é o
nome do rapper, integrante e fundador do grupo RDF – Relatos de Fortaleza. Com
36 anos, o paraense radicado no Ceará desde os 2 anos de idade é conhecido como
Padêro MC dentro da cena Hip Hop Cearense. Começou a cantar rap, em 2003, nas
barracas de praia do pólo de lazer da Barra do Ceará junto com Mc Babal.
Em 2006, conheceu o rapper Côro
Mc e o convidou a participar do grupo. Ali, surgiu a primeira formação do RDF e
juntos gravaram o primeiro álbum autoral “O que eu fui o que sou”, lançado em
2009.
Se destacando na cena rap
cearense, dividiram o palco com nomes como Racionais Mcs, R.Z.O, DBS, Facção
Central e fizeram várias apresentações
pela cidade como Feira da Música 2014, Mostra Petrúcio Maia 2014 e Domingo
Musical no Dragão do Mar, colocando o grupo em destaque nacional.
No ano de 2013, ainda com RDF,
Padêro lançou o disco “Coração Vagabundo”, dando um salto em qualidade e
produção que resultou num trabalho diferenciado e que abriu novas portas,
conquistando um grande público para o grupo.
Algumas faixas rapidamente se
tornaram hits dentro da cena do rap cearense, como “Jogo é Doido”, “Coração
Vagabundo”, “É noiz Memo” e “Só Saber Jogar”, clássicos que representam a força
e superação do Rap.
Desde 2014, Padêro MC vem
seguindo uma agenda de shows com o grupo RDF e está preparando o seu trabalho
solo. Atualmente, está em fase de finalização do EP “Um Novo Dia Pela Paz, Pela
Vida”, produzido pelo seu parceiro Coro e gravado com Erivan Produtos do Morro.
Com a participação de Andrézão
GDS e Carolina Rebouças, do Coletivo Maloqueria, o trabalho solo do Padêro MC
tem a característica principal de levar a mensagem de paz para as quebradas,
contando sua história de vida, uma trajetória heroica de superação através do
Hip Hop.
Este trabalho solo já foi
apresentado em vários eventos como Cuca na Comunidade, Ação Hip Hop, Centro
Cultural Banco do Nordeste, Grito Rock, Corredor Sonoro, Carnaval de Fortaleza
2015 e Maloca Dragão.
Além do trabalho solo, Padêro RDF
é presença garantida nos shows do Coletivo Maloqueria, se apresentando com o
grupo VM na Rima, com quem tem um clipe gravado para a faixa “Fortaleza de
Papel”, lançado em 2014’ .
O show “Um Novo Dia Pela Paz,
Pela Vida”, do Padero MC, é um dos espetáculos de maior peso na cena do Rap
Cearense. Com toda bagagem e trajetória de anos a frente do grupo RDF, Padero
MC conquistou uma legião de seguidores e admiradores em todas as regiões de
Fortaleza.
Um trabalho que explora uma
musicalidade diversa, passando pelo Reggae, o Funk, o Groove e o Hip Hop Old
School e que, nas letras, carrega uma mensagem que traduz o sentimento das
ruas, um grito pela paz, pela vida, que infelizmente hoje é tão desvalorizada
na quebrada, mas que, na voz de Padero MC, renasce a esperança de dias
melhores.
Promovendo um verdadeiro resgate
da autoestima do jovem que mora nas periferias de Fortaleza e com o seu exemplo
de vida e superação através do rap, é hoje uma referência para toda uma geração
que ainda está à procura de uma identidade e de inserção social. Levantando a
bandeira branca, ele é um dos artistas que prega por uma cena Hip Hop sem treta
e cada vez mais presente na construção de uma Fortaleza multicultural.
Já subiu nos principais palcos da
cidade nos eventos Maloca do Dragão 2014, no Ação Hip-Hop do Centro Cultural
Banco do Nordeste, uma série de eventos da CUFA, na rede CUCA, no projeto “Na
Comunidade”. Participou em editais e projetos voltados para a Comunidade da
Goiabeira na Barra do Ceará, Sarau dos Poetas de Rua, Sarau Batuque do Coração,
Rap Night no Órbita Bar, Quero + Cultura na Barraca Biruta, Batalha de MC's do
Ação, Feira da Música 2014, abrindo os shows dos maiores nomes do Rap Nacional
como Racionais Mc’s, Facção Central, Rei do Cirurgia Moral, RZO, Criolo, Ed
Rock, Nocivo, Livia Cruz, DBS e a Quadrilha entre outros.
Em 2015, com o foco na carreira
solo, em parceria com os companheiros do grupo RDF e do Coletivo Maloqueria,
está em plena atividade cumprindo uma agenda de shows intensa e trabalhando em
clipes, e um novo EP autoral.
Dia 4 de junho de 2016, às 20h,
no Anfiteatro. Gratuito.
► Kitanda Dragão – Feira Kilofé
de Economia da Negritude
A 2ª Kitanda no Dragão – Feira
Kilofé de Economia da Negritude dá continuidade à agenda das Feiras de
empreendedorismo no Dragão do Mar, desta feita homenageando o 25 de maio, dia
da África, com a temática: A Africanidade que existe em nós.
A Kitanda no Dragão é uma feira
de empreendedoras e empreendedores que constituem a Rede Kilofé de Economia de
Negras e Negros do Estado do Ceará. A Rede trabalha a temática da cultura negra
e da diáspora, a cultura africana nas suas expressões através do artesanato,
das artes plásticas, da luthieria, da moda, da beleza – corpo, cabelo, pele –
da publicação de livros, da produção de conteúdo, da música, das expressões
corporais e visuais.
A Rede Kilofé nasceu a partir da
compreensão de que a população negra possui uma expressão econômica própria de
sua cultura, de sua história, de seu pertencimento étnico/racial e é preciso
trazer à luz da sociedade que consome estes produtos, sua razão de ser. Assim
como conectar esse grupo ao seu pertencimento, iluminando sua autoestima e
reconhecendo seu protagonismo. https://www.facebook.com/redekilofe
Programação
// Espaço Mix
8h – Chegança/acolhimento dos(as)
participantes com café da manhã e
Vivência com a Professora Patricia
Adjoké
// Auditório
9h30 – Relatos de experiências:
AMA - Associação de Mulheres em Ação
10h10 – “A África que existe em
nós”, com professora convidada da Unilab
11h – “Empreendedorismo – uma
nova ordem em perspectiva”, com o Professor Osmar Sá Pontes
11h30 – Ideias, compreensões e
possíveis respostas (plenária)
12h – Intervalo para almoço
// Arena Dragão do Mar
15h às 20h - Kitanda – Exposição
dos empreendedores
18h – Samba de Rosas
19h15 – Tambor de Criola –
Caravana Cultural
Dia 5 de junho de 2016, das 8h às
20h, no Espaço Mix, Arena Dragão do Mar e Auditório. Gratuito.
► Espetáculo “Piolho Real”
Grupo Contando a Três
O Piolho Real é a história de uma
Princesa que estava sendo penteada por sua ama, quando esta encontra um piolho
em sua cabeça. A bela moça conta o fato para seu pai, que manda matar o piolho
e tira-lhe o couro para fazer o forro da cadeira real. Mantendo o fato em
segredo, ele lança o desafio: quem adivinhar de que é feito o forro que cobre a
cadeira, ganhará como prêmio a mão de sua filha em casamento. Entre
muitos jovens do reino, está João. Um moço de família humilde que se lança
sobre a busca da recompensa. Durante a viagem até o castelo, João percebe que a
tarefa não será fácil, mas com esperteza, inteligência e até ajuda de um velho
mágico, João lança-se ao desafio. A história se desenrola em meio às músicas,
intervenções das crianças, encantamento e ludicidade. Valorizando a narrativa e
despertando a imaginação do público envolvido.
Facebook:
https://www.facebook.com/Grupo-Contando-a-Tr%C3%AAs-172119256476861/?view_public_for=172119256476861
Evento no facebook:
https://www.facebook.com/events/271026103241664/
Dias 5, 12, 19 e 26 de junho de
2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Polifonias [Temporada de Arte
Cearense]
Anastácia & Eugênio
Show Martins-Pescadores
Anastácia e Eugênio são
compositores cearenses com vivências internacionais. Os dois CDs com músicas
autorais, Lumerê Lumerá (1999) e Amanaiara (2004), foram gravados e lançados em
Berlim pela gravadora e editora Piranha Musik e distribuídos na Europa, nos
Estados Unidos e na Ásia. Algumas dessas músicas foram incluídas em filmes Alemães ,
participaram de diversas compilações e obtiveram críticas relevantes em jornais
e revistas de música como Klassik Heute e Brigitte. “O autêntico poder vocal da
cantora e o efeito lúdico da guitarra de Eugênio unem-se ao sentimento das
músicas com influências do jazz e do funk”, de Wolfgang Zwack, Klassik Heute.
