Terra da luz, no Nordeste, o
Ceará lidera em número de surgimento de casos de câncer de pele. No Brasil, o
Estado é o sétimo com maior número de pessoas acometidas pelo câncer que,
conforme estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA), é o tipo de câncer
com maior incidência no Brasil.
As estatísticas elevadas se
devem, diretamente, à exposição excessiva ao sol. Conforme a dermatologista
Hercilia Queiroz, "as chances de desenvolver um câncer de pele são maiores
devido a uma exposição cumulativa aos raios ultravioleta (UV), pois os raios UV
têm capacidade de gerar dano ao DNA das células da pele, causando
mutações".
A especialista explica que o
uso regular de filtro solar FPS 30, no mínimo, pode reduzir as chances de ter
câncer de pele. Dra Hercilia destaca que a orientação de evitar a queimadura
solar desde a infância é importante também, pois a exposição excessiva ao sol é
o principal agente causador de dano ao DNA celular, o que aumenta o risco da
doença no futuro.
O bronzeamento artificial
também se relaciona com o risco de desenvolvimento da doença. "A prática
acelera o risco de envelhecimento da pele e o surgimento de outras dermatoses.
A Sociedade Brasileira de Dermatologia é claramente a favor da proibição da
exposição excessiva ao sol com finalidade estética", acrescentou Hercilia
Queiroz.
Para detectar, a médica
ressalta que é necessário comparecer, no mínimo, anualmente ao consultório do
dermatologista para exame clínico completo de pele, cabelos e unhas, com
dermatoscopia (aumento do tamanho da imagem) das manchas e sinais para
diagnóstico precoce. A biópsia cirúrgica de pele pode ser realizada em caso de
suspeita para definição de qual subtipo de câncer de pele e planejamento
cirúrgico.
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