Planejamento prévio pode garantir
uma viagem sem imprevistos, principalmente em ilhas como as do arquipélago de
Fernando de Noronha, que tem leis rígidas.
Faltando quatro meses para o fim
do ano, muitas pessoas já estão com suas viagens de férias planejadas. Afinal,
é nessa época que a procura por passagens e hospedagens aumenta
consideravelmente e é preciso se programar para não perder a oportunidade. É
durante essa temporada, também, que destinos praieiros e exuberantes, como o
arquipélago de Fernando de Noronha, recebem milhares de turistas, que
movimentam o turismo, o comércio e as atividades do local.
Entretanto, tão importante quanto
planejar a viagem com antecedência, é se familiarizar com a política e as leis
do local para onde está indo. Nas ilhas de Noronha, por exemplo, é proibido
fazer certos tipos de atividades sem acompanhamento do guia turístico e mergulhar
em determinadas praias que são protegidas pelas leis ambientais. Por isso, para
quem já está com a passagem comprada para o arquipélago, os pousadeiros Gustavo
Longman e Guilherme Luck, nomes à frente do grupo de pousadas EcoCharme,
montaram um guia prático com dicas e cuidados que devem ser seguidos para
aproveitar ao máximo a estadia. Confira:
- Observar as Leis do Parque
Nacional e da APA: “É extremamente importante que se faça isso assim que chegar
à ilha, para saber quais atividades e trilhas são permitidas e quais devem ser
evitadas, além de saber em quais praias a presença humana está liberada”,
reforça Longman.
- Taxa de proteção ambiental: A
taxa é cobrada de acordo com os dias de permanência na Ilha e o pagamento pode
ser feito à vista ou através de cartões de crédito. Atualmente, o valor é de R$
51,40 por dia e pode ser pago no aeroporto, no momento do desembarque, ou pela
internet. Para fazer trilhas, também existe uma taxa de preservação que deve
ser quitada. Seu custo é, em média, R$ 10,00.
- Parque Nacional Marinho de
Fernando de Noronha: A maior parte do arquipélago de Fernando de Noronha é
declarada como parte do Parque Nacional Marinho (PARNAMAR), que visa preservar
a atividade natural do local, incluindo a fauna, flora e o ecossistema. “Por
isso, há um controle de visitação, sendo necessário o pagamento de uma taxa por
parte dos visitantes. Para estrangeiros, o custo é de R$ 162,00. Para
brasileiros, o custo é de R$ 81,00” ,
explica Luck. Crianças menores de 12 anos e idosos acima dos 60 são isentos.
Porém, todos precisam se cadastrar através do site para garantir o ingresso,
válido por 10 dias.
- Cuidado com a vegetação e o
terreno: É recomendado usar sempre tênis ou sandálias que prendam o calcanhar,
pois grande parte do relevo do arquipélago não é nivelada e pode causar
acidentes, caso o turista se desequilibre. Evite tocar na vegetação e nos
animais. Durante os passeios, também é importante não se aproximar demais das
encostas e dos mirantes e sempre seguir as orientações dos guias locais.
- Usar colete salva-vidas: O item
é indispensável sempre que se for fazer algum passeio de barco em mar aberto.
“Apesar de Fernando de Noronha ser conhecido pela tranquilidade de algumas de
suas praias, suas águas são profundas e você ainda vai estar em alto mar,
sujeito a correstes marinhas”, pontua Luck.
- Respeite seus limites físicos:
Algumas trilhas de Fernando de Noronha exigem prática e preparo físico, por
isso não devem ser feitas por iniciantes, pessoas sedentárias, ou com problemas
cardíacos ou respiratórios. “Mesmo quem tem preparo físico deve, sempre, beber
muita água e usar protetor solar durante os passeios, para evitar a fadiga e a
ensolação”, recomenda Longman.
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