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terça-feira, 31 de maio de 2016

Dragão do Mar] Programação cultural de junho de 2016


FUNCIONAMENTO DO DRAGÃO DO MAR

// Geral: de segunda a quinta, das 8h às 22h; e de sexta a domingo e feriados, das 8h às 23h.
// Bilheterias: de terça a domingo, das 14h às 20h.
// Cinema do Dragão-Fundação Joaquim Nabuco: de terça a domingo, das 14h às 22h.
// Museus e Multigaleria: terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); sábados, domingos e feriados, das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.

// Atenção: às segundas-feiras, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura não abre cinema, cafés, museus, Multigaleria e bilheterias.

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► Debate com Ginga
Realização: Grupo Capoeira Brasil
Uma vez ao mês, o Debate com Ginga proporciona discussões de temáticas relacionadas à capoeira. O Debate com Ginga é realizado uma vez por mês no Auditório do Dragão do Mar, proporcionando discussões de temáticas que se relacionam com a capoeira. Realizado pelo Grupo Capoeira Brasil, promove ainda oficinas e vivências de manifestações afro-brasileiras. O debate promove a troca de saberes ao convidar pessoas oriundas de diversos setores da sociedade e de campos do saber.

“O Debate com Ginga é uma proposta de ir além dos espaços mais tradicionais da capoeira, instigando os capoeiristas a ampliarem suas fontes de conhecimento e suas visões das temáticas que atravessam nossa arte”, afirma Luciano Hebert, corda marrom do Grupo Capoeira Brasil e coordenador do projeto.

A Capoeira e o Grupo Capoeira Brasil
A origem da Capoeira ainda hoje é discutida por diversos estudiosos da área, mas acredita-se que ela remonta aos tempos da escravidão e provavelmente foi criada pelos escravos negros do Brasil, na ânsia de se libertarem. A capoeira atravessou diversas fases e inúmeras adversidades, sendo até considerada uma prática ilegal e proibida.

Segundo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a Capoeira encontra-se presente em todo o território nacional e em mais de 150 países, tornando-se inviável contabilizar o número de praticantes. A Capoeira hoje é incentivada e amparada por Lei federal e em 2008 foi reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, sendo candidata a tornar-se patrimônio da humanidade.

O Grupo Capoeira Brasil, fundado em 1988 (ano de comemoração de 100 anos da abolição da escravatura), na cidade de Niterói, pelos mestres Paulinho Sabiá (Niterói – RJ), Boneco (Barra – RJ) e Paulão Ceará (Fortaleza – CE), surgiu com o objetivo de incentivar, divulgar e resgatar a cultura e a arte da Capoeira, valendo-se desse instrumento como meio de transformação e incentivando os praticantes a se tornarem cidadãos críticos.

Dia 1º de junho de 2016, às 19h, no Auditório. Gratuito.



► Espetáculo “Encanta o Meu Jardim”
Performance e concepção: Rosa Primo

Trata-se de um espetáculo de dança que teve estreia no dia 24 de março de 2014, no Teatro SESC- Iracema, em Fortaleza – Ceará. O espetáculo é fruto do projeto de pesquisa de autoria de Rosa Primo, premiado pela Secretaria de Cultura de Fortaleza, denominado “Dance, uma conversa”. A pesquisa teve como centralidade o encontro, durante quatro dias, com cada um dos chamados três jovens coreógrafos de Fortaleza: Andréia Pires, Luiz Otávio e Marcio Medeiros. A partir desses encontros, Rosa Primo teria, em sua corporeidade dançante, elementos possíveis para pensar e propor um corpo em potência, possível de existir em termos de diferenças e de singularidades. Segundo Rosa Primo, a motivação para “Encanta o Meu Jardim” partiu não somente do desejo de encontros a fim de responder a demandas variadas, mas do desafio de tentar apresentar um recorte preciso de um conjunto disperso. “Entender no corpo esse processo é vivenciar a busca de uma singularidade só possível porque diferente em si mesma. Partes, pedaços, restos compõem uma vida, um tempo, um jardim que se reinventa continuamente e mantém o encanto e o estranhamento”.


Dia 1º de junho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Classificação Livre. Gratuito.



► Nas Ruas do Dragão [Temporada de Arte Cearense]
Balaios
Trupe Rebimboca

A Trupe Rebimboca traz reflexões sobre situações cotidianas e a realidade social, de forma irreverente, com comicidade desprovida de preconceitos. Nas esquetes inspiradas no teatro fórum, apresentam causos conhecidos pela sociedade, abordando dilemas de temas sociais como relações familiares, drogas e o respeito aos idosos.



Dias 2, 9, 16 e 23 de junho de 2016, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.



► Cainã Cavalcante [show]
Solo “Corrente”
O violonista Cainã Cavalcante se prepara para a gravação do seu primeiro álbum solo intitulado Corrente. Cainã vive verdadeiramente um momento fértil e íntimo com a música. São quase vinte anos de dedicação que deságuam em um mar de composições nutridas pela sinceridade e real entrega do jovem violonista.
        
O álbum Corrente traz dez composições autorais que contemplam os mais diversos gêneros brasileiros unidos à universalidade da improvisação. O texto de apresentação será escrito pelo compositor brasileiro Guinga e a direção musical será da francesa Elodie Bouny.
        
"Estar no formato solo é algo novo e desafiador, mas que sempre tive vontade. Me sinto feliz por poder mostrar as minhas composições e tocar violão de forma livre e espontânea, logo, vejo um mar de possibilidades. Isso me encanta! Outra coisa interessante é que, ao contrário da palavra solo, não me sinto só, mas extremamente amparado e acolhido pelas referências que trago comigo, pelas emoções que me alcançam e perpassam o público que me ouve", comenta Cainã.

Virtuosismo ladeando a leveza de uma canção, emoção que faz sorrir, deixar ser o que se é, fluir feito água corrente, assim Cainã prepara o repertório do seu primeiro álbum solo.

Para o show Corrente, além das músicas que integram o novo álbum, Cainã preparou algumas releituras de clássicos da música brasileira, estabelecendo uma proximidade ainda maior ao convidar a plateia para cantar, formando assim, um duo com público presente. O show ainda contará com as participações especiais do cantor Marcos Lessa e do sanfoneiro Waldonys.

O ingresso do show Cainã Cavalcante Solo | Corrente será 1kg de alimento não perecível, que serão doados para o projeto Oficina do Senhor, que atende crianças carentes e menores em situação de risco.

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Dia 2 de junho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Classificação Livre. Ingressos: 1kg de alimento não perecível.



► Novo Som [Temporada de Arte Cearense]
Com Roni Flow e The Pulse RB

Roni Flow – show “Meu Rap é Sinfonia”
Sempre procurando expressar da melhor forma suas ideias, vivências e pensamentos, miscigenando rap, reggae, mpb e vertentes regionais, quebrando os paradigmas da sociedade de ligar determinado estilo musical a determinado público, impondo sua originalidade nas misturas brasileiras, valorizando cada cultura e cada estilo. O show “Meu Rap é sinfonia” chega como uma autobiografia do artista, em que os temas abordados são vivências, anseios e pretensões no universo musical, também caracterizada pela forma livre e espontânea de reger a performance. Criando diálogo entre artista e plateia, usa a habilidade do improviso para conquistar e, ao mesmo tempo, chamar a atenção do público para o mundo de um rapper como Roni Flow.


The Pulse RB – show “Gentilândia”

Mesclando influências que vão do rock britânico (principalmente, Oasis) a elementos da música nordestina, a The Pulse RB estreou em agosto de 2013 como banda autoral, no antigo BlackJack Club, abrindo o show do artista carioca Jay Vaquer. Tem como integrantes: Augusto Viana (vocalista), Mairo Felipe (guitarra melódica e backing vocal), Thiago Lima (contrabaixo), Ítalo Braga (guitarra solo) e Rômulo Dybowski (bateria).

Apesar de pouco tempo de banda, a The Pulse acumula experiência: já tocou em eventos como Manifesta, Rock Cordel, Grito Rock, Mostra Universitária de Bandas, entre outros. Também já abriu shows para nomes experientes da música como Kid Vinil, Jay Vaquer e dividiu palco com a banda gaúcha Cachorro Grande. O primeiro material autoral foi concluído em agosto de 2013, com o EP “Sobre Bares, Outdoors e a Contramão”, alcançando a marca de 35.000 execuções no site PalcoMP3 e chegando a ficar no topo do site por 1 semana. Foram cerca de 5.000 visualizações no SoundCloud da banda. Em 2014, produziram o disco “Buscando O Que Ninguém Tem”, que contou com aproximadamente 4000 visualizações (incluindo YouTube e SoundCloud). Também lançou o videoclipe “Culpa do Blues”, com 1700 visualizações em pouco menos de 6 meses. Seu último trabalho foi o lançamento do single “Gentilândia”.

Dia 3 de junho de 2016, às 20h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.
 


► Espetáculo “Gula”
Coral da Universidade Federal do Ceará (UFC)

Contar uma história de amor à brasileira significa também falar de comida e festa, com humor, muita alegria e, principalmente, gula. “Yes, nós temos bananas”! É assim que o Coral da UFC pretende contar a história de Maria do Juá e Zé do Mangaio, um amor metafórico entre dois ritmos distintos – o baião e o samba –, entremeados por uma divertida trajetória musical. A história toda é contada por meio de uma performance cênico-teatral, interpretando 18 músicas escolhidas com muito cuidado entre os vários gêneros musicais, que vão do clássico da MPB passando pelo forró, brega e sertanejo, sem nunca perder a pegada bem-humorada da proposta.

Com aproximadamente 1h10min de duração, as canções trazem um pouco da cearensidade com músicas de Descartes Gadelha, da alegria irreverente de Genival Lacerda, da boemia de Noel Rosa e Aldir Blanc, dos ritmos contagiantes de Dorival Caymmi e Sivuca. Tem ainda clássicos que incluem Chico Buarque, Tunai e João do Vale, e jovens talentos do forró, sertanejo e tecnobrega. Enfim, um pouco de tudo como a culinária brasileira, uma mistura de ritmos, sons e alegria que resulta numa sopa divertida e que dá água na boca.

