O espetáculo fica em cartaz de 06 a 08/10, no Teatro do
Shopping Rio Mar Fortaleza
O musical que tem encantado o
país chega em terras alencarinas. “Rio mais Brasil, o nosso musical” fica em
cartaz dias 06 (21h), 07 (21h) e 08/10 (19h), no teatro do Shopping Rio Mar
Fortaleza. As vendas de ingressos já foram iniciadas através do site Ingresso
Rápido e bilheteria do teatro. Os valores são: Plateia Alta (R$ 50,00 – inteira
e R$ 25,00 - meia), Plateia Baixa B (R$ 100,00 - inteira e R$ 50,00 - meia) e
Plateia Baixa A (R$ 150,00 – inteira e R$ 75,00 - meia).
Exaltando um país que tem no povo
a sua maior riqueza, o musical foi idealizado por Gustavo Nunes, com direção de
Ulysses Cruz e texto de Renata Mizrahi e, no elenco tem Cris Vianna, Leonardo
Vieira, Danilo de Moura, Danilo Mesquita e mais 17 atores, cantores,
multi-instrumentistas apresentando composições inéditas e canções consagradas
na história musical do país.
O país de Villa-Lobos, Ary Barroso,
Caetano Veloso, Rita Lee, Almir Sater, Tom Zé, Gilberto Gil. Mas também da
mulher que carrega a lata d´água na cabeça, do menino que faz samba ou funk no
morro ou no asfalto, do índio que dança em sua aldeia, do sertanejo que produz
poesia à espera da chuva, da cabocla de jeito mestiço, do guri tri legal.
Idealizado por Gustavo Nunes, com direção de Ulysses Cruz e autoria de Renata
Mizrahi, ‘Rio mais Brasil, o nosso musical’ mostra um país cheio de
musicalidade e contrastes. O povo brasileiro é o protagonista, com sua
pluralidade, sua complexidade, seu sincretismo, livre de estereótipos. Uma
gente que enverga, mas não quebra. A produção é assinada pela mesma produtora
de “Cássia Eller, o musical”, a
Turbilhão de ideias Entretenimento.
‘Rio mais Brasil, o nosso
musical’ se passa nos bastidores da realização de um longa-metragem, livremente
inspirado na obra ‘O Povo Brasileiro’, de Darcy Ribeiro. O produtor Martin
recebe uma verba para criar uma superprodução, mostrando um Brasil jamais visto
antes no cinema. Após muito procurar, ele vê suas ideias traduzidas pela
cineasta Cris, que propõe mostrar a essência do povo brasileiro através do
livro do Darcy Ribeiro, O Povo Brasileiro. E a escolha do elenco deve refletir
essa proposta, com pessoas de todo o país, que mostrarão um pouco de suas
vivências, ajudando a entender o Brasil através da sua gente. À medida que as
filmagens avançam, os valores vão sendo reduzidos, até que o investimento na
produção é completamente cancelado. Como seguir adiante? O que pode ser feito?
Um novo fato reacende as esperanças e possibilita a continuação das filmagens.
Desde o início do processo, o
idealizador do projeto, Gustavo Nunes, e o diretor Ulysses Cruz tinham uma
certeza: queriam fugir do óbvio, evitar uma abordagem estereotipada. “Recusamos
tudo que fosse clichê”, pontua o diretor. “Queremos um lugar mais real, de
pessoas potentes, não os mesmos cartões postais, nem as mesmas frases feitas”,
afirma a autora Renata Mizrahi. “Eu não quero retratar a Zona Sul do Rio, da
forma como sempre é mostrada, quero também a arquibancada número 1 da Sapucaí.
Aquelas pessoas que estão ali têm histórias maravilhosas para contar. Uma das
primeiras visões que tive do Rio foi o baile charme de Madureira. Aquele é o
Rio que me interessa, o Rio real”, acrescenta Ulysses.
Realidade e ficção dialogam em
cena. Não apenas porque o espetáculo retrata uma rotina tão comum à cultura
brasileira, mas porque foi livremente inspirado em um fato acontecido na
própria produção do musical, que seria montado em 2016, porém teve o
cancelamento de um patrocínio quando estava iniciando os ensaios, já com todo o elenco escolhido. O produtor e
idealizador Gustavo Nunes não desistiu e artistas como Ulysses Cruz e Cris
Vianna seguiram à disposição do projeto, que pôde agora ser viabilizado com
apresentação do Ourocap, em uma realização da Turbilhão de Ideias
Entretenimento.
É a arte mais uma vez driblando
os obstáculos e fazendo brotar a criação de onde antes havia apenas incerteza.