Através da divulgação no mercado
germânico e internacional, participaram de vários festivais clássicos e turnês,
entre outros: o Micro-Festival de Dortmund; o Tohuwabohu, de Berlim (2002); o
prestigiado Masala-Weltbeat Festival de Hannover (2001); Ingolstadt (2005); e alguns
centros artísticos da world music na Europa, como o Palácio Euskalduna, em
Bilbao, Espanha (2002); o Internationale Kulturbörse, em Freiburgo (2005);
Brasil Roots im Yaam, em Berlim (2011- 2013); Werkstatt der Kulturen (2005-
2012), VII Festival world music On One Bank e Hradec Králove, na República
Checa (2009).
Em retorno a Fortaleza depois dos
24 anos em que viveram na capital alemã, trazem na bagagem um som fresco e
genuíno, em sua diversidade rítmica, harmônica e poética, com composições
versadas em uma linha contemporânea e dedicado aos amantes da música popular
brasileira. O show “Martins-Pescadores”, por Anastácia & Eugênio, inclui
músicas dos dois CDs e novas criações, que retratam suas vivências, além de
canções de compositores alemães como Annett Louisan e Tim Bendzko.
Anastácia mistura a suavidade a
lírica e energia rítmica da sua voz a pegada habilidosa e suingada da guitarra
de Eugênio, apoiados aos excelentes músicos cearenses.
A Banda:
Anastácia Azevedo- vocal,
Zé Eugênio – guitarra,
Denilson Lopes - bateria,
Renato Campos- baixo.
https://soundcloud.com/anastaciaazevedo
Dia 5 de junho, às 20h, no
Anfiteatro. Gratuito.
► VII Feira do Livro Infantil –
Cidade de Leitores
A sétima edição da Feira do Livro
Infantil acontece de 8 a
11 de junho, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e celebra a leitura e o
desenvolvimento do mercado literário no estado.
A VII Feira do Livro Infantil de
Fortaleza será realizada 8 a
11 de junho, com expositores do nordeste e outras regiões brasileiras. São, no
total, 29 editores que representam uma centena de escritores e
ilustradores. Em sua sétima edição, com
patrocínio Endesa e Coelce e apoio Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e
Ministério da Cultura, firma-se no calendário cultural da cidade por ser democrática e inclusiva, possibilitando
acesso ao livro e a leitura, contribuindo para o fortalecimento do mercado
editorial brasileiro.
Resultado da inquietação do
escritor e contador de história, Almir Mota, e realização da Casa da Prosa, a
Feira do Livro Infantil é lugar de troca entre público e editoras
independentes, como as pertencentes à Libre (Liga Brasileira de Editoras). Tendo
como público, crianças, adolescentes, seus pais e as editoras, estimula e
desenvolve o interesse pela leitura, bem como, o mercado editorial de
Fortaleza.
Em 04 dias de intensa programação
que conta a participação da escritora, contadora de histórias, Rosana
Mont’Alverne (MG) que, no dia 8, às 20h, abre a Feira do Livro Infantil de
Fortaleza. Chicó do Céu (MG), Romulo Bourbo (SP), Daniel Brandão(CE), Paiva
Neves (CE), Priscila Dummar (CE), Isa Magalhães (CE), a escritora pernambucana
Lenice Gomes e o cantor Paulinho Moska, além de recitais poéticos, oficinas
literárias, contações de histórias, lançamentos de livros e bate papo com
autores, são parte da programação.
No Dragão do Mar, com programação
gratuita, a VII Feira do Livro Infantil, agrega aspectos positivos, no setor
cultural, educacional, comercial e social. Nesta edição almeja receber 25.000
pessoas, entre expositores, artistas, parceiros, público geral e escolas
públicas e particulares. Com a ação “Adote Leitores”, pretende beneficiar 2.000
crianças da escola pública com “Vale-leitura” (voucher no valor de R$15,00),
para trocar por livros em qualquer um dos estandes expositores da feira, que
estarão com 40%. de desconto.
“A Leitura é um Direito de Todos”
- a Feira do Livro Infantil de Fortaleza faz
questão de lembrar disso em suas
ações. E nos cercamos de parceiros como você, que assim como nós, acredita que
podemos construir uma cidade leitora.
Adote Leitores - campanha de financiamento colaborativo que
pretende beneficiar 2.000 crianças e jovens de escolas públicas com “Vale-Leitura”, no valor de R$15,00 para
serem trocados por livros em qualquer um dos estandes expositores, na VII Feira
do Livro Infantil de Fortaleza. A meta final é arrecadar R$30.000,00 na
benfeitoria em 4 etapas, a cada meta alcançada, 500 leitores são beneficiados.
Ao colaborar com o valor de 50 reais, receberá como recompensa, 01 ingresso
para o show do Paulinho Moska! *limitado aos 100 primeiros colaboradores de 50
reais. Para saber mais, acesse:
benfeitoria.com/adoteleitores
Show de encerramento Paulinho
Moska: conhecido por sua poesia melódica, apresentador do programa Zoombido, na
TV Brasil, Moska encerra a VII Feira do Livro Infantil, dia 11 de junho, às
19h, no anfiteatro do Dragão do Mar, em Fortaleza.
Mais informações:
http://www.feiradolivroinfantilfor.com/
De 8 a 11 de junho, das 8h às 20h,
Arena, Anfiteatro, Auditório e Espaço Mix. Classificação Livre.
► Golpe de Vista #20
Ciclo mensal de conversas sobre
fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras, além
de oficinas gratuitas no sábado seguinte ao encontro.
Dia 8 de junho de 2016, às 19h,
no Auditório. Gratuito.
► Quinta com Dança Experimental
[Temporada de Arte Cearense]
Tempero-Tempo
Concepção e performance: Elane
Fonseca
Na tentativa de decifrar o caldo
grosso do “Ser preto-cearense”, o espetáculo propõe uma poética em dança que
revele os ingredientes de uma cultura que cria sabor e potência no corpo que
dança. Investigando estados corporais distintos, propõe-se para cena um devir
de negritude.
► Quinta com Dança [Temporada de
Arte Cearense]
Re-Vintage
Residência Artística de Sapateado
O espetáculo é um mergulho
estético, atual e divertido no fenômeno Vintage e inspirado na frase “a
elegância é a arte de não se fazer notar aliada ao cuidado sutil de se
distinguir”, do Filósofo francês Paul Valéry (1871-1945).
Dias 9, 16, 23 e 30 de junho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.
► Batalha do Dragão
Projeto mensal realizado com o
objetivo de promover batalhas de rimas, eventos tradicionais do hip hop em que
mestres de cerimônia (MCs) duelam através das rimas de improviso, com o
objetivo de superar o adversário, até que vença o melhor. As batalhas acontecem
toda segunda sexta-feira de cada mês. A participação é gratuita, mas as vagas
para competir são limitadas.
Grupo convidado: Padêro MC,
participação André GDS
Promovendo um verdadeiro resgate
da autoestima do jovem que mora nas periferias da capital e com o seu exemplo
de vida e superação através do rap, Padêro MC se tornou uma referência para
toda uma geração que ainda está à procura de uma identidade e de inserção
social. Levantando a bandeira branca, ele é um dos artistas que prega por uma
cena Hip Hop sem treta e, ao lado de André GDS, integra o Coletivo Maloqueria
na construção de uma Fortaleza cada vez mais multicultural.
Programação:
18h - Abertura das inscrições
18h30 - Apresentação Padêro MC
19h - Início da Batalha - com DJ Robson Além da Vida
21h - Intervalo com apresentações
diversas
21h20 - Retorno da Batalha
21h30 - Anúncio do vencedor da
Batalha do Dragão e foto oficial do campeão com a crew toda reunida.
