O Prêmio EDP nas Artes,
iniciativa do Instituto Tomie Ohtake e da EDP Brasil com o apoio do Instituto
EDP, realiza mostra das obras dos artistas selecionados em sua sexta edição. Na
inauguração, serão conhecidos os três premiados com residências internacionais
entre os 10 selecionados: Ana Cláudia De Almeida Santos (Rio De Janeiro - RJ,
1993); Elilson Gomes Do Nascimento (Recife -
PE, 1991); Iagor João Barbosa Peres (Rio De Janeiro - RJ, 1995); Jéssica
De Souza Luz (Araranguá - SC, 1992); Lucas Emanuel Furtado Soares (Belo Horizonte
- MG, 1994); Ludmila Porto Cioffi De Lima (São Paulo - SP, 1989); Lyz Parayzo
(Rio De Janeiro – RJ, 1994); Mariana Rosado Ferreira (Recife - PE, 1989); Matheus De Simone Maciel (Rio De
Janeiro - RJ,1994) e Rafael José Bandeira Da Penha (Belém -PA, 1992).
Do total das 464 inscrições,
quase o dobro em relação à edição anterior, foram pré-selecionados 20 nomes,
mediante análise de portfólio, desempenhada por um júri formado pelos artistas
Artur Lescher, Fabio Morais, Jonas Van Holanda, Virgínia de Medeiros e as
curadoras Diane Lima e Luise Malmaceda. Após entrevistas individuais via Skype,
definiu-se a lista dos 10 selecionados, divulgados no início de agosto passado.
O grupo recebeu acompanhamento personalizado da equipe de jurados para o
processo de realização de suas respectivas obras, oportunidade rara para jovens
artistas. Este acompanhamento implementou os critérios para a escolha dos três
vencedores, que serão contemplados com bolsas de residência artística no
exterior.
Voltado para estimular a
produção artística contemporânea, o Prêmio EDP nas Artes é voltado para jovens
artistas de todo o Brasil, nascidos ou residentes no país há pelo menos dois
anos, com idade entre 18 e 29 anos. A iniciativa, além da premiação, contempla
uma série de atividades ao longo do ano, como cursos, palestras e workshops em
regiões brasileiras onde o acesso à arte contemporânea é mais restrito. Nesta
edição, São José dos Campos, Vitória e Palmas receberam a programação.
“O Instituto EDP, desde sua
criação há dez anos, tem como um de seus principais objetivos promover a arte e
a cultura em todo o Brasil. O prêmio EDP nas Artes é uma das principais ações
da Companhia nessa frente, estimulando o desenvolvimento da arte contemporânea
e ajudando a educar as novas gerações de grandes artistas”, reforça Luis Carlos
Gouveia Pereira, diretor-executivo do IEDP.
Na edição anterior, em 2016,
os três premiados foram António Tarsis de Jesus (Salvador, BA); Luisa Puterman
(São Paulo, SP); e Jonas Van Holanda (Fortaleza, CE). Eles tiveram a
oportunidade de ir à Colômbia, Canadá e Portugal para expandirem suas formações.
Sobre EDP e IEDP
Com mais de 20 anos de
atuação, a EDP é uma das maiores empresas privadas do setor elétrico a operar
em toda a cadeia de valor. A Companhia, que tem mais de 10 mil colaboradores
diretos e terceirizados, atua em Transmissão, Comercialização e Serviços de
Energia, e possui 15 unidades de geração hidrelétrica e uma termelétrica. Em
Distribuição, atende cerca de 3,4 milhões de clientes em São Paulo e no
Espírito Santo. Recentemente, adquiriu participação na CELESC, em Santa
Catarina. No Brasil, é referência em áreas como Inovação, Governança e
Sustentabilidade, estando há 12 anos consecutivos no Índice de Sustentabilidade
Empresarial (ISE) da B3.