Com direção geral e regência de Erwin Schrader, assistência de Elvis Matos e Artur Guidugli, o coro de 35 cantores é acompanhado por violão, sanfona e muita percussão. Uma marca que o Coral da UFC traz desde os anos oitenta, ainda sob a regência de Izaíra Silvino, é a linguagem do teatro aliada aos seus espetáculos. Desde 1999, sob a direção do maestro Erwin Schrader, o grupo tem assumido essa característica cênico-teatral em seus espetáculos, que são montados a cada dois anos como atividade de extensão.

O Coral da UFC é caracterizado como coro universitário, sendo um espaço de formação e pesquisa para novos músicos a partir do curso de Música da UFC. Sempre ampliando para a comunidade a sua experiência em musicalização, o grupo vem lotando teatros e virando referência cultural em Fortaleza. O último espetáculo, “Menino”, teve duas temporadas no Centro Dragão do Mar, em novembro de 2013, e abril de 2014, totalizando 30 apresentações. Registrou um público total de quase seis mil pessoas, ganhando o título de espetáculo mais visto no Dragão de 2013, tendo que voltar ao palco para mais duas apresentações no evento Maloca Dragão, em 2014.

Desde a criação, o Coral da UFC tem sido uma referência internacional para o canto coral brasileiro. Esta reputação se consolidou através dos espetáculos “Borandá Brasil” e “Gonzagas”, que tiveram grande repercussão fora do país, através de intercâmbios de canto coral estabelecidos com grupos europeus em 2005 e 2007. Foram realizadas apresentações em teatros de cidades da Polônia (Varsóvia e Szczecin), Alemanha (Bremen, Hamburgo, Colônia e Neulingen) e França (Paris e Aurillac). Em 2011, o intercâmbio aconteceu com grupos corais universitários australianos, com apresentações em teatros e centros culturais das cidades de Melbourne, Adelaide, Camberra e Sidney. O espetáculo “Gula” fará parte de um novo projeto de intercâmbio em 2016, desta vez com coros no Canadá.

Dias 3, 4, 5, 10, 11 e 12 de junho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Livre


► Teatro Infantil [Temporada de Arte Cearense]

Espetáculo “Todo Bicho Tem Seu Canto”
Grupo Solavanco
Espetáculo Infantil que mistura música, teatro e contação de histórias. Dois personagens estão perdidos e, com ajuda de um mapa, tentam chegar a um lugar indicado por um ponto ‘X’. Eles procuram, procuram, porém, cada vez mais, eles se distanciam do lugar indicado pelo mapa. Percebem então que o mapa está incompleto e começam a se questionar: que canto será esse? Será que tem bicho nesse canto? Que canto será esse bicho? A partir daí, se inicia uma aventura em que todos vão soltar a imaginação e inventar histórias, cantar e se divertir juntos.

Dias 4, 11, 18 e 25 de junho de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.



► Polifonias [Temporada de Arte Cearense]
Com Conexão CGC e Padêro MC

Padêro MC
Francisco Velto Barbosa Lima é o nome do rapper, integrante e fundador do grupo RDF – Relatos de Fortaleza. Com 36 anos, o paraense radicado no Ceará desde os 2 anos de idade é conhecido como Padêro MC dentro da cena Hip Hop Cearense. Começou a cantar rap, em 2003, nas barracas de praia do pólo de lazer da Barra do Ceará junto com Mc Babal.

Em 2006, conheceu o rapper Côro Mc e o convidou a participar do grupo. Ali, surgiu a primeira formação do RDF e juntos gravaram o primeiro álbum autoral “O que eu fui o que sou”, lançado em 2009.

Se destacando na cena rap cearense, dividiram o palco com nomes como Racionais Mcs, R.Z.O, DBS, Facção Central e fizeram  várias apresentações pela cidade como Feira da Música 2014, Mostra Petrúcio Maia 2014 e Domingo Musical no Dragão do Mar, colocando o grupo em destaque nacional.

No ano de 2013, ainda com RDF, Padêro lançou o disco “Coração Vagabundo”, dando um salto em qualidade e produção que resultou num trabalho diferenciado e que abriu novas portas, conquistando um grande público para o grupo.

Algumas faixas rapidamente se tornaram hits dentro da cena do rap cearense, como “Jogo é Doido”, “Coração Vagabundo”, “É noiz Memo” e “Só Saber Jogar”, clássicos que representam a força e superação do Rap.

Desde 2014, Padêro MC vem seguindo uma agenda de shows com o grupo RDF e está preparando o seu trabalho solo. Atualmente, está em fase de finalização do EP “Um Novo Dia Pela Paz, Pela Vida”, produzido pelo seu parceiro Coro e gravado com Erivan Produtos do Morro.

Com a participação de Andrézão GDS e Carolina Rebouças, do Coletivo Maloqueria, o trabalho solo do Padêro MC tem a característica principal de levar a mensagem de paz para as quebradas, contando sua história de vida, uma trajetória heroica de superação através do Hip Hop.
Este trabalho solo já foi apresentado em vários eventos como Cuca na Comunidade, Ação Hip Hop, Centro Cultural Banco do Nordeste, Grito Rock, Corredor Sonoro, Carnaval de Fortaleza 2015 e Maloca Dragão.

Além do trabalho solo, Padêro RDF é presença garantida nos shows do Coletivo Maloqueria, se apresentando com o grupo VM na Rima, com quem tem um clipe gravado para a faixa “Fortaleza de Papel”, lançado em 2014’.

O show “Um Novo Dia Pela Paz, Pela Vida”, do Padero MC, é um dos espetáculos de maior peso na cena do Rap Cearense. Com toda bagagem e trajetória de anos a frente do grupo RDF, Padero MC conquistou uma legião de seguidores e admiradores em todas as regiões de Fortaleza.

Um trabalho que explora uma musicalidade diversa, passando pelo Reggae, o Funk, o Groove e o Hip Hop Old School e que, nas letras, carrega uma mensagem que traduz o sentimento das ruas, um grito pela paz, pela vida, que infelizmente hoje é tão desvalorizada na quebrada, mas que, na voz de Padero MC, renasce a esperança de dias melhores.

Promovendo um verdadeiro resgate da autoestima do jovem que mora nas periferias de Fortaleza e com o seu exemplo de vida e superação através do rap, é hoje uma referência para toda uma geração que ainda está à procura de uma identidade e de inserção social. Levantando a bandeira branca, ele é um dos artistas que prega por uma cena Hip Hop sem treta e cada vez mais presente na construção de uma Fortaleza multicultural.

Já subiu nos principais palcos da cidade nos eventos Maloca do Dragão 2014, no Ação Hip-Hop do Centro Cultural Banco do Nordeste, uma série de eventos da CUFA, na rede CUCA, no projeto “Na Comunidade”. Participou em editais e projetos voltados para a Comunidade da Goiabeira na Barra do Ceará, Sarau dos Poetas de Rua, Sarau Batuque do Coração, Rap Night no Órbita Bar, Quero + Cultura na Barraca Biruta, Batalha de MC's do Ação, Feira da Música 2014, abrindo os shows dos maiores nomes do Rap Nacional como Racionais Mc’s, Facção Central, Rei do Cirurgia Moral, RZO, Criolo, Ed Rock, Nocivo, Livia Cruz, DBS e a Quadrilha entre outros.

Em 2015, com o foco na carreira solo, em parceria com os companheiros do grupo RDF e do Coletivo Maloqueria, está em plena atividade cumprindo uma agenda de shows intensa e trabalhando em clipes, e um novo EP autoral.


Dia 4 de junho de 2016, às 20h, no Anfiteatro. Gratuito.

 

► Kitanda Dragão – Feira Kilofé de Economia da Negritude

A 2ª Kitanda no Dragão – Feira Kilofé de Economia da Negritude dá continuidade à agenda das Feiras de empreendedorismo no Dragão do Mar, desta feita homenageando o 25 de maio, dia da África, com a temática: A Africanidade que existe em nós.

A Kitanda no Dragão é uma feira de empreendedoras e empreendedores que constituem a Rede Kilofé de Economia de Negras e Negros do Estado do Ceará. A Rede trabalha a temática da cultura negra e da diáspora, a cultura africana nas suas expressões através do artesanato, das artes plásticas, da luthieria, da moda, da beleza – corpo, cabelo, pele – da publicação de livros, da produção de conteúdo, da música, das expressões corporais e visuais.

A Rede Kilofé nasceu a partir da compreensão de que a população negra possui uma expressão econômica própria de sua cultura, de sua história, de seu pertencimento étnico/racial e é preciso trazer à luz da sociedade que consome estes produtos, sua razão de ser. Assim como conectar esse grupo ao seu pertencimento, iluminando sua autoestima e reconhecendo seu protagonismo. https://www.facebook.com/redekilofe


Programação
 // Espaço Mix
8h – Chegança/acolhimento dos(as) participantes com café da manhã e
Vivência com a Professora Patricia Adjoké

// Auditório
9h30 – Relatos de experiências: AMA - Associação de Mulheres em Ação
10h10 – “A África que existe em nós”, com professora convidada da Unilab
11h – “Empreendedorismo – uma nova ordem em perspectiva”, com o Professor Osmar Sá Pontes
11h30 – Ideias, compreensões e possíveis respostas (plenária)
12h – Intervalo  para almoço

// Arena Dragão do Mar
15h às 20h - Kitanda – Exposição dos empreendedores
18h – Samba de Rosas
19h15 – Tambor de Criola – Caravana Cultural

Dia 5 de junho de 2016, das 8h às 20h, no Espaço Mix, Arena Dragão do Mar e Auditório. Gratuito.