Premiação:
1º lugar – 4 beats e 4 gravações
no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap
2º lugar – 1 beat e 1 gravação no
estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap
3º lugar – 1 beat produzido no
estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap
Dia 10 de junho de 2016, às
18h30, no Espaço Rogaciano Leite Filho.
► Feira da Fotografia Fortaleza
A mais tradicional feira de
artigos fotográficos da cidade apresenta mais uma edição neste mês. Além da
venda, há ainda palestras e oficinas sobre fotografia. Nesta edição, o
fotógrafo e jornalista Jarbas Oliveira falará sobre trajetória, publicações e
um panorama do fotojornalismo cearense e brasileiro.
Sobre Jarbas Oliveira
Jarbas Oliveira, Fotógrafo e
Jornalista. Começou a carreira por curiosidade e inquietação e nenhuma
influência familiar ou de amigos. Fotojornalista por vocação tem suas imagens
impressas nos mais importantes veículos de comunicação do País: O Globo, Estado
de São Paulo, O Dia, Diário de São Paulo, Agora São Paulo, Correio Brasiliense,
Estado de Minas, Zero Hora e Folha de São Paulo onde já trabalhou na redação.
No Ceará trabalhou nos dois maiores jornais do estado: O Povo e Diário de
Nordeste. Tem suas fotos distribuídas pelas agências Estado, Folha Press,
Globo, Futura Press para diversos clientes dentro e fora do Brasil. Além dessas
agências e jornais tem fotos publicadas em revistas como Época, Isto É,
Contigo, Veja, Quem, Caras, Placar,
Cláudia, Exame, Quatro Rodas Frota. Seus cliques também já ultrapassaram
fronteiras pelas agências internacionais EFE, Reuters e Associated Press.
Tem seu trabalho distribuído e
comercializado no banco de imagens “Imagem Brasil”.
Participou como colaborador das
primeiras agências de fotografia do Brasil nas agências Angular, de João
Bittar, e Ágil, de Milton Guran e André Dusek, referência do jornalismo
investigativo dos anos 80. Cobriu a visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em
1992 e a Copa do Mundo de Futebol de 1998 na França.
No currículo conta ainda a
atividade de professor de Fotojornalismo na Universidade Federal do Ceará
(UFC). Também ministrou cursos de Fotografia para crianças em assentamentos do
MST, adolescentes da Periferia de Fortaleza e em escolas particulares
influenciando muitos jovens a seguirem carreira nos caminhos do jornalismo
contado através da imagem.
Executa também trabalhos de
Publicidade, Moda, Eventos corporativos, Assessorias de Imprensa, Eventos
Esportivos e Revistas Especializadas.
Participou de diversas exposições
coletivas: 38º Salão deAbril; “América Latina: 500 anos de conquista, ocupação,
submissão” – Munique,Alemanha 1992; “Dependentes da Luz” – Fortaleza (interior
o estado)1993;Fotojornalismo Ceará – Coletiva, 1994; Foto-retrospectiva 2000 –
Associação dos repórteres fotográficos de São Paulo – São Paulo,2000; Pedras
que cantam.
Participou dos livros “Memória do
Caminho”, “Ceará Terra daLuz” e
“Beberibe, Mar, Sertã e Gente”.
Nos últimos anos vem se dedicando
também a trabalhos autorais. É autor de
dois livros de Fotografias: “O livro das horas da Praça do Ferreira”, um livro
sobre a praça mais importante de Fortaleza, com crônicas do escritor José
Mapurunga; "Da Cor do Norte",
com texto de João Jesus de Paes Loureiro, sobre a produção de Brinquedos
de Miriti no município de Abaetetuba, no Pará.
Dia 11 de junho de 2016, das 14h
às 18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Sax in Cena [Circuito de Música
Erudita]
Primeiro quarteto de saxofones
profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores
franceses e peças de Alberto Nepomuceno.
Dia 12 de junho de 2016, às 18h,
no Auditório. Gratuito.
► Mostra Ponto de Cultura
[Temporada de Arte Cearense]
Patrimônios – O Material, o
Imaterial, o Humano e o Natural do Ceará
A exposição coletiva é composta
por 160 trabalhos (óleo sobre tela - 1,20 x 0,80 e 0,50 x 0,40) que
exemplificam um conjunto de elementos do patrimônio cultural cearense, nos seus
mais diversos aspectos material, imaterial, humano e natural. Os trabalhos da
exposição são frutos de uma sequência de oficinas na área de artes visuais,
realizadas nos últimos anos pela Associação Cultural Solidariedade e Arte –
SOLAR, com monitoria do artista Vlamir de Sousa. As telas são assinados por
mais de 70 participantes, alguns iniciantes no campo das artes visuais e outros
com experiências significativas nesse segmento artístico.
A exposição aborda, no campo do
universo do patrimônio Material, 40 telas ilustrando as mais significativas e
importantes edificações da cidade de Fortaleza, tais como o Theatro José de
Alencar, a edificação do Instituto Histórico, a Igreja do Rosário, entre outros
tantos.
No que tange ao segmento
Imaterial, o patrimônio cearense está simbolizado na exposição através de 40
telas que representam a manifestação cultural do maracatu presente no Estado do
Ceará e seus diversos grupos e características.
A exposição Patrimônios também
procura exemplificar o homem cearense e seus traços através de 40 telas de
retratos de pessoas integrantes da Comunidade Quilombola de Alto Alegre
(Horizonte) e do povo Tapeba (Caucaia).
Por fim, o patrimônio Natural do
Ceará está presenta na exposição por meio de 40 trabalhos paisagísticos que
retratam a natureza do litoral (Morro Branco), das serras (Guaramiranga) e do
sertão cearense (Quixadá).
Além de sua grande beleza e
diversidade estética, esta exposição tem como propósito desenvolver um trabalho
de educação em relação ao patrimônio cultural cearense e suas mais diversas
características.
Abertura dia 14 de junho de 2016,
às 19h, na Multigaleria. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até
as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as
20h30). Gratuito.
► Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites
de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em
geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.
Dias 14 e 15 de junho de 2016, às
19h, em frente ao Planetário. Gratuito.
► Leituras no Dragão [Temporada
de Arte Cearense]
Neil Gaiman: Mistério, Morte e
Estranho
Esta atividade apresenta dois
contos de Gaiman: "Como Conversar com Garotas em Festas" (How to Talk
to Girls at Parties, 2006) e "A vez de Outubro" (October in the
Chair, 2002), sendo, o primeiro, em forma de leitura e o segundo encenado pelo
Grupo 2 de Teatro. Conhecidos os textos, seguimos com uma mediação sobre os
elementos simbólicos, míticos e místicos presentes nos contos, destacando a
tríade gótica: morte, mistério e estranho, pertinentes em ambas as narrativas.
Influenciado por grandes nomes do terror e da fantasia, Neil Gaiman conta com
um repertório literário que abarca histórias em quadrinhos, coletâneas de
contos e romances adultos e infantis, traçando diálogo de suas fábulas com
roteiro cinematográfico, teatro e música.
Dias 16 e 23 de junho de 2016, às
19h, no Auditório. Gratuito. 14 anos.
► Ceará Jazz Series
O projeto "Ceará Jazz
Series", que vem reunindo grandes públicos em shows em homenagem a lendas
do jazz como Miles Davis, Dave Brubeck, Chet Baker e John Coltrane, retorna
neste mês de junho, com dois novos shows no Teatro do Centro Dragão do Mar de
Arte e Cultura, nas sextas-feiras, 17 e 24. Com sua proposta de oferecer ao
público novas oportunidades de contato com grandes obras da história do jazz e,
ao mesmo tempo, com a excelência da cena instrumental cearense, ressaltando o
talento, o virtuosismo e a criatividade dos músicos de nosso Estado, o Ceará
Jazz Series promove no dia 17 de junho a estreia do show "Getz/Gilberto -
Tributo a Stan, João e Tom", com o multiinstrumentista cearense Luciano
Franco (guitarra, violão, contrabaixo, teclados e arranjos) e grupo, além de
participação especial da cantora Idilva Germano. Já no dia 24 acontece o também
inédito show "Carmem Sings Monk - Tributo a Thelonious Monk e Carmem
McRae", com o guitarrista cearense Hermano Faltz e a cantora norte-americana
Priscila Odinmah.