“Essa primeira tentativa frustrada se transformou em história na peça. E o
Martin é uma homenagem ao Gustavo, que nunca desistiu de fazer esse espetáculo
nascer”, exalta Ulysses.
“O Ulysses foi a primeira pessoa
que convidei para integrar o projeto. A ousadia que ele apresenta em suas
encenações seria fundamental para poder realizar um projeto como este”, afirma
Gustavo, que complementa: “sentia falta de ver nos palcos um espetáculo que
refletisse o Brasil de hoje. Ainda consumimos tantas histórias que não têm
absolutamente nada a ver com a nossa realidade. Nossa cultura e nossas questões
precisam tomar maior proporção, ainda mais num momento como o que estamos
vivendo”.
Assim como no filme retratado no
espetáculo, a escolha do elenco traduz a diversidade brasileira: foram mais de
500 candidatos de todo o país e a lista inclui nomes do Amazonas, Mato Grosso,
Bahia, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Anna Bello, André Muato,
Bárbara Sut, Camila Matoso, Clayson Charles, Edmundo Vitor, Janaína Moreno,
Kesia Estácio, Leandro Melo, Luciana Balby, Nando Motta, Marcel Octavio, Paulo
Ney, Priscilla Azevedo e Teka Balluthy foram escolhidos pela banca formada por
Ulysses Cruz, os diretores musicais Carlos Bauzys e Daniel Rocha, o diretor
assistente, Thiago de Los Reyes, a produtora de elenco, Vanessa Veiga, e
Gustavo Nunes. O elenco se complementa ainda com o multi-instrumentista
Fernando Thomaz, que também atua nesta encenação.
Carlos Bauzys não esconde a
satisfação com os atores escolhidos: “foi uma das seleções mais difíceis que já
fiz, fiquei entusiasmado com o alto nível dos multi-artistas”, celebra.
“Queríamos um elenco que espelhasse o Brasil, mas um elenco real, não pessoas
que parecessem, mas que fossem. Nossa vontade é realmente colocar em cena o
povo brasileiro”, explica Ulysses.
Renata conta que recebeu o pedido
do texto com a ideia de trabalhar em cima do Rio e do Brasil, mas sem um
argumento definido. “Tive várias conversas com oUlysses e o Gustavo. Bati muita
bola com eles e, aos poucos, fomos construindo essa história. A gente troca
ideia, debate muito. E agora temos também os atores, que chegaram, cada um com
uma bagagem e histórias que só nos enriquecem. Esse trabalho é a arte de ouvir,
filtrar e escrever”, explica Renata.“O texto foi sendo finalizado com a minha
ida aos ensaios. Os atores nos trouxeram informações, vivências, além de
demandas naturais da encenação”, complementa Ulysses.
Participação popular e trilha
musical
O espetáculo inovou ainda ao
possibilitar a participação do público na criação do roteiro final. As pessoas
puderam enviar histórias verídicas e letras inéditas de músicas, através do
site http://riomaisbrasil.com.br/. Uma dessas histórias e uma canção inédita
foram selecionadas e incorporadas ao enredo final, que tem uma linha narrativa
não-cronológica e não-linear. Em dado
momento, podem ser mostrados, simultaneamente, o teste dos candidatos junto às
cenas de suas vidas reais; cenas dos investidores podem se alternar com as
filmagens ou com cenas dos bastidores. “Primeiro, eles entram como atores e vão
virando personagens. Nas cenas dos testes, são os próprios atores, com um pouco
de suas experiências” explica Ulysses.
A trilha é um dos pontos altos do
musical: congrega letras originais de Renata Mizrahi, com uma releitura de
músicas consagradas e também canções representativas das 05 regiões
brasileiras. O espetáculo reúne canções inéditas, além de composições de Milton
Nascimento, Chico Buarque, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Rita Lee, Gonzaguinha,
Almir Sater, Gilberto Gil, Ary Barroso, Cazuza, Tom Zé, Aldir Blanc, Arlindo
Cruz, Waldemar Henrique, Kleiton e Kledir, Dani Black, Dona Onete, A Banda mais
bonita da Cidade, entre outros, que ressurgem em arranjos originais de Carlos
Bauzys e Daniel Rocha. “A nossa busca é refletir nos arranjos, na escolha das
músicas, um pouco de tudo do Brasil, essa mistura imensa. Então, estamos
trazendo várias referências. É uma mistura de múltiplas influências brasileiras
adicionadas aos elementos do teatro musical”, esclarece Bauzys, que não esconde
o entusiasmo com a grandeza musical desse país. “Essa riqueza parte de uma
espontaneidade sublime. Em cada canto do Brasil que você vai, encontra
tradições populares que existem há muito tempo e são extremamente ricas e
únicas. O que mais me atrai é essa beleza que parte da espontaneidade e da
simplicidade”, finaliza.