► Espetáculo “Piolho Real”
Grupo Contando a Três

O Piolho Real é a história de uma Princesa que estava sendo penteada por sua ama, quando esta encontra um piolho em sua cabeça. A bela moça conta o fato para seu pai, que manda matar o piolho e tira-lhe o couro para fazer o forro da cadeira real. Mantendo o fato em segredo, ele lança o desafio: quem adivinhar de que é feito o forro que cobre a cadeira, ganhará como prêmio a mão de sua filha em casamento. Entre muitos jovens do reino, está João. Um moço de família humilde que se lança sobre a busca da recompensa. Durante a viagem até o castelo, João percebe que a tarefa não será fácil, mas com esperteza, inteligência e até ajuda de um velho mágico, João lança-se ao desafio. A história se desenrola em meio às músicas, intervenções das crianças, encantamento e ludicidade. Valorizando a narrativa e despertando a imaginação do público envolvido.

Facebook:  https://www.facebook.com/Grupo-Contando-a-Tr%C3%AAs-172119256476861/?view_public_for=172119256476861

Evento no facebook: https://www.facebook.com/events/271026103241664/

Dias 5, 12, 19 e 26 de junho de 2016, às 17h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.


► Polifonias [Temporada de Arte Cearense]
Anastácia & Eugênio
Show Martins-Pescadores

Anastácia e Eugênio são compositores cearenses com vivências internacionais. Os dois CDs com músicas autorais, Lumerê Lumerá (1999) e Amanaiara (2004), foram gravados e lançados em Berlim pela gravadora e editora Piranha Musik e distribuídos na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia. Algumas dessas músicas foram incluídas em filmes Alemães, participaram de diversas compilações e obtiveram críticas relevantes em jornais e revistas de música como Klassik Heute e Brigitte. “O autêntico poder vocal da cantora e o efeito lúdico da guitarra de Eugênio unem-se ao sentimento das músicas com influências do jazz e do funk”, de Wolfgang Zwack, Klassik Heute.

Através da divulgação no mercado germânico e internacional, participaram de vários festivais clássicos e turnês, entre outros: o Micro-Festival de Dortmund; o Tohuwabohu, de Berlim (2002); o prestigiado Masala-Weltbeat Festival de Hannover (2001); Ingolstadt (2005); e alguns centros artísticos da world music na Europa, como o Palácio Euskalduna, em Bilbao, Espanha (2002); o Internationale Kulturbörse, em Freiburgo (2005); Brasil Roots im Yaam, em Berlim (2011- 2013); Werkstatt der Kulturen (2005- 2012), VII Festival world music On One Bank e Hradec Králove, na República Checa (2009).

Em retorno a Fortaleza depois dos 24 anos em que viveram na capital alemã, trazem na bagagem um som fresco e genuíno, em sua diversidade rítmica, harmônica e poética, com composições versadas em uma linha contemporânea e dedicado aos amantes da música popular brasileira. O show “Martins-Pescadores”, por Anastácia & Eugênio, inclui músicas dos dois CDs e novas criações, que retratam suas vivências, além de canções de compositores alemães como Annett Louisan e Tim Bendzko.

Anastácia mistura a suavidade a lírica e energia rítmica da sua voz a pegada habilidosa e suingada da guitarra de Eugênio, apoiados aos excelentes músicos cearenses.

A Banda:
Anastácia Azevedo- vocal,
Zé Eugênio – guitarra,
Denilson Lopes - bateria,
Renato Campos- baixo.

https://soundcloud.com/anastaciaazevedo

Dia 5 de junho, às 20h, no Anfiteatro. Gratuito.


► VII Feira do Livro Infantil – Cidade de Leitores
A sétima edição da Feira do Livro Infantil acontece de 8 a 11 de junho, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, e celebra a leitura e o desenvolvimento do mercado literário no estado.

A VII Feira do Livro Infantil de Fortaleza será realizada 8 a 11 de junho, com expositores do nordeste e outras regiões brasileiras. São, no total, 29 editores que representam uma centena de escritores e ilustradores.  Em sua sétima edição, com patrocínio Endesa e Coelce e apoio Secretaria de Cultura do Estado do Ceará e Ministério da Cultura, firma-se no calendário cultural da cidade por ser  democrática e inclusiva, possibilitando acesso ao livro e a leitura, contribuindo para o fortalecimento do mercado editorial brasileiro.

Resultado da inquietação do escritor e contador de história, Almir Mota, e realização da Casa da Prosa, a Feira do Livro Infantil é lugar de troca entre público e editoras independentes, como as pertencentes à Libre (Liga Brasileira de Editoras). Tendo como público, crianças, adolescentes, seus pais e as editoras, estimula e desenvolve o interesse pela leitura, bem como, o mercado editorial de Fortaleza.

Em 04 dias de intensa programação que conta a participação da escritora, contadora de histórias, Rosana Mont’Alverne (MG) que, no dia 8, às 20h, abre a Feira do Livro Infantil de Fortaleza. Chicó do Céu (MG), Romulo Bourbo (SP), Daniel Brandão(CE), Paiva Neves (CE), Priscila Dummar (CE), Isa Magalhães (CE), a escritora pernambucana Lenice Gomes e o cantor Paulinho Moska, além de recitais poéticos, oficinas literárias, contações de histórias, lançamentos de livros e bate papo com autores, são parte da programação.

No Dragão do Mar, com programação gratuita, a VII Feira do Livro Infantil, agrega aspectos positivos, no setor cultural, educacional, comercial e social. Nesta edição almeja receber 25.000 pessoas, entre expositores, artistas, parceiros, público geral e escolas públicas e particulares. Com a ação “Adote Leitores”, pretende beneficiar 2.000 crianças da escola pública com “Vale-leitura” (voucher no valor de R$15,00), para trocar por livros em qualquer um dos estandes expositores da feira, que estarão com 40%. de desconto.

“A Leitura é um Direito de Todos” - a Feira do Livro Infantil de Fortaleza faz
questão de lembrar disso em suas ações. E nos cercamos de parceiros como você, que assim como nós, acredita que podemos construir uma cidade leitora.

Adote Leitores -  campanha de financiamento colaborativo que pretende beneficiar 2.000 crianças e jovens de escolas públicas com  “Vale-Leitura”, no valor de R$15,00 para serem trocados por livros em qualquer um dos estandes expositores, na VII Feira do Livro Infantil de Fortaleza. A meta final é arrecadar R$30.000,00 na benfeitoria em 4 etapas, a cada meta alcançada, 500 leitores são beneficiados. Ao colaborar com o valor de 50 reais, receberá como recompensa, 01 ingresso para o show do Paulinho Moska! *limitado aos 100 primeiros colaboradores de 50 reais. Para saber mais, acesse:
benfeitoria.com/adoteleitores

Show de encerramento Paulinho Moska: conhecido por sua poesia melódica, apresentador do programa Zoombido, na TV Brasil, Moska encerra a VII Feira do Livro Infantil, dia 11 de junho, às 19h, no anfiteatro do Dragão do Mar, em Fortaleza.

Mais informações: http://www.feiradolivroinfantilfor.com/

De 8 a 11 de junho, das 8h às 20h, Arena, Anfiteatro, Auditório e Espaço Mix. Classificação Livre.


► Golpe de Vista #20
Ciclo mensal de conversas sobre fotografia traz um tema a cada edição e convidados do meio para palestras, além de oficinas gratuitas no sábado seguinte ao encontro.

Dia 8 de junho de 2016, às 19h, no Auditório. Gratuito.



► Quinta com Dança Experimental [Temporada de Arte Cearense]
Tempero-Tempo
Concepção e performance: Elane Fonseca
Na tentativa de decifrar o caldo grosso do “Ser preto-cearense”, o espetáculo propõe uma poética em dança que revele os ingredientes de uma cultura que cria sabor e potência no corpo que dança. Investigando estados corporais distintos, propõe-se para cena um devir de negritude.


► Quinta com Dança [Temporada de Arte Cearense]
Re-Vintage
Residência Artística de Sapateado
O espetáculo é um mergulho estético, atual e divertido no fenômeno Vintage e inspirado na frase “a elegância é a arte de não se fazer notar aliada ao cuidado sutil de se distinguir”, do Filósofo francês Paul Valéry (1871-1945).

Dias 9, 16, 23 e 30 de junho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia). Livre.



► Batalha do Dragão
Projeto mensal realizado com o objetivo de promover batalhas de rimas, eventos tradicionais do hip hop em que mestres de cerimônia (MCs) duelam através das rimas de improviso, com o objetivo de superar o adversário, até que vença o melhor. As batalhas acontecem toda segunda sexta-feira de cada mês. A participação é gratuita, mas as vagas para competir são limitadas.

Grupo convidado: Padêro MC, participação André GDS
Promovendo um verdadeiro resgate da autoestima do jovem que mora nas periferias da capital e com o seu exemplo de vida e superação através do rap, Padêro MC se tornou uma referência para toda uma geração que ainda está à procura de uma identidade e de inserção social. Levantando a bandeira branca, ele é um dos artistas que prega por uma cena Hip Hop sem treta e, ao lado de André GDS, integra o Coletivo Maloqueria na construção de uma Fortaleza cada vez mais multicultural.

Programação:
18h - Abertura das inscrições
18h30 - Apresentação Padêro MC
19h - Início da Batalha -  com DJ Robson Além da Vida
21h - Intervalo com apresentações diversas
21h20 - Retorno da Batalha
21h30 - Anúncio do vencedor da Batalha do Dragão e foto oficial do campeão com a crew toda reunida.

Premiação:
1º lugar – 4 beats e 4 gravações no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap
2º lugar – 1 beat e 1 gravação no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap
3º lugar – 1 beat produzido no estúdio Produtos do Morro – Produções de Rap

Dia 10 de junho de 2016, às 18h30, no Espaço Rogaciano Leite Filho.


► Feira da Fotografia Fortaleza

A mais tradicional feira de artigos fotográficos da cidade apresenta mais uma edição neste mês. Além da venda, há ainda palestras e oficinas sobre fotografia. Nesta edição, o fotógrafo e jornalista Jarbas Oliveira falará sobre trajetória, publicações e um panorama do fotojornalismo cearense e brasileiro.