O primeiro show, na sexta-feira,
dia 17/6, recriando o clássico disco "Getz/Gilberto", de 1964, o
álbum que consolidou a música brasileira no mercado norte-americano com
repercussão em todo o mundo como um dos mais significativos álbuns do século
XX, reúne um dos mais aclamados e experientes músicos cearenses, Luciano
Franco, e outros grandes nomes da cena de nosso Estado: Edson Távora Filho
(piano), Jerônimo Neto (contrabaixo acústico), Thiago Rocha (saxofone) e André
Benedecti (bateria). Como convidada especial, a cantora Idilva Germano,
intérprete aplaudida e de ampla trajetória, com destaque para o disco
"Urbanita", recria as canções interpretadas no disco por Astrud
Gilberto.
O disco
"Getz/Gilberto", famoso também pela capa com a obra da artista visual
expressionsita Olga Albizu, surgiu como um desdobramento do famoso concerto da
bossa nova no Carnegie Hall, em
Nova York , com a ideia de reunir a nata da música brasileira
- além das dissonâncias e da batida do violão de João e dos acordes esmerados
do piano de Tom Jobim, o baixista Tião Neto e o baterista Milton Banana - ao
famoso e atento saxofonista norte-americano Stan Getz, de fraseado elegante,
"cool", sofisticado.
As interpretações do grupo e da
jovem Astrud para "The girl from Ipanema" e "Corcovado"
transformaram as canções em clássicos mundiais e contribuíram inclusive para um
novo momento de protagonismo feminino, naquela primeira metade dos anos 60.
Lançado em março de 1964, um ano depois da gravação, conquistou o prêmio de
disco do ano em 1965, com o single "The girl from
Ipanema"/"Corcovado". O disco vendeu mais de dois milhões de
cópias só em 1964 e chegou ao segundo lugar da parada da Billboard, perdendo
apenas para "A hard day´s night", dos Beatles.
Elas e Thelonious
Já na sexta-feira, 24/6, o
guitarrista cearense Hermano Faltz, um dos mais destacados representantes da
nova geração de instrumentistas cearenses, se une à cantora norte-americana
Priscila Odinmah, que vem causando furor em Fortaleza, em apresentações em
palcos como o Colosso Lake Lounge e a Maloca Dragão, para recriar outro disco
magistral da história do jazz: "Carmem sings Monk", lançado em 1988,
destacando canções do repertório de uma das maiores referências jazzísticas, o
mítico Thelonious Monk.
O disco, que rendeu a Carmem
McRae uma indicação ao Grammy, traz clássicos como "Round midnight",
"Well you needn´t", "I mean you" e "Monk´s
dream", em suas versões com letra, revelando também a arte de compositores
como Jon Hendricks, Mike Ferro, Sally Swisher e Abbey Lincoln, responsáveis por
letrar os temas belos e complexos de Monk, e trazendo títulos diferentes para
as canções, por questões de direitos autorais. Um álbum extremamente marcante e
desafiador, que será recriado no palco do Teatro do Centro Dragão do Mar por
Priscila Odinmah e Hermano Faltz, na companhia do grande pianista Thiago
Almeida, do contrabaixista Iury Batista e do baterista André Benedecti.
O fraseado marcante de Carmem
McRae é acompanhado no disco por Clifford Jordan (sax tenor), Eric Gunnison
(piano), George Mraz (baixo acústico) e Al Foster (bateria), além do
saxofonista Charlie Rouse, que tocou com Thelonious Monk, e do pianista Larry
Willis, nas faixas ao vivo. O desafio de recriar a magia do disco foi aceito
pelo guitarrista Hermano Faltz, que vem se destacando com seu trabalho solo e
também em grupos como The Bridge (do mestre do sax Marcio Resende) e Por um
Trio. A jovem cantora norte-americana Priscila Odinmah, que dará voz aos
clássicos consagrados por Carmem McRae, também vem amealhando muitos elogios,
em suas apresentações nesta temporada em Fortaleza, para privilégio do público
cearense.
O festival Ceará Jazz Series:
temporada permanente de jazz
O projeto Ceará Jazz Series, que
promove uma nova temporada de shows ao longo de 2016, no Teatro do Centro
Dragão do Mar, busca valorizar e gerar mais visibilidade para os músicos
cearenses, apresentando ao público, através de grandes artistas de nosso
Estado, obras importantes da história do jazz, que influenciaram várias gerações.
Assim, os shows fazem uma ponte entre a história do jazz e a música
contemporânea da efervescente cena de Fortaleza, também reforçando a
importância do formato álbum e o desafio especial da transposição do repertório
de um disco para uma nova experiência no palco.
O festival teve início em agosto
de 2015, com os shows "Kind of Blue - Tributo a Miles Davis" (com
Hugo D´Leon, Marcio Resende, Thiago Rocha, Thiago Almeida, Luciano Franco e
Denilson Lopes), e "Time Out -
Tributo a Dave Brubeck" (com Stenio Gonçalves, Marcio Resende, Hermano
Faltz, Iury Batista e David Krebs), ambos com o repertório integral desses
clássicos discos da história do jazz, lançados em 1959.
Já em dezembro de 2015 último o
público aplaudiu de pé os shows "Kisses on the Bottom - Lorena Nunes -
McCartney in Jazz", com a grande cantora da nova cena musical cearense
recriando ao vivo a íntegra do disco em que Paul McCartney
revisita canções norte-americanas das décadas de 30 a 50 (ao lado de Luciano
Franco, Stênio Gonçalves, Luis Hermano e André Benedecti) e"Chet Baker
Sings - Hugo D´Leon - Tributo a Chet Baker", com o aplaudido trompetista
cearense Hugo D´Leon revisitando alguns dos temas mais marcantes desse disco e
de outros momentos da trajetória musical de Chet, recebendo como convidados os
cantores Marcos Lessa e Idilva Germano, ao lado dos instrumentistas Edson
Távora Filho, Iury Batista e André Benedecti.
Em 18 de março deste ano foi
apresentado, também no Teatro do Centro Dragão do Mar, o show "Giant
Steps- Tributo a John Coltrane", com Marcio Resende (saxofones tenor e
soprano), Thiago Almeida (piano), Iury Batista (contrabaixo acústico) e David
Krebs (bateria). O espetáculo contemplou a íntegra do repertório de um dos mais
importantes álbuns do saxofonista norte-americano: o antológico "Giant
Steps", de 1960, disco que se tornou marco de uma das várias revoluções
empreendidas no jazz por John Coltrane (1926-1967).
Música e formação
Todos os shows foram precedidos
de bate-papos com os músicos, possibilitando um diálogo direto entre artistas e
público, com a proposta de contribuir para a formação de plateias, estimular o
debate sobre as grande sobras-primas da história do jazz, sobre o formato disco
e sobre a preparação dos espetáculos. Com direito a bastidores dos ensaios,
detalhes da concepção dos arranjos, debates sobre o desafio de transpor o
repertório integral dos discos para o palco, entre outros temas.
SERVIÇO
Ceará Jazz Series - Temporada
permanente de jazz. Apoio: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Secretaria
da Cultura do Estado do Ceará, Desafinado, Eurocopias, Toca do Plácido,
Quitanda das Artes.
- Show "Getz/Gilberto -
Tributo a Stan, Tom e João". Com o multiinstrumentista cearense Luciano
Franco (violão, guitarra, arranjos e direção musical). Convidada especial:
Idilva Germano. Com Edson Távora Filho (piano), Jerônimo Neto (contrabaixo
acústico), Thiago Rocha (sax tenor) e André Benedecti (bateria). Sexta-feira,
17 de junho, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (meia a R$
10,00). Às 18h30 tem bate-papo com os músicos, sobre o disco
"Getz/Gilberto", com entrada franca.
- Show "Carmem Sings Monk -
Tributo a Thelonious Monk e Carmem McRae", com o guitarrista cearense
Hermano Faltz e a cantora norte-americana Priscila Odinmah. Com Thiago Almeida
(piano), Iury Batista (contrabaixo acústico) e André Benedecti (bateria).
Sexta-feira, 24 de junho, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (meia a
R$ 10,00). Às 18h30 tem bate-papo com os músicos, sobre o disco "Carmem
Sings Monk", com entrada franca.
Dias 17 e 24 de junho de 2016, às
20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).
Informações e ingressos
antecipados: Facebook Ceará Jazz Series / 98699-6524 / 3488-8600.