Um dos exemplos da busca por essa
originalidade é a canção ‘Aquarela do Brasil’ (Ary Barroso), que ressurge
completamente renovada, não só pelo arranjo inédito, mas pelo rap escrito pelo
próprio Bauzys, incorporado à letra. “Na hora que a música fala, Terra de Nosso
senhor, ali já entra um rap que diz, entre outras coisas: Terra de Nosso
Senhor, de Oxalá, de Iemanjá, de Jesus. Exaltamos o sincretismo no Brasil, que
é algo tão lindo no nosso país, essa pátria de todos”, exalta.
Os atores tocarão uma gama de
instrumentos (mais de 30), muitos deles inusitados, como: berimbau de boca,
ganzá e timbal. A direção musical aposta na percussão corporal como um elemento
primordial na construção do espetáculo. “Quero todos tocando muito, tirando
sons do próprio corpo, isso mostra nossa precariedade, dói. Somos todos
precários, isso é lindo porque é o que nos torna humanos”, vibra Ulysses.
Carlos Bauzys tem vasta experiência com essa linguagem, já trabalhou com o
Barbatuques, um dos maiores expoentes do mundo em percussão corporal. “Essas
escolhas partiram da nossa vontade de fazermos coisas diferentes, explorarmos
distintos recursos vocais. E tem tudo a ver com o espetáculo, porque o corpo é
muito rico de sonoridades e traz essa precariedade que o Ulysses busca. E
também é natural da cultura do Brasil: fazer música, arte com o que é
disponível”, acrescenta Bauzys.
Os diretores musicais dialogam
muito com os atores e alguns arranjos nascem dessa troca de vivências. “A ideia
é justamente trazer um pouco do conhecimento e da cultura do elenco, esse
processo de construção coletiva também acontece. Muitas vezes, levamos os arranjos
fechados e ensaiamos, mas somos muito abertos a sugestões, porque entendemos
que a colaboração das pessoas é muito importante para o resultado ficar mais
rico ainda”, aponta Bauzys.
A potência da música que segue
sendo produzida nos mais diferentes Brasis espalhados dentro de um mesmo país é
uma das principais motivações de Carlos Bauzys ao realizar esse espetáculo.
“Ainda na adolescência, quando eu conheci a nossa música de verdade, que eu me
entendi como brasileiro e pela primeira vez tive orgulho do lugar onde eu
nasci. Se eu puder passar um pouco disso para o público, minha missão estará
cumprida”, celebra Bauzys.
O musical representa o hoje, com
um olhar otimista. “Nosso povo se reinventa a cada momento. Queremos revelar a
cara dessa gente, exaltar o quanto somos grandes e ricos de diversidade e
quanta beleza pode haver!”, celebra Renata.
Apresentado por
MINISTÉRIO DA CULTURA E OUROCAP
LEI DE INCENTIVO À CULTURA
Patrocínio Master
OUROCAP
Uma Produção
TURBILHÃO DE IDEIAS
ENTRETENIMENTO
Realização
MINISTÉRIO DA CULTURA
BRASIL GOVERNO FEDERAL
Produção executiva - Fortaleza
Milca Luna
Verônica Sobreira
SERVIÇO:
“Rio Mais Brasil, o Nosso
Musical”
Quando: 06 (21h), 07 (21h) e
08/10 (19h)
Onde: Teatro do Shopping Rio Mar
Fortaleza (Rua Lauro Nogueira, 1500, Papicu – Fortaleza / CE)
Classificação etária: 12 anos
Duração: 105 minutos
Valores dos ingressos: Plateia
Alta (R$ 50,00 – inteira e R$ 25,00 - meia), Plateia Baixa B (R$ 100,00 -
inteira e R$ 50,00 - meia) e Plateia Baixa A (R$ 150,00 – inteira e R$ 75,00 -
meia )
Vendas:
- BILHETERIA TEATRO RIOMAR (Rua
Lauro Nogueira, 1500 loja 3001 – L3, Papicu)
Horários de Funcionamento:
De Terça a Sábado das 12h às 21h
Domingos e Feriados das 14h às
20h.
OUTROS PONTOS DE VENDA
Ingresso Rápido
https://www.ingressorapido.com.br/venda/?id=1207#!/tickets
Telefone: (85) 4003-1212
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