Sobre Jarbas Oliveira

Jarbas Oliveira, Fotógrafo e Jornalista. Começou a carreira por curiosidade e inquietação e nenhuma influência familiar ou de amigos. Fotojornalista por vocação tem suas imagens impressas nos mais importantes veículos de comunicação do País: O Globo, Estado de São Paulo, O Dia, Diário de São Paulo, Agora São Paulo, Correio Brasiliense, Estado de Minas, Zero Hora e Folha de São Paulo onde já trabalhou na redação. No Ceará trabalhou nos dois maiores jornais do estado: O Povo e Diário de Nordeste. Tem suas fotos distribuídas pelas agências Estado, Folha Press, Globo, Futura Press para diversos clientes dentro e fora do Brasil. Além dessas agências e jornais tem fotos publicadas em revistas como Época, Isto É, Contigo, Veja, Quem, Caras,  Placar, Cláudia, Exame, Quatro Rodas Frota. Seus cliques também já ultrapassaram fronteiras pelas agências internacionais EFE, Reuters e Associated Press.

Tem seu trabalho distribuído e comercializado no banco de imagens “Imagem Brasil”.
Participou como colaborador das primeiras agências de fotografia do Brasil nas agências Angular, de João Bittar, e Ágil, de Milton Guran e André Dusek, referência do jornalismo investigativo dos anos 80. Cobriu a visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1992 e a Copa do Mundo de Futebol de 1998 na França.

No currículo conta ainda a atividade de professor de Fotojornalismo na Universidade Federal do Ceará (UFC). Também ministrou cursos de Fotografia para crianças em assentamentos do MST, adolescentes da Periferia de Fortaleza e em escolas particulares influenciando muitos jovens a seguirem carreira nos caminhos do jornalismo contado através da imagem.

Executa também trabalhos de Publicidade, Moda, Eventos corporativos, Assessorias de Imprensa, Eventos Esportivos e Revistas Especializadas.

Participou de diversas exposições coletivas: 38º Salão deAbril; “América Latina: 500 anos de conquista, ocupação, submissão” – Munique,Alemanha 1992; “Dependentes da Luz” – Fortaleza (interior o estado)1993;Fotojornalismo Ceará – Coletiva, 1994; Foto-retrospectiva 2000 – Associação dos repórteres fotográficos de São Paulo – São Paulo,2000; Pedras que cantam.

Participou dos livros “Memória do Caminho”, “Ceará Terra daLuz”  e “Beberibe, Mar, Sertã e Gente”.

Nos últimos anos vem se dedicando também a trabalhos autorais.  É autor de dois livros de Fotografias: “O livro das horas da Praça do Ferreira”, um livro sobre a praça mais importante de Fortaleza, com crônicas do escritor José Mapurunga; "Da Cor do Norte",  com texto de João Jesus de Paes Loureiro, sobre a produção de Brinquedos de Miriti no município de Abaetetuba, no Pará.

Dia 11 de junho de 2016, das 14h às 18h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.



► Sax in Cena [Circuito de Música Erudita]

Primeiro quarteto de saxofones profissional do Ceará, o grupo Sax in Cena apresenta obras de compositores franceses e peças de Alberto Nepomuceno.

Dia 12 de junho de 2016, às 18h, no Auditório. Gratuito.


► Mostra Ponto de Cultura [Temporada de Arte Cearense]
Patrimônios – O Material, o Imaterial, o Humano e o Natural do Ceará

A exposição coletiva é composta por 160 trabalhos (óleo sobre tela - 1,20 x 0,80 e 0,50 x 0,40) que exemplificam um conjunto de elementos do patrimônio cultural cearense, nos seus mais diversos aspectos material, imaterial, humano e natural. Os trabalhos da exposição são frutos de uma sequência de oficinas na área de artes visuais, realizadas nos últimos anos pela Associação Cultural Solidariedade e Arte – SOLAR, com monitoria do artista Vlamir de Sousa. As telas são assinados por mais de 70 participantes, alguns iniciantes no campo das artes visuais e outros com experiências significativas nesse segmento artístico.

A exposição aborda, no campo do universo do patrimônio Material, 40 telas ilustrando as mais significativas e importantes edificações da cidade de Fortaleza, tais como o Theatro José de Alencar, a edificação do Instituto Histórico, a Igreja do Rosário, entre outros tantos.

No que tange ao segmento Imaterial, o patrimônio cearense está simbolizado na exposição através de 40 telas que representam a manifestação cultural do maracatu presente no Estado do Ceará e seus diversos grupos e características.

A exposição Patrimônios também procura exemplificar o homem cearense e seus traços através de 40 telas de retratos de pessoas integrantes da Comunidade Quilombola de Alto Alegre (Horizonte) e do povo Tapeba (Caucaia).

Por fim, o patrimônio Natural do Ceará está presenta na exposição por meio de 40 trabalhos paisagísticos que retratam a natureza do litoral (Morro Branco), das serras (Guaramiranga) e do sertão cearense (Quixadá).

Além de sua grande beleza e diversidade estética, esta exposição tem como propósito desenvolver um trabalho de educação em relação ao patrimônio cultural cearense e suas mais diversas características.

Abertura dia 14 de junho de 2016, às 19h, na Multigaleria. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.


► Noite das Estrelas
Todos os meses, sempre nas noites de Quarto Crescente Lunar, o planetário disponibiliza telescópios ao público em geral para observação astronômica de Crateras da Lua, Planetas, Nebulosas etc.

Dias 14 e 15 de junho de 2016, às 19h, em frente ao Planetário. Gratuito.


► Leituras no Dragão [Temporada de Arte Cearense]
Neil Gaiman: Mistério, Morte e Estranho

Esta atividade apresenta dois contos de Gaiman: "Como Conversar com Garotas em Festas" (How to Talk to Girls at Parties, 2006) e "A vez de Outubro" (October in the Chair, 2002), sendo, o primeiro, em forma de leitura e o segundo encenado pelo Grupo 2 de Teatro. Conhecidos os textos, seguimos com uma mediação sobre os elementos simbólicos, míticos e místicos presentes nos contos, destacando a tríade gótica: morte, mistério e estranho, pertinentes em ambas as narrativas. Influenciado por grandes nomes do terror e da fantasia, Neil Gaiman conta com um repertório literário que abarca histórias em quadrinhos, coletâneas de contos e romances adultos e infantis, traçando diálogo de suas fábulas com roteiro cinematográfico, teatro e música.

Dias 16 e 23 de junho de 2016, às 19h, no Auditório. Gratuito. 14 anos.


► Ceará Jazz Series

O projeto "Ceará Jazz Series", que vem reunindo grandes públicos em shows em homenagem a lendas do jazz como Miles Davis, Dave Brubeck, Chet Baker e John Coltrane, retorna neste mês de junho, com dois novos shows no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, nas sextas-feiras, 17 e 24. Com sua proposta de oferecer ao público novas oportunidades de contato com grandes obras da história do jazz e, ao mesmo tempo, com a excelência da cena instrumental cearense, ressaltando o talento, o virtuosismo e a criatividade dos músicos de nosso Estado, o Ceará Jazz Series promove no dia 17 de junho a estreia do show "Getz/Gilberto - Tributo a Stan, João e Tom", com o multiinstrumentista cearense Luciano Franco (guitarra, violão, contrabaixo, teclados e arranjos) e grupo, além de participação especial da cantora Idilva Germano. Já no dia 24 acontece o também inédito show "Carmem Sings Monk - Tributo a Thelonious Monk e Carmem McRae", com o guitarrista cearense Hermano Faltz e a cantora norte-americana Priscila Odinmah.

O primeiro show, na sexta-feira, dia 17/6, recriando o clássico disco "Getz/Gilberto", de 1964, o álbum que consolidou a música brasileira no mercado norte-americano com repercussão em todo o mundo como um dos mais significativos álbuns do século XX, reúne um dos mais aclamados e experientes músicos cearenses, Luciano Franco, e outros grandes nomes da cena de nosso Estado: Edson Távora Filho (piano), Jerônimo Neto (contrabaixo acústico), Thiago Rocha (saxofone) e André Benedecti (bateria). Como convidada especial, a cantora Idilva Germano, intérprete aplaudida e de ampla trajetória, com destaque para o disco "Urbanita", recria as canções interpretadas no disco por Astrud Gilberto.

O disco "Getz/Gilberto", famoso também pela capa com a obra da artista visual expressionsita Olga Albizu, surgiu como um desdobramento do famoso concerto da bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York, com a ideia de reunir a nata da música brasileira - além das dissonâncias e da batida do violão de João e dos acordes esmerados do piano de Tom Jobim, o baixista Tião Neto e o baterista Milton Banana - ao famoso e atento saxofonista norte-americano Stan Getz, de fraseado elegante, "cool", sofisticado.

As interpretações do grupo e da jovem Astrud para "The girl from Ipanema" e "Corcovado" transformaram as canções em clássicos mundiais e contribuíram inclusive para um novo momento de protagonismo feminino, naquela primeira metade dos anos 60. Lançado em março de 1964, um ano depois da gravação, conquistou o prêmio de disco do ano em 1965, com o single "The girl from Ipanema"/"Corcovado". O disco vendeu mais de dois milhões de cópias só em 1964 e chegou ao segundo lugar da parada da Billboard, perdendo apenas para "A hard day´s night", dos Beatles.

Elas e Thelonious

Já na sexta-feira, 24/6, o guitarrista cearense Hermano Faltz, um dos mais destacados representantes da nova geração de instrumentistas cearenses, se une à cantora norte-americana Priscila Odinmah, que vem causando furor em Fortaleza, em apresentações em palcos como o Colosso Lake Lounge e a Maloca Dragão, para recriar outro disco magistral da história do jazz: "Carmem sings Monk", lançado em 1988, destacando canções do repertório de uma das maiores referências jazzísticas, o mítico Thelonious Monk.