► Dub no Dragão – Reggae em Pauta
“Reggae – Dos primórdios à
atualidade”
Ícone do reggae cearense, Gianne
Zion apresenta a palestra "Reggae – Dos Primórdios à
Atualidade". Zion é um ícone do
reggae cearense, carrega uma bagagem significativa e importante da Cultura
Reggae no estado. Foi proprietário da lendária casa de show, Canto das Tribos e
fundador da banda pioneira de reggae Rebel Lion. Além dos feitos ao longo de
sua vida relacionados à cultura jamaicana, Gianne é referência em todo o
Brasil, dedica tempo em colecionar discos raros da década de 70 e 80, tendo um
dos principais acervos de todo o Brasil. Conhecido no Ceará como
"dinossauro" do reggae, desde 2011, Gianne elaborou uma temática a
ser compartilhada com o público, juntamente com o Coletivo Reggart. A proposta
é um diálogo aberto e com informações que só alguém com o currículo dele
poderia facilitar para todos. Vamos conhecer o reggae a fundo desde seu
surgimento aos dias atuais.
Dia 18 de junho de 2016, às 16h,
no Auditório. Gratuito.
► Planeta Hip Hop + Batalha de
Break
Além das exibições de dança e
música hip hop, esta edição terá caráter competitivo.
Dia 18 de junho de 2016, às 19h,
na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Especial Quinta com Dança
[Temporada de Arte Cearense]
Camille Claudel
Studio de Dança Katiana Pena
“Camille Claudel” mostra a
talentosa francesa em sua conturbada trajetória de vida. O espetáculo conjuga
amores, medos e dores, revelando uma mulher em busca da nunca alcançada
felicidade. Retrata a vida da escultora desde o começo de suas criações até seu
terrível fim presa em um manicômio.
O figurino evoca a proposta da
simplicidade do início do século XX com um toque contemporâneo. Os bailarinos
apresentam todo o espetáculo partindo de uma movimentação sutil, com o foco nas
mãos e o não uso de linhas, pois retratamos uma escultora com uma personalidade
avassaladora. A proposta é criar um ambiente imersivo onde o espectador tenha a
sensação de mergulhar no universo de Camille, de estar em seu ateliê.
A narrativa é conduzida por
quatro intérpretes que simbolizam os sentimentos mais fortes de Camille, a
obsessão por Auguste Rodin, as feridas causadas por ele, o estranho
relacionamento com a loucura e a paranoia de seus últimos anos de vida. Essas
quatro personagens no fundo são um só mulher, buscando o amor de Rodin, inerte
a tal sofrimento. De sua intensa vida até sua morte, assim é “Camille Claudel”.
Dias 18, 19, 25 e 26 de junho de
2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia).
► Beto Guedes e Pingo de
Fortaleza [Projeto Duetos]
O Projeto Duetos apresenta mais
uma edição com shows de Beto Guedes e Pingo de Fortaleza.
Pingo de Fortaleza
João Wanderley Roberto Militão,
conhecido como Pingo de Fortaleza, é um cantor, compositor, poeta, pesquisador
e músico brasileiro, natural de Fortaleza. O apelido Pingo acompanha-o desde a
infância, pelo fato do artista ter nascido prematuramente (pingo de gente). O
complemento "de Fortaleza" apareceu pela primeira vez no cartaz da 3ª
Missa dos Mártires de Canudos, em 1986, evento ao qual o artista foi convidado
a participar.
Iniciou sua carreira cantando nas
manifestações do movimento secundarista e universitário do Ceará, no início da
década de 80. Trabalhou também, neste período, com teatro de bonecos e, durante
algum tempo, foi professor de Educação Artística de 1º e 2º graus.
Ainda em 1986, fez a direção
musical e trilha sonora da peça "O Conselheiro e Canudos", dirigida
por B. de Paiva, com o ator José Dumont no papel principal. Esta peça
excursionou por várias capitais brasileiras e Pingo de Fortaleza participou das
temporadas executando a trilha sonora ao vivo.
Em 1988, com arranjos e
acompanhamento do grupo baiano Bendegó, gravou o LP Lendas e Contendas,
trabalho inspirado no imaginário popular do Nordeste. Neste disco, recitou
várias lendas da região, como o Mourão, que fala da moça que virou cobra porque
assumiu um amor proibido e a do Guajara da Mata, uma assombração presente numa
região do Ceará. Aborda também a Sedição de Juazeiro, em 1914, e a questão
indígena cearense. Assim como o LP anterior, Lendas e Contendas traz um
belíssimo encarte com ilustrações e textos.
Em 1991, Pingo realizou um
trabalho de projeção estética do maracatu cearense, e lançou o LP Maculelê-Loas
Catu Ibyá. A música tema do disco reproduz de forma fiel a pulsação e o
acompanhamento de rua desta manifestação do carnaval do Ceará, e aborda
Palmares em analogia com a realidade atual do Brasil.
Após o lançamento de Maculelê,
Pingo realizou um trabalho de assessoria cultural no município de Icapuí (220 km de Fortaleza), cidade
que se destaca internacionalmente por sua política nas áreas de saúde e
educação, tendo inclusive, ganho o prêmio Criança e Paz, da UNICEF. Lá, Pingo
fez um mapeamento cultural do município e elaborou, em conjunto com a
comunidade, um plano de ação cultural. Como fruto deste trabalho, Pingo
produziu e dirigiu o LP Icapuí por Todos os Cantos, com os compositores desta
cidade, na sua grande maioria, pescadores.
No mês de maio de 1997, Pingo de
Fortaleza partiu para uma nova turnê internacional, com início na cidade alemã
de Colonia, onde fez um show exclusivo no Seminário Internacional 100 Anos de
Canudos, produzido pelo centro Lusófono, agregado à Universidade de Colônia e
depois seguiu por outros países da Europa.
Beto Guedes
A música e os aviões sempre
tiveram muito em comum na vida de Beto Guedes. Quando pegou num instrumento ela
primeira vez - aos oito anos, em Montes Claros (MG), sua cidade natal - ele não
seria capaz de adivinhar que um dia voaria tão alto na carreira de músico. E
nem que conseguiria pisar num avião de verdade - seu medo de voar contrastava
com a obsessão por aeromodelismo. O tempo livre de Beto sempre foi dividido
entre os aviõezinhos de brinquedo e a paixão pelos instrumentos herdada do pai,
Godofredo Guedes, músico e compositor, responsável pela maioria dos bailes e
serestas de Montes Claros.
O gosto pela música estava diretamente ligado
aos Beatles. Em 1964, aos 12 anos, quando o quarteto de Liverpool já era febre
no mundo inteiro, Beto, morando em Belo Horizonte , juntou-se aos vizinhos para
formar o grupo, The Bevers (com repertório dedicado aos Beatles, obviamente).
Os vizinhos, no caso, eram os irmãos Márcio, Yé e Lô Borges. A Beatlemania
durou toda a adolescência e ainda incluiu um outro grupo, Brucutus, que animava
festinhas durante as férias em Montes Claros. No final da década, mais
amadurecidos, Beto e Lô começaram a compor e participar de festivais. Em 1969,
quando foram ao Rio participar do Festival Internacional da Canção com a música
"Feira Moderna", bateram na porta do conterrâneo Milton Nascimento. A
acolhida de Milton não poderia ter sido mais proveitosa. A amizade e a
admiração profissional mútua fizeram com que ele convidasse Beto Guedes para participar
do antológico LP "Clube da Esquina", de 1971. Tocando baixo,
guitarra, percussão e fazendo vocais, Beto começava a ganhar projeção junto com
uma turma talentosa, que incluía nomes como Wagner Tiso, Ronaldo Bastos e
Toninho Horta.
A safra de novos músicos mineiros era
completada por Flávio Venturini, Sirlan, Vermelho, Tavinho Moura, entre outros,
que Belo foi encontrar quando decidiu voltar a BH. As gravadoras passaram a
abrir os olhos e em 1973 a
Odeon resolveu bancar o LP "Beto Guedes/Danilo Caymmi/Novelli/Toninho
Horta". A Beto, coube um quarto do disco. Não era muito, mas para ele, era
o suficiente. Perfeccionista e naquela altura ainda muito inseguro, não
conseguia acreditar no valor de suas músicas, embora a gravadora já lhe
acenasse com ofertas para gravar um disco solo.