Desde que foi fundado em 2008,
o Instituto EDP investiu R$ 100 milhões em projetos socioculturais, que
beneficiaram cerca de três milhões de pessoas, em 377 programas espalhados por
todo o País. Somente em 2017, 35 iniciativas apoiadas pela organização
favoreceram 60 mil moradores das comunidades do entorno das áreas de atuação da
Companhia. O Instituto EDP tem como responsabilidade estruturar os
investimentos e as iniciativas sociais da EDP em frentes ligadas à valorização
da Língua Portuguesa, à educação, ao desenvolvimento local com geração de
renda, ao empreendedorismo e ao voluntariado, por meio do esporte, cultura e
saúde.
Sobre Instituto Tomie Ohtake
Inaugurado em 21 de novembro
de 2001, o Instituto Tomie Ohtake tornou-se uma referência no circuito das
artes visuais pela qualidade de sua programação. Destaca-se por ser o único
espaço da cidade que se dedica a organizar mostras nacionais e internacionais
de artes plásticas, arquitetura e design, além de promover prêmios nestas três
áreas, além da educação. A instituição consagrou-se ainda por conceber um amplo
e criativo trabalho de educação por meio da arte, fundamentado na pesquisa,
produção de material, na formação de professores e numa programação de cursos
com visão inovadora no ensino da arte. Além disso, desenvolve inédito programa
de acessibilidade para repensar questões como acesso à cultura e diversidade,
com foco no atendimento de públicos que não têm garantidos seus direitos
sociais.
Sobre os Jurados
Artur Lescher (1962, São Paulo
- SP). A obra de Artur Lescher marca presença na arte contemporânea brasileira
com instalações, esculturas e objetos que ocupam espaços com força e fluidez.
Seus trabalhos integram as coleções do The Museum of Fine Arts, Houston, e
Philadelphia Museum of Art (ambos nos EUA), MALBA – Museo de Arte
Latinoamericano de Buenos Aires e MAMBA - Museo de Arte Moderno de Buenos Aires
(Argentina), Pinacoteca do Estado de São Paulo, MAM – Museu de Arte Moderna de
São Paulo, entre outras. O artista participou das edições de 1987 e 2002 da
Bienal de São Paulo e da edição de 2005 da Bienal do Mercosul em Porto Alegre,
Brasil, onde também atuou como curador na edição de 2009. Expôs em diversas
mostras na América Latina, na Europa e nos Estados Unidos, além de mostras
individuais, recentemente expos no Palais d’Iena (2017), em Paris, Galeria OMR,
Cidade do México e Galeria Nara Roesler em São Paulo.
Diane Lima (1986, Mundo Novo -
BA) é curadora independente, pesquisadora e diretora criativa. Mestra em
Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, seu trabalho concentra-se em experimentar
práticas curatoriais multidisciplinares em perspectiva decolonial. Entre os
projetos criou o AfroTranscendence (Red Bull Station/ Galpão VideoBrasil), foi
curadora entre 2016 e 2017 do Diálogos Ausentes (Itaú Cultural) e em 2018, do
Valongo Festival Internacional da Imagem. Em 2019 realiza a Residência
PlusAfrot na Villa Waldberta em Munique-Alemanha.
Fabio Morais (1975, São Paulo
– SP) é artista visual com uma prática expositiva e editorial entre a
visualidade e a escrita. Participou de exposições coletivas em instituições
como Bienal de São Paulo, Bienal do Mercosul, Instituto Tomie Ohtake, MAM-SP,
CCSP, SESC, Museu da Pampulha, MAC-Lion, MACBA, CGAC, Bonniers Konsthall, e sua
última exposição individual foi Escritexpográfica, em 2017, na Galeria
Vermelho. Em sua atuação editorial, tem livros publicados por Edições Tijuana,
par(ent)esis, Dulcinéia Catadora, Ikrek Edições, entre outras.
Jonas van Holanda (1989 Fortaleza,
Ceará) é artista trans não binário, pesquisador de insurgências de gênero.