O disco, que rendeu a Carmem McRae uma indicação ao Grammy, traz clássicos como "Round midnight", "Well you needn´t", "I mean you" e "Monk´s dream", em suas versões com letra, revelando também a arte de compositores como Jon Hendricks, Mike Ferro, Sally Swisher e Abbey Lincoln, responsáveis por letrar os temas belos e complexos de Monk, e trazendo títulos diferentes para as canções, por questões de direitos autorais. Um álbum extremamente marcante e desafiador, que será recriado no palco do Teatro do Centro Dragão do Mar por Priscila Odinmah e Hermano Faltz, na companhia do grande pianista Thiago Almeida, do contrabaixista Iury Batista e do baterista André Benedecti.

O fraseado marcante de Carmem McRae é acompanhado no disco por Clifford Jordan (sax tenor), Eric Gunnison (piano), George Mraz (baixo acústico) e Al Foster (bateria), além do saxofonista Charlie Rouse, que tocou com Thelonious Monk, e do pianista Larry Willis, nas faixas ao vivo. O desafio de recriar a magia do disco foi aceito pelo guitarrista Hermano Faltz, que vem se destacando com seu trabalho solo e também em grupos como The Bridge (do mestre do sax Marcio Resende) e Por um Trio. A jovem cantora norte-americana Priscila Odinmah, que dará voz aos clássicos consagrados por Carmem McRae, também vem amealhando muitos elogios, em suas apresentações nesta temporada em Fortaleza, para privilégio do público cearense.

O festival Ceará Jazz Series: temporada permanente de jazz

O projeto Ceará Jazz Series, que promove uma nova temporada de shows ao longo de 2016, no Teatro do Centro Dragão do Mar, busca valorizar e gerar mais visibilidade para os músicos cearenses, apresentando ao público, através de grandes artistas de nosso Estado, obras importantes da história do jazz, que influenciaram várias gerações. Assim, os shows fazem uma ponte entre a história do jazz e a música contemporânea da efervescente cena de Fortaleza, também reforçando a importância do formato álbum e o desafio especial da transposição do repertório de um disco para uma nova experiência no palco. 

O festival teve início em agosto de 2015, com os shows "Kind of Blue - Tributo a Miles Davis" (com Hugo D´Leon, Marcio Resende, Thiago Rocha, Thiago Almeida, Luciano Franco e Denilson Lopes),  e "Time Out - Tributo a Dave Brubeck" (com Stenio Gonçalves, Marcio Resende, Hermano Faltz, Iury Batista e David Krebs), ambos com o repertório integral desses clássicos discos da história do jazz, lançados em 1959. 

Já em dezembro de 2015 último o público aplaudiu de pé os shows "Kisses on the Bottom - Lorena Nunes - McCartney in Jazz", com a grande cantora da nova cena musical cearense recriando ao vivo a íntegra do disco em que Paul McCartney revisita canções norte-americanas das décadas de 30 a 50 (ao lado de Luciano Franco, Stênio Gonçalves, Luis Hermano e André Benedecti) e"Chet Baker Sings - Hugo D´Leon - Tributo a Chet Baker", com o aplaudido trompetista cearense Hugo D´Leon revisitando alguns dos temas mais marcantes desse disco e de outros momentos da trajetória musical de Chet, recebendo como convidados os cantores Marcos Lessa e Idilva Germano, ao lado dos instrumentistas Edson Távora Filho, Iury Batista e André Benedecti.

Em 18 de março deste ano foi apresentado, também no Teatro do Centro Dragão do Mar, o show "Giant Steps- Tributo a John Coltrane", com Marcio Resende (saxofones tenor e soprano), Thiago Almeida (piano), Iury Batista (contrabaixo acústico) e David Krebs (bateria). O espetáculo contemplou a íntegra do repertório de um dos mais importantes álbuns do saxofonista norte-americano: o antológico "Giant Steps", de 1960, disco que se tornou marco de uma das várias revoluções empreendidas no jazz por John Coltrane (1926-1967).

Música e formação

Todos os shows foram precedidos de bate-papos com os músicos, possibilitando um diálogo direto entre artistas e público, com a proposta de contribuir para a formação de plateias, estimular o debate sobre as grande sobras-primas da história do jazz, sobre o formato disco e sobre a preparação dos espetáculos. Com direito a bastidores dos ensaios, detalhes da concepção dos arranjos, debates sobre o desafio de transpor o repertório integral dos discos para o palco, entre outros temas.


SERVIÇO

Ceará Jazz Series - Temporada permanente de jazz. Apoio: Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Secretaria da Cultura do Estado do Ceará, Desafinado, Eurocopias, Toca do Plácido, Quitanda das Artes.

- Show "Getz/Gilberto - Tributo a Stan, Tom e João". Com o multiinstrumentista cearense Luciano Franco (violão, guitarra, arranjos e direção musical). Convidada especial: Idilva Germano. Com Edson Távora Filho (piano), Jerônimo Neto (contrabaixo acústico), Thiago Rocha (sax tenor) e André Benedecti (bateria). Sexta-feira, 17 de junho, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (meia a R$ 10,00). Às 18h30 tem bate-papo com os músicos, sobre o disco "Getz/Gilberto", com entrada franca.

- Show "Carmem Sings Monk - Tributo a Thelonious Monk e Carmem McRae", com o guitarrista cearense Hermano Faltz e a cantora norte-americana Priscila Odinmah. Com Thiago Almeida (piano), Iury Batista (contrabaixo acústico) e André Benedecti (bateria). Sexta-feira, 24 de junho, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20,00 (meia a R$ 10,00). Às 18h30 tem bate-papo com os músicos, sobre o disco "Carmem Sings Monk", com entrada franca.

Dias 17 e 24 de junho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia).

Informações e ingressos antecipados: Facebook Ceará Jazz Series / 98699-6524 / 3488-8600.


► Dub no Dragão – Reggae em Pauta

“Reggae – Dos primórdios à atualidade”
Ícone do reggae cearense, Gianne Zion apresenta a palestra "Reggae – Dos Primórdios à Atualidade".  Zion é um ícone do reggae cearense, carrega uma bagagem significativa e importante da Cultura Reggae no estado. Foi proprietário da lendária casa de show, Canto das Tribos e fundador da banda pioneira de reggae Rebel Lion. Além dos feitos ao longo de sua vida relacionados à cultura jamaicana, Gianne é referência em todo o Brasil, dedica tempo em colecionar discos raros da década de 70 e 80, tendo um dos principais acervos de todo o Brasil. Conhecido no Ceará como "dinossauro" do reggae, desde 2011, Gianne elaborou uma temática a ser compartilhada com o público, juntamente com o Coletivo Reggart. A proposta é um diálogo aberto e com informações que só alguém com o currículo dele poderia facilitar para todos. Vamos conhecer o reggae a fundo desde seu surgimento aos dias atuais.

Dia 18 de junho de 2016, às 16h, no Auditório. Gratuito.




► Planeta Hip Hop + Batalha de Break
Além das exibições de dança e música hip hop, esta edição terá caráter competitivo.

Dia 18 de junho de 2016, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Especial Quinta com Dança [Temporada de Arte Cearense]
Camille Claudel
Studio de Dança Katiana Pena

“Camille Claudel” mostra a talentosa francesa em sua conturbada trajetória de vida. O espetáculo conjuga amores, medos e dores, revelando uma mulher em busca da nunca alcançada felicidade. Retrata a vida da escultora desde o começo de suas criações até seu terrível fim presa em um manicômio.

O figurino evoca a proposta da simplicidade do início do século XX com um toque contemporâneo. Os bailarinos apresentam todo o espetáculo partindo de uma movimentação sutil, com o foco nas mãos e o não uso de linhas, pois retratamos uma escultora com uma personalidade avassaladora. A proposta é criar um ambiente imersivo onde o espectador tenha a sensação de mergulhar no universo de Camille, de estar em seu ateliê.

A narrativa é conduzida por quatro intérpretes que simbolizam os sentimentos mais fortes de Camille, a obsessão por Auguste Rodin, as feridas causadas por ele, o estranho relacionamento com a loucura e a paranoia de seus últimos anos de vida. Essas quatro personagens no fundo são um só mulher, buscando o amor de Rodin, inerte a tal sofrimento. De sua intensa vida até sua morte, assim é “Camille Claudel”.

Dias 18, 19, 25 e 26 de junho de 2016, às 20h, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia).


► Beto Guedes e Pingo de Fortaleza [Projeto Duetos]

O Projeto Duetos apresenta mais uma edição com shows de Beto Guedes e Pingo de Fortaleza.

Pingo de Fortaleza
João Wanderley Roberto Militão, conhecido como Pingo de Fortaleza, é um cantor, compositor, poeta, pesquisador e músico brasileiro, natural de Fortaleza. O apelido Pingo acompanha-o desde a infância, pelo fato do artista ter nascido prematuramente (pingo de gente). O complemento "de Fortaleza" apareceu pela primeira vez no cartaz da 3ª Missa dos Mártires de Canudos, em 1986, evento ao qual o artista foi convidado a participar.

Iniciou sua carreira cantando nas manifestações do movimento secundarista e universitário do Ceará, no início da década de 80. Trabalhou também, neste período, com teatro de bonecos e, durante algum tempo, foi professor de Educação Artística de 1º e 2º graus.

Ainda em 1986, fez a direção musical e trilha sonora da peça "O Conselheiro e Canudos", dirigida por B. de Paiva, com o ator José Dumont no papel principal. Esta peça excursionou por várias capitais brasileiras e Pingo de Fortaleza participou das temporadas executando a trilha sonora ao vivo.

Em 1988, com arranjos e acompanhamento do grupo baiano Bendegó, gravou o LP Lendas e Contendas, trabalho inspirado no imaginário popular do Nordeste. Neste disco, recitou várias lendas da região, como o Mourão, que fala da moça que virou cobra porque assumiu um amor proibido e a do Guajara da Mata, uma assombração presente numa região do Ceará. Aborda também a Sedição de Juazeiro, em 1914, e a questão indígena cearense. Assim como o LP anterior, Lendas e Contendas traz um belíssimo encarte com ilustrações e textos.