Quatro anos foi o tempo necessário para que
criasse asas próprias. Em 1977, ele finalmente levantou voo, a bordo do LP
"A Página do Relâmpago Elétrico". O título foi sugestão do parceiro
Ronaldo Bastos, depois que este viu no álbum de um colecionador de fotos de
aviões da 2ª guerra, uma imagem do avião "Relâmpago Elétrico". Tá na
cara que Beto, fanático por aviõezinhos de brinquedo, adorou a sugestão. O
disco, que tinha a colaboração de vários amigos mineiros, chamou a atenção por
revelar seus dotes como cantor, já que até então, ele era conhecido apenas pela
versatilidade de multi-instrumentista. O tímido sucesso das músicas
"Lumiar" e "Maria Solidária" foi suficiente para que o
disco chegasse às 21 mil cópias vendidas, três vezes mais do que calculava a
gravadora.
Mal sabiam eles, que "Lumiar"
viraria um dos hinos da juventude cabeluda paz-e-amor e pró-natureza. E que
Beto seria um dos ídolos dessa geração, principalmente após o lançamento de seu
segundo álbum, "Amor de Índio". A faixa-título, dele e de Ronaldo
Bastos, integrava o espírito de todo o disco. Versos como "A abelha
fazendo o mel/Vale o tempo em que não voou" ou "Todo dia é de
viver/Para ser o que for/E ser tudo", segundo Beto, expressavam o lado
primitivo e puro que ainda havia em cada uma das pessoas, como um canto de
louvor à vida.
Quando lançou seu terceiro disco, "Sol de
Primavera", em 1980, já tinha uma legião de fãs no eixo Rio-São Paulo. Mas
nunca abandonou a mineirice que se tornara sua marca registrada. Botava o pé na
estrada - de carro, porque não perdia o medo de voar -, mas continuava morando em Belo Horizonte ,
onde tinha a tranquilidade para se dedicar aos brinquedinhos voadores e às
novas composições. Era na janela, esperando o anoitecer que as ideias surgiam.
E amadureciam tanto, que seus álbuns demoravam no mínimo dois anos para sair. O
quinto deles, "Viagem das Mãos", de 1984, foi um marco em sua
carreira. Àquela altura, Beto Guedes já era um artista de primeira linha, com
vendagens oscilando entre 50 e 60 mil cópias e uma marca sonora registrada. Mas
este álbum trazia a canção que, junto com "Amor de Índio", seria o
maior sucesso de sua carreira: "Paisagem da Janela", de Lô Borges e
Fernando Brant. Ao mesmo tempo, representava o estouro nacional do compositor,
que naquele momento superava o medo de voar e, pasmem, já cogitava pilotar um
ultraleve construído por ele mesmo!
A viagem de Beto alcançara as alturas, e o
ápice acabou sendo "Alma de Borracha", que, lançado em 1986,
finalmente lhe rendeu um Disco de Ouro e o reconhecimento no exterior. O título
do disco (tradução de "Rubber Soul") homenageava os Beatles, enquanto
o repertório trazia uma grata surpresa: a faixa "Objetos Luminosos",
primeira parceria com seu mentor e padrinho musical Milton Nascimento. O Rio de
Janeiro - cidade onde fez shows antológicos e sempre teve recepção calorosa do
público - foi o local escolhido para a gravação de um disco ao vivo, no final
de 1987.
Ao todo, foram cinco anos longe dos estúdios.
Em 1991, Beto Guedes voltou a gravar. Com a meticulosidade de sempre, ele
cuidou de cada detalhe de "Andaluz", seu oitavo disco e último
contrato com a EMI-Odeon. Um disco em que o uso de sintetizadores dava um chega
pra lá em alguns instrumentos barrocos tão utilizados pelo compositor em
trabalhos anteriores. No ano seguinte, era de se esperar que Beto caísse na
estrada mais uma vez. Mas ele preferiu trocar o violão pelo macacão de mecânico
e passou a dedicar cada vez mais à sua paixão por aviões, só que construindo um
monomotor de verdade. Foram mais sete anos restritos a shows esporádicos e
muita reflexão.
Até que, lá no alto, sobrevoando
os céus de Minas, ele sentiu a sensação de quem venceu o medo de um desafio e
se tornou dono de seu próprio destino. Olhou para o futuro e viu, no horizonte
infinito, música. Os versos já estão escritos. Mineiramente, Beto Guedes está
de volta.
Dia 18 de junho de 2016, às 21h,
no Anfiteatro. Ingressos: R$ 70 e R$ 35 (meia).
► Recital e Feira Cordel com a
Corda Toda
Realização: Associação de
Escritores, Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará
Tão característica da cultura
nordestina, a literatura de cordel tem lugar no Dragão do Mar. Venha conhecer
clássicos e novos escritores, em recitais e feira. A Feira ocorrerá das 17h às
21h e o recital com os principais expoentes da Literatura de Cordel na
atualidade, ocorrerá das 19h às 21h. Os artistas declamarão versos autorais e
de vários outros poetas populares.
Dia 19 de junho de 2016, às 17h,
no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
► Quarteto Cearense [Circuito de
Música Erudita]
O Quarteto é um dos grupos da
Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do
barroco ao contemporâneo.
Dia 19 de junho de 2016, às 18h,
no Auditório. Gratuito.
► Mesa redonda: O prisma da
crítica nos estudos da linguagem: ideologia, poder e emancipação
Grupo de Estudos de Discurso,
Identidade e Práticas Sociais (UFC)
Vivemos em sociedade complexa,
tempo em que os acontecimentos carregam em si a necessidade de uma reflexão
cada vez mais crítica. É preciso pensar os eventos procurando enxergar,
interpretar e discutir o lime que vincula as ocorrências mais locais e pontuais
à conjuntura mais ampla da sociedade. Uma das formas mais eficazes e
responsáveis de se realizar tal atividade é através do estudo crítico da
linguagem, que evidencia os aspectos ideológicos, culturais e éticos dos
discursos que reproduzem ou transformam as práticas sociais na História.
Dia 24 de junho de 2016, às
15h30, no Auditório. Entrada: 1kg de alimento não perecível ou material de
higiene. 16 anos.
► Dragão Blues
Marília Lima
O show Rosa Negra, da cantora e
compositora Marília Lima, traz o melhor do cancioneiro norte-americano em
diálogo com nossa brasilidade, apresentando composições autorais e versões
inusitadas dos clássicos do blues, jazz e da música brega brasileira. A
promissora cantora cearense, revelação da cena do blues na cidade, tem sua voz
marcante acompanhada pelo piano virtuoso de Leonardo Vasconcelos, o saxofone
precioso de Ellis Mário, o baixo fluido de Dudu Freire e a bateria cadenciada
de Marcelo Holanda.
+
De Blues em Quando
Simplicidade e autenticidade.
Esta é a tônica do trabalho da De Blues em Quando (DBEQ). Formada em 2004, a banda atua
divulgando o blues em workshops e festivais. Com um trabalho autoral em
português, torna o gênero acessível a todos, explorando sua sensibilidade e
paixão, sem deixar de lado os clássicos que fizeram do blues um estilo
mundialmente conhecido.
A sonoridade de slides e gaitas é
o ponto chave para a banda transitar entre as diversas vertentes do Blues, como
o Delta blues do Mississipi, Chicago Blues, Texas Blues, Blues Rock, além de um
gênero pouco conhecido e explorado no Brasil, o West Coast Blues.
Ao longo de sua história a DBEQ
tem se apresentado nos principais espaços reservados ao Blues no Ceará, em
projetos da Casa do Blues, Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, Fórum de
Harmonicas Brasil, Oi Blues by Night, Canoa Blues e Ceará Music, que
possiblitaram a banda e/ou seus componentes a oportunidade de dividir o palco
com nomes do cenário do Blues internacional e nacional, tais como Peter Madcat,
John Primer, Johnny Rover, Nuno Mindelis, Ígor Prado, Flávio Guimarães,
Jefferson Gonçalves, Carlos May, André Serrano e Marcelo Naves, dentre outros.
www.debluesemquando.com.br
Dia 24 de junho de 2016, às
19h30, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
► Praça do Rock
Askencii
Fundada para começar suas
atividades em fevereiro de 2016, em Fortaleza, no projeto Sexta Rock, a
Askencii com uma mistura de sons, unindo o Pós-Grunge, Metal Alternativo, Rock
Alternativo e Punk Rock, busca penetrar as diversas vertentes do Rock para
conquistar os mais variados públicos. Composta por Júnior Vieira (vocais e
guitarra), Guilherme Adam (guitarra), Wellington Frota (baixo) e Gabriel
Ximenes (bateria). Com influências como AFI, Avenged Sevelfold,
Black Label Society, Breaking Benjamin, Evans Blue, Five Finger Death Punch,
Papa Roach e Three Days Grace. A
banda convida a todos para experimentarem a sensação de estarem em vários shows
ao mesmo tempo. E aí, vamos experimentar?