Estudou Artes Visuais no Parque Lage, RJ. O seu trabalho é baseado em subverter
relações semânticas e criar referências estéticas com ferramentas e discursos
decoloniais. Entre suas exposições mais recentes destacam: Quando nós estamos?
no Instituto Tomie Ohtake (SP), Travessias Ocultas no SESC Bom Retiro (SP),
Bestiário no CCSP. Trabalhou na 32a Bienal de SP na obra-restaurante Restauro
de Jorge Menna Barreto. Esteve em residência na Casa Matony, em La Paz,
Bolívia, e no Centro de Investigação Artística HANGAR em Lisboa, Portugal e A
SUL no Lavadouro Público do Carnide também em Lisboa. Em 2016 foi o artista
vencedor da 5ª edição do Prêmio EDP do Instituto Tomie Ohtake. Suas atividades
incluem ações e workshops de micropolítica alimentar e estruturas decoloniais
em gênero e feminismos, tentando reinventar o papel das transmasculinidades no
contexto carnofalocentrista atemporal. Atualmente integra o júri da 6ª edição
do Prêmio EDP no Instituto Tomie Ohtake. Vive e trabalha em São Paulo.
Luise Malmaceda (1988 e Santa
Maria - RS) Membro do Núcleo de Pesquisa e Curadoria do Instituto Tomie Ohtake.
Mestre em Estética e História da Arte pela Universidade de São Paulo, é
pós-graduada em História da Arte (FAAP) e graduada em Artes Visuais (UFRGS).
Dedica-se a pesquisas voltadas para artes visuais e cultura experimental
brasileira dos anos 1960-70. Atuou como pesquisadora e arte-educadora em
instituições culturais como Fundação Iberê Camargo, Fundação Vera Chaves
Barcellos e MAC-USP. Em 2015, foi editora da revista Harper’s Bazaar Art.
Recentemente, vem integrando o júri de prêmios culturais e ministrando cursos
livres.
Virginia de Medeiros (1973,
Feira de Santana - BA) trabalha principalmente com videoinstalação e
audiovisual, desenvolvendo uma obra que questiona os limites entre realidade e
ficção. A artista lida com três pressupostos comuns aos campos da arte e do
documentário: o deslocamento, a participação e a fabulação. De Medeiros. Em
2006, teve a obra “Studio Butterfly” selecionada pelo Programa Rumos Itaú
Cultural e para a 27a Bienal de São Paulo. Em 2009, participou da residência
artística “International Women for Peace Conference”, em Dili, Timor-Leste, e
em 2007, da Residência Artística no Centro de Artes La Chambre Blanche, em
Québec, Canadá. Recebeu o prêmio Rede Nacional Funarte Artes Visuais 2009 com a
vídeo instalação “Fala dos Confins”, que em 2013 foi adquirida pelo Centro
Cultural São Paulo. Em 2010 participou da 2ª Trienal de Luanda “Geografias
Emocionais, Arte e Afectos” e em 2011, do 320 Panorama de Arte Brasileira, MAM
São Paulo. Em 2012, ganhou a Bolsa Funarte Estímulo à Produção em Artes Visuais
com o projeto “Jardim das Torturas” e foi premiada no 18o Festival de Arte
Contemporânea Videobrasil com o Prêmio de Residência ICCo – Instituto de
Cultura Contemporânea no Residency Unlimited – Nova York, EUA. Mostras
coletivas recentes incluem: Missão (Centro Cultural São Paulo, São Paulo,
2014); Cães Sem Plumas (MAMAM, Recife, Brasil; Galeria Nara Roesler, São Paulo,
Brasil, 2013); Projeto Novas Aquisições MAC CE- Dos percursos e das poesias
(Dragão do Mar, Fortaleza, Brasil, 2013); Coletiva Instituto Cervantes
(Instituto Cervantes, São Paulo, Brasil, 2012); Metrô de Superfície (Paço das
Artes, São Paulo, Brasil, 2012); e Vídeo Guerrilha (Intervenção Urbana Augusta,
São Paulo, Brasil, 2011).
Exposição: 6º Prêmio EDP nas Artes
Abertura: 28 de novembro, às
20h
Até 13 de janeiro de 2019, de
terça a domingo, das 11h às 20h, entrada franca.
Instituto Tomie Ohtake
Av. Faria Lima 201 (Entrada
pela Rua Coropés 88) - Pinheiros SP
Metrô mais próximo - Estação
Faria Lima/Linha 4 - amarela
Fone: 11 2245-1900
http://premioedpnasartes.institutotomieohtake.org.br
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