Em 1991, Pingo realizou um trabalho de projeção estética do maracatu cearense, e lançou o LP Maculelê-Loas Catu Ibyá. A música tema do disco reproduz de forma fiel a pulsação e o acompanhamento de rua desta manifestação do carnaval do Ceará, e aborda Palmares em analogia com a realidade atual do Brasil.

Após o lançamento de Maculelê, Pingo realizou um trabalho de assessoria cultural no município de Icapuí (220 km de Fortaleza), cidade que se destaca internacionalmente por sua política nas áreas de saúde e educação, tendo inclusive, ganho o prêmio Criança e Paz, da UNICEF. Lá, Pingo fez um mapeamento cultural do município e elaborou, em conjunto com a comunidade, um plano de ação cultural. Como fruto deste trabalho, Pingo produziu e dirigiu o LP Icapuí por Todos os Cantos, com os compositores desta cidade, na sua grande maioria, pescadores.

No mês de maio de 1997, Pingo de Fortaleza partiu para uma nova turnê internacional, com início na cidade alemã de Colonia, onde fez um show exclusivo no Seminário Internacional 100 Anos de Canudos, produzido pelo centro Lusófono, agregado à Universidade de Colônia e depois seguiu por outros países da Europa.

Beto Guedes
A música e os aviões sempre tiveram muito em comum na vida de Beto Guedes. Quando pegou num instrumento ela primeira vez - aos oito anos, em Montes Claros (MG), sua cidade natal - ele não seria capaz de adivinhar que um dia voaria tão alto na carreira de músico. E nem que conseguiria pisar num avião de verdade - seu medo de voar contrastava com a obsessão por aeromodelismo. O tempo livre de Beto sempre foi dividido entre os aviõezinhos de brinquedo e a paixão pelos instrumentos herdada do pai, Godofredo Guedes, músico e compositor, responsável pela maioria dos bailes e serestas de Montes Claros.

 O gosto pela música estava diretamente ligado aos Beatles. Em 1964, aos 12 anos, quando o quarteto de Liverpool já era febre no mundo inteiro, Beto, morando em Belo Horizonte, juntou-se aos vizinhos para formar o grupo, The Bevers (com repertório dedicado aos Beatles, obviamente). Os vizinhos, no caso, eram os irmãos Márcio, Yé e Lô Borges. A Beatlemania durou toda a adolescência e ainda incluiu um outro grupo, Brucutus, que animava festinhas durante as férias em Montes Claros. No final da década, mais amadurecidos, Beto e Lô começaram a compor e participar de festivais. Em 1969, quando foram ao Rio participar do Festival Internacional da Canção com a música "Feira Moderna", bateram na porta do conterrâneo Milton Nascimento. A acolhida de Milton não poderia ter sido mais proveitosa. A amizade e a admiração profissional mútua fizeram com que ele convidasse Beto Guedes para participar do antológico LP "Clube da Esquina", de 1971. Tocando baixo, guitarra, percussão e fazendo vocais, Beto começava a ganhar projeção junto com uma turma talentosa, que incluía nomes como Wagner Tiso, Ronaldo Bastos e Toninho Horta.

 A safra de novos músicos mineiros era completada por Flávio Venturini, Sirlan, Vermelho, Tavinho Moura, entre outros, que Belo foi encontrar quando decidiu voltar a BH. As gravadoras passaram a abrir os olhos e em 1973 a Odeon resolveu bancar o LP "Beto Guedes/Danilo Caymmi/Novelli/Toninho Horta". A Beto, coube um quarto do disco. Não era muito, mas para ele, era o suficiente. Perfeccionista e naquela altura ainda muito inseguro, não conseguia acreditar no valor de suas músicas, embora a gravadora já lhe acenasse com ofertas para gravar um disco solo.

 Quatro anos foi o tempo necessário para que criasse asas próprias. Em 1977, ele finalmente levantou voo, a bordo do LP "A Página do Relâmpago Elétrico". O título foi sugestão do parceiro Ronaldo Bastos, depois que este viu no álbum de um colecionador de fotos de aviões da 2ª guerra, uma imagem do avião "Relâmpago Elétrico". Tá na cara que Beto, fanático por aviõezinhos de brinquedo, adorou a sugestão. O disco, que tinha a colaboração de vários amigos mineiros, chamou a atenção por revelar seus dotes como cantor, já que até então, ele era conhecido apenas pela versatilidade de multi-instrumentista. O tímido sucesso das músicas "Lumiar" e "Maria Solidária" foi suficiente para que o disco chegasse às 21 mil cópias vendidas, três vezes mais do que calculava a gravadora.

 Mal sabiam eles, que "Lumiar" viraria um dos hinos da juventude cabeluda paz-e-amor e pró-natureza. E que Beto seria um dos ídolos dessa geração, principalmente após o lançamento de seu segundo álbum, "Amor de Índio". A faixa-título, dele e de Ronaldo Bastos, integrava o espírito de todo o disco. Versos como "A abelha fazendo o mel/Vale o tempo em que não voou" ou "Todo dia é de viver/Para ser o que for/E ser tudo", segundo Beto, expressavam o lado primitivo e puro que ainda havia em cada uma das pessoas, como um canto de louvor à vida.

 Quando lançou seu terceiro disco, "Sol de Primavera", em 1980, já tinha uma legião de fãs no eixo Rio-São Paulo. Mas nunca abandonou a mineirice que se tornara sua marca registrada. Botava o pé na estrada - de carro, porque não perdia o medo de voar -, mas continuava morando em Belo Horizonte, onde tinha a tranquilidade para se dedicar aos brinquedinhos voadores e às novas composições. Era na janela, esperando o anoitecer que as ideias surgiam. E amadureciam tanto, que seus álbuns demoravam no mínimo dois anos para sair. O quinto deles, "Viagem das Mãos", de 1984, foi um marco em sua carreira. Àquela altura, Beto Guedes já era um artista de primeira linha, com vendagens oscilando entre 50 e 60 mil cópias e uma marca sonora registrada. Mas este álbum trazia a canção que, junto com "Amor de Índio", seria o maior sucesso de sua carreira: "Paisagem da Janela", de Lô Borges e Fernando Brant. Ao mesmo tempo, representava o estouro nacional do compositor, que naquele momento superava o medo de voar e, pasmem, já cogitava pilotar um ultraleve construído por ele mesmo!

 A viagem de Beto alcançara as alturas, e o ápice acabou sendo "Alma de Borracha", que, lançado em 1986, finalmente lhe rendeu um Disco de Ouro e o reconhecimento no exterior. O título do disco (tradução de "Rubber Soul") homenageava os Beatles, enquanto o repertório trazia uma grata surpresa: a faixa "Objetos Luminosos", primeira parceria com seu mentor e padrinho musical Milton Nascimento. O Rio de Janeiro - cidade onde fez shows antológicos e sempre teve recepção calorosa do público - foi o local escolhido para a gravação de um disco ao vivo, no final de 1987.

 Ao todo, foram cinco anos longe dos estúdios. Em 1991, Beto Guedes voltou a gravar. Com a meticulosidade de sempre, ele cuidou de cada detalhe de "Andaluz", seu oitavo disco e último contrato com a EMI-Odeon. Um disco em que o uso de sintetizadores dava um chega pra lá em alguns instrumentos barrocos tão utilizados pelo compositor em trabalhos anteriores. No ano seguinte, era de se esperar que Beto caísse na estrada mais uma vez. Mas ele preferiu trocar o violão pelo macacão de mecânico e passou a dedicar cada vez mais à sua paixão por aviões, só que construindo um monomotor de verdade. Foram mais sete anos restritos a shows esporádicos e muita reflexão.

Até que, lá no alto, sobrevoando os céus de Minas, ele sentiu a sensação de quem venceu o medo de um desafio e se tornou dono de seu próprio destino. Olhou para o futuro e viu, no horizonte infinito, música. Os versos já estão escritos. Mineiramente, Beto Guedes está de volta.

Dia 18 de junho de 2016, às 21h, no Anfiteatro. Ingressos: R$ 70 e R$ 35 (meia).


► Recital e Feira Cordel com a Corda Toda
Realização: Associação de Escritores, Trovadores e Folheteiros do Estado do Ceará
Tão característica da cultura nordestina, a literatura de cordel tem lugar no Dragão do Mar. Venha conhecer clássicos e novos escritores, em recitais e feira. A Feira ocorrerá das 17h às 21h e o recital com os principais expoentes da Literatura de Cordel na atualidade, ocorrerá das 19h às 21h. Os artistas declamarão versos autorais e de vários outros poetas populares.

Dia 19 de junho de 2016, às 17h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.


► Quarteto Cearense [Circuito de Música Erudita]

O Quarteto é um dos grupos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho e apresentará repertório que vai do barroco ao contemporâneo.

Dia 19 de junho de 2016, às 18h, no Auditório. Gratuito.



► Mesa redonda: O prisma da crítica nos estudos da linguagem: ideologia, poder e emancipação
Grupo de Estudos de Discurso, Identidade e Práticas Sociais (UFC)

Vivemos em sociedade complexa, tempo em que os acontecimentos carregam em si a necessidade de uma reflexão cada vez mais crítica. É preciso pensar os eventos procurando enxergar, interpretar e discutir o lime que vincula as ocorrências mais locais e pontuais à conjuntura mais ampla da sociedade. Uma das formas mais eficazes e responsáveis de se realizar tal atividade é através do estudo crítico da linguagem, que evidencia os aspectos ideológicos, culturais e éticos dos discursos que reproduzem ou transformam as práticas sociais na História.

Dia 24 de junho de 2016, às 15h30, no Auditório. Entrada: 1kg de alimento não perecível ou material de higiene. 16 anos.


► Dragão Blues

Marília Lima
O show Rosa Negra, da cantora e compositora Marília Lima, traz o melhor do cancioneiro norte-americano em diálogo com nossa brasilidade, apresentando composições autorais e versões inusitadas dos clássicos do blues, jazz e da música brega brasileira. A promissora cantora cearense, revelação da cena do blues na cidade, tem sua voz marcante acompanhada pelo piano virtuoso de Leonardo Vasconcelos, o saxofone precioso de Ellis Mário, o baixo fluido de Dudu Freire e a bateria cadenciada de Marcelo Holanda.
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De Blues em Quando
Simplicidade e autenticidade. Esta é a tônica do trabalho da De Blues em Quando (DBEQ). Formada em 2004, a banda atua divulgando o blues em workshops e festivais. Com um trabalho autoral em português, torna o gênero acessível a todos, explorando sua sensibilidade e paixão, sem deixar de lado os clássicos que fizeram do blues um estilo mundialmente conhecido.