+
Projeto Rivera
O Projeto Rivera, que lançou em
2015 o CD “Eu vim te trazer o Sol”, reúne várias intenções artísticas como base
para criar músicas e materiais audiovisuais criativos e únicos.
Dia 25 de junho, às 18h, na Praça
Almirante Saldanha. Gratuito.
► Encontro Cearense de Malabares
Evento destinado à prática livre
de malabarismo e outras modalidades circenses, com empréstimo gratuito de
equipamentos e monitores para ensinarem, além de um show de malabarismo com
fogo. Para os admiradores e aprendizes das artes circenses, é uma oportunidade
de experimentação, aprendizagem e treino. Para os praticantes–amadores e
profissionais, é uma oportunidade de prática coletiva, compartilhamento de
técnicas e novos conhecimentos.
https://www.facebook.com/ciaplural/
https://www.facebook.com/groups/teatroplural/?fref=ts
https://www.instagram.com/teatroplural/
https://twitter.com/teatroplural
https://www.facebook.com/events/1575801412719574/
Dia 26 de junho, das 17h às 20h,
no Espaço Patativa do Assaré. Gratuito.
► CantArte
Projeto que tem o objetivo de
oferecer música de vários estilos diferentes e aproximar a população da arte de
cantar. Nesta edição, confira um coral
junino, com execuções de músicas tradicionais das festas de São João com
arranjos inéditos. Os artistas são os alunos profissionais e amadores da Escola
de Canto Maninha Motta.
O CanArte faz interseção também
com o Projeto Vivência, ao levar ao palco as crianças atendidas pelo programa
social. O projeto solidário acolhe crianças de 4 a 12 anos do bairro Vicente
Pinzon, as quais recebem orientação gratuita na Escola de Canto Maninha Motta,
uma vez por semana. Desde a sua criação, em 2014, o projeto já atendeu cerca de
500 crianças carentes.
Dia 26 de junho de 2016, às 18h,
no Auditório. Gratuito.
► Tango na Praça
Venha trocar ideias e dançar
junto de admiradores do tango argentino. O projeto mensal traz a prática do
tango ao alcance de todos.
Dia 29 de junho de 2016, das 19h
às 21h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Mostra de Dança FATENE
Esse projeto traz como proposta a
montagem e apresentação de um espetáculo de dança, que este semestre trás como
temática "A fantástica fábrica de chocolates”, organizado e interpretado
pelos alunos do curso de Educação Física do 5º semestre como proposta para
avaliação prática da disciplina de Metodologia do ensino da dança.
“A Fantástica Fábrica de
Chocolate”
Willy Wonka é o excêntrico dono
da maior fábrica de doces do planeta, que decide realizar um concurso mundial
para escolher um herdeiro para seu império. Cinco crianças de sorte, entre elas
Charlie Bucket, encontram um convite dourado em barras de chocolate Wonka e com
isso ganham uma visita guiada pela lendária fábrica de chocolate, que não era
visitada por ninguém há 15 anos. Encantado com as maravilhas da fábrica,
Charlie fica cada vez mais fascinado com a visita.
A história trata de temas
importantes na aprendizagem, principalmente voltado a atitudes, normas e
valores inseridos em nossa sociedade. Resgata o amor, a família como eixo
central de um indivíduo, seguidos de sua integridade moral e ética com relação
aos outros seres humanos.
Dia 29 de junho de 2016, às
19h30, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Livre.
// TODA SEMANA NO DRAGÃO
► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da
parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das
17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.
► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de
dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Pôr do Som – Música de Câmara
no Dragão
A cada sábado, um grupo destacado
da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) apresenta-se
no Dragão do Mar.
Todos os sábados, às 17h, na
Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma
feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e
gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.
► Brincando e Pintando no Dragão
do Mar
Brincadeiras e atividades
infantis orientadas por monitores animam a criançada na Praça Verde.
Todos os domingos, das 16h às
20h, na Praça Verde. Gratuito.
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO
Planetário Rubens de Azevedo é um
espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter
transdisciplinar em Astronomia.
Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).
Sessões às sextas-feiras, aos
sábados e domingos:
O ABC do Sistema Solar, sempre às
18h
Três crianças estão observando as
estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz
um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são
teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após
superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando
os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também
Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa
aproximação do Sol.
Origens da Vida, sempre às 19h
Apresenta as recentes descobertas
sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata
das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida
extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta
os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos
sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a
extinção dos dinossauros. "Origens da Vida" é uma viagem fantástica
através do tempo, mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz
uma alerta para nossa consciência planetária.
//// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ
// MULTIGALERIA
► Exposição Cococi, de Rubens
Venâncio e Fernando Jorge
Essa primeira edição da exposição
mostra a proximidade dos fotógrafos com os últimos moradores de Cococi,
evidenciando suas formas de habitar o espaço, seus percursos diários, seus
imaginários sobre o local. “Achada, Cococi perde-se nela mesma. Constitui-se
como um quase-lugar que entrou em estado de latência, dormente, que parecer não
esperar mais nada, a não ser a passagem do tempo”, reflete Rubens.
Cococi (que significa “coco
pequeno” em tupi-guarani) já foi vila, distrito e cidade extinta na década de
1960. Está localizada no sertão dos Inhamuns, no estado do Ceará. Hoje,
noticiada como abandonada, é um distrito da pequena Parambu e fica a 50 quilômetros da
sede do município. Hoje, apenas sete moradores residem ali, divididos em duas
famílias que vivem da agricultura de subsistência.
Em cartaz até dia 10 de junho.
Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos
sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.
// MUSEU DA CULTURA CEARENSE
► Exposição O Sertão Alegre de
Babinski: Figuração e Oralidade no Ceará
Maciej Antani Babinski (Varsóvia,
1931) é uma lenda viva da arte brasileira. Viva o Ceará que o acolheu e agora
desfruta da boa arte produzida por este pintor, gravador e aquarelista que se
agiganta ao falar do périplo que percorreu até chegar a Várzea Alegre, onde
além de uma família sertaneja ele encontrou o imaginário que o fez pintor.
A exposição “O Sertão Alegre de
Babinski: Figuração e Oralidade no Ceará”, com curadoria de Dodora Guimarães, a
ser apresentada no Museu da Cultura Cearense, do Centro Dragão do Mar de Arte e
Cultura, terá abertura neste sábado (14), às 17h. A mostra celebra a vida e a
arte deste artista que, aos 85 anos, se reinventa a cada novo dia.
O artista que conviveu com
Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel Valença Lins, nos primeiros anos
vividos no Brasil, no Rio, e anos mais tarde em São Paulo , com Wesley
Duke Lee e Evandro Carlos Jardim, dentre outros expoentes da história da arte
brasileira, há 25 anos deixou-se encantar por Lidia, e com ela fincou âncora no
Sítio Exu, a poucos quilômetros do centro de Várzea Alegre.
Babinski abriu o seu ateliê para a nova
paisagem e a nova figuração do entorno. A este sinal verde, uma corrente
migratória humana adentrou, se fazendo presente, impondo-lhe cores novas e
ardentes, e exigindo-lhe espaços em crescente expansão. O grafista cedeu ao
canto da sereia sertaneja. As dezenove pinturas que deságuam na nova exposição
foram todas produzidas após as suas últimas exposições em Fortaleza, no Sobrado
Dr. José Lourenço, e em São
Paulo , no Museu AfroBrasil, em 2012. Marcadamente cearenses, são também as 31
gravuras realizadas na técnica da água forte, no seu belo e exemplar ateliê
instalado no Sítio Exu.
Para Babinski, “essa exposição é
um agradecimento ao ‘novo de sempre’ que encontrou na natureza e no povo do
sertão cearense, que fez seu trabalho se desenvolver gradualmente através de um
sentido mais humano. É de certa forma o
meu agradecimento ao Ceará e ao Brasil, que me tornaram talvez um pouco mais
uno e claro”.