A sonoridade de slides e gaitas é o ponto chave para a banda transitar entre as diversas vertentes do Blues, como o Delta blues do Mississipi, Chicago Blues, Texas Blues, Blues Rock, além de um gênero pouco conhecido e explorado no Brasil, o West Coast Blues.

Ao longo de sua história a DBEQ tem se apresentado nos principais espaços reservados ao Blues no Ceará, em projetos da Casa do Blues, Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, Fórum de Harmonicas Brasil, Oi Blues by Night, Canoa Blues e Ceará Music, que possiblitaram a banda e/ou seus componentes a oportunidade de dividir o palco com nomes do cenário do Blues internacional e nacional, tais como Peter Madcat, John Primer, Johnny Rover, Nuno Mindelis, Ígor Prado, Flávio Guimarães, Jefferson Gonçalves, Carlos May, André Serrano e Marcelo Naves, dentre outros. www.debluesemquando.com.br

Dia 24 de junho de 2016, às 19h30, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Gratuito.


► Praça do Rock

Askencii
Fundada para começar suas atividades em fevereiro de 2016, em Fortaleza, no projeto Sexta Rock, a Askencii com uma mistura de sons, unindo o Pós-Grunge, Metal Alternativo, Rock Alternativo e Punk Rock, busca penetrar as diversas vertentes do Rock para conquistar os mais variados públicos. Composta por Júnior Vieira (vocais e guitarra), Guilherme Adam (guitarra), Wellington Frota (baixo) e Gabriel Ximenes (bateria).  Com influências como AFI, Avenged Sevelfold, Black Label Society, Breaking Benjamin, Evans Blue, Five Finger Death Punch, Papa Roach e Three Days Grace.  A banda convida a todos para experimentarem a sensação de estarem em vários shows ao mesmo tempo. E aí, vamos experimentar?
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Projeto Rivera
O Projeto Rivera, que lançou em 2015 o CD “Eu vim te trazer o Sol”, reúne várias intenções artísticas como base para criar músicas e materiais audiovisuais criativos e únicos.

Dia 25 de junho, às 18h, na Praça Almirante Saldanha. Gratuito.


► Encontro Cearense de Malabares
Evento destinado à prática livre de malabarismo e outras modalidades circenses, com empréstimo gratuito de equipamentos e monitores para ensinarem, além de um show de malabarismo com fogo. Para os admiradores e aprendizes das artes circenses, é uma oportunidade de experimentação, aprendizagem e treino. Para os praticantes–amadores e profissionais, é uma oportunidade de prática coletiva, compartilhamento de técnicas e novos conhecimentos.

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Dia 26 de junho, das 17h às 20h, no Espaço Patativa do Assaré. Gratuito.


► CantArte
Projeto que tem o objetivo de oferecer música de vários estilos diferentes e aproximar a população da arte de cantar.  Nesta edição, confira um coral junino, com execuções de músicas tradicionais das festas de São João com arranjos inéditos. Os artistas são os alunos profissionais e amadores da Escola de Canto Maninha Motta.

O CanArte faz interseção também com o Projeto Vivência, ao levar ao palco as crianças atendidas pelo programa social. O projeto solidário acolhe crianças de 4 a 12 anos do bairro Vicente Pinzon, as quais recebem orientação gratuita na Escola de Canto Maninha Motta, uma vez por semana. Desde a sua criação, em 2014, o projeto já atendeu cerca de 500 crianças carentes.

Dia 26 de junho de 2016, às 18h, no Auditório. Gratuito.


► Tango na Praça
Venha trocar ideias e dançar junto de admiradores do tango argentino. O projeto mensal traz a prática do tango ao alcance de todos.

Dia 29 de junho de 2016, das 19h às 21h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Mostra de Dança FATENE
Esse projeto traz como proposta a montagem e apresentação de um espetáculo de dança, que este semestre trás como temática "A fantástica fábrica de chocolates”, organizado e interpretado pelos alunos do curso de Educação Física do 5º semestre como proposta para avaliação prática da disciplina de Metodologia do ensino da dança.

“A Fantástica Fábrica de Chocolate”
Willy Wonka é o excêntrico dono da maior fábrica de doces do planeta, que decide realizar um concurso mundial para escolher um herdeiro para seu império. Cinco crianças de sorte, entre elas Charlie Bucket, encontram um convite dourado em barras de chocolate Wonka e com isso ganham uma visita guiada pela lendária fábrica de chocolate, que não era visitada por ninguém há 15 anos. Encantado com as maravilhas da fábrica, Charlie fica cada vez mais fascinado com a visita.

A história trata de temas importantes na aprendizagem, principalmente voltado a atitudes, normas e valores inseridos em nossa sociedade. Resgata o amor, a família como eixo central de um indivíduo, seguidos de sua integridade moral e ética com relação aos outros seres humanos.

Dia 29 de junho de 2016, às 19h30, no Teatro Dragão do Mar. Ingressos: R$ 30 e R$ 15 (meia). Livre.


// TODA SEMANA NO DRAGÃO

► Feira Dragão Arte
Feira de artesanato fruto da parceria com Sebrae-CE e Siara-CE.
Sempre de sexta a domingo, das 17h às 22h, ao lado do Espelho D'Água. Acesso gratuito.

► Planeta Hip Hop
Grupos promovem exibições de dança e música hip hop.
Todos os sábados, às 19h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

► Pôr do Som – Música de Câmara no Dragão
A cada sábado, um grupo destacado da Orquestra Sinfônica da Universidade Estadual do Ceará (Osuece) apresenta-se no Dragão do Mar.
Todos os sábados, às 17h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.


► Fuxico no Dragão
Atrações artísticas e uma feirinha com vinte expositores de produtos criativos em design, moda e gastronomia agitam as tardes de domingo.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Arena Dragão do Mar. Gratuito.

► Brincando e Pintando no Dragão do Mar
Brincadeiras e atividades infantis orientadas por monitores animam a criançada na Praça Verde.
Todos os domingos, das 16h às 20h, na Praça Verde. Gratuito.

  
// PLANETÁRIO RUBENS DE AZEVEDO

Planetário Rubens de Azevedo é um espaço de entretenimento e formação pedagógica através de caráter transdisciplinar em Astronomia.

Ingressos: R$ 10 e R$ 5 (meia).

Sessões às sextas-feiras, aos sábados e domingos:

O ABC do Sistema Solar, sempre às 18h
Três crianças estão observando as estrelas quando percebem uma "estrela cadente" e logo uma delas faz um pedido: o desejo de fazer uma viagem até a Lua. De repente, as crianças são teletransportadas para uma nave espacial chamada "Observador". Após superar o medo inicial, elas fazem uma rica viagem pelo Sistema Solar visitando os planetas. Durante a viagem, elas são teletransportadas para Marte e também Vênus, e passam por dentro dos anéis de Saturno. No final, fazem uma perigosa aproximação do Sol.

Origens da Vida, sempre às 19h
Apresenta as recentes descobertas sobre os princípios químicos da origem do Universo através do Big Bang. Trata das questões biológicas da origem da vida na Terra e das pesquisas sobre vida extraterrestre. Com linguagem simples e fantásticas imagens, a sessão apresenta os novos conhecimentos sobre o nascimento, vida e morte das estrelas e dos sistemas planetários. Traz um olhar sobre o início da vida na Terra e a extinção dos dinossauros. "Origens da Vida" é uma viagem fantástica através do tempo, mostrando muitas descobertas feitas no passado recente e faz uma alerta para nossa consciência planetária.



//// EXPOSIÇÕES EM CARTAZ


// MULTIGALERIA

► Exposição Cococi, de Rubens Venâncio e Fernando Jorge


Essa primeira edição da exposição mostra a proximidade dos fotógrafos com os últimos moradores de Cococi, evidenciando suas formas de habitar o espaço, seus percursos diários, seus imaginários sobre o local. “Achada, Cococi perde-se nela mesma. Constitui-se como um quase-lugar que entrou em estado de latência, dormente, que parecer não esperar mais nada, a não ser a passagem do tempo”, reflete Rubens.

Cococi (que significa “coco pequeno” em tupi-guarani) já foi vila, distrito e cidade extinta na década de 1960. Está localizada no sertão dos Inhamuns, no estado do Ceará. Hoje, noticiada como abandonada, é um distrito da pequena Parambu e fica a 50 quilômetros da sede do município. Hoje, apenas sete moradores residem ali, divididos em duas famílias que vivem da agricultura de subsistência.

Em cartaz até dia 10 de junho. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 21h (acesso até as 20h30). Gratuito.



// MUSEU DA CULTURA CEARENSE


► Exposição O Sertão Alegre de Babinski: Figuração e Oralidade no Ceará

Maciej Antani Babinski (Varsóvia, 1931) é uma lenda viva da arte brasileira. Viva o Ceará que o acolheu e agora desfruta da boa arte produzida por este pintor, gravador e aquarelista que se agiganta ao falar do périplo que percorreu até chegar a Várzea Alegre, onde além de uma família sertaneja ele encontrou o imaginário que o fez pintor.

A exposição “O Sertão Alegre de Babinski: Figuração e Oralidade no Ceará”, com curadoria de Dodora Guimarães, a ser apresentada no Museu da Cultura Cearense, do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, terá abertura neste sábado (14), às 17h. A mostra celebra a vida e a arte deste artista que, aos 85 anos, se reinventa a cada novo dia.

O artista que conviveu com Oswaldo Goeldi, Augusto Rodrigues e Darel Valença Lins, nos primeiros anos vividos no Brasil, no Rio, e anos mais tarde em São Paulo, com Wesley Duke Lee e Evandro Carlos Jardim, dentre outros expoentes da história da arte brasileira, há 25 anos deixou-se encantar por Lidia, e com ela fincou âncora no Sítio Exu, a poucos quilômetros do centro de Várzea Alegre.

 Babinski abriu o seu ateliê para a nova paisagem e a nova figuração do entorno. A este sinal verde, uma corrente migratória humana adentrou, se fazendo presente, impondo-lhe cores novas e ardentes, e exigindo-lhe espaços em crescente expansão. O grafista cedeu ao canto da sereia sertaneja. As dezenove pinturas que deságuam na nova exposição foram todas produzidas após as suas últimas exposições em Fortaleza, no Sobrado Dr. José Lourenço, e em São Paulo, no Museu AfroBrasil, em 2012.  Marcadamente cearenses, são também as 31 gravuras realizadas na técnica da água forte, no seu belo e exemplar ateliê instalado no Sítio Exu.

Para Babinski, “essa exposição é um agradecimento ao ‘novo de sempre’ que encontrou na natureza e no povo do sertão cearense, que fez seu trabalho se desenvolver gradualmente através de um sentido mais humano.  É de certa forma o meu agradecimento ao Ceará e ao Brasil, que me tornaram talvez um pouco mais uno e claro”.

O artista, gentilmente, ainda agradece à equipe que viabilizou a mostra: “Também devo agradecer o apoio integral das pessoas que trabalharam para botá-la na parede. Obrigado”, diz.

No Piso Superior do Museu da Cultura Cearense. Visitação de terça a sexta, das 9h às 19h (acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados das 14h às 19h (acesso até as 18h30). Gratuito.
  

► Vaqueiros [Exposição de Longa Duração]

Em exibição no Museu da Cultura Cearense desde 1998, a Exposição Vaqueiros arrebata o público que nela identifica traços de sua cultura e costumes. A exposição ao longo dos anos enriquece os saberes, instiga reflexões, desperta emoções. Nela revelam-se inúmeros elementos que possibilitam rememorar e reconstruir o que se compreende como o universo sertanejo.

Na exposição, você conhecerá o vaqueiro como profissional, sertanejo, trabalhador, conhecedor de inúmeras funções e do meio em que habita, capaz de inúmeros feitos, viajará pelas humildes manifestações do cotidiano, religiosidade e festividades e testemunhará particularidades como a habilidade com o artesanato do couro, as práticas da derrubada e da cria do gado, dentre outras.

No Piso Inferior do Museu da Cultura Cearense. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h (acesso até as 18h30). Gratuito. Livre.



// MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DO CEARÁ


► Exposição 67º Salão de Abril

Sob o tema “Salão Fortaleza Afetos”, que homenageia os 290 da cidade, a exposição reúne os 30 artistas selecionados e nomes consagrados que já participaram ou foram premiados em edições passadas do Salão de Abril.

Durante a abertura, no último dia 27 de abril, foram anunciados os três artistas premiados. Célio Celestino e Virginia Pinho ganharam o valor de R$ 15.000,00 brutos, cada. Já Junior Pimenta foi contemplado com o Prêmio de Residência Artística a ser realizada no Instituto de Cultura Contemporânea (ICCo), em São Paulo, no valor de R$ 25.000,00. E, além dos prêmios principais, os 30 trabalhos selecionados receberam R$ 4 mil, cada.

Confira lista dos selecionados e das obras, por ordem de inscrição:
Sabyne Cavalcante Leitão - Sem título - Série móvel
Haroldo Bezerra Sabóia Filho - Bardô est la coupable I
Maíra Gouveia Ortins - Kohra-judith: somos todos iguais perante a lei. Judith com refugiados sírios
Filipe Acácio Normando - Detrito
José Alves Pimenta Junior - Potente (o que junta as vezes separa)
Ivna Guedes Lundgren Maia - Ballbot
Silas José de Paula - Anônimos
Rian Fontenele Cunha - Despiu de todo o ruído
Virgínia Paula Pinto Freitas - A saída da fábrica Instalação
Francimara Nogueira Teixeira - Brutus
Francisco Herbert Rolim de Sousa - Nota de arribação
Luis Henrique Viudez Diniz - Vaca estrela, vaca profana
Henrique Gomes - Subida à pedra do cruzeiro
Ivo Lopes Araújo Humanidade – Inanimal
Ícaro Nunes Garcia Lira – Campo geral
José Bruno Silva Lima – Aos pulos de olhos fechados nas piscinas
Célio Celestino Almeida Cavalcante – Série Cotejo
Simone Barreto de Andrade – Atlas-02
Leonardo Ferreira – Janela em abismo
Thomas Lopes Saunders – Faloexibicionismo
Gelirton Almeida Siqueira – Corpo-território
Marcos Paulo Martins de Freitas – Amplexo
Fernanda de Carvalho Porto – Formação Estelar
Nicolas Gondim Oliveira – Arrumação
Júlia Franco Braga – Hipótese para indícios de partículas fundamentais
Patrícia Araújo Vasconcelos – Resposta selvagem
Jared José Barbosa Domício – Vendo o sol do Ceará
Jean Souza dos Anjos – Ela é bonita, Ela é mulher
Ana Aline Furtado Soares – Monumento ao Homem Branco
Naiana Magalhães Soares de Sousa – Gris

O 67º Salão de Abril é uma realização da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, com o apoio da Secretaria da Cultura do Estado, do Instituto de Arte e Cultura do Ceará e do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.


Sobre a acessibilidade no 67º Salão de Abril

O Projeto Acesso do Núcleo de Mediação Sociocultural dos Museus do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura oferecerá ao público do 67º Salão de Abril com necessidade de atendimento especializado a oportunidade de vivenciar experiências multissensoriais.

Com o intuito de suscitar o conhecimento e fruição, serão oferecidos recursos expositivos acessíveis, tais como desenhos táteis de obras, textos e legendas em braille, audiodescrição, mediação em LIBRAS, além de ações que propiciarão ao público-alvo vivências artísticas e mediações educativas com artistas e educadores do Museu de Arte Contemporânea e do Projeto Acesso.


Sobre o Salão de Abril

Lançado em 1943, como iniciativa da União Estadual dos Estudantes (UEE), o Salão de Abril foi encampado por artistas que atuavam na cidade. Foi assim que, a partir de sua segunda edição, em 1946, a Sociedade Cearense de Artes Plásticas (SCAP) assumiu sua realização, tornando-se a entidade responsável por sua continuidade, até 1958.

As exposições do Salão de Abril, contudo, não tiveram uma constância. Houve um hiato nesta periodicidade logo depois de suas primeiras edições. Somente em 1964, quando a administração municipal ratificou publicamente a importância do Salão e tomou para si a responsabilidade da realização anual do evento, o mesmo assumiu um papel de eixo da vida cultural da capital cearense.

Nas sete décadas de existência e em 66 edições, nomes importantes participaram de suas mostras. Em 2016, foram mais de 600 inscritos, o que coloca o Salão de Abril entre os mais bem-sucedidos e disputados Salões do País.

Em cartaz até dia 5 de junho. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h (acesso até as 18h30). Gratuito. Livre.


► Em breve: Exposição Filmes e Vídeos de Artistas na Coleção Itaú Cultural

A produção de filmes e vídeos no Brasil, realizada por artistas e com proposta experimental, se inicia em consonância com a criação contemporânea internacional, nos anos 1970. Esta fase primeira, de descobertas e tentativas de forjar um modo criativo para o audiovisual, foi tortuosa e, de certa forma, marginal, pois não existia um mercado para dar visibilidade aos trabalhos e o cenário cultural estava submetido à censura da liberdade de expressão, imposta pelo regime militar. Os filmes e vídeos mais originais e inventivos, realizados neste contexto, permaneceram durante muito tempo desconhecidos do público e praticamente abandonados nas gavetas dos estúdios e ateliês dos artistas.

Apenas duas décadas depois, em meados dos anos 1990, parte dessa produção passou a ser reconhecida, com a inserção de obras audiovisuais no ambiente da arte contemporânea e com a presença marcante de artistas que trabalham com audiovisual em galerias e exposições de amplitude internacional.

A coleção de filmes e vídeos do Itaú Cultural é uma contribuição pioneira por parte de uma instituição cultural, pois formaliza por meio da aquisição, conservação e restauração a constituição de um acervo permanente de obras audiovisuais produzidas no país nas últimas cinco décadas.

Alguns aspectos motivaram a formação desta coleção e valem ser destacados. O primeiro, talvez o mais fundamental, é o resgate da importância da produção pioneira, trazendo ao olhar contemporâneo a força inventiva dessas imagens. Remasterizando e recuperando filmes e vídeos de artistas como Rubens Gerchman, Nelson Leirner, Letícia Parente, Regina Silveira, Paulo Bruscky e Rafael França, a coleção conserva obras passíveis de deterioração, pela própria obsolescência da tecnologia. Por estes aspectos, a coleção pode ser compreendida como um acervo audiovisual, pois acredita na preservação de bens culturais, constituindo-se nesse sentido em patrimônio histórico inestimável.

O segundo aspecto aproxima a coleção das novas gerações de artistas que trabalham com o audiovisual e que criam por meio deste instrumental de sons e imagens linguagens muito específicas. Vale destacar os trabalhos de Eder Santos, Brígida Baltar, Thiago Rocha Pitta, Cao Guimarães, Luiz Roque, Rivane Neuenschwander, Letícia Ramos, Gisela Motta e Leandro Lima por apresentarem, nas criações, modos muito originais de se trabalhar a imagem em movimento.

A exposição no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza (CE), apresenta um recorte das obras que compõem a coleção. Essa seleção revela a relevância e as qualidades estéticas da produção brasileira contemporânea de filmes e vídeos de artistas.


Abertura no dia 23 de junho de 2016, às 19h, no MAC-CE. Visitação: de terça a sexta, das 9h às 19h (com acesso até as 18h30); e aos sábados, domingos e feriados, das 14h às 19h (acesso até as 18h30). Gratuito. Livre.

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