O artista, gentilmente, ainda
agradece à equipe que viabilizou a mostra: “Também devo agradecer o apoio
integral das pessoas que trabalharam para botá-la na parede. Obrigado”, diz.
No Piso Superior do Museu da
Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 19h (acesso até as
18h30). Gratuito.
► Vaqueiros [Exposição de Longa
Duração]
Em exibição no Museu da Cultura
Cearense desde 1998, a
Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua
cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga
reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que possibilitam
rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo sertanejo.
Na exposição, você conhecerá o
vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras
funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas
humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e
testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as
práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.
No Piso Inferior do Museu da
Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as
18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h (acesso até as
18h30). Gratuito. Livre.
// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO
CEARÁ
► Exposição 67º Salão de Abril
Sob o tema “Salão Fortaleza
Afetos”, que homenageia os 290 da cidade, a exposição reúne os 30 artistas
selecionados e nomes consagrados que já participaram ou foram premiados em
edições passadas do Salão de Abril.
Durante a abertura, no último dia
27 de abril, foram anunciados os três artistas premiados. Célio Celestino e
Virginia Pinho ganharam o valor de R$ 15.000,00 brutos, cada. Já Junior Pimenta
foi contemplado com o Prêmio de Residência Artística a ser realizada no Instituto
de Cultura Contemporânea (ICCo), em São Paulo , no valor de R$ 25.000,00. E, além dos
prêmios principais, os 30 trabalhos selecionados receberam R$ 4 mil, cada.
Confira lista dos selecionados e
das obras, por ordem de inscrição:
Sabyne Cavalcante Leitão - Sem
título - Série móvel
Haroldo Bezerra Sabóia Filho -
Bardô est la coupable I
Maíra Gouveia Ortins -
Kohra-judith: somos todos iguais perante a lei. Judith com refugiados sírios
Filipe Acácio Normando - Detrito
José Alves Pimenta Junior -
Potente (o que junta as vezes separa)
Ivna Guedes Lundgren Maia -
Ballbot
Silas José de Paula - Anônimos
Rian Fontenele Cunha - Despiu de
todo o ruído
Virgínia Paula Pinto Freitas - A
saída da fábrica Instalação
Francimara Nogueira Teixeira -
Brutus
Francisco Herbert Rolim de Sousa
- Nota de arribação
Luis Henrique Viudez Diniz - Vaca
estrela, vaca profana
Henrique Gomes - Subida à pedra
do cruzeiro
Ivo Lopes Araújo Humanidade –
Inanimal
Ícaro Nunes Garcia Lira – Campo
geral
José Bruno Silva Lima – Aos pulos
de olhos fechados nas piscinas
Célio Celestino Almeida
Cavalcante – Série Cotejo
Simone Barreto de Andrade –
Atlas-02
Leonardo Ferreira – Janela em
abismo
Thomas Lopes Saunders –
Faloexibicionismo
Gelirton Almeida Siqueira –
Corpo-território
Marcos Paulo Martins de Freitas –
Amplexo
Fernanda de Carvalho Porto –
Formação Estelar
Nicolas Gondim Oliveira –
Arrumação
Júlia Franco Braga – Hipótese
para indícios de partículas fundamentais
Patrícia Araújo Vasconcelos –
Resposta selvagem
Jared José Barbosa Domício – Vendo
o sol do Ceará
Jean Souza dos Anjos – Ela é
bonita, Ela é mulher
Ana Aline Furtado Soares –
Monumento ao Homem Branco
Naiana Magalhães Soares de Sousa
– Gris
O 67º Salão de Abril é uma
realização da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da
Cultura, com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado, do Instituto de Arte e
Cultura do Ceará e do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.
Sobre a acessibilidade no 67º
Salão de Abril
O Projeto Acesso do Núcleo de
Mediação Sociocultural dos Museus do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
oferecerá ao público do 67º Salão de Abril com necessidade de atendimento
especializado a oportunidade de vivenciar experiências multissensoriais.
Com o intuito de suscitar o
conhecimento e fruição, serão oferecidos recursos expositivos acessíveis, tais
como desenhos táteis de obras, textos e legendas em braille, audiodescrição,
mediação em LIBRAS, além de ações que propiciarão ao público-alvo vivências
artísticas e mediações educativas com artistas e educadores do Museu de Arte
Contemporânea e do Projeto Acesso.
Sobre o Salão de Abril
Lançado em 1943, como iniciativa
da União Estadual dos Estudantes (UEE), o Salão de Abril foi encampado por
artistas que atuavam na cidade. Foi assim que, a partir de sua segunda edição,
em 1946, a
Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) assumiu sua realização,
tornando-se a entidade responsável por sua continuidade, até 1958.
As exposições do Salão de Abril,
contudo, não tiveram uma constância. Houve um hiato nesta periodicidade logo
depois de suas primeiras edições. Somente em 1964, quando a administração
municipal ratificou publicamente a importância do Salão e tomou para si a
responsabilidade da realização anual do evento, o mesmo assumiu um papel de
eixo da vida cultural da capital cearense.
Nas sete décadas de existência e
em 66 edições, nomes importantes participaram de suas mostras. Em 2016, foram
mais de 600 inscritos, o que coloca o Salão de Abril entre os mais
bem-sucedidos e disputados Salões do País.
Em cartaz até dia 5 de junho.
Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos
sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h (acesso até as 18h30). Gratuito.
Livre.
► Em breve: Exposição Filmes e
Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural
A produção de filmes e vídeos no
Brasil, realizada por artistas e com proposta experimental, se inicia em
consonância com a criação contemporânea internacional, nos anos 1970. Esta fase
primeira, de descobertas e tentativas de forjar um modo criativo para o
audiovisual, foi tortuosa e, de certa forma, marginal, pois não existia um
mercado para dar visibilidade aos trabalhos e o cenário cultural estava
submetido à censura da liberdade de expressão, imposta pelo regime militar. Os
filmes e vídeos mais originais e inventivos, realizados neste contexto,
permaneceram durante muito tempo desconhecidos do público e praticamente
abandonados nas gavetas dos estúdios e ateliês dos artistas.
Apenas duas décadas depois, em
meados dos anos 1990, parte dessa produção passou a ser reconhecida, com a
inserção de obras audiovisuais no ambiente da arte contemporânea e com a
presença marcante de artistas que trabalham com audiovisual em galerias e exposições
de amplitude internacional.
A coleção de filmes e vídeos do
Itaú Cultural é uma contribuição pioneira por parte de uma instituição
cultural, pois formaliza por meio da aquisição, conservação e restauração a
constituição de um acervo permanente de obras audiovisuais produzidas no país
nas últimas cinco décadas.
Alguns aspectos motivaram a
formação desta coleção e valem ser destacados. O primeiro, talvez o mais
fundamental, é o resgate da importância da produção pioneira, trazendo ao olhar
contemporâneo a força inventiva dessas imagens. Remasterizando e recuperando
filmes e vídeos de artistas como Rubens Gerchman, Nelson Leirner, Letícia
Parente, Regina Silveira, Paulo Bruscky e Rafael França, a coleção conserva
obras passíveis de deterioração, pela própria obsolescência da tecnologia. Por
estes aspectos, a coleção pode ser compreendida como um acervo audiovisual,
pois acredita na preservação de bens culturais, constituindo-se nesse sentido
em patrimônio histórico inestimável.
O segundo aspecto aproxima a
coleção das novas gerações de artistas que trabalham com o audiovisual e que
criam por meio deste instrumental de sons e imagens linguagens muito
específicas. Vale destacar os trabalhos de Eder Santos, Brígida Baltar, Thiago
Rocha Pitta, Cao Guimarães ,
Luiz Roque, Rivane Neuenschwander, Letícia Ramos, Gisela Motta e Leandro Lima
por apresentarem, nas criações, modos muito originais de se trabalhar a imagem
em movimento.
A exposição no Centro Dragão do
Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza (CE), apresenta um recorte das obras que
compõem a coleção. Essa seleção revela a relevância e as qualidades estéticas
da produção brasileira contemporânea de filmes e vídeos de artistas.
Abertura no dia 23 de junho de
2016, às 19h, no MAC-CE. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso
até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h (acesso até
as 18h30). Gratuito. Livre